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Espíritos de Laboratório

Enviado: 27 Out 2006, 22:55
por Fayman
A velha e boa... Ciência!

Espíritos de Laboratório

Re: Espíritos de Laboratório

Enviado: 28 Out 2006, 09:52
por Botanico
Fayman escreveu:A velha e boa... Ciência!

Espíritos de Laboratório


É boa... pena que não explica o que nós espíritas vemos e ouvimos.
Lá no site do Júlio Siqueira há uma crítica aos céticos e entre elas sobre uma tal médica de tantã, que concluiu que durante os eventos mediúnicos, o cérebro funciona... e assim ficou provado que os eventos eram obra do cérebro.

Conclusão brilhante essa.

Bem, o tal experimento aí pode quando muito explicar umas poucas visões sem nexo ou até as supostas viajens astrais, mas parece que não explica como um médium pode obter informações sobre coisas que não conhece. Esse detalhe ainda está faltando à boa e velha ciência explicar.

Mandem bala, cientistas!

Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 28 Out 2006, 10:40
por Johnny
Ué Botânico. Mas também não é o próprio espiritismo que afirma categoricamente que o próprio espiritismo tem base científica? Não existem livros escritos pelo Chico sobre mediunidade e suas características elétricas e magnéticas? Se for verdade a ciência explicará também, qual o problema? A não ser que façam questão que isso fique no mundo da magia...
Abraços

Re: Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 28 Out 2006, 14:39
por Botanico
Johnny escreveu:Ué Botânico. Mas também não é o próprio espiritismo que afirma categoricamente que o próprio espiritismo tem base científica? Não existem livros escritos pelo Chico sobre mediunidade e suas características elétricas e magnéticas? Se for verdade a ciência explicará também, qual o problema? A não ser que façam questão que isso fique no mundo da magia...
Abraços


Certo, Johnny, explicações científicas são bem vindas... quando de fato explicam os fenômenos. Fico bem chateado quando se propõem explicações científicas, que funcionam de modo estanque, sem relação com os fatos ou relatos. E piora ainda mais quando os sábios céticos apelam para "as testemunhas podem mentir, os cientistas podem mentir...". Os fenômenos mediúnicos de forma alguma excluem os fenômenos "naturais". Se um médium vê espíritos que ninguém mais vê e, caso estivesse num aparelho de ressonância magnética e ali se verificasse que a área cerebral estimulada coincidisse com aquela detectada pelo pesquisador citado, isso de forma alguma liquidaria a mediunidade.

Se os espíritos vistos dessa forma fossem sempre os mesmos, sempre as mesmas manifestações, sempre fossem ditas as mesmas coisas e NADA fosse além do médium, então temos aqui o que chamamos ANIMISMO explicado cientificamente.

Agora se temos as mesmas condições de observação no aparelho, mas o médium descreve espíritos diversos, de pessoas falecidas que ele nunca conheceu, recebe mensagens delas, de cunho pessoal, que só os seus parentes teriam conhecimento, mas eles nem foram contatados antes e só o foram depois para se verificar a veracidade do conteúdo delas. E elas conferem e a descrição dos espíritos feita também bate com os retratos ou pinturas feitas quando em vida. Enfim, coisas reais que o médium não obteve antes, então só a estimulação da dita área NÃO EXPLICARIA a aquisição das informações corretas.

Se fosse esse o caso, então podemos fazer aquilo que eu vinha sugerindo aos parapsicólogos: coloca-se um paranormal para ler a mente dos suspeitos interrogados nas delegacias. Se por mera estimulação, é possível se conseguir informes desconhecidos, mas corretos, então DEVE ser possível extrair informações da mente dos suspeitos, bastando direcionar o paranormal neste sentido.

Se isso não for possível, então eu não consigo entender como tal mecanismo funciona para se saber coisas de defuntos, mas não dos vivos...

Entendeu?

Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 29 Out 2006, 07:44
por Johnny
Botânico, pensando como um cientista totalmente imparcial e levando em conta as possibilidades ditas nas "escrituras" espíritas (e ainda adimtindo a possibilidade da existência destes) temos muitas possibilidades. Imagine que descubram um equipamento capaz de detectar um "algo mais" nas ondas cerebrais de um médium (ou graficamente nas regiões cerebrais) que esteja recebendo um espirito. Ainda levando em conta a afirmação espirita de que os fenômenos se utilizam de leis físicas e sendo o cérebro um meio físico (assim como a energia pois energia é fisico) e ainda assim será levado ao raciocínio de que tal fenômeno faz parte (de alguma forma) do estado mental ou reação do ser humano ao mundo físico e não o contrário. Só existiria uma forma de provar realmente a existência de tudo aquilo que os espíritas afirmam: Inventarem um equipamento mostrando as imagens e sons que os médiuns dizem captar. Fora isso nem tem como, mora? Voces ainda tem que levar em conta que, por mais interesse que se tenha, tais fenômenos pouco existem nos dias de hoje e a possibilidade de se ter algo palpável é tão grande quanto a de se comunicar com ET's.
Abraços

Re: Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 29 Out 2006, 14:15
por Botanico
Johnny escreveu:Botânico, pensando como um cientista totalmente imparcial e levando em conta as possibilidades ditas nas "escrituras" espíritas (e ainda adimtindo a possibilidade da existência destes) temos muitas possibilidades. Imagine que descubram um equipamento capaz de detectar um "algo mais" nas ondas cerebrais de um médium (ou graficamente nas regiões cerebrais) que esteja recebendo um espirito. Ainda levando em conta a afirmação espirita de que os fenômenos se utilizam de leis físicas e sendo o cérebro um meio físico (assim como a energia pois energia é fisico) e ainda assim será levado ao raciocínio de que tal fenômeno faz parte (de alguma forma) do estado mental ou reação do ser humano ao mundo físico e não o contrário. Só existiria uma forma de provar realmente a existência de tudo aquilo que os espíritas afirmam: Inventarem um equipamento mostrando as imagens e sons que os médiuns dizem captar. Fora isso nem tem como, mora? Voces ainda tem que levar em conta que, por mais interesse que se tenha, tais fenômenos pouco existem nos dias de hoje e a possibilidade de se ter algo palpável é tão grande quanto a de se comunicar com ET's.
Abraços


Não sei se precisaríamos de tal equipamento. Se um médium não tem informações prévias sobre determinado falecido e diz coisas que o falecido saberia, então não é preciso imagens ou sons captados da mente do médium para se saber que ele obteve as informações do dito defunto.

Leonore Piper foi seguida e vigiada por detetives, uma vez que os cientistas que a investigavam queriam garantir que ela não obtinha informações por vias normais. E não obtinha: ninguém conseguiu descobrir nada contra ela.

Os fenômenos de efeitos físicos NUNCA foram abundantes, nem nos tempos dos supostos grandes médiuns. Contudo, os fenômenos subjetivos, psicografia e psicofonia, são comuns até hoje e os médiuns que os produzem também. Só falta a comunidade cética adaptar o método científico para se fazer algum estudo a respeito.

É isso.

Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 29 Out 2006, 15:11
por Johnny
Isso não prova a existência de espíritos Botânico, entenda o que eu quero colocar aqui. Muito pouco se sabe sobre a mente humana. Não sabemos por exemplo se a mente humana é ou não capaz de perceber, transmitir e receber informações de outras mentes e isso não foi provado nem o contrário. Imagine o fato: Uma mente emite ondas elétricas no espaço. Se ela pode emitir, nada garante que ela não possa receber (lembre-se, nossa ciência ainda esta engatinhando em muitas áreas...). Se assim for podemos ainda ter casos que uma mente possa armazenar informações além cérebro ou seja, ela pode estar captando ondas de outras pessoas de outro local e armazenando em algum lugar. E pode ainda transmitir essa informação em segundo plano para outras (poderia aqui entrar uma hipótese de preservação como ocorre nos animais, seja esta transferia pelos gens ou outra forma pois nada ainda está plenamente comprovado). LEvando tudo isso em conta (e que não é tão absurdo assim, tal como não acho absurdo a existência de espíritos), veja até onde eu quero levar você, sacou? Se estou viajando na maionese, não sei. Ainda hoje ha que duvide que o homem tenha pisado na lua, quanto mais construido o Hubble. Um instrumento capaz de captar os tais espíritos (ou alguma energia fora do âmbito convencionel, como por exemplo, capaz de visualizar radio frequência entre outros fenômenos eletromagnéticos) seria a única forma de sair desse labirinto. Continuemos, faz tempo que não divago em áreas tão longinqüas...

