Timao vira, amplia vantagem e coloca as duas maos na taca!
Enviado: 27 Nov 2005, 19:59
“É campeão, é campeão”. O grito que estava preso na garganta da Fiel explodiu aos 42 minutos do segundo tempo após o gol de Coelho e ficou ainda mais forte com Carlos Alberto nos acréscimos, mas o Internacional, que nos instantes finais fez 2 a 1 em cima do Palmeiras, adiou novamente a decisão do Brasileirão para a última rodada da competição.
Com cinco gols a mais de saldo do que o rival gaúcho (28 a 23), o Timão pode ser campeão até mesmo com um empate. O time gaúcho só é campeão caso vença e o Timão perca. Alem disso, o rival alvinegro precisa trabalhar contra o saldo de gols. O time gaúcho precisa fazer seis gols de saldo para levar a taça. O Corinthians é quase tetracampeão.
O jogo: Como já era esperado, o Timão começou o jogo partindo para cima da Ponte na tentativa de definir rapidamente a partida, mas acabou escorregando no excesso de nervosismo. Rosinei, aos dois, e Carlos Alberto, aos dez, chegaram perto do gol defendido por Lauro, mas não conseguiram movimentar o marcador.
A Ponte, por sua vez, apostou na forte marcação e nos cruzamentos para a área corintiana para tentar surpreender, e foi assim que conseguiu pular na frente do placar aos 16 minutos. Élson cobrou falta pela esquerda e Gustavo Nery, atrapalhado por Everton, desviou contra o próprio gol, para desespero do mar corintiano nas arquibancadas: 1 a 0. Na súmula, no entanto, o árbitro deu gol para o jogador da Macaca.
O gol mexeu ainda mais com os nervos do jovem time corintiano, que passou a errar passes fáceis e deixar espaços para os perigosos contra-ataques da Macaca campineira. A Fiel, nervosa com o anúncio do gol do Internacional sobre o Palmeiras, quase foi à loucura quando Carlitos Tevez tentou a jogada pela direita e caiu dentro da área, mas Elvécio Zequetto mandou o lance seguir. Na seqüência, aos 30, Marcelo Mattos subiu mais do que a zaga campineira após cobrança de escanteio e quase empatou a partida.
Aos 34, a Fiel voltou a gritar o nome do Timão ao ver o placar do Morumbi anunciar o gol de Juninho Paulista para o rival Palmeiras no Beira-Rio. No mesmo momento, Carlitos Tevez pegou a bola no meio-campo e arrancou a toda velocidade em direção ao gol de Lauro, parando somente na boa defesa do camisa um ponte-pretano.
Três minutos depois, Gustavo Nery, que até o momento era o vilão do jogo, voltou a pleitear o posto de herói ao pegar de voleio um cruzamento vindo da esquerda e marcar um gol antológico no Morumbi: 1 a 1. Na comemoração, tirou a camisa para extravasar sua alegria e acabou levando o cartão amarelo.
O gol fez com que o nervosismo passasse para a Ponte Preta nos minutos finais do primeiro tempo, mas, apesar da pressão e do incentivo dos mais de 65 mil fiéis que foram ao Morumbi, o Timão desceu para os vestiários ostentando somente um empate por 1 a 1 contra o adversário.
Quase campeão: O Corinthians começou o segundo tempo administrando a ansiedade e marcando forte o time da Ponte Preta, arriscando o ataque sem expor seu sistema defensivo. Aos dez minutos, Rosinei quase ganhou a “briga” com Gustavo Nery pelo gol mais bonito da tarde, encaixando uma bicicleta após cruzamento de Nilmar, que acabou nas mãos de Lauro.
Decidido a liquidar a fatura do Brasileirão neste domingo, Antônio Lopes sacou Eduardo Ratinho, pendurado e mal na partida, para a entrada de Coelho, mandando também o gigante Jô a campo no lugar do baixinho Élton, formando um trio ofensivo de muito respeito.
Aos 17 minutos, André Silva derrubou Carlos Alberto dentro da área e Elvécio Zequetto não teve dúvidas: pênalti. Na cobrança, dois minutos mais tarde, Carlitos, o argentino artilheiro, encheu o pé com raiva, mas mandou a bola perto das piscinas...do Pacaembu.
Com o nome gritado pela Fiel, o ídolo tentou se redimir em seguida, recebendo bom passe de Rosinei pela esquerda, gingando na frente do zagueiro e soltando o pé, obrigando Lauro a espalmar para o meio da área.
Recuada, a Ponte Preta praticamente assistia ao Corinthians jogar e chamava o time de Antônio Lopes cada vez mais para o seu campo defensivo. O bombardeio foi intenso, tanto por baixo quanto pelo alto, mas para o Corinthians, nada é fácil. Foi preciso uma falta aos 42 minutos do segundo tempo para a vantagem alvinegra ficar ainda maior. Coelho, com a colaboração de Lauro, virou o jogo e, nos acréscimos, Carlos Alberto, de longe, matou o jogo: 3 a 1.
