Tunisia e o xador...
Enviado: 17 Out 2006, 03:03
http://www.ateismo.net/diario/2006/10/t ... slmico.php
Tunísia em campanha contra o véu islâmico
As autoridades tunisinas recorreram a um decreto de 1981 para lançar uma campanha contra o uso do véu islâmico em locais públicos, que descreveram como vestuário sectário utilizado por pessoas que usam a religião como capa para fins políticos.
O presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ali, considera que o uso do véu islâmico é uma intrusão indesejada, uma forma de pressão política por parte dos partidos islâmicos, banidos no país.
A antiga Cartago é um país laico desde a sua independência de França em 1956. Governada nas três décadas seguintes por Habib Bourguiba, que implantou no país um regime secular inspirado nas democracias ocidentais, em que emancipação das mulheres, o fim da poligamia e a educação gratuita obrigatória foram pontos marcantes do seu governo, desde a independência que o combate aos movimentos fundamentalistas islâmicos - e consequentemente à introdução da bárbara Sharia - são uma constante na Tunísia.
Zine El Abidine Ben Ali, que tomou o poder em 1987, prosseguiu a linha dura do seu antecessor contra os activistas fundamentalistas islâmicos, redobrada na década de 90 após a explosão de violência na vizinha Argélia. O tratamento reservado aos fundamentalistas islâmicos, num país em que a liberdade de imprensa é um facto, é a principal fonte de críticas da sua governação, nomeadamente por parte de activistas dos direitos humanos.
Tunísia em campanha contra o véu islâmico
As autoridades tunisinas recorreram a um decreto de 1981 para lançar uma campanha contra o uso do véu islâmico em locais públicos, que descreveram como vestuário sectário utilizado por pessoas que usam a religião como capa para fins políticos.
O presidente da Tunísia, Zine El Abidine Ali, considera que o uso do véu islâmico é uma intrusão indesejada, uma forma de pressão política por parte dos partidos islâmicos, banidos no país.
A antiga Cartago é um país laico desde a sua independência de França em 1956. Governada nas três décadas seguintes por Habib Bourguiba, que implantou no país um regime secular inspirado nas democracias ocidentais, em que emancipação das mulheres, o fim da poligamia e a educação gratuita obrigatória foram pontos marcantes do seu governo, desde a independência que o combate aos movimentos fundamentalistas islâmicos - e consequentemente à introdução da bárbara Sharia - são uma constante na Tunísia.
Zine El Abidine Ben Ali, que tomou o poder em 1987, prosseguiu a linha dura do seu antecessor contra os activistas fundamentalistas islâmicos, redobrada na década de 90 após a explosão de violência na vizinha Argélia. O tratamento reservado aos fundamentalistas islâmicos, num país em que a liberdade de imprensa é um facto, é a principal fonte de críticas da sua governação, nomeadamente por parte de activistas dos direitos humanos.