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Ciência ou Religião?
A ciência, como ciência, precisa estar estabelecida em uma base sólida que é de aceitação comum entre os cientistas. Jerry B. Marion e Willian Hornyak, conhecidos físicos americanos, no seu livro "Physics for Science and Engineering" estabelecem alguns critérios fundamentais para que propostas científicas possam ser reconhecidas como ciência, pela ciência. Estes critérios podem ser listados da seguinte forma:
Critério 1
Para descrevermos o universo natural, nós utilizamos conceitos, teorias, modelos e leis. De forma geral, uma teoria tenta explicar porque a Natureza se comporta de uma determinada maneira...
Critério 2
A chave do progresso para o entendimento da Natureza está no fato de basearmos conclusões nos resultados de observações e experiências, analisados pela lógica e pela razão. Esta abordagem básica da ciência é chamada de método científico.
Critério 3
Uma teoria, se deve receber algum mérito, deve ser capaz de fazer predições de resultados observáveis de experiências ainda não realizadas. Quando estes experimentos forem realizados, deverão concordar com a teoria, dentro de limites aceitáveis.
Critério 4
Também, um alto grau de confiabilidade está associado a uma teoria que possa de forma compreensiva relacionar uma grande variedade de fenômenos.
Critério 5
Finalmente, nós cremos que a Natureza é inerentemente simples, o que nos leva a crer que uma teoria válida deveria ser transparente, direta e simples, economizando nos postulados e nas pressuposições.
Critério 6
Como julgar as teorias? Caso existam várias teorias relacionadas com um mesmo fato experimental, como decidir qual delas deveria ser adotada? Existem três critérios para responder a questões tais como estas:
1. capacidade em fazer predições.
2. compreensibilidade
3. simplicidade.
O criacionismo, como ciência, tem em sua base todos estes critérios. Sua capacidade de fazer predições tem sido amplamente comprovada em todas as áreas da ciência. Suas propostas são perfeitamente compreensíveis, praticamente não utilizando-se de argumentos ad hoc. Sua simplicidade e auto evidência muitas vezes são confundidas com o termo "simplista" o qual é muitas vezes usado referindo-se de forma negativa ao criacionismo. Muitos confundem ou são ignorantes quanto ao criacionismo por não entenderem a sua organização estrutural. De uma forma simplificada, pode-se listar esta estrutura da seguinte forma:
Teoria do Desenho Inteligente (Intelligent Design Theory)
Criacionismo
Criacionismo Universo Recente
Criacionismo Religioso (Cristianismo, Judaismo, Islamismo, etc)
Em resumo:
A teoria do desenho inteligente propõe que existe um design real e intencional na natureza, o qual evidencia uma criação. Alguns evolucionistas tentam negar que o desenho existe. Os biólogos devem constantemente ter em mente que o que eles vêem não tem design intencional, mas evoluiu. Francis Crick, What Mad Pursuit (1988). ÒA biologia é o estudo de coisas complexas que dão a impressão de ter um design intencionalÓ. Richard Dawkins, O Relojoeiro Cego (2001). O criacionismo científico propõe que existe um Criador e que ele trouxe a existência todas as coisas segundo um plano seu previamente estabelecido. O tempo de existência do universo não é um fator importante. O criacionismo científico do universo recente propõe que existe um Criador e que ele trouxe a existência todas as coisas segundo um plano seu previamente estabelecido. Diferente do criacionismo, o criacionismo do universo recente trabalha com evidências que provam que o universo e o planeta Terra são recentes, tendo apenas alguns milhares de anos. O criacionismo religioso é a proposta encontrada em cada um dos escritos religiosos. Alguns apresentam possibilidades de testes científicos para a sua comprovação, ao passo que outros não. Em geral, quanto se fala do criacionismo, associa-se o mesmo com o criacionismo religioso. É importante notar que existe uma diferença. O criacionismo científico não procura nem provar nem conhecer o Criador. O criacionismo científico