Comemoracao durante o gol de Carlos Alberto
gol do empate marcado por Gustavo Nery
Fiel torcida chegando ao estadio
Com cinco gols a mais de saldo do que o rival gaúcho (28 a 23), o Timão pode ser campeão até mesmo com um empate. O time gaúcho só é campeão caso vença e o Timão perca. Alem disso, o rival alvinegro precisa trabalhar contra o saldo de gols. O time gaúcho precisa fazer seis gols de saldo para levar a taça. O Corinthians é quase tetracampeão.
O jogo: Como já era esperado, o Timão começou o jogo partindo para cima da Ponte na tentativa de definir rapidamente a partida, mas acabou escorregando no excesso de nervosismo. Rosinei, aos dois, e Carlos Alberto, aos dez, chegaram perto do gol defendido por Lauro, mas não conseguiram movimentar o marcador.
A Ponte, por sua vez, apostou na forte marcação e nos cruzamentos para a área corintiana para tentar surpreender, e foi assim que conseguiu pular na frente do placar aos 16 minutos. Élson cobrou falta pela esquerda e Gustavo Nery, atrapalhado por Everton, desviou contra o próprio gol, para desespero do mar corintiano nas arquibancadas: 1 a 0. Na súmula, no entanto, o árbitro deu gol para o jogador da Macaca.
O gol mexeu ainda mais com os nervos do jovem time corintiano, que passou a errar passes fáceis e deixar espaços para os perigosos contra-ataques da Macaca campineira. A Fiel, nervosa com o anúncio do gol do Internacional sobre o Palmeiras, quase foi à loucura quando Carlitos Tevez tentou a jogada pela direita e caiu dentro da área, mas Elvécio Zequetto mandou o lance seguir. Na seqüência, aos 30, Marcelo Mattos subiu mais do que a zaga campineira após cobrança de escanteio e quase empatou a partida.
Aos 34, a Fiel voltou a gritar o nome do Timão ao ver o placar do Morumbi anunciar o gol de Juninho Paulista para o rival Palmeiras no Beira-Rio. No mesmo momento, Carlitos Tevez pegou a bola no meio-campo e arrancou a toda velocidade em direção ao gol de Lauro, parando somente na boa defesa do camisa um ponte-pretano.
Três minutos depois, Gustavo Nery, que até o momento era o vilão do jogo, voltou a pleitear o posto de herói ao pegar de voleio um cruzamento vindo da esquerda e marcar um gol antológico no Morumbi: 1 a 1. Na comemoração, tirou a camisa para extravasar sua alegria e acabou levando o cartão amarelo.
O gol fez com que o nervosismo passasse para a Ponte Preta nos minutos finais do primeiro tempo, mas, apesar da pressão e do incentivo dos mais de 65 mil fiéis que foram ao Morumbi, o Timão desceu para os vestiários ostentando somente um empate por 1 a 1 contra o adversário.
Quase campeão: O Corinthians começou o segundo tempo administrando a ansiedade e marcando forte o time da Ponte Preta, arriscando o ataque sem expor seu sistema defensivo. Aos dez minutos, Rosinei quase ganhou a “briga” com Gustavo Nery pelo gol mais bonito da tarde, encaixando uma bicicleta após cruzamento de Nilmar, que acabou nas mãos de Lauro.
Decidido a liquidar a fatura do Brasileirão neste domingo, Antônio Lopes sacou Eduardo Ratinho, pendurado e mal na partida, para a entrada de Coelho, mandando também o gigante Jô a campo no lugar do baixinho Élton, formando um trio ofensivo de muito respeito.
Aos 17 minutos, André Silva derrubou Carlos Alberto dentro da área e Elvécio Zequetto não teve dúvidas: pênalti. Na cobrança, dois minutos mais tarde, Carlitos, o argentino artilheiro, encheu o pé com raiva, mas mandou a bola perto das piscinas...do Pacaembu.
Com o nome gritado pela Fiel, o ídolo tentou se redimir em seguida, recebendo bom passe de Rosinei pela esquerda, gingando na frente do zagueiro e soltando o pé, obrigando Lauro a espalmar para o meio da área.
Recuada, a Ponte Preta praticamente assistia ao Corinthians jogar e chamava o time de Antônio Lopes cada vez mais para o seu campo defensivo. O bombardeio foi intenso, tanto por baixo quanto pelo alto, mas para o Corinthians, nada é fácil. Foi preciso uma falta aos 42 minutos do segundo tempo para a vantagem alvinegra ficar ainda maior. Coelho, com a colaboração de Lauro, virou o jogo e, nos acréscimos, Carlos Alberto, de longe, matou o jogo: 3 a 1.
Comemoracao durante o gol de Carlos Alberto
gol do empate marcado por Gustavo Nery
Fiel torcida chegando ao estadio
