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Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 18 Out 2006, 07:27
por Fernando Silva
POR UM PRATO DE COMIDA

Defronte do filé fumegante, do arroz e da salada, levantei-me, deprimido, e desliguei a televisão durante o programa eleitoral, convencido de que o PT de Lula comete a mais vil das formas de se submeter um ser humano: a do controle da consciência por um prato de comida.

É como se o povo brasileiro fosse o cachorro do Pavlov, babando ao ouvir a sineta na hora da refeição. E estava lá o prato de comida, com Lula dizendo que são 44 milhões que hoje dependem do Bolsa Família, e que, segundo espera o PT, vão votar em Lula. Para matar a fome.

Lula, que prometeu ao povo 10 milhões de empregos e, em vez disso, transformou a idéia e a realidade do Bolsa Escola. Ao invés de dar independência e dignidade para os pobres através do trabalho, lhes submete como submeteram Esaú, por um prato de lentilhas. São 44 milhões de brasileiros, repetia Lula orgulhoso. Que vergonha!

A escolha do PT foi a de desviar os recursos públicos para a se manter no poder e para arrasar a auto-estima dos brasileiros, fazendo-os crer que, se se mantiverem obedientes, o Estado lhes dará comida por toda a vida. É a cubanização do Brasil, no sentido menos virtuoso que possa ter esta expressão. A crença de que o indivíduo não pode ser livre para construir o seu futuro; de que o trabalho e o esforço individual não são suficientes para vencer a pobreza; a fantasia de que o Estado é o pai "provedor", o pai que Lula não teve e que imagina poder ser. Mas que acaba sendo uma espécie de Fidel Castro de barba curta.

Quando desvia recursos de investimentos em infra-estrutura para custeio, o governo do PT aumenta o custo-Brasil, reduz o crescimento ao nível do Haiti, impede que o país possa avançar no ritmo das economias emergentes e diminui a capacidade do empresariado gerar empregos. Empregos que tirariam da fome os 44 milhões de brasileiros dependentes da Bolsa Família.

Ao aumentar taxas e impostos para cobrir os seus gastos de custeio, o governo impede que o empresariado brasileiro possa competir com os empresários de outros países. Ao aumentar artificialmente o valor do real, diminuindo o dólar, o PT de Lula, impede as nossas exportações, diminui os empregos no Brasil. Com o artifício do dólar baixo, o PT de Lula, paga uma dívida externa de juros baratos e aumenta uma dívida interna de juros caros, os juros mais caros do mundo.

O Brasil entrou na contramão da história e o estrago que o PT de Lula já fez custará caro, desde hoje e para a próxima geração. Logo neste ano, em que o Prêmio Nobel decidiu recompensar o economista que acreditou na capacidade dos pobres de suplantar a pobreza através de sua própria capacidade de empreendimento e da oferta de micro-crédito. Logo agora, que o mundo acredita na capacidade empresarial do ser humano, Lula leva os pobres brasileiros a pior condição de pedintes.

Pedintes e dependentes de um Estado cada vez mais fraco, porque cada vez arrecada menos em termos relativos ao produto interno bruto, mesmo quando, e principalmente porque aumenta impostos. Pelo simples fato de que o capital foge dos países que não crescem, que não são competitivos. Breve voltaremos à Colônia, onde os senhores oligarcas controlavam os pobres por um prato de farinha.

Índio da Costa / Deputado Federal
E-mail: agenda@indiodacosta.com.br

Re: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 18 Out 2006, 07:45
por O ENCOSTO
Fernando Silva escreveu:
Índio da Costa / Deputado Federal
E-mail: agenda@indiodacosta.com.br


Será que é da mesma tribo do Acauan?

Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 18 Out 2006, 08:54
por carlo
Triste, muito triste uma coisa desta estar acontecendo e vc perceber que não pode fazer porra nehuma prá mudar isto! :emoticon24:

Re: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 18 Out 2006, 09:38
por Tranca
O ENCOSTO escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Índio da Costa / Deputado Federal
E-mail: agenda@indiodacosta.com.br


Será que é da mesma tribo do Acauan?



