Algumas coisas precisam ser ditas sobre o avião presidencial
Enviado: 10 Out 2006, 14:01
A tucanalha gostou da demagogia lamentável do candidato Alckmin ao falar que \"venderia o avião para construir 5 hospitais\".
Pois bem, vamos aos fatos. Leiam atentamente:
Novo avião presidencial deve economizar US$ 5,2 mi ao ano
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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online
O governo federal informou neste sábado que o novo avião presidencial, batizado de Santos Dumont em homenagem ao aviador e apelidado de AeroLula, deve reduzir em cerca de 70% os custos de vôo do país em relação ao avião atual. O valor equivale a uma economia de US$ 5,2 milhões por ano.
Segundo o comando da Aeronáutica, a hora de vôo do Santos Dumont custa US$ 2.100 enquanto o atual Boeing-707 presidencial, conhecido como Sucatão, custa US$ 7.300 por hora de vôo. Portanto, em 11 anos, os valores economizados equivaleriam ao preço do novo avião.
A compra também é considerada vantajosa em comparação com os gastos computados entre 1999 e 2001, em vôos fretados. A Aeronáutica afirma que os fretamentos custam aproximadamente US$ 12,04 mil por hora de vôo.
O avião da FAB (Força Aérea Brasileira) custou US$ 56,7 milhões aos cofres públicos. Apenas US$ 5 milhões da dívida --referentes à compra de materiais de logística-- ainda não foram quitados. O pagamento deve ser realizado no primeiro trimestre deste ano, quando todos os produtos forem entregues.
Além disso, o governo pagará R$ 15,4 milhões por um contrato de manutenção com a TAM válido por cinco anos.
O AeroLula --que tem vida útil estimada em 30 anos-- decolou na cidade de Tolouse, na França, e chegou por volta das 10h40 deste sábado, na Base Aérea de Brasília, com 1h40 de atraso. O problema foi atribuído a uma corrente de vento ocorrida na costa da África.
O Sucatão continuará servindo o governo federal especialmente para reabastecer caças da Aeronáutica em vôo e poderá ser usado em viagens presidenciais quando a comitiva extrapolar a capacidade do AeroLula --55 passageiros, incluindo a tripulação.
O comando da Aeronáutica afirma que a criação de uma empresa chamada Sopeçaero, que comercializa componentes e peças para uso em aviação e está sediada em São José dos Campos (91 km de São Paulo), irá compensar parte do investimento --US$ 2,3 milhões.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 6698.shtml
Continuemos só com fatos:
A Embraer foi consultada pelo Comando da Aeronáutica sobre a possibilidade de fornecer o avião presidencial. Contudo, a empresa informou ainda não dispor da tecnologia suficiente para cumprir as especificações do pedido. Entretanto, com a transferência de tecnologia que será realizada, a Embraer poderá receber um aporte tecnológico muito importante, que permitirá seu ingresso nesse nicho de mercado.
As vantagens da aquisição do novo avião presidencial são evidentes. O custo hora de vôo do Santos Dumont é de US$ 2,1 mil contra US$ 12 mil de um avião comercial fretado, idêntico ao utilizado pelo ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, em licitação que ganhou a TAM. Um avião comercial fretado também cobra US$ 1.067 mil pela hora parada, em terra. É prevista uma economia de US$ 5,2 milhões ano, o que significa que, em 11 anos, o avião presidencial, que teve um custo total de US$ 56 milhões, será completamente pago com a economia gerada. Além disso, o contrato firmado com a Airbus determina a compensação em investimentos e transferência de tecnologia por parte da empresa de, pelo menos, o valor do avião adquirido. O primeiro resultado da compensação é a fábrica Sopeçaero, em São José dos Campos (SP), que produzirá peças para jatos e já recebeu US$ 2,3 milhões em investimentos.
http://www.sonaca.com/page.asp?id=1819
Com a implantação da Sopeçaero, as peças que a Embraer atualmente importa da Sonaca --matriz da Sobraer localizada na Bélgica-- serão produzidas em São José.
\"Atualmente, as peças chegam à Embraer em 40 dias. Sendo produzidas em São José, a entrega será feita em no máximo 10 dias. Teremos redução no prazo e nos custos de produção\", disse o gerente-geral da Sobraer, Laurent Troquet.
Segundo ele, atualmente 90% da produção da Sobraer é destinada à Embraer e os 10% restantes, à Air Bus.\"
http://jornal.valeparaibano.com.br/2004 ... braer.html
O Boeing 707, que até então servia a Presidência da República, tem quase 40 anos de uso e apresenta excessivo nível de ruído, limitando suas operações em alguns aeroportos internacionais; alto custo de manutenção; consumo excessivo de combustível; dificuldade de reposição de peças; sistemas de navegação e de comunicação com capacidade limitada; e necessidade de escalas para reabastecimento em vôos de longa distância. Além disso, o avião deixou de atender aos requisitos operacionais exigidos para sobrevôo em determinadas regiões do mundo, particularmente nos Estados Unidos, no Canadá e em vários países da Europa.
O Alckmin sabe da importância de um país continental como o Brasil ter um avião destes. Ele sabe que foi demagógico e hipócrita com aquele discruso de \"vou vender para construir hospital\".