estuda apenas a criação. O biólogo Michael Denton já disse que "... o criacionismo pode ter implicações religiosas mas não depende de pressuposições religiosas." A não aceitação da teoria criacionista por alguns membros da comunidade científica não é, portanto, por questões científicas mas sim ideológicas. Encontramos esta idéia nas muitas publicações. Qual a origem da matéria orgânica? É Penso, porém, que devemos ir além disto e admitir que a única explicação aceitável é a criação. Sei que isto é anátema para os naturalistas, assim como o é para mim, mas não devemos rejeitar uma teoria que não aprovamos, se a evidência experimental a apóia. H. S. Lipson, A Physicist Looks at Evolution, Physics Bulletin, Vol. 31, Nº4 (Maio de 1980), 138. De fato, tal teoria é tão obvia que ficamos imaginando porque não é largamente aceita como auto-evidente. As razões são mais psicológicas do que científicas. Fred Hoyle e Chandra Wickramasinghe, Evolution from Space, (Londres: J. M. Denton & Sons, 1981) 130. Em vez de apoiar a evolução, os intervalos do registro fóssil conhecido apóiam a criação de grupos principais com a possibilidade de alguma variação limitada em cada grupo. A. Thompson, "Biology, Zoology and Genetics: Evolution Model Versus Creation Model 2" (1983), 76. Não temos no momento nenhuma outra alternativa puramente científica que postule uma base científica puramente materialista para a biogênese e a biologia... O criacionismo, por ser religioso, tem pouca utilidade para o pensamento materialista atual. Não passa de um assunto irrelevante, digno apenas de ridículo... Os cientistas cuja educação é darwiniana e, portanto, naturalistas, não tem por essa razão qualquer alternativa real para o darwinismo. Esta é, talvez, uma das principais razões para a vitória do darwinismo ainda hoje, embora a evidência cumulativa da ciência seja firmemente contra a teoria. A. E. Wilder-Smith, The Scientific Alternative to Neo-Darwinian Evolutionary Theory: Information, Source and Structures (Costa Mesa, CA: TWFP Publishers, 1987), iii- iv. "... só há uma resposta convincente para explicar a enorme complexidade e as leis do universo: a criação por um Deus onisciente e onipotente." Henry Margenau e Roy Abraham Varghese, eds., "Cosmos Bios Theos", (LaSalle, Il. Open Court, 1992), p.61.
Figura 1: Cosmos, Bios, Theos - 60 cientistas, 24 dos quais ganhadores do prêmio Nobel tratam das questões básicas das origens incluindo a idéia de um Criador onisciente e onipotente.
Figura 2: A Caixa Preta de Darwin - Michael Behe, biólogo, discute os problemas com a teoria de Darwin.
Figura 3: Evolution, A Theory in Crisis - Michael Denton. biólogo, apresenta argumentos históricos contra a teoria da evolução.
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Uma breve história da Cosmologia
A cosmologia é o estudo e a interpretação do espaço, tempo, matéria e energia, com respeito ao universo. Ela procura através de teorias e explicações reconstruir a realidade do mundo que nos cerca. Todas as civilizações antigas tiveram as suas cosmologias. Elas apresentavam as suas noções a respeito de como o mundo veio a existir e como fora estruturado. Através delas procurava-se entender e explicar o mundo em que viviam. Muitas das cosmologias primitivas assumiram a forma de mitologia. Os mitos da criação originários da Mesopotâmia e Egito descreviam um mundo emergindo de um abismo de água (figura 1, o zodíaco). Tales de Mileto, um filósofo grego do Século VI a.C. acreditava que o mundo havia evoluído da água por processos puramente naturais. Após ele, outros filósofos gregos construíram uma grande quantidade de modelos cosmológicos. De uma forma geral eles procuravam explicar o universo por meio de um elemento básico ou fundamental, ou por um princípio físico, ou ainda por meio de um conceito numérico. Algumas cosmologia propunham que o universo é o produto de uma inteligÊncia racional, ao passo que outras rejeitavam qualquer noção de divindade. A cosmologia chamada clássica foi apresentada por Platão no seu livro Timaeus. Platão acreditava que o Criador