Re: Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 29 Out 2006, 20:28
por Botanico
Johnny escreveu:Isso não prova a existência de espíritos Botânico, entenda o que eu quero colocar aqui. Muito pouco se sabe sobre a mente humana. Não sabemos por exemplo se a mente humana é ou não capaz de perceber, transmitir e receber informações de outras mentes e isso não foi provado nem o contrário. Imagine o fato: Uma mente emite ondas elétricas no espaço. Se ela pode emitir, nada garante que ela não possa receber (lembre-se, nossa ciência ainda esta engatinhando em muitas áreas...). Se assim for podemos ainda ter casos que uma mente possa armazenar informações além cérebro ou seja, ela pode estar captando ondas de outras pessoas de outro local e armazenando em algum lugar. E pode ainda transmitir essa informação em segundo plano para outras (poderia aqui entrar uma hipótese de preservação como ocorre nos animais, seja esta transferia pelos gens ou outra forma pois nada ainda está plenamente comprovado). LEvando tudo isso em conta (e que não é tão absurdo assim, tal como não acho absurdo a existência de espíritos), veja até onde eu quero levar você, sacou?

Sem querer ser chato, Johnny, esse lance de "pouco se sabe sobre a mente humana" é só um escapismo e não resolve o problema. É uma hipótese e tem-se que bolar algum experimento para se testar o que você propôs. Quem pode falar melhor disso é o Zangari; eu não entendo lhufas. Eu soube é que a telepatia foi verificada, mas não se conhecem os meios de transmissão. Gaiolas de Hertz e outros meios de tentar impedi-la fracassaram. Logo não se trata de ondas eletromagnéticas.
As apelações do tipo "não se conhecem os limites da força Psi, não se conhecem os limites da mente humana, etc e tal" só servem para desviar o assunto. Fala-se muito em Navalha de Occan, então eu a aplico ao fenômeno em questão. Que seria mais lógico? Achar que é um espírito que está passando informações a um médium que seguramente não tinha como obtê-las antes da sessão ou imaginar um mirabolante poder mental que coleta informações certas sobre defuntos, mas não consegue ler as mente de pessoa alguma ao seu lado? É isso o que nem Quevedo, nem cético algum me explicou.


Johnny escreveu:Se estou viajando na maionese, não sei. Ainda hoje ha que duvide que o homem tenha pisado na lua, quanto mais construido o Hubble. Um instrumento capaz de captar os tais espíritos (ou alguma energia fora do âmbito convencionel, como por exemplo, capaz de visualizar radio frequência entre outros fenômenos eletromagnéticos) seria a única forma de sair desse labirinto. Continuemos, faz tempo que não divago em áreas tão longinqüas...

Johnny, temos um problema sério aqui: chama-se FÉ. É ela o que determina se algo é cientificamente válido ou não. Pode parecer estranho, mas ela tem um poder enorme. Faz com que evangélicos descreiam de tudo o que é científico em favor da Evolução e creiam em qualquer besteira que se fale em favor da Criação. E é também o que vejo com relação ao pessoal cético. Qualquer experimento mal feito, qualquer declaração vaga, sem base, qualquer suposição ou explicação fajuta que desmoralize médiuns ou cientistas que os estudaram é aceita por essa comunidade cética sem muitas reservas. Isso é o que me decepcionou nela.

Por esse motivo é que jogo a peteca para ela resolver: que tipo de experimento é cientificamente válido para se provar a existência de espíritos e que tipo de registro do fato é inatacável sob qualquer aspecto? Se não me dizem nada sobre isso, então também não tenho nada a dizer.

Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 29 Out 2006, 22:05
por Johnny
Citando só o que eu achei importante ou seja, sem levar em conta seu lado pessoal:
Botânico escreveu: Eu soube é que a telepatia foi verificada, mas não se conhecem os meios de transmissão. Gaiolas de Hertz e outros meios de tentar impedi-la fracassaram. Logo não se trata de ondas eletromagnéticas.

Não existe bloqueio perfeito de onda eletromagnética mesmo porque bloqueamos o que conhecemos (comprimento de onda conhecido). TalvÊz o Fayman ou a Najma possa esclareer melhor isso, caso tenham a curiosidade de ler isso.

Botânico escreveu: As apelações do tipo "não se conhecem os limites da força Psi, não se conhecem os limites da mente humana, etc e tal" só servem para desviar o assunto.

Eu não acho. COmo você pode afirmar isso Botânico?

Botânico escreveu: Fala-se muito em Navalha de Occan, então eu a aplico ao fenômeno em questão. Que seria mais lógico? Achar que é um espírito que está passando informações a um médium que seguramente não tinha como obtê-las antes da sessão ou imaginar um mirabolante poder mental que coleta informações certas sobre defuntos, mas não consegue ler as mente de pessoa alguma ao seu lado? É isso o que nem Quevedo, nem cético algum me explicou.