Acho que não.

Note que o cara é um índio da costa.

Parece que a tribo do Acauan é do interior.

Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 18 Out 2006, 09:54
por Aranha
- Texto panfletário.

Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 18 Out 2006, 17:37
por rapha...
Bom texto.

Re: Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 20 Out 2006, 17:59
por Fernando Silva
Abmael escreveu:- Texto panfletário.

O Lula dirá que é uma conspiração das "elites" para derrubá-lo e para impedí-lo de ajudar o "povo".
Dirá que querem manter o povo na miséria.

Lula faz como os políticos que têm seu curral eleitoral nas favelas do Rio: ajudam um pouquinho, o suficiente para parecerem benfeitores e se reelegerem a cada eleição, mas não o suficiente para que os favelados deixem de ser favelados, pois aí eles ficariam espertos demais para votar neles.

Re: Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 20 Out 2006, 18:21
por Aranha
Fernando Silva escreveu:
Abmael escreveu:- Texto panfletário.

O Lula dirá que é uma conspiração das "elites" para derrubá-lo e para impedí-lo de ajudar o "povo".
Dirá que querem manter o povo na miséria.

Lula faz como os políticos que têm seu curral eleitoral nas favelas do Rio: ajudam um pouquinho, o suficiente para parecerem benfeitores e se reelegerem a cada eleição, mas não o suficiente para que os favelados deixem de ser favelados, pois aí eles ficariam espertos demais para votar neles.


- Na época do FHC e quando Cristovam implantou aqui em Brasília, todos elogiavam o Bolsa-Família, era um programa de inclusão, tinha contrapartida, etc., agora o discurso mudou.

- Mesmo sendo assim, o outro candidato diz que vai manter e aumentar o Bolsa-Família, então ele é tão mal-intencionado qto Lula.

Abraços,

Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 20 Out 2006, 21:12
por Jeanioz
Sabe a política do pão e circo, usada na Pax Romana?

*Pão - programas assistencialistas do governo.

*Circo - futebol, carnaval, igreja, tudo que acontece no Brasil já é grande circo... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Enviado: 20 Out 2006, 21:36
por o pensador
Preparem-se para mais 4 anos de Lula-lá.Porque ele vai levar mais esta eleiçâo,com certeza.

Nâo sou partidário de nenhum dos dois candidatos,mas confesso que tenho menos antipatia pelo Lula,acho ele menos hipócrita.

Re: Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 20 Out 2006, 21:43
por Flavio Costa
Fernando Silva escreveu:ajudam um pouquinho, o suficiente para parecerem benfeitores e se reelegerem a cada eleição, mas não o suficiente para que os favelados deixem de ser favelados, pois aí eles ficariam espertos demais para votar neles.

Muita gente diz coisas assim. Pode até ser verdade em alguns casos, mas talvez não seja tão intencional assim: mesmo se quisessem melhorar as condições de vida dos favelados, provavelmente não conseguiriam, o sistema social é muito complexo e conturbado.

Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 20 Out 2006, 23:06
por Ateu Tímido
Demofobia e dor de cotovelo...

Enviado: 20 Out 2006, 23:12
por Cris
Que sensação mais de "troco minha progenitura por um prato de lentilha"...ou seria melhor "seu voto por um prato de lentilha".

Re: Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 22 Out 2006, 11:52
por Fernando Silva
Abmael escreveu:- Na época do FHC e quando Cristovam implantou aqui em Brasília, todos elogiavam o Bolsa-Família, era um programa de inclusão, tinha contrapartida, etc., agora o discurso mudou.

O programa do FHC exigia que a família pusesse as crianças na escola e que elas parassem de trabalhar.
O PT saiu distribuindo dinheiro sem fiscalizar, e o resultado é que o índice de trabalho infantil foi o maior dos últimos 14 anos (o que o próprio Lula teve que admitir).