havia feito o universo de acordo com um plano racional. Para Platão, o universo não era eterno pois havia sido criado. A cosmologia medieval foi uma junção da filosofia de Aristóteles (que desenvolveu a cosmologia de Platão posteriormente, figura 2 - epiciclo) e da teologia cristã. Nela, o universo era um todo perfeitamente organizado. Esta cosmologia foi seriamente confrontada através das descobertas de Tycho Brahe, que em 11 de novembro de 1572 observou o "aparecimento" de uma estrela (que na verdade foi uma supernova, ou seja, a explosão de uma estrela) e com a invenção do telescópio. Em 1616, Galileu Galilei e a Igreja Católica Apostólica Romana travaram uma disputa que se tornou conhecida através da história moderna. Galileu adotara a cosmologia proposta por Nicolas Copernicus, modelo heliocêntrico (o Sol e não a Terra como o centro - figura 3). A cosmologia Newtoniana mostrou um universo governado por equações matemáticas. Para Newton esta eficiência era prova da existência de Deus. Um século depois, Laplace ao mostrar que a estabilidade do sistema solar era devido a mecânica que o próprio Newton estabelecera, removeu qualquer necessidade de uma intervenção sobrenatural para a estabilidade do universo. Tudo agora era um universo dinâmico, não estático como as cosmologias primitivas propunham (figura 4 - explosão de uma supernova). A cosmologia moderna tem se expressado de várias formas. Uma das formas mais conhecidas é a teoria do Big Bang. Nela o universo teria surgido de uma "explosão" num passado a cerca de 14 bilhões de anos. Várias idéias estão relacionadas com esta teoria e são comumente apresentadas pela mídia como buracos negros, supercordas, supergravidade com onze dimensões, P-branas, teoria-M, mecânica quântica, relatividade geral e membranas com 10 dimensões. Independente de todas as explicações, causas e resultados, a origem do universo, segundo a teoria do Big Bang, se deve a processos naturais e espontâneos. Por mais racional que se procure explicar o in'cio do universo através de causas naturais e espontâneas, um grande abismo tem assombrado os cientistas. Como pode um universo racional ter um início irracional? O próprio Dr. Albert Eistein já disse que é a coisa mais incompreensível a respeito do universo é que ele é compreensível. Devido a cosmologia do Big Bang ser tratada quase que como um fato absoluto, muitas pessoas acreditam que o Big Bang na verdade aconteceu. Pouco é conhecido sobre a cosmologia criacionista que aponta a origem do universo para uma causa inteligente e racional, um Criador. Muito embora muitas cosmologias que apontavam para uma inteligência racional como a origem do universo fossem científicas e apresentassem uma consistência superior ás teorias de explicação naturalista, quase sempre foram colocadas como mitologias, pois exigiam um chamado "passo de fé", que é a existência de um Criador, que não pode ser determinado pela ciência. O elemento "passo de fé" aparece freqüentemente na ciência que aponta causas naturais para a origem do universo e da vida. No entanto, as mesmas não são tratadas como mitologias. Nas palavras de alguns cosmólogos atuais: "... numerosos acidentes conspiram no sentido de fazer que nosso universo seja habitável... Quanto mais eu sonho o universo, e os detalhes da sua arquitetura, mais evidncia eu encontro de que o universo de algum modo soube que nós estávamos a caminho." Freeman Dyson, f'sico e matemático - Cornell University (Disturbing the Universe, p.250) "É muito difícil resistir é impressão de que a presente estrutura do nosso universo, aparentemente tão sensível a pequenas alterações em números, foi cuidadosamente pensada... a impressão de um design é esmagadora."Paul Davies, f'sico (God and the New Physics, p. 189 e 203 "Os fatores contrários à existência de um universo como o nosso, emergindo de algo como o Big Bang, são enormes. Eu penso que há claras implicações religiosas."Stephen Hawking, físico (Stephen Hawking's Universe, p. 121)
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Cassini e o Senhor dos Anéis, Saturno.