Porque você acha mirabolante poder mental se até seu mestre tinha? Não creio que seja tão mirabolante assim...Quanto a coletar informações de outros, veja bem, ainda assim tem o caso de "sintonia" (esta palavra vocÊ conhece que equivale a vibração.

Botânico escreveu:Johnny, temos um problema sério aqui: chama-se FÉ. É ela o que determina se algo é cientificamente válido ou não. Pode parecer estranho, mas ela tem um poder enorme. Faz com que evangélicos descreiam de tudo o que é científico em favor da Evolução e creiam em qualquer besteira que se fale em favor da Criação.

Concordo, mais um motivo para se agir com cautela em afirmações, concorda?

Botânico escreveu: E é também o que vejo com relação ao pessoal cético. Qualquer experimento mal feito, qualquer declaração vaga, sem base, qualquer suposição ou explicação fajuta que desmoralize médiuns ou cientistas que os estudaram é aceita por essa comunidade cética sem muitas reservas.

Também concordo. Ceticismo em demasia é tão destrutivo quanto a fé em demasia ou seja, ambos são cônjuges...

Botânico escreveu:Isso é o que me decepcionou nela.

Não seja um Claudio Botânico! Tenha paciência com o seu semelhante, aprenda a entendê-lo...

Botânico escreveu:Por esse motivo é que jogo a peteca para ela resolver: que tipo de experimento é cientificamente válido para se provar a existência de espíritos e que tipo de registro do fato é inatacável sob qualquer aspecto? Se não me dizem nada sobre isso, então também não tenho nada a dizer.


Bem, como já havia dito, existem possibilidades de ambos os lados. Infelizmente teremos de aguardar e observar com cautela. Apenas coloco para você quais são as possibilidades possíveis dadas as "improbabilidades".
Abraços

Re: Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 30 Out 2006, 05:20
por Botanico
Johnny escreveu:Citando só o que eu achei importante ou seja, sem levar em conta seu lado pessoal:
Botânico escreveu: Eu soube é que a telepatia foi verificada, mas não se conhecem os meios de transmissão. Gaiolas de Hertz e outros meios de tentar impedi-la fracassaram. Logo não se trata de ondas eletromagnéticas.

Johnny escreveu:Não existe bloqueio perfeito de onda eletromagnética mesmo porque bloqueamos o que conhecemos (comprimento de onda conhecido). TalvÊz o Fayman ou a Najma possa esclareer melhor isso, caso tenham a curiosidade de ler isso.

Bem, sem querer ser chato, as ondas eletromagnéticas e suas propriedades são bem conhecidas e não me consta que haja alguma com propriedades misteriosas. Os raios gama de energia altíssima atravessariam vários obstáculos, mas mesmo assim podem ser detidos por concreto ou chumbo... e só podem ser emitidos por estrelas agonizantes que se transformam em pulsares ou buracos negros.

Botânico escreveu: As apelações do tipo "não se conhecem os limites da força Psi, não se conhecem os limites da mente humana, etc e tal" só servem para desviar o assunto.

Johnny escreveu:Eu não acho. COmo você pode afirmar isso Botânico?

Pela incoerência dos resultados experimentais ante a suposição de capacidades ilimitadas. Então o Quevedo diz que o inconsciente pode saber o Mundo e o Fundo e assim se explicaria como um médium, acessando o seu inconsciente, fala de coisas que não sabe, dramatizando a comunicação como se fosse de um falecido. Bem, é estranho esse poder fabuloso: se pergunto coisas que o falecido saberia, as respostas são corretas; se pergunto coisas que o falecido NÃO SABERIA, ou ele diz que não sabe ou erra na resposta. Ora, se é o inconsciente o causador e se ele sabe o Mundo e o Fundo, então respoderia corretamente QUALQUER COISA. É como eu disse: se isso fosse verdade, paranormais deveriam ser presença obrigatória das delegacias...

Idem para a tal força Psi. Não se conhecem os seus limites e por isso não pode ser descartada quando médiuns falam que dão voz a falecidos e falam de coisas que os médiuns não saberiam. Seria uma suposta manifestação do poder da força Psi. Mas quando falei do caso de se usar os ditos Psis nas delegacias, fiquei sabendo que a margem de acerto nos experimentos paranormais feitos é só 2% acima das probabilidades. Ué? Como pode uma força tão poderosa, de limites ainda desconhecidos, ser experimentalmente tão pífia?