Dar dinheiro à família para que as crianças apenas estudem é ensinar a pescar.
Dar dinheiro sem contrapartida é apenas dar o peixe. E com fins eleitoreiros.

O mais nojento é que o PT anda espalhando que o Alckmin vai acabar com o programa. No jornal de hoje, há uma reportagem com declarações de gente humilde do tipo "Prefiro o Alckmin mas vou votar no Lula para não perder o benefício".

Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 22 Out 2006, 11:59
por RicardoVitor
O velho e eficiente panem et circenses... Nada novo.

Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 22 Out 2006, 12:11
por Apáte
Vamos aplaudir a manutenção do assistencialismo: http://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?p=55716& ... 776f#55716
"Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do QUÊNIA

Especialista explica que a ajuda internacional alimenta a corrupção e impede que a economia se desenvolva, o que destrói a produção agrícola e causa desemprego, mais miséria e mais dependência

Thilo Thielke
Em Hamburgo

O especialista em economia James Shikwati, 35, do Quênia, diz que a ajuda à África é mais prejudicial que benéfica. O entusiástico defensor da globalização falou com a SPIEGEL sobre os efeitos desastrosos da política de desenvolvimento ocidental na África, sobre governantes corruptos e a tendência a exagerar o problema da Aids.

DER SPIEGEL - Senhor Shikwati, a cúpula do G8 em Gleneagles deverá aumentar a ajuda ao desenvolvimento da África...

James Shikwati - Pelo amor de Deus, parem com isso!

DS - Parar? Os países industrializados do Ocidente querem eliminar a fome e a pobreza.

Shikwati - Essas intenções estão prejudicando nosso continente nos últimos 40 anos. Se os países industrializados realmente querem ajudar os africanos, deveriam finalmente cancelar essa terrível ajuda. Os países que receberam mais ajuda ao desenvolvimento também são os que estão em pior situação. Apesar dos bilhões que foram despejados na África, o continente continua pobre.

DS - O senhor tem uma explicação para esse paradoxo?

Shikwati - Burocracias enormes são financiadas (com o dinheiro da ajuda), a corrupção e a complacência são promovidas, os africanos aprendem a ser mendigos, e não independentes. Além disso, a ajuda ao desenvolvimento enfraquece os mercados locais em toda parte e mina o espírito empreendedor de que tanto precisamos. Por mais absurdo que possa parecer, a ajuda ao desenvolvimento é uma das causas dos problemas da África. Se o Ocidente cancelasse esses pagamentos, os africanos comuns nem sequer perceberiam. Somente os funcionários públicos seriam duramente atingidos. E é por isso que eles afirmam que o mundo pararia de girar sem essa ajuda ao desenvolvimento.

DS - Mesmo em um país como o Quênia pessoas morrem de fome todos os anos. Alguém precisa ajudá-las.

Shikwati - Mas são os próprios quenianos quem deveria ajudar essas pessoas. Quando há uma seca em uma região do Quênia, nossos políticos corruptos imediatamente pedem mais ajuda. O pedido chega ao Programa Mundial de Alimentação da ONU --que é uma agência maciça de "apparatchiks" que estão na situação absurda de, por um lado, dedicar-se à luta contra a fome, e por outro enfrentar o desemprego onde a fome é eliminada. É muito natural que eles aceitem de bom grado o pedido de mais ajuda. E não é raro que peçam um pouco mais de dinheiro do que o governo africano solicitou originalmente. Então eles enviam esse pedido a seu quartel-general, e em pouco tempo milhares de toneladas de milho são embarcadas para a África...

DS - Milho que vem predominantemente de agricultores europeus e americanos altamente subsidiados...