Até 24 de março de 1655, somente a Terra e Júpiter possuiam luas que haviam sido observadas. No próximo dia, Christiaan Huygens descobriu a maior lua de Saturno: Titan (Titão). Depois de passar duas vezes por Venus, uma vez pela Terra, e uma vez por Júpiter, e percorrer cerca de 1 bilhão e 500 milhões de quilômetros, tudo isto em sete anos, a sonda Cassini chegou em Saturno. Mas a chegada ao Senhor dos Anéis (Saturno) era apenas o começo de um dos mais arrojados projetos interplanetários: pousar uma pequena sonda, Huygens, na lua Titan, uma das 33 luas do planeta Saturno, descoberta há 350 anos atrás. Titan é a segunda maior lua do sistema solar (a maior é Ganymede, de Júpiter). Ela é a única lua até o momento que se sabe ter uma atmosfera. Sua temperatura de superfície é de -180¡C e sua atmosfera é tão densa que a pressão atmosférica produzida por ela próximo à superfície é 60% maior que a da Terra (isto é o que um mergulhador sentiria a 6 metros de profundidade). Sua órbita ao redor de Saturno é de 15,94 dias, pois Titan se encontra a 1,200,000 km de Saturno (o que é quase quatro vezes a distância entre a Lua e a Terra). Além da atmosfera, Titan possui nuvens, tendo assim a aparência de um planeta. A grande aventura começou na véspera de Natal, 24 de Dezembro de 2004. A sonda espacial Cassini aproximava-se de Titan. Este seria o segundo encontro da sonda Cassini com Titan. Numa manobra arrojada e de grande precisão a pequena sonda européia Huygens foi liberada da nave mãe Cassini para seguir o seu curso até a Titan. Tudo foi calculado. Até o menor detalhe. Pois um sinal demoraria um pouco mais de uma hora para percorrer a distância entre o centro de controles na Terra e a sonda Cassini em órbita do planeta Saturno. Vinte e cinco anos de trabalho entre cientistas e engenheiros estavam agora a caminho. Todo este esforço para num tempo de apenas duas horas e meia coletar o máximo de informação possível sobre a misteriosa lua Titan. 14 de Janeiro de 2005, um pequeno blimp captado aqui na Terra foi o único sinal de que a sonda Huygens estava bem e começava a sua descida até o solo da lua Titan. Foram horas de expectativa... até que as primeiras transmissões de dados começaram a chegar. Tudo havia corrido como o planejado. Três sistemas de paraquedas haviam funcionado perfeitamente para desacelerar a sonda. Cada um deles acionado pelos mecanismos da própria sonda. Daqui da Terra, os cientistas e engenheiros esperavam que todos os sistemas funcionassem conforme o planejado. E todos funcionaram. E acabou? Não! Tudo estava apenas começando. A sonda Huygens na sua descida de duas horas e meia tirou mais de 1100 fotos, coletou informações sobre a atmosfera de Titan, e fez análises de elementos qu'micos existentes. Toda esta grande quantidade de informação é como um livro que precisa ser lido e interpretado. A outra parte do trabalho está apenas começando. Para muitos, 14 de Janeiro de 2005 foi apenas mais um sábado comum. Dia de descanso ou de arrumar as coisas pela casa. Para alguns poucos, foi o dia da vida deles. O sucesso de vinte e cinco anos de esforços dependeriam de apenas uns poucos 200 minutos. Mas valeu apena. Graças a homens, mulheres, organizações e governos com esta visão de conhecer o desconhecido e de tornar sonhos em realidade, estamos agora contemplando imagens nunca vistas de um mundo até então totalmente desconhecido: Titan, um dos muitos mistérios do sistema solar. Mas para que tanto investimento? Segundo alguns cientistas, Titan é como uma pequena cápsula do tempo, uma amostra do que seria a Terra há milhões ou até bilhões de anos atrás. Para eles, a lua Titan guarda o segredo de como vida teria surgido aqui no planeta Terra. Descobrir os seus mistérios seria como descobrir os mistérios da Terra primitiva. Até que ponto esta linha de pensamento está correta? A complexidade da vida aponta para uma racionalidade inteligente como a origem da sua existência, e não para um sistema puramente de elementos químicos que aleatoriamente se agruparam. Talvez o maior mistério que os estudos poderão nos revelar no futuro é que a vida jamais teria surgido espontaneamente e naturalmente de um sistema como o de Titan. Para a ciência criacionista a Terra nunca foi como Titan. E quem não garante que ela está correta? Figura 1: Sonda Cassini e Sonda Huygens acopladas.Figura 2: Imagem da lua Titan tirada pela sonda Cassini. Figura 3: Imagem do terreno onde a sonda Huygens pousaria, tirada a 8Km de altitude. Figura 4: Imagem do solo ao redor da área de pouso da sonda Huygens.