E é bom lembrar que no governo Lula recordes de exportação tem sido batidos sucessivamente. Isso porque o presidente da república foi lá fora negociar contratos valiosíssimos para o Brasil.
Pois bem, vamos aos fatos. Leiam atentamente:
Novo avião presidencial deve economizar US$ 5,2 mi ao ano
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PATRÍCIA ZIMMERMANN
da Folha Online
O governo federal informou neste sábado que o novo avião presidencial, batizado de Santos Dumont em homenagem ao aviador e apelidado de AeroLula, deve reduzir em cerca de 70% os custos de vôo do país em relação ao avião atual. O valor equivale a uma economia de US$ 5,2 milhões por ano.
Segundo o comando da Aeronáutica, a hora de vôo do Santos Dumont custa US$ 2.100 enquanto o atual Boeing-707 presidencial, conhecido como Sucatão, custa US$ 7.300 por hora de vôo. Portanto, em 11 anos, os valores economizados equivaleriam ao preço do novo avião.
A compra também é considerada vantajosa em comparação com os gastos computados entre 1999 e 2001, em vôos fretados. A Aeronáutica afirma que os fretamentos custam aproximadamente US$ 12,04 mil por hora de vôo.
O avião da FAB (Força Aérea Brasileira) custou US$ 56,7 milhões aos cofres públicos. Apenas US$ 5 milhões da dívida --referentes à compra de materiais de logística-- ainda não foram quitados. O pagamento deve ser realizado no primeiro trimestre deste ano, quando todos os produtos forem entregues.
Além disso, o governo pagará R$ 15,4 milhões por um contrato de manutenção com a TAM válido por cinco anos.
O AeroLula --que tem vida útil estimada em 30 anos-- decolou na cidade de Tolouse, na França, e chegou por volta das 10h40 deste sábado, na Base Aérea de Brasília, com 1h40 de atraso. O problema foi atribuído a uma corrente de vento ocorrida na costa da África.
O Sucatão continuará servindo o governo federal especialmente para reabastecer caças da Aeronáutica em vôo e poderá ser usado em viagens presidenciais quando a comitiva extrapolar a capacidade do AeroLula --55 passageiros, incluindo a tripulação.
O comando da Aeronáutica afirma que a criação de uma empresa chamada Sopeçaero, que comercializa componentes e peças para uso em aviação e está sediada em São José dos Campos (91 km de São Paulo), irá compensar parte do investimento --US$ 2,3 milhões.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 6698.shtml
Continuemos só com fatos:
A Embraer foi consultada pelo Comando da Aeronáutica sobre a possibilidade de fornecer o avião presidencial. Contudo, a empresa informou ainda não dispor da tecnologia suficiente para cumprir as especificações do pedido. Entretanto, com a transferência de tecnologia que será realizada, a Embraer poderá receber um aporte tecnológico muito importante, que permitirá seu ingresso nesse nicho de mercado.
As vantagens da aquisição do novo avião presidencial são evidentes. O custo hora de vôo do Santos Dumont é de US$ 2,1 mil contra US$ 12 mil de um avião comercial fretado, idêntico ao utilizado pelo ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, em licitação que ganhou a TAM. Um avião comercial fretado também cobra US$ 1.067 mil pela hora parada, em terra. É prevista uma economia de US$ 5,2 milhões ano, o que significa que, em 11 anos, o avião presidencial, que teve um custo total de US$ 56 milhões, será completamente pago com a economia gerada. Além disso, o contrato firmado com a Airbus determina a compensação em investimentos e transferência de tecnologia por parte da empresa de, pelo menos, o valor do avião adquirido. O primeiro resultado da compensação é a fábrica Sopeçaero, em São José dos Campos (SP), que produzirá peças para jatos e já recebeu US$ 2,3 milhões em investimentos.
http://www.sonaca.com/page.asp?id=1819
Com a implantação da Sopeçaero, as peças que a Embraer atualmente importa da Sonaca --matriz da Sobraer localizada na Bélgica-- serão produzidas em São José.
\"Atualmente, as peças chegam à Embraer em 40 dias. Sendo produzidas em São José, a entrega será feita em no máximo 10 dias. Teremos redução no prazo e nos custos de produção\", disse o gerente-geral da Sobraer, Laurent Troquet.
Segundo ele, atualmente 90% da produção da Sobraer é destinada à Embraer e os 10% restantes, à Air Bus.\"
http://jornal.valeparaibano.com.br/2004 ... braer.html
O Boeing 707, que até então servia a Presidência da República, tem quase 40 anos de uso e apresenta excessivo nível de ruído, limitando suas operações em alguns aeroportos internacionais; alto custo de manutenção; consumo excessivo de combustível; dificuldade de reposição de peças; sistemas de navegação e de comunicação com capacidade limitada; e necessidade de escalas para reabastecimento em vôos de longa distância. Além disso, o avião deixou de atender aos requisitos operacionais exigidos para sobrevôo em determinadas regiões do mundo, particularmente nos Estados Unidos, no Canadá e em vários países da Europa.
O Alckmin sabe da importância de um país continental como o Brasil ter um avião destes. Ele sabe que foi demagógico e hipócrita com aquele discruso de \"vou vender para construir hospital\".
E é bom lembrar que no governo Lula recordes de exportação tem sido batidos sucessivamente. Isso porque o presidente da república foi lá fora negociar contratos valiosíssimos para o Brasil.