Botânico escreveu: Fala-se muito em Navalha de Occan, então eu a aplico ao fenômeno em questão. Que seria mais lógico? Achar que é um espírito que está passando informações a um médium que seguramente não tinha como obtê-las antes da sessão ou imaginar um mirabolante poder mental que coleta informações certas sobre defuntos, mas não consegue ler a mente de pessoa alguma ao seu lado? É isso o que nem Quevedo, nem cético algum me explicou.


Johnny escreveu:Porque você acha mirabolante poder mental se até seu mestre tinha? Não creio que seja tão mirabolante assim...Quanto a coletar informações de outros, veja bem, ainda assim tem o caso de "sintonia" (esta palavra vocÊ conhece que equivale a vibração.

Que mestre e como sabe que ele tinha essa capacidade? Se está se referindo ao Kardec, saiba que justamente essa hipótese de captação de pensamentos foi uma das que ele descartou ante os resultados obtidos.

Botânico escreveu:Johnny, temos um problema sério aqui: chama-se FÉ. É ela o que determina se algo é cientificamente válido ou não. Pode parecer estranho, mas ela tem um poder enorme. Faz com que evangélicos descreiam de tudo o que é científico em favor da Evolução e creiam em qualquer besteira que se fale em favor da Criação.

Concordo, mais um motivo para se agir com cautela em afirmações, concorda?

Botânico escreveu: E é também o que vejo com relação ao pessoal cético. Qualquer experimento mal feito, qualquer declaração vaga, sem base, qualquer suposição ou explicação fajuta que desmoralize médiuns ou cientistas que os estudaram é aceita por essa comunidade cética sem muitas reservas.

Também concordo. Ceticismo em demasia é tão destrutivo quanto a fé em demasia ou seja, ambos são cônjuges...

Botânico escreveu:Isso é o que me decepcionou nela.

Johnny escreveu:Não seja um Claudio Botânico! Tenha paciência com o seu semelhante, aprenda a entendê-lo...

Eu os entendo. Mas continuo decepicionado por saber que os céticos científicos têm mentalidade e argumentações praticamente idênticas às dos religiosos.

Botânico escreveu:Por esse motivo é que jogo a peteca para ela resolver: que tipo de experimento é cientificamente válido para se provar a existência de espíritos e que tipo de registro do fato é inatacável sob qualquer aspecto? Se não me dizem nada sobre isso, então também não tenho nada a dizer.


Johnny escreveu:Bem, como já havia dito, existem possibilidades de ambos os lados. Infelizmente teremos de aguardar e observar com cautela. Apenas coloco para você quais são as possibilidades possíveis dadas as "improbabilidades".
Abraços

Então vamos aguardar muito, pois se os céticos dizem que fotos, vídeos, filmes, relatos experimentais NADA PROVAM, então não sei que tipo de experimentos e registros são cientificamente válidos. Se na hora de fazer experimentos, esses céticos fazem a maior lambança, como no caso lá da russa de olhos de raios X, então parece que eles não têm lá muita qualificação para falarem como cientistas.
Que cuidem da fé, portanto.

É isso.

Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 30 Out 2006, 06:07
por Johnny
Cé fini

Re: Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 30 Out 2006, 10:51
por videomaker
Johnny escreveu:Cé fini



Por que Johnny ? tava gostando tanto do escrito , continua cara ... o papo tava interessante !
:emoticon1:

Re: Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 30 Out 2006, 10:55
por videomaker
Johnny escreveu:Citando só o que eu achei importante ou seja, sem levar em conta seu lado pessoal:

Bem, como já havia dito, existem possibilidades de ambos os lados. Infelizmente teremos de aguardar e observar com cautela. Apenas coloco para você quais são as possibilidades possíveis dadas as "improbabilidades".
Abraços


Explica ai essas outras possibilidades ! comunicação entre cerebros ? mentes que se comunicam a revelia dos donos ? como acontece essa autonomia ? diz ai !

Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 30 Out 2006, 12:31
por Johnny
Video, fica longe de mim. Você até agora estava como militante do PT fazendo propaganda com bandeirolas na avenida que eu vi :emoticon12:

Estou sem tempo Video, sério, tenho trocentas coisas para resolver aqui. Se amanhã eu chegar cedo eu leio com mais tempo, hoje não dá.
Abraços

Re: Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 31 Out 2006, 00:32
por Mastodonte
Botanico escreveu:.........
Então vamos aguardar muito, pois se os céticos dizem que fotos, vídeos, filmes, relatos experimentais NADA PROVAM, então não sei que tipo de experimentos e registros são cientificamente válidos. Se na hora de fazer experimentos, esses céticos fazem a maior lambança, como no caso lá da russa de olhos de raios X, então parece que eles não têm lá muita qualificação para falarem como cientistas.
Que cuidem da fé, portanto.

É isso.

Sem querer entrar no mérito do tópico, não resisti opinar sobre a expressão "olhos de raios x" porque já vi muita informação errada por aí, nem conheço o caso em questão.
Vi num filme acho que foi do SuperHomem que o herói tinha visão de raios e viu atravéz da pele e musculatura que o fêmur de um outro cidadão tinha fratura.
Acontece que não funciona assim.
A Radiação X é uma onda eletromagnética capaz de atravessar pelo vazio da matéria.
Na prática funciona assim:
Uma tubo de raio X que é a fonte da radiação ficaria atrás do paciente, a maioria dos raios atravessam o paciente, alguns interagem com a materia do corpo do paciente, por exemplo tromba num eletron dele, neste caso poderá ser desviado ou atenuado, é esta atenuação que formará a imagem.
o raio-x atravessa mais facilmente substâncias que contém elementos de número atômico mais baixo, assim a maior ou menor densidade da matéria será responsável pela imagem formada.
Depois que os raios X atravessaram o organismo do sujeito, eles ainda continuam invisíveis até se chocarem com uma substãncia capaz de transformar raio-x em luz (o nome disso em portugues brasileiro é ecrã)
um ecrã colocado na frente do paciente permite a visualização da imagem que mostra o interior deste.
O que estou querendo dizer é que não adiantaria nada alguèm ter olhos emissores de raios X, seria necessário que ele tivesse olhos de ecran, ou seja alguma coisa no olho transformaria radiação X em luz visível.
Mas também seria necessário que atrás do objeto a ser visualizado existisse um emissor de raios x (poderia ser um tubo de raio x hospitalar).
A hipótese do super herói ter olhos capazes de emitir radiação X e também captar o reflexo que transformaria em luz, também não serve porque o raio x emitido não vai bater no objeto e ser refletido bonitinho como a luz, ele poderá ser absorvido pelo objeto, tranformado em calor, uma parte sofreria desvios, mas esta parte desviada que se chama radiação espalhada segue diferentes direções e não serve para se obter imagem radiológica, ela só estraga a imagem radiológica,
A luz interage apenas com a superfície do objeto e pode ser refletida dando uma idéia da forma, porém o raio X interage com camadas interiores do objeto, podendo ficar lá dentro tropeçando na matéria até perder a energia ou simplesmente atravessar o objeto e ir embora sem voltar para o olho de ecran.
Uma alternativa seria o super herói ter a mão emissora de raio x e os olhos de ecran, aí ele colocaria a mão por tras do que deseja visualizar emitiria os raios e os olhos de ecran tranformariam em luz.
Finalmente não deve existe radiação X natural em quantidade suficiente para atravessar uma mão humana num planeta capaz de abrigar vida.
É isso
Espero que tenham entendido porque a expressão olhos de raios-x me provoca...
Obrigado
Mastodonte

Re: Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 31 Out 2006, 05:28
por Botanico
Mastodonte escreveu:
Botanico escreveu:.........
Então vamos aguardar muito, pois se os céticos dizem que fotos, vídeos, filmes, relatos experimentais NADA PROVAM, então não sei que tipo de experimentos e registros são cientificamente válidos. Se na hora de fazer experimentos, esses céticos fazem a maior lambança, como no caso lá da russa de olhos de raios X, então parece que eles não têm lá muita qualificação para falarem como cientistas.
Que cuidem da fé, portanto.

É isso.

