Papa deve abolir limbo para crianças
Enviado: 05 Out 2006, 07:04
Papa deve abolir limbo para crianças
http://zh.clicrbs.com.br
Igreja Católica vai reformular o destino das almas de bebês sem batismo
Vaticano
Em uma decisão inédita, o papa Bento XVI deve reavaliar o que acontece com as almas das crianças depois da morte. A Igreja Católica deve abolir a idéia de limbo - estado de espírito que até agora explicava o destino de bebês e fetos que morrem sem o batismo. Desta forma, as almas dos mortos teriam apenas três destinos possíveis, segundo os católicos: Paraíso, inferno ou purgatório.
Na tradição católica, é também no limbo que ficaram os homens de bem que viveram na Antigüidade, antes da vinda de Jesus Cristo- depois de sua ressurreição, eles teriam sido retirados de lá e levados para o Paraíso.
Segundo uma comissão de teólogos que estuda o caso, Deus deseja que todas as almas sejam salvas. Assim, o grupo decidiu que as almas das crianças não-batizadas estariam confiadas à misericórdia de Deus.
- Isso significa que todas as crianças que morrem vão para o Paraíso - disse uma fonte do Vaticano.
O anúncio deverá ser feito amanhã pelo Papa durante uma missa na capela Redemptoris Mater, no Palácio Apostólico. Durante os mais de 20 anos em que atuou como presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, o então cardeal Joseph Ratzinger já mostrava-se contra a idéia do limbo.
- Pessoalmente, eu derrubaria o limbo, que sempre foi apenas uma hipótese - chegou a dizer.
Por muito tempo, o Vaticano pregou que os não-batizados iam para o inferno, e ponto. Era a posição de Santo Agostinho, no século 4. Mas pelo menos os bebês, concedia o santo, teriam como destino um círculo infernal com sofrimentos menores.
A idéia do limbo foi sugerida na mesma época por São Gregório, o Teólogo, mas só passou a ser levada em conta no século 13, por São Tomás de Aquino. Para ele, o limbo seria um lugar de "felicidade natural", porém afastado da presença de Deus.
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Igreja Católica vai reformular o destino das almas de bebês sem batismo
Vaticano
Em uma decisão inédita, o papa Bento XVI deve reavaliar o que acontece com as almas das crianças depois da morte. A Igreja Católica deve abolir a idéia de limbo - estado de espírito que até agora explicava o destino de bebês e fetos que morrem sem o batismo. Desta forma, as almas dos mortos teriam apenas três destinos possíveis, segundo os católicos: Paraíso, inferno ou purgatório.
Na tradição católica, é também no limbo que ficaram os homens de bem que viveram na Antigüidade, antes da vinda de Jesus Cristo- depois de sua ressurreição, eles teriam sido retirados de lá e levados para o Paraíso.
Segundo uma comissão de teólogos que estuda o caso, Deus deseja que todas as almas sejam salvas. Assim, o grupo decidiu que as almas das crianças não-batizadas estariam confiadas à misericórdia de Deus.
- Isso significa que todas as crianças que morrem vão para o Paraíso - disse uma fonte do Vaticano.
O anúncio deverá ser feito amanhã pelo Papa durante uma missa na capela Redemptoris Mater, no Palácio Apostólico. Durante os mais de 20 anos em que atuou como presidente da Congregação para a Doutrina da Fé, o então cardeal Joseph Ratzinger já mostrava-se contra a idéia do limbo.
- Pessoalmente, eu derrubaria o limbo, que sempre foi apenas uma hipótese - chegou a dizer.
Por muito tempo, o Vaticano pregou que os não-batizados iam para o inferno, e ponto. Era a posição de Santo Agostinho, no século 4. Mas pelo menos os bebês, concedia o santo, teriam como destino um círculo infernal com sofrimentos menores.
A idéia do limbo foi sugerida na mesma época por São Gregório, o Teólogo, mas só passou a ser levada em conta no século 13, por São Tomás de Aquino. Para ele, o limbo seria um lugar de "felicidade natural", porém afastado da presença de Deus.