Campanha do desarmamento britânica usa imagens dramáticas
Enviado: 08 Out 2006, 10:36
Campanha do desarmamento britânica usa imagens dramáticas
Por Jeremy Lovell
LONDRES (Reuters) - Ativistas do desarmamento inauguraram na quinta-feira uma exposição de fotos que mostra as consequências das armas de fogo. O objetivo deles é conseguir um tratado internacional contra o comércio de armas.
O que se vê não são corpos esfacelados e poças de sangue. Em preto-e-branco e a cores, as fotos mostram as feridas mais profundas -- membros amputados, vidas arruinadas -- de conflitos das últimas décadas, em lugares como Afeganistão ou Sudão.
"O fato é que mil pessoas morrem por dia por causa da violência armada", disse Kate Allen, diretora da ONG Oxfam, a convidados da inauguração da exposição, que ficará em cartaz durante três semanas em Londres.
"Gasta-se mais dinheiro atualmente em armas no mundo do que no auge da Guerra Fria", acrescentou ela.
A exposição ainda passará por Brasil, França, Israel, Filipinas, Índia e África do Sul, para pressionar a ONU a controlar a venda de armas no mundo.
"Das periferias do Rio de Janeiro e Los Angeles aos conflitos do Líbano e de Israel, da República Democrática do Congo e do Sri Lanka, o impacto da proliferação global e mau uso das armas atingiu um ponto de crise", disse a coalizão Control Arms, que organizou a exposição.
A coalizão é formada pelas ONGs Anistia Internacional, Oxfam e Rede Internacional de Ação contra Armas Pequenas.
Em uma foto, um menino reza em meio a um mar de caixões com mortalhas verdes, de vítimas do massacre cometido por sérvios contra muçulmanos em 1995 na cidade bósnia de Srebrenica.
Em outra imagem, de 1996, dois homens reaprendem a andar com próteses, depois de perderem as pernas por causa de minas terrestres no Afeganistão.
Numa outra fotografia, de 2003, uma menina empunha uma kalashnikov e olha inquisidoramente para fora do quadro, terá ela pego a arma para se defender ou para atacar, pergunta a legenda.
A Control Arms defende um tratado que proíba a venda de armas para lugares onde possam ser usadas para cometer graves violações dos direitos humanos.
Original
Por Jeremy Lovell
LONDRES (Reuters) - Ativistas do desarmamento inauguraram na quinta-feira uma exposição de fotos que mostra as consequências das armas de fogo. O objetivo deles é conseguir um tratado internacional contra o comércio de armas.
O que se vê não são corpos esfacelados e poças de sangue. Em preto-e-branco e a cores, as fotos mostram as feridas mais profundas -- membros amputados, vidas arruinadas -- de conflitos das últimas décadas, em lugares como Afeganistão ou Sudão.
"O fato é que mil pessoas morrem por dia por causa da violência armada", disse Kate Allen, diretora da ONG Oxfam, a convidados da inauguração da exposição, que ficará em cartaz durante três semanas em Londres.
"Gasta-se mais dinheiro atualmente em armas no mundo do que no auge da Guerra Fria", acrescentou ela.
A exposição ainda passará por Brasil, França, Israel, Filipinas, Índia e África do Sul, para pressionar a ONU a controlar a venda de armas no mundo.
"Das periferias do Rio de Janeiro e Los Angeles aos conflitos do Líbano e de Israel, da República Democrática do Congo e do Sri Lanka, o impacto da proliferação global e mau uso das armas atingiu um ponto de crise", disse a coalizão Control Arms, que organizou a exposição.
A coalizão é formada pelas ONGs Anistia Internacional, Oxfam e Rede Internacional de Ação contra Armas Pequenas.
Em uma foto, um menino reza em meio a um mar de caixões com mortalhas verdes, de vítimas do massacre cometido por sérvios contra muçulmanos em 1995 na cidade bósnia de Srebrenica.
Em outra imagem, de 1996, dois homens reaprendem a andar com próteses, depois de perderem as pernas por causa de minas terrestres no Afeganistão.
Numa outra fotografia, de 2003, uma menina empunha uma kalashnikov e olha inquisidoramente para fora do quadro, terá ela pego a arma para se defender ou para atacar, pergunta a legenda.
A Control Arms defende um tratado que proíba a venda de armas para lugares onde possam ser usadas para cometer graves violações dos direitos humanos.
Original