Sem querer entrar no mérito do tópico, não resisti opinar sobre a expressão "olhos de raios x" porque já vi muita informação errada por aí, nem conheço o caso em questão.
Vi num filme acho que foi do SuperHomem que o herói tinha visão de raios e viu atravéz da pele e musculatura que o fêmur de um outro cidadão tinha fratura.
Acontece que não funciona assim.
A Radiação X é uma onda eletromagnética capaz de atravessar pelo vazio da matéria.
Na prática funciona assim:
Uma tubo de raio X que é a fonte da radiação ficaria atrás do paciente, a maioria dos raios atravessam o paciente, alguns interagem com a materia do corpo do paciente, por exemplo tromba num eletron dele, neste caso poderá ser desviado ou atenuado, é esta atenuação que formará a imagem.
o raio-x atravessa mais facilmente substâncias que contém elementos de número atômico mais baixo, assim a maior ou menor densidade da matéria será responsável pela imagem formada.
Depois que os raios X atravessaram o organismo do sujeito, eles ainda continuam invisíveis até se chocarem com uma substãncia capaz de transformar raio-x em luz (o nome disso em portugues brasileiro é ecrã)
um ecrã colocado na frente do paciente permite a visualização da imagem que mostra o interior deste.
O que estou querendo dizer é que não adiantaria nada alguèm ter olhos emissores de raios X, seria necessário que ele tivesse olhos de ecran, ou seja alguma coisa no olho transformaria radiação X em luz visível.
Mas também seria necessário que atrás do objeto a ser visualizado existisse um emissor de raios x (poderia ser um tubo de raio x hospitalar).
A hipótese do super herói ter olhos capazes de emitir radiação X e também captar o reflexo que transformaria em luz, também não serve porque o raio x emitido não vai bater no objeto e ser refletido bonitinho como a luz, ele poderá ser absorvido pelo objeto, tranformado em calor, uma parte sofreria desvios, mas esta parte desviada que se chama radiação espalhada segue diferentes direções e não serve para se obter imagem radiológica, ela só estraga a imagem radiológica,
A luz interage apenas com a superfície do objeto e pode ser refletida dando uma idéia da forma, porém o raio X interage com camadas interiores do objeto, podendo ficar lá dentro tropeçando na matéria até perder a energia ou simplesmente atravessar o objeto e ir embora sem voltar para o olho de ecran.
Uma alternativa seria o super herói ter a mão emissora de raio x e os olhos de ecran, aí ele colocaria a mão por tras do que deseja visualizar emitiria os raios e os olhos de ecran tranformariam em luz.
Finalmente não deve existe radiação X natural em quantidade suficiente para atravessar uma mão humana num planeta capaz de abrigar vida.
É isso
Espero que tenham entendido porque a expressão olhos de raios-x me provoca...
Obrigado
Mastodonte


Tudo bem, elefante extinto, mas voltando ao nosso caso em questão, é óbvio que a tal Natasha Demkina NÃO PRODUZ RAIOS X, nem os recebe de volta em condições de se obter uma imagem formada. O caso é "apenas" de clarividência (um nome, nenhuma explicação do mecanismo). Ela alega ser capaz de olhar o corpo de uma pessoa e observar locais onde haveria problemas de doenças diversas.

Bem, um dos "papas" da comunidade cética, Ray Hyman, e dois colaboradores (Richard Wiseman e Andrew Skolnick) propuseram um experimento para verificar a validade desta alegação. Eu esperaria um trabalho decente, mas em vez disso foi a maior lambança. Começa com Andrew Skolnick, que é um fotógrafo e jornalista _ não é um cientista _ e foi justamente ele quem planejou o teste. Deveria haver um número significativo de amostragem, mas só foram arranjados 7 pacientes (o que se prova com isso?) e puseram uma nota de corte muito alta (ela teria de acertar 5 para haver alguma admissão de que seu poder não era fruto do acaso); além disso, quando ela e sua trupe chegaram ao local combinado, foi um pouco antes da hora e eles cruzaram com alguns dos pacientes a serem examinados, ou seja, "contaminou-se o experimento". No fim, como ela teria acertado 4 e não o mínimo de 5 exigido, decretou-se que não tinha poderes nenhuns. Era o que os céticos queriam e não foi difícil de se alcançar: uma nota de corte muito elevada tende a produzir o chamado "falso negativo".

O que o incompetente espírita aqui teria feito?
Eu colocaria a Natasha entre quatro outros "videntes" (seriam o controle, ou seja, pessoas normais, mas a vidente não seria informada disso) e um mínimo de 100 pacientes seriam trazidos um de cada vez, cobertos por lençol da cabeça aos pés, e ela teria de dizer o que cada um tinha de errado. Isso seria anotado e confrontado com as fichas médicas. Se houvesse alguma alegação que não estivesse na ficha, seria pedido aos médicos que fizessem uma verificação se algo lhes escapou nos exames.

