Religião é Veneno

O SOL TEVE IRMÃS
25 de Outubro de 2006

De acordo com um novo estudo, o Sol tinha irmãs quando nasceu, entre centenas e milhares.

E pelo menos uma foi uma supernova, dando mais suporte à ideia que poderiam haver muitos planetas em torno das outras estrelas, dado que o nosso Sistema Solar emergiu em tal explosivo ambiente.

"Nós sabemos que a maioria das estrelas na nossa Galáxia nasce em enxames estelares," disse Leslie Looney, que chegou à conclusão de família solar em conjunto com os seus colegas da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign. "Agora sabemos que o recém-nascido Sistema Solar não só nasceu num enxame, mas também sobreviveu o impacto de uma estrela que explodiu. Isto sugere que os sistemas planetários são de uma maneira impressiva irregulares e poderão ser comuns até mesmo nos berçários estelares mais tumultuosos."

A prova da existência de irmãs solares foi encontrada nas "filhas" - tal como em partículas decaídas dos isótopos radioactivos do ferro - capturadas em meteoritos, que podem ser estudados como restos fósseis do início do Sistema Solar.

Estas espécies "filhas" permitiram a Looney e seus colegas discernir que uma supernova com a massa de cerca de 20 Sóis explodiu relativamente perto do jovem Sol quando se formou há 4.6 mil milhões de anos; e onde existem supernovas ou qualquer estrela massiva, também haverá centenas ou milhares de estrelas tipo-Sol, disse.

O enxame de milhares de estrelas dispersou-se há milhares de milhões de anos atrás devido à falta de puxo gravitacional, disse Looney, deixando as irmãs "perdidas no espaço" e o nosso Sol parecendo "filho único" desde aí.

A pesquisa irá ser relatada em detalhe no Astrophysical Journal.

A descoberta também tem excitantes implicações para a vida noutros sistemas estelares, disse Looney, dado que a maioria das estrelas nasce em enxames.

"Se o nosso planeta favorito, a Terra, nasceu neste terrível ambiente de um enxame, com os altos níveis de radiação e os efeitos gravitacionais, então a maioria das estrelas poderá também ter planetas. Não apenas planetas, mas planetas com vida."

Os astrónomos deveriam agora focar mais atenção na formação de planetas em enxames, disse. "Pode até ser mais fácil essa formação planetária do que esperávamos."

Quando as estrelas massivas explodem em supernovas, criam isótopos radioactivos que são expelidos e se misturam com o gás nebular e a poeira à medida que se condensam em estrelas e planetas. No caso do nosso Sistema Solar, isso significa que alguns dos isótopos foram capturados nas rochas que endureceram para formar o jovem Sistema Solar. Os meteoritos são os restícios dessas rochas, por isso eles contêm essa descendência radioactiva isotópica criada pela supernova.

Looney e seus colegas usaram abundâncias medidas das espécies "filhas" para calcular que a irmã supernova estaria entre 0.32 e 5.22 anos-luz do Sol. O sistema estelar mais próximo do Sol é actualmente Alpha Centauri, a 4.36 anos-luz.

"A supernova foi surpreendentemente perto," afirma Brian Fields, co-autor de Looney. "O nosso Sistema Solar estava ainda no processo de formação quando a supernova ocorreu."


http://www.ualg.pt/ccviva/astronomia/no ... _solar.htm

clara campos escreveu:E pelo menos uma foi uma supernova, dando mais suporte à ideia que poderiam haver muitos planetas em torno das outras estrelas, dado que o nosso Sistema Solar emergiu em tal explosivo ambiente.

Já há mais de 100 planetas descobertos em outros sistemas, e seu número aumenta à medida em que aumenta nossa capacidade de detectá-los.

4.6 mil milhões de anos

la em portugal nao usam bilhoes nao?

em portugal um bilião = milhão de milhão, no sistema americano um bilião=mil milhões

que giro!

clara campos escreveu:em portugal um bilião = milhão de milhão

um "milhao de milhoes" nao seria um triliao (trilhao) nao?

Na realidade já se sabe que as estrelas nascem do colapso de parte de densas e imensas nuvens moleculares no espaço como esta fotografada pelo Telescópio Espacial Spitzer:



Nesta nuvem assim como em outras do mesmo tipo as regiões mais densas tendem colapsar devido a atração gravitacional estes gases que são gradualmente mais e mais comprimidos em pequenas regiões acabam por formar estrelas assim que atigem o ponto em que a compressão e temperatura é tal em seus núcleos que começam a ocorrer reações de fusão nuclear.

Neste momento a estrela começa brilhar mas como aidna estão engolfadas pela densa nebulosidade do útero de poeria e gás dos quais surgiram não são imediatamente visíveis sendo visulaizadas apenas na faixa da radiação infravermelha a qual a poeira que envolve a estrela é transparente.

Assim novamente o Spitzer com seus olhos infravermelhos pode nos mostrar as primeiras imagens destas estrelas recém-nascidas ainda imersas na poeria e gás dos quais se formaram ( a esquerda imagem na luz visível as setas indicam onde as estrelas - invisíveis na luz visivrel - na imagem infravermelha da direita se localizam. As estrelas recém nascidas são os pequenos ponto amarelos da imagem da direita ):



Como estas regiões densas da nebulosa são verdadeiramente imensas ( cobrindo áreas de milhares de anos-luz ) diversas estrelas tendem a se formar ao emsmo tempo.

Assim que começam a emitir radiação as estrelas mais massivas começam a afastar a nuvem primordial que envolvia o berçario devido a pressão da radiação do intenso vento solar que produzem.