Shikwati - ... e em algum momento esse milho acaba no porto de Mombasa. Uma parte do milho em geral vai diretamente para as mãos de políticos inescrupulosos, que então o distribuem em sua própria tribo para ajudar sua próxima campanha eleitoral. Outra parte da carga termina no mercado negro, onde o milho é vendido a preços extremamente baixos. Os agricultores locais também podem guardar seus arados; ninguém consegue concorrer com o programa de alimentação da ONU. E como os agricultores cedem diante dessa pressão o Quênia não terá reservas a que recorrer se houver uma fome no próximo ano. É um ciclo simples mas fatal.

DS - Se o Programa Mundial de Alimentação não fizesse nada, as pessoas morreriam de fome.

Shikwati - Eu não acredito nisso. Nesse caso, os quenianos, para variar, seriam obrigados a iniciar relações comerciais com Uganda ou Tanzânia, e comprar alimento deles. Esse tipo de comércio é vital para a África. Ele nos obrigaria a melhorar nossa infra-estrutura, enquanto tornaria mais permeáveis as fronteiras nacionais --traçadas pelos europeus, aliás. Também nos obrigaria a estabelecer leis favorecendo a economia de mercado.

DS - A África seria realmente capaz de solucionar esses problemas por conta própria?

Shikwati - É claro. A fome não deveria ser um problema na maioria dos países ao sul do Saara. Além disso, existem vastos recursos naturais: petróleo, ouro, diamantes. A África é sempre retratada como um continente de sofrimento, mas a maior parte dos números é enormemente exagerada. Nos países industrializados existe a sensação de que a África naufragaria sem a ajuda ao desenvolvimento. Mas, acredite-me, a África já existia antes de vocês europeus aparecerem. E não fizemos tudo isso com pobreza.

DS - Mas naquela época não existia a Aids.

Shikwati - Se acreditássemos em todos os relatórios horripilantes, todos os quenianos deveriam estar mortos hoje. Mas agora os testes estão sendo realizados em toda parte, e acontece que os números foram enormemente exagerados. Não são 3 milhões de quenianos que estão infectados. De repente eram apenas cerca de um milhão. A malária é um problema equivalente, mas as pessoas raramente falam disso.

DS - E por quê?

Shikwati - A Aids é um grande negócio, talvez o maior negócio da África. Não há nada capaz de gerar tanto dinheiro de ajuda quanto números chocantes sobre a Aids. A Aids é uma doença política aqui, e deveríamos ser muito céticos.

DS - Os americanos e europeus têm fundos congelados já prometidos para o Quênia. O país é corrupto demais, segundo eles.

Shikwati - Temo, porém, que esse dinheiro ainda será transferido em breve. Afinal, ele tem de ir para algum lugar. Infelizmente, a necessidade devastadora dos europeus de fazer o bem não pode mais ser contida pela razão. Não faz qualquer sentido que logo depois da eleição do novo governo queniano --uma mudança de liderança que pôs fim à ditadura de Daniel Arap Mois--, de repente as torneiras se abriram e o dinheiro verteu para o país.

DS - Mas essa ajuda geralmente se destina a objetivos específicos.

Shikwati - Isso não muda nada. Milhões de dólares destinados ao combate à Aids ainda estão guardados em contas bancárias no Quênia e não foram gastos. Nossos políticos ficaram repletos de dinheiro, e tentam desviar o máximo possível. O falecido tirano da República Centro Africana, Jean Bedel Bokassa, resumiu cinicamente tudo isso dizendo: "O governo francês paga por tudo em nosso país. Nós pedimos dinheiro aos franceses, o recebemos e então o gastamos".

DS - No Ocidente há muitos cidadãos compassivos que querem ajudar a África. Todo ano eles doam dinheiro e mandam roupas usadas em sacolas...