Então os resultados seriam confrontados; quanto ela acertou e quanto os falsos videntes acertaram - o acerto seria só por acaso. Se ela tivesse acertado tanto quanto os falsos, então estaria óbvio que não tinha os poderes alegados, mas se o seu número de acertos fosse bem maior, aí então...

O que acontece, elefante extinto, é que EU NÃO ESTOU INTERESSADO EM NENHUM RESULTADO PARTICULAR. Sou apenas um cientista que quer verificar um fato. Não é o caso do Hyman aí, que por ser um cético religioso DESEJAVA UM DETERMINADO RESULTADO e armou o circo para chegar nele. Havia sido combinado com Natasha que isso seria um teste preliminar e que nenhum relatório definitivo seria emitido... mas foi exatamente isso o que Hyman e seus colaboradores fizeram. Tudo isso violando os protocolos estabelecidos.

Mais detalhes:
http://paginas.terra.com.br/educacao/cr ... emkina.htm
http://paginas.terra.com.br/educacao/cr ... nswers.htm

Re.: Espíritos de Laboratório

Enviado: 31 Out 2006, 06:05
por Johnny
Botânico encarnando Cláudio :emoticon16: escreveu:Então vamos aguardar muito, pois se os céticos dizem que fotos, vídeos, filmes, relatos experimentais NADA PROVAM, então não sei que tipo de experimentos e registros são cientificamente válidos. Se na hora de fazer experimentos, esses céticos fazem a maior lambança, como no caso lá da russa de olhos de raios X, então parece que eles não têm lá muita qualificação para falarem como cientistas.
Que cuidem da fé, portanto.

É isso.


Mas foi o que eu disse Botânico! Não tem como a ciência provar a existência de espíritos se não for mensurável pois os efeitos por si não provam que seja um espírito, afinal a ciência não tem definição de espirito. Se existem partículas que atravessam a matéria sem ser bloqueadas (como os neutrinos) e só agora podem ser detectadas, imagine o que ainda pode vir a ser descoberto.

Enviado: 31 Out 2006, 13:46
por Fayman
E isso não significa que os relatos de indivíduos
que dizem se comunicar com o além sejam uma farsa


Poderia um “curto-circuito” nas redes neurais que parecem governar a fé desencadear uma experiência sobrenatural? É isso o que doutor Blanke tenta desvendar.


Puta merda, será que as pessoas, de fato, lêem?

Será que "PODERIA" expressa muito bem o tempo verbal utilizado? E “TENTA DESVENDAR” também não é claro?

Onde no artigo diz que tudo foi COMPLETAMENTE explicado e solucionado? Ô medo!!!!!!!!

Re: Espíritos de Laboratório

Enviado: 31 Out 2006, 14:04
por APODman
Botanico escreveu:
Fayman escreveu:A velha e boa... Ciência!

Espíritos de Laboratório


É boa... pena que não explica o que nós espíritas vemos e ouvimos.
Lá no site do Júlio Siqueira há uma crítica aos céticos e entre elas sobre uma tal médica de tantã, que concluiu que durante os eventos mediúnicos, o cérebro funciona... e assim ficou provado que os eventos eram obra do cérebro.

Conclusão brilhante essa.

Bem, o tal experimento aí pode quando muito explicar umas poucas visões sem nexo ou até as supostas viajens astrais, mas parece que não explica como um médium pode obter informações sobre coisas que não conhece. Esse detalhe ainda está faltando à boa e velha ciência explicar.

Mandem bala, cientistas!



Imagem

:emoticon16:


[ ]´s

Enviado: 31 Out 2006, 17:39
por Carlos Castelo
“E isso não explica as visões, porque os epiléticos não enxergam fantasmas.”


Só os espíritas! :emoticon12:

Enviado: 31 Out 2006, 17:43
por Carlos Castelo
Fayman escreveu:
E isso não significa que os relatos de indivíduos
que dizem se comunicar com o além sejam uma farsa


Poderia um “curto-circuito” nas redes neurais que parecem governar a fé desencadear uma experiência sobrenatural? É isso o que doutor Blanke tenta desvendar.


Puta merda, será que as pessoas, de fato, lêem?

Será que "PODERIA" expressa muito bem o tempo verbal utilizado? E “TENTA DESVENDAR” também não é claro?

Onde no artigo diz que tudo foi COMPLETAMENTE explicado e solucionado? Ô medo!!!!!!!!


Ora, mas isso já é como um sôco na cabeça do espíritas! :emoticon12: