Caso em que pseudociência preujudica
Enviado: 28 Nov 2005, 22:26
[center]Crianças não têm culpa...[/center]
...mas sofrem as conseqüências das crenças de seus pais. Alguns casos recentes, nos Estados Unidos, mostram isso de forma triste e revoltante.
Abubakar Tariq Audama era uma criança autista de cinco anos de idade. Morreu durante um tratamento com agentes quelantes, uma terapia alternativa baseada na idéia (não comprovada) de que o autismo é causado pelo acúmulo de metais pesados no sangue.
Eliza Jane Scovill tinha 3 anos de idade. Sua mãe, Christine Maggiore, é portadora do vírus HIV e famosa defensora do movimento que afirma que a AIDS não é causada pelo HIV. Por causa disso, Christine não se medicou durante a gravidez, nem permitiu que seus filhos fossem testados para o vírus. Como resultado, Eliza Jane morreu de pneumonia relacionada à AIDS.
Woyah Andressohn, um bebê de apenas seis meses, morreu de desnutrição porque seus pais levaram a filosofia vegetariana a um extremo, alimentando-o apenas com vegetais crus. A desnutrição da criança era tão grave que os paramédicos que a atenderam pensaram que era um recém-nascido.
E Katie Wernecke, uma menina de 13 anos com linfoma de Hodgkins (uma forma de câncer) foi retirada de seu tratamento por seus pais, que queriam levá-la para outro estado para receber injeções intra-venosas de vitamina C, uma terapia inútil. Como resultado, os pais perderam sua guarda, mas, depois de uma disputa judicial, receberam permissão para levá-la, ainda que somente após a conclusão da quimioterapia. Mesmo assim, por causa das interrupções no tratamento, Katie ficou com menos de 25% de chances de sobreviver. E, mais recentemente, um juiz devolveu a guarda total para os pais da Katie, permitindo que eles a retirem do tratamento imediatamente, o que significa que as chances de Katie caíram mais ainda.</blockquote>
Fonte: Radar Ockham
Feito Fernando : Clube Cético
...mas sofrem as conseqüências das crenças de seus pais. Alguns casos recentes, nos Estados Unidos, mostram isso de forma triste e revoltante.
Abubakar Tariq Audama era uma criança autista de cinco anos de idade. Morreu durante um tratamento com agentes quelantes, uma terapia alternativa baseada na idéia (não comprovada) de que o autismo é causado pelo acúmulo de metais pesados no sangue.
Eliza Jane Scovill tinha 3 anos de idade. Sua mãe, Christine Maggiore, é portadora do vírus HIV e famosa defensora do movimento que afirma que a AIDS não é causada pelo HIV. Por causa disso, Christine não se medicou durante a gravidez, nem permitiu que seus filhos fossem testados para o vírus. Como resultado, Eliza Jane morreu de pneumonia relacionada à AIDS.
Woyah Andressohn, um bebê de apenas seis meses, morreu de desnutrição porque seus pais levaram a filosofia vegetariana a um extremo, alimentando-o apenas com vegetais crus. A desnutrição da criança era tão grave que os paramédicos que a atenderam pensaram que era um recém-nascido.
E Katie Wernecke, uma menina de 13 anos com linfoma de Hodgkins (uma forma de câncer) foi retirada de seu tratamento por seus pais, que queriam levá-la para outro estado para receber injeções intra-venosas de vitamina C, uma terapia inútil. Como resultado, os pais perderam sua guarda, mas, depois de uma disputa judicial, receberam permissão para levá-la, ainda que somente após a conclusão da quimioterapia. Mesmo assim, por causa das interrupções no tratamento, Katie ficou com menos de 25% de chances de sobreviver. E, mais recentemente, um juiz devolveu a guarda total para os pais da Katie, permitindo que eles a retirem do tratamento imediatamente, o que significa que as chances de Katie caíram mais ainda.</blockquote>
Fonte: Radar Ockham
Feito Fernando : Clube Cético