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Uma exposição sobre o homossexualismo entre animais no Museu de História Natural de Oslo, na Noruega, está sendo bem recebida pelo público, apesar de ter sofrido críticas inicialmente. Os curadores chegaram a ouvir de opositores à iniciativa que eles "iriam queimar no inferno", mas desde a inauguração da exposição "Contra a Natureza?", na semana passada, eles têm visto um interesse crescente pelo aspecto sexual do mundo animal.
Segundo os organizadores, o comportamento homossexual já foi observado em mais de 1,5 mil espécies e é bem documentado em 500 delas. A mostra reúne fotografias como a de duas girafas macho tendo relações sexuais, a de macacos estimulando outros do mesmo sexo e a de duas baleias macho excitadas roçando os pênis.
"A homossexualidade é um fenômeno comum e freqüente no mundo animal. Não apenas relações sexuais breves, mas parcerias duradouras, que podem continuar pela vida inteira", diz um dos textos da exibição. Os curadores dizem que esta é a primeira vez que o assunto, que já foi tabu no passado, é tema de exposição e defendem que o sexo no mundo animal, como entre os humanos, é fonte de prazer e não apenas uma forma de procriação. Isso se aplicaria tanto a relações heterossexuais como a relações entre animais do mesmo sexo.
Espécies bissexuais
Enquanto a homossexualidade parece contradizer as necessidades evolutivas das espécies, os cientistas envolvidos na exibição em Oslo dizem que a prática não causa qualquer problema e pode até ser útil em algumas circunstâncias.
Em algumas espécies de aves, como os flamingos, é comum que dois machos protejam ovos "doados" por uma fêmea. Como eles são mais eficientes na tarefa do que um casal, mais filhotes acabam sobrevivendo. Segundo os organizadores da exposição, um em dez pares de pengüins são do mesmo sexo, enquanto outras espécies poderiam ser consideradas bissexuais como um todo. Um exemplo seriam os chimpanzés Bonobo.
Entre os comentários hostis à exposição estão acusações de que a "propaganda ideológica teria invadido o mundo científico". Um dos zoologistas que organizaram a exibição, Petter Bockman, admitiu que havia uma "motivação política".
Na Noruega, é comum que os museus públicos tratem de assuntos controversos. O Museu de História Natural de Oslo diz que um de seus objetivos com a exposição é "ajudar a desmistificar a homossexualidade" e "rejeitar o conhecido argumento de que o comportamento homossexual é um crime que vai contra a natureza".
Fonte: Terra
http://noticias.terra.com.br/ciencia/in ... 38,00.html
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"Muitos etólogos (especialistas em comportamento animal), no passado, acreditavam que o homossexualismo em outras espécies, estava relacionado somente em animais que viviam em cativeiro, por problemas de solidão ou falta de um companheiro do sexo oposto. mas estudos recentes demonstram que a maior frequencia de homossexualismo entre animais, se dá em hábitat natural.
Não podemos afirmar que esse comportamento seja geneticamente determinado. As pesquisas mostram que a sexualidade entre outras espécies de animais, não está relacionada somente com reprodução. Pois muitos mamíferos praticam homossexualismo fora do período fértil.
Também não podemos considerar o homossexualismo como doença, pois sua ocorrência na natureza é muito grande, se fosse doença, a seleção natural já teria eliminado há muito tempo.
Existe um exemplo clássico de homossexualismo animal nos golfinhos rotatores de Fernando de Noronha, machos praticam sexo oral por puro prazer, eles gostam mesmo!
O etólogo da Usp, César Ades, diz que não podemos afirmar que existe um homossexualismo no reino animal semelhante ao que ocorre no homem.
Muitas vezes os animais recorrem a esse comportamento com a finalidade de facilitar a reprodução, diminuir conflitos ou criar parcerias estratégicas, não seria uma atração sexual pelo parceiro, diz ele."