Isto pode ser visto nesta imagem do núcleo da nebulosa de Rosetta onde as estrelas azuis gigantes em seu interior assopram a nebulosa criando um "buraco" dentro da nebulosa impedido assim que novas estrelas se formem:



Aaixo outra imagem de uma região de intensa formação de estrelas que tb se encontram em uma cavidade na nebulosa primordial devido a pressão da radiação das estrelas massivas recém nascidas:



Cada estrela vista nestas imagens é uma estrela que nasceu da mesma nuvem. Para cada estrela gigante azul que se forma dezenas ou centenas de outras estrelas de menor massa ( amarelas como o Sol ou ainda mais frias com a cor avermelhada ) se formam.

Acontece porém que ao redor de uma estrela tb existe um resíduo da nebulosa primordial na forma de um disco rotativo de gás e poeira que orbita a estrela central. Deste disco se formarão os planetas.

Mas os planetas devem formar-se em poucos milhões de anos pois não só as estrelas vizinhas pdoe assoprar este disco para longe impedindo não só os planetas de se formarem mas tb impedir que a própria estrela acabe de se formar. Este processo chama-se Fotoevaporação e pode ser visto nesta imagem onde uma supermassiva estrela do tipo O formou-se próximo a uma estrela de menor massa. Como as estrelas mais massiva se formam mais rapidamente do que as e menor massa a intensa pressão da radiação emitida por ela começa a "assoprar" o disco da estrela da esquerda, ainda em formação:



Abaixo outra imagem mas desta vez um close em conchas de gás e poeira individuais dentro do quais estrelas estão se formando, note que esles possume uam formato de "gota" isto pq estão se formando próximos a estrelas supermassivas sofrendo a fotoevaporação sendo que seus gases são assoprados formando uma "cauda" no sentido contrário ao da colisão do vento solar das estrelas massivas que não aparecem na imagem:



Possivelmente tais estrelas não acabarão de se formar, bem como seus sistemas planetários, são verdadeiros "abortos cósmicos" ( Poindexter não leia isto )

Com o tempo toda nuvem primordial tende a ser dissipada pela radiação das estrelas recém fformadas sobrando apenas um aglomerado de estrelas irmãs que é chamdo de "aglomerado aberto".

Um dos mais famosos é o aglomerado aberto das Plêiades, visto a olho nú neste mês por volta das 2:00 da manhã sobre o horizonte norte:



Abaixo uma imagem ampliada das Pleiades:



Apesar de que 11 estrelas são mais visíveis neste aglomerado , por serem gigantes azuis altamente luminosas, nele existem cercade 250 estrelas, todas irmãs. Note tb que elas ainda são envoltas por uma tênue luminosidade que é a luz das estrelas refeltida no que sobrou da nebulosa primordial.

Abaixo outro belo aglomerado aberto o NGC 3293:




Algo interessante é que todas as estrelas do aglomerado aberto tendem a se movimentar no espaço na mesma direção e sentido mantendo a inércia da nuvem primordial da qual se formaram.

Isto pode ser visto nesta simulação no qual os riscos indicam o sentido do movimento da estrela, quanto mais comprido mais veloz. Na imagem abaixo dois aglomerados, o das Pleiades ( visto na parte parte inferior esquerda da imagem ) e o das Hyades ( parte superior esquerda da imagem - Hyades é um aglomerado mais velho do que o das Pleiades e justamente por isto mais aberto, suas estrelas já tiveram mais tempo para se dispersar ) :



Observe que as estrelas ao redor que não fazem parte do aglomerado possuem um movimento de sentido e direção bem diferentes daqueles do agrupamento de estrelas irmãs.


O que se descobriu agora foram evidências que apontam que o Sol realmente se formou em um destes berçários estelares, confirmando assim os modelos de formação estelar apresentados acima.

Só que ele nasceu próximo a uma estrela muito massiva mas não tão massiva que sua radiação fosse o suficiente para "assoprar" a concha de gás e poeira na qual o Sol se formava impedindo assim seu desenvolvimento completo.

Mas assim como se formam rapidamente estrelas massivas morrem rapidamente pq consomem seus combustivel rapidamente.

Uma estrela do tipo azul pode durar entre 10 a 100 milhoes de anos, as vezes até menos antes de explodir como uma Supernova ( como comparação o Sol tem um tempode vida estimado em 10 bilhões de anos ). assim enquanto o Sol ainda era um "feto" em desenvolvimento, junto com os primeiros planetas do sistema solar, uma estrela massiva surgiu, amadureceu e morreu em suas proximidades e mesmo com a explosão titânia isto não foi o suficiente para varrer os gases e poeira de nosso sistema solar mostrando assim que estes discos protoestelares são muito mais estáveis do que se pensava o que indca que a formaçãode planetas pode ser um evento ainda mais comum mesmo em condições desfavoráveis, do que se pensava.

Ou seja podem existir ainda mais planetas em torno de outras estrelas do que se estimava anteriormente !

Algo interessante a se pensar é que provavelmente somos feitos de material estelar resultante da morte de uma estrela irmã do Sol que enriqueceu nossa nebulosa local com a matéria produzida por nucleosíntese em seu curto período de vida.

Outra coisa interessante é que esta Supernova pode ter sido a fonte da radiação de luz síncroton que bombardeando nossa nebulosa primordial destruiu os aminoácidos dextrógiros nos cometas ( que posteriormente seriam incorporados ao nosso planeta ) fazendo com que a vida possuisse apenas aminoácidos levógiros na natureza para o seu desenvolvimento o que pro sua vez explica o pq todos os organismos biológicos na atualidade possuirem apenas aminoácidos levógiros em sua constituição.


[ ]´s

[criacionista]

essas coisas que o APODman postou, puro photoshop.

[/criacionista]

Ótimo post, obrigado Clara e Apodman.