Argentina pede prisão do ex-presidente do Irã Hashemi Rafsan
Enviado: 10 Nov 2006, 08:12
Argentina pede prisão do ex-presidente do Irã Hashemi Hafsanjani
BUENOS AIRES (Reuters) - A Justiça argentina solicitou nesta quinta-feira a captura internacional do ex-presidente do Irã Akbar Hashemi Rafsanjani e de oito ex-funcionários do país islâmico, acusados de ordenar o ataque a uma associação judaica em Buenos Aires, que provocou a morte de 85 pessoas em 1994.
A ordem do juiz Rodolfo Canicoba Corral também considera o ataque como "crime contra a humanidade", que não tem prescrição, segundo o texto judicial.
O pedido de captura do ex-presidente Rafsanjani volta a colocar o Irã na mira da Justiça argentina, apesar de o país islâmico sempre ter negado as acusações.
Segundo os investigadores responsáveis, Akbar Hashemi Rafsanjani e seus colaboradores foram responsáveis pelo ataque da guerrilha Hizbollah durante reunião realizada em 1993 na cidade de Mashad.
A Argentina foi atacada, segundo os investigadores, devido à decisão do governo do ex-presidente Carlos Menem (1989-1999) de suspender unilateralmente um contrato de fornecimento de material e tecnologia nuclear à república islâmica.