A Geologia e o atualismo ou uniformismo.
O planeta Terra é o objeto principal dos estudos da geologia. Nele encontramos uma grande variedade de fenômenos. A intensidade e as possíveis causas destes fenômenos oferecem uma grande variedade de interpretações e teorias que a geologia utiliza. No Século IXX, Charles Lyell, considerado o fundador da geologia, foi o grande defensor da idéia de que as causas básicas dos fenômenos naturais, e as forças a eles associadas, haviam permanecido idênticas no decorrer dos séculos. Para ele "o presente é a chave do passado". Este posicionamento ficou conhecido como atualismo. A tese do atualismo de Lyell foi ampliada. O uniformismo da geologia de hoje vai muito além da proposta inicial. Nele, não somente as causas atuais dos fenômenos foram sempre as mesmas, como também permaneceram idênticos o seu efeito (em média) e o seu ritmo. Lyell propôs que a capacidade humana de interpretar a história da Terra, desde a sua origem até os dias atuais, depende do grau de confiança que se tem na permanência das leis da natureza. Somente esta imutabilidade permitiria relacionar através da analogia tudo aquilo que se refere a épocas passadas. Em resumo, tudo deveria ser explicado pelas forças geológicas atuais, assumindo que as mesmas se mantiveram idênticas em intensidade no decorrer do tempo. Existem muitos argumentos baseados em evidências geológicas contra este posicionamento. Recentemente observamos um evento catastrófico na Ásia, a tsunami de 26 de dezembro de 2004. Através deste evento, até a própria inclinação do eixo da terra foi alterado. O movimento obliquo da placa da Índia em relação a placa de Burma, que ocorre com velocidade média de 6cm/ano, produziu um deslocamento de aproximadamente 1200 km da região de contato entre elas. O resultado foi destruidor. A região de Lhonknga, na Indonésia sofreu uma grande alteração em questão de minutos. As figuras 1 e 2 mostram os efeitos da tsunami na região. Exemplos como este mostram que grandes mudanças podem ocorrer em um período de tempo extremamente curto. Ou seja, fenômenos geológicos possuem intensidade variável. Também fenômenos diferentes possuem causas diferentes. Usar o referencial do uniformismo com uma erosão e uma sedimentação lenta e gradual para as alterações geológicas causadas pelo terremoto e pela tsunami na Ásia produziria uma interpretação de "eras geológicas" de muitos anos. Isto seria totalmente incompatível com a realidade. Este evento, bem como outras catástrofes que ocorreram num passado próximo, e que foram observadas pelo homem nos mostram o quanto o uniformismo não pode ser aplicado de forma generalizada como tem sido feito. Grandes mudanças ocorrem em pequenos períodos de tempo. Existem ainda outros fenômenos geológicos globais que poderiam ser considerados como extraordinários. Impactos de meteoritos são exemplos extraordinários. A figura 3 mostra a cratera Barringer, com cerca de 1250 metros de diâmetro e 175 metros de profundidade. Uma formação recente é atribuída a ela devido a sua borda estar ainda bem preservada. O núcleo do meteorito possuía não mais que 30 metros de diâmetro. A própria Lua, com a sua superfície toda marcada, é prova da incidência destes corpos celestes. Ainda um outro exemplo de fenômeno geológico extraordinário é o vulcanismo. A figura 4 mostra a erupção do Monte Santa Helena nos Estados Unidos, no dia 18 de maio de 1980. A explosão inicial pulverizou 400 metros do topo da montanha, lançando uma coluna de poeira e gazes com 20 km de altura, produzindo ventos superaquecidos de 500°C, e destruindo o equivalente a 400 quilômetros quadrados de área. Um canyon com aspectos semelhantes ao Grand Canyon do Colorado foi formado em questão de horas. Eventos como estes mudaram a geologia do planeta, suas condições climáticas e ambientais em questão de horas. Alguns eventos causaram danos locais, outros regionais e alguns outros globais. Diante de eventos como estes ainda é possível afirmar que o uniformismo é consistente e que o mesmo oferece uma base sólida para a interpretação da história? A geologia criacionista considera tanto os eventos considerados ordinários quanto os extraordinários, quando se trata da interpretação histórica.