Shikwati - ... e então inundam nossos mercados com essas coisas. Nós podemos comprar barato essas roupas doadas nos chamados mercados Mitumba. Há alemães que gastam alguns dólares para comprar agasalhos usados do Bayern Munich ou do Werder Bremen. Em outras palavras, roupas que algum garoto alemão mandou para a África por uma boa causa. Depois de comprar esses agasalhos, eles os leiloam na eBay e os mandam de volta à Alemanha -- pelo triplo do preço. Isso é loucura!

DS - ... e esperamos que seja uma exceção.

Shikwati - Por que recebemos essas montanhas de roupas? Ninguém passa frio aqui. Em vez disso, nossos costureiros perdem seu ganha-pão. Eles estão na mesma situação que nossos agricultores. Ninguém no mundo de baixos salários da África pode ser eficiente o bastante para acompanhar o ritmo de produtos doados. Em 1997 havia 137 mil trabalhadores empregados na indústria têxtil da Nigéria. Em 2003 o número tinha caído para 57 mil. Os resultados são iguais em todas as outras regiões onde o excesso de ajuda e os frágeis mercados africanos entram em colisão.

DS - Depois da Segunda Guerra Mundial a Alemanha só conseguiu se reerguer porque os americanos despejaram dinheiro no país através do Plano Marshall. Isso não se qualificaria como uma ajuda ao desenvolvimento bem-sucedida?

Shikwati - No caso da Alemanha, somente a infra-estrutura destruída tinha de ser reparada. Apesar da crise econômica da República de Weimar, a Alemanha era um país altamente industrializado antes da guerra. Os prejuízos criados pelo tsunami na Tailândia também podem ser consertados com um pouco de dinheiro e alguma ajuda à reconstrução. A África, porém, precisa dar os primeiros passos na modernidade por conta própria. Deve haver uma mudança de mentalidade. Temos de parar de nos considerar mendigos. Hoje em dia os africanos só se vêem como vítimas. Por outro lado, ninguém pode realmente imaginar um africano como um homem de negócios. Para mudar a situação atual, seria útil se as organizações de ajuda saíssem.

DS - Se fizessem isso, muitos empregos seriam perdidos imediatamente.

Shikwati - Empregos que foram criados artificialmente, para começar, e que distorcem a realidade. Os empregos nas organizações estrangeiras de ajuda são muito apreciados, é claro, e elas podem ser muito seletivas na escolha das melhores pessoas. Quando uma organização de ajuda precisa de um motorista, dezenas de pessoas se candidatam. E como é inaceitável que o motorista só fale sua língua tribal, o candidato também deve falar inglês fluentemente --e, de preferência, ter boas maneiras. Então você acaba com um bioquímico africano dirigindo o carro de um funcionário da ajuda, distribuindo comida européia e forçando os agricultores locais a deixar seu trabalho. É simplesmente loucura!

DS - O governo alemão se orgulha exatamente de monitorar os receptores de suas verbas.

Shikwati - E qual é o resultado? Um desastre. O governo alemão jogou dinheiro diretamente para o presidente de Ruanda, Paul Kagame, um homem que tem na consciência a morte de um milhão de pessoas --que seu exército matou no país vizinho, o Congo.

DS - O que os alemães deveriam fazer?

Shikwati - Se eles realmente querem combater a pobreza, deveriam parar totalmente a ajuda ao desenvolvimento e dar à África a oportunidade de garantir sua sobrevivência. Atualmente a África é como uma criança que chora imediatamente para que a babá venha quando há algo errado. A África deveria se erguer sobre os próprios pés.

Re: Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 22 Out 2006, 12:45
por Aranha
Fernando Silva escreveu:
Abmael escreveu:- Na época do FHC e quando Cristovam implantou aqui em Brasília, todos elogiavam o Bolsa-Família, era um programa de inclusão, tinha contrapartida, etc., agora o discurso mudou.

O programa do FHC exigia que a família pusesse as crianças na escola e que elas parassem de trabalhar.
O PT saiu distribuindo dinheiro sem fiscalizar, e o resultado é que o índice de trabalho infantil foi o maior dos últimos 14 anos (o que o próprio Lula teve que admitir).