Carbono-14: este é o método
A Paleontologia é o estudo dos fósseis. Portanto, ela como ciência procura desvendar os mistérios deixados pelo tempo nas rochas. Alguns dos alvos específicos da paleontologia são o de obter o máximo de informação pertencente a forma de vida fossilizada e procurar datá-la (quando ela viveu e morreu). Uma parte importante da paleontologia é a interpretação. Um fóssil é um fato. Como ele viveu é uma interpretação. O fóssil guarda informação referente apenas ao seu estado quando morreu. A paleontologia se utiliza de técnicas para datar os fósseis. Estas técnicas são conhecidas como metodologia de datação. Dentre elas uma das mais conhecidas e referidas é a do carbono-14. Carbono existe em três formas: carbono-12 (abundante), carbono-13 (muito raro) e carbono-14 (raro). O carbono-14, utilizado para datação, é radioativo, isto é, ele se desintegra. Portanto, ele tem uma meia vida. Meia vida é o tempo que seria necessário para que metade de uma quantidade inicial se desintegrasse. Por exemplo, quanto tempo demoraria para que metade de um quilo de carbono-14 se desintegrasse? Resposta 5730 anos. Esta é a meia vida do carbono-14. Quando se data um fóssil utilizando-se a técnica do carbono-14, compara-se a proporção de carbono-14 / carbono-12 encontrada no fóssil com o percentual moderno encontrado na atmosfera hoje (figura 1). Hoje, para cada um trilhão de átomos de carbono, um é carbono- 14. Por ser uma proporção tão pequena, pode-se ver que a quantidade de carbono- 14 encontrada num ser vivo não é muito grande e sendo que a meia vida é de apenas 5730 anos, não demoraria muito para que todo o carbono-14 contido num fóssil se desintegrasse. Utilizando-se estes valores numéricos, tecnicamente não se encontraria nenhum resíduo de carbono-14 em nenhum material orgânico fossilizado que tivesse verdadeiramente mais de 250.000 anos. Aqui são apresentados os resultado dos estudos feitos pela equipe do Dr. John R, Baumgardner (los Alamos Laboratory), baseados em 90 amostras do período fanerozóico deste o período pré-cambriano (600.000.000 anos) até o cenozóico (2.000.000 anos) produzindo resultados muito importantes: Nas amostras não biológicas consideradas do período previamente datado como sendo pré-cambriano foi encontrado carbono-14 (figura 2). Como já foi visto, nenhuma amostra com mais de 250.000 anos deveria conter carbono-14 devido a proporção atual de carbono 14 / carbono 12 na atmosfera atual. Conclusão óbvia é que as amostras consideradas do pré-cambriano não têm os 600.000.000 de anos que haviam sido atribuídos a elas. A datação utilizada anteriormente (na maioria (Urânio-Túrio, U/TH)) estava totalmente equivocada. Nas amostras biológicas do período fanerozóico foram encontradas quantidades residuais praticamente idênticas de carbono-14 (figura 3). Obviamente os fósseis mais antigos deveriam conter menos carbono-14 que os mais recentes. O fato que todos possuem praticamente uma mesma quantidade residual implica que eles foram fossilizados num mesmo evento na história e não em eventos durante a história. Em outras palavras, a interpretação de que eles viveram em épocas diferentes ao longo da história está errada. Eles não viveram em épocas separadas na história, mas sim na mesma época da história, sendo, portanto, contemporâneos. Nas amostras de carvão, devido o teor de carbono-14 encontrado, idades entre 40 e 60 mil anos foram atribuídas a elas, enquanto outros métodos de datação radiométrica atribuíram idades entre 40 e 350 milhões de anos! Obviamente a datação produzida por estes outros métodos tornou-se altamente questionável (figura 4). Os fatos citados acima são conhecidos pela comunidade científica. A interpretação "convencional" adotada é a de contaminação. Geralmente as monografias que tratam desta questão mencionam o problema da contaminação das amostras com carbono-14. No entanto, nenhuma delas menciona nenhuma teoria que explicasse a contaminação. A idéia da contaminação é aceita justamente porque sem a mesma os fósseis na verdade não teriam os milhões de anos que os outros métodos de datação atribuem a eles. Milhões de anos estes que são totalmente necessários pela teoria da evolução. A datação de diamantes com o carbono-14 foi importante pois nos mesmos não existe o perigo