Dar dinheiro à família para que as crianças apenas estudem é ensinar a pescar.
Dar dinheiro sem contrapartida é apenas dar o peixe. E com fins eleitoreiros.

O mais nojento é que o PT anda espalhando que o Alckmin vai acabar com o programa. No jornal de hoje, há uma reportagem com declarações de gente humilde do tipo "Prefiro o Alckmin mas vou votar no Lula para não perder o benefício".


- É o mesmo programa com a mesma contrapartida, a fiscalização é falha, tudo bem, mas SEMPRE foi assim, não foi o Lula que inventou.

Abraços,

Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 22 Out 2006, 12:56
por against
Interessante esse texto, penso desta forma ha muito tempo..


BTW, esse Indio da Costa é da familia de uns vizinhos aqui. Nunca tinha votado nele porque nao conhecia, vou ver se voto nele daqui pra frente. :D

Re: Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 22 Out 2006, 13:06
por Apáte
Abmael escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Abmael escreveu:- Na época do FHC e quando Cristovam implantou aqui em Brasília, todos elogiavam o Bolsa-Família, era um programa de inclusão, tinha contrapartida, etc., agora o discurso mudou.

O programa do FHC exigia que a família pusesse as crianças na escola e que elas parassem de trabalhar.
O PT saiu distribuindo dinheiro sem fiscalizar, e o resultado é que o índice de trabalho infantil foi o maior dos últimos 14 anos (o que o próprio Lula teve que admitir).

Dar dinheiro à família para que as crianças apenas estudem é ensinar a pescar.
Dar dinheiro sem contrapartida é apenas dar o peixe. E com fins eleitoreiros.

O mais nojento é que o PT anda espalhando que o Alckmin vai acabar com o programa. No jornal de hoje, há uma reportagem com declarações de gente humilde do tipo "Prefiro o Alckmin mas vou votar no Lula para não perder o benefício".


- É o mesmo programa com a mesma contrapartida, a fiscalização é falha, tudo bem, mas SEMPRE foi assim, não foi o Lula que inventou.

Abraços,

Duas coisas que não concordo com Alckmin é sua posição quanto às privatizações e ao assistencialismo. Não voto em Lula, porque é pior ainda e não acho que Gran-Nulo é Senhor de Smith. O Alckmin, pode até estar blefando e agir de outra maneira depois porque tentar convencer o povo brasileiro quanto essas coisas são prejudiciais é realmente duro.

Re: Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 22 Out 2006, 13:36
por Apáte
carlo escreveu:Triste, muito triste uma coisa desta estar acontecendo e vc perceber que não pode fazer porra nehuma prá mudar isto! :emoticon24:

Claro que pode. Vote Nulo! Ele irá nos salvar.

Re: Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 22 Out 2006, 16:47
por Fernando Silva
Flavio Costa escreveu:
Fernando Silva escreveu:ajudam um pouquinho, o suficiente para parecerem benfeitores e se reelegerem a cada eleição, mas não o suficiente para que os favelados deixem de ser favelados, pois aí eles ficariam espertos demais para votar neles.

Muita gente diz coisas assim. Pode até ser verdade em alguns casos, mas talvez não seja tão intencional assim: mesmo se quisessem melhorar as condições de vida dos favelados, provavelmente não conseguiriam, o sistema social é muito complexo e conturbado.




Deputados que não se reelegeram fecham centros sociais

Publicada em *22/10/2006

Marcelo Dias e Marcus Alencar - "Extra"

Deputados derrotados nas urnas fecham centros sociais

RIO - Pelo menos nove parlamentares que não conseguiram se reeleger
fecharam seus centros sociais logo após Tribunal Superior Eleitoral
anunciar o resultado das urnas. Casos como o do deputado federal
Reinaldo Gripp (PL) - acusado de ter trocado cirurgias por votos - não
são isolados. Só o deputado estadual Iranildo Campos (PAN) atendia a
mais de 16 mil pessoas na Baixada Fluminense e na Zona Oeste do Rio.
Ex-vice-prefeito e ex-secretário de Saúde de São João de Meriti, ele
anunciou o fim de seus seis centros, acabando com serviços como
cardiologia, ginecologia e hidroginástica.

- Vou fechar tudo, porque bancava com o que ganhava como deputado. Eu
fiz um trabalho social bacana, mas o povo escolheu assim. Da próxima
vez, eu vou fazer campanha dando festas.

Na lista, além de Gripp e Iranildo, estão Alice Tamborindeguy (PSDB),
Ely Patrício (PSDC), Antônio Pedregal (PSC), Geraldo Moreira (PMN),
Eliana Ribeiro, Renato de Jesus e Samuel Malafaia, todos do PMDB.
Juntos, eles conseguiram 233.488 votos.

- Quem não for bom, terá que se ver com Deus - lamenta a dona-de-casa
Nice Maria, de 52 anos, dando o tom da mágoa de quem encontrou as portas
fechadas ao tentar se inscrever no curso de pintura em tecido da Casa da
Mulher, de Alice Tamborindeguy, em São Gonçalo.

Da bancada evangélica, Samuel Malafaia mandou encerrar o trabalho de
recuperação para dependentes químicos, que mantinha no município de
Santo Antônio de Pádua, na Região Noroeste do estado. O motivo?

- Ele não se reelegeu - responde, sem rodeios, um assessor.

Pastor, Ely Patrício também abandonou o rebanho e acabou com o seu
projeto social na Favela do Jacarezinho. Outros interromperam as
atividades e prometem retomá-las. Mas sem fixar prazo. Nessa categoria,
encaixam-se Geraldo Moreira, Eliana Ribeiro e também Renato de Jesus.

Assistencialismo eleitoral

Ex-presidente do Tribunal Regional Eleitoral, o desembargador Marcus
Faver condena o uso da miséria como forma de promoção política.
Enfático, Faver vê ainda mau uso de verbas públicas nestes centros
assistencialistas.

- Isso tudo é uma distorção, comprovando que estes centros só são usados
como veículos de propaganda indevida para captação de votos. Para mim,
são uma afronta à legislação eleitoral - critica o desembargador, que
integra o Conselho Nacional de Justiça.

Para Marcus Faver, o Estado também tem parcela significativa de culpa
neste "toma lá, dá cá", e a Justiça fica de mãos atadas ao tentar
impedir esta prática:

- Esse desvirtuamento atinge os recursos públicos porque muitas dessas
associações vivem de subvenções oficiais. Além disso, o poder público se
omite ao não fazer a sua parte. E, se a Justiça manda fechar um centro
destes, a população fica contra a gente porque depende daquilo. É
preciso reforçar a lei eleitoral.

Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 22 Out 2006, 18:08
por o anátema
matéria da Veja: Reféns do assistencialismo. É sobre o assunto, mas alerto que a Veja estimularia ódio e preconceitos contra os pobres, nessa mesma matéria.

Hrrr escreveu:revista veja? Site do PFL?
Imagem

Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 23 Out 2006, 00:41
por Hrrr
:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Re: Re.: Lula dá prato de comida para manter povo submisso

Enviado: 23 Out 2006, 00:47
por Flavio Costa
Fernando Silva escreveu:
Flavio Costa escreveu:Muita gente diz coisas assim. Pode até ser verdade em alguns casos, mas talvez não seja tão intencional assim: mesmo se quisessem melhorar as condições de vida dos favelados, provavelmente não conseguiriam, o sistema social é muito complexo e conturbado.


Deputados que não se reelegeram fecham centros sociais

Aí não é o caso de deixar de ajudar no ponto em que a pessoa deixaria de ser favelado, e sim de usar o assistencialismo como moeda para compra de votos. É um outro problema, embora também seja um problema.