de contaminação. Diamantes encontrados em rochas consideradas por outro métodos de datação como sendo do período pré-cambriano (600.000.000 de anos) foram datados com carbono-14 em 60.000 anos no máximo. Estes resultados colocam em dúvida as idades produzidas pelo métodos convencionais que produzem idades de milhões de anos. Resultados práticos destes estudos mostram que um único evento num passado não tão distante seria a causa dos milhões de fósseis encontrados no planeta, o que implica diretamente que todas as formas de vida encontradas no registro fóssil foram contemporâneas. Portanto, evolução jamais teria acontecido. Apenas o criacionismo com a sua proposta de que todas as formas de vida forma criadas simultaneamente completas, complexas e com uma diversidade básica, é validada pelas evidências deste estudo. Diretamente pode-se afirmar que a suposta "evolução" interpretada no registro fóssil é uma interpretação equivocada. A publicação científica do Dr. John R. Baumgardner (Los Alamos National Laboratory) e colaboradores sobre os seus achados com a metodologia de espectrometria de aceleração de massa (AMS) utilizada para datação com carbono- 14 encontra-se no submenu "artigos anteriores" sob o título "measurable_c14.pdf".
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DNA: informação armazenada
A Genética, com os avanços tecnológicos recentes, tem procurado entender o código genético encontrado em todos os seres vivos, entender a sua estrutura e como ela funciona. A origem desta estrutura é obviamente o tema central da questão da origem da vida. Uma das idéias predominantes relacionada com o aparecimento desta estrutura é que interações moleculares randômicas e aleatórias criaram esta super estrutura do código genético encontrado nos seres vivos. É importante notar aqui que matéria (substâncias ou elementos químicos) e energia são pré-requisitos básicos para que a vida exista, mas eles não podem ser usados para fazer distinção entre sistemas vivos e sistemas inanimados. A característica central que difere entre os dois é a informação contida em todos os seres vivos, a qual controla todos os seus processos e funções. A transferência de informação atua de forma fundamental em todos os organismos vivos e embora seja essencial para a vida, informação somente também não oferece uma descrição completa da vida. Um exemplo disto é o ser humano. Ele é sem nenhuma dúvida o sistema mais complexo de processamento de informação que existe na terra. O número total calculado de bits de informação processados diariamente através da informação processada em eventos que ocorrem no corpo humano é da ordem de 3.000.000.000.000.000.000.000.000.
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Fotossíntese: um exemplo de utilização eficiente de energia.
A Biologia é o estudo da vida. Existe uma multiplicidade extrema de formas de vida ao nosso redor, e mesmo um simples organismo unicelular é muito mais complexo e de uma engenhosidade superior a qualquer coisa que a criatividade humana tenha conseguido produzir até hoje. Na busca pelo entendimento sobre a vida, a ciência precisa retorna às origens, ou seja descobrir como a vida teve o seu início. A teoria evolucionista defende a teoria da abiogênese, isto é, do surgimento da vida a partir de não vida, o que é contrário à lei biológica da biogênese. Esta é a posição que apresenta a vida surgindo espontaneamente de processos "naturais". No entanto, a complexidade e a funcionalidade dos seres vivos produz perplexidade tanto se a causa do aparecimento foram processos naturais aleatórios (visto que na linguagem popular isto seria o maior milagre já presenciado pelo homem), como se a causa foi um design inteligente proposital. Como um exemplo da complexidade e funcionalidade, vamos considerar aqui a utilização da energia em sistemas biológicos, conhecida como fotossíntese. Fotossíntese é o único processo natural através do qual uma grande quantidade de energia solar pode ser armazenada. Necessitando apenas de dióxido de carbono e água, e pequenas quantidades de alguns minerais, ela é o processo fundamental para suprir a energia que plantas necessitam para crescer e reproduzir (figura 1). O que acontece na fotossíntese é um processo de óxido-redução. O que é excepcional na fotossíntese é que ela utiliza uma substância oxidante fraca, que é o dióxido de carbono, para oxidar um agente redutor fraco, que é a água, produzindo uma substância oxidante forte que é a molécula de oxigênio (O2) e um composto redutor forte, que são os carboidratos (glicose). Este processo utiliza energia externa, a luz do sol. De acordo com a equação química da fotossíntese (figura 2), 1 mol de glicose é produzido de 6 mols de dióxido de carbono, mais 2872,1 kJ de energia. Portanto, para 1 mol de dióxido de carbono a energia seria de 478,7 kJ. Sendo que perda de energia acompanha cada e toda conversão de energia, a quantidade atual de energia solar necessária é maior. Tem sido determinado experimentalmente que de 8 a 10 quantas de luz são necessárias para cada molécula de dióxido de carbono. A energia contida em 1 mol de quanta de luz vermelha é de 171,7 kJ. Este valor é obtido pela lei de Stark- Einstein (lei da equivalência da quanta de luz ou energia equivalente da quanta de luz). Assumindo o valor de 9 para o número de moles de quanta de luz vermelha (valor entre 8 e 10), a energia equivalente seria de 171,7 kJ x 9 = 1545,3 kJ. Destes valores podemos calcular a eficiência entre o valor teórico de energia necessária para assimilar 1 mol de dióxido de carbono (478,7 kJ) com a energia atual da luz vermelha incidente (1545,3 kJ), que é de 31% (figura 3). Note-se que a energia do quanta de luz azul é 272,1 kJ/mol, que produz uma eficiência de 20%. Os valores quantitativos sobre o volume da fotossíntese são igualmente impressionantes. Dr. Siegfried Scherer, bi-logo alemão, apresentou os seguintes dados: Uma árvore de 115 anos de idade estudada, com cerca de 200.000 folhas, com 180 gramas de clorofila e uma área total equivalente de 1200 metros quadrados, tem capacidade de sintetizar 12 kg de carboidratos num dia ensolarado, consumindo 9400 litros de dióxido de carbono de um volume de aproximadamente 36.000 metros cúbicos de ar. Através do processo simultâneo, 9400 litros de oxigênio (O2) são produzidos, regenerando cerca de 45.000 metros cúbicos de ar! É ainda impressionante notar que cada célula que realiza a fotossíntese possui em si mesma toda a informação necessária para realizar tal processo altamente eficiente de conversão de energia. Todos os engenheiros que trabalham com energia solar sonham em desenvolver um processo que converta luz em combustível. Muito embora fotossíntese aconteça em cada folha verde de todas as plantas, tendo sido concebida de uma forma surpreendentemente brilhante, nenhum dos mais brilhantes engenheiros conseguiu imitar tal processo. Se com todas as milhares de mentes humanas brilhantes ainda não conseguimos produzir algo que chegue nem ao menos aos pés do processo da fotossíntese, como poderia ser considerado o acaso a origem de tal processo? Seria como dizer que todos fontes de energia criadas pelo ser humano tivessem aparecido espontaneamente na superfície do planeta Terra, sem a menor interferência do ser humano. Somente uma origem inteligente e racional pode ser a causa de um processo tão brilhante. A Tridachia crispata, um pequeno ser marinho que vive nas águas do Caribe, perto da Jamaica, normalmente subsiste da alimentação de pequenas algas marinhas. No entanto, mesmo quando esta fonte de alimentação não está disponível, o pequeno caracol ainda sobrevive de um modo impressionante. A clorofila digerida previamente não é completamente decomposta pelos processos digestivos. Um pouco dela é guardada na forma de cloroplastos nas "folhagens" existentes nas costas do pequeno animal. Estas organelas florais permanecem perfeitamente ativas e produzem açúcar quando expostas à luz solar. O açúcar então é distribuído pelo corpo da Tridachia crispata providenciando assim energia. De uma forma brilhante, este pequeno animal "empresta" toda a indústria química da planta, incluindo o seu sistema de controle de informação, transformando-se virtualmente numa planta, ingerindo uma quantidade de alga que lhe assegure nutrição suficiente, quando exposta à luz solar, para até seis semanas. Dois sistemas totalmente independentes e perfeitamente ajustáveis: uma planta e um animal. O design demonstrado nos dois é extremamente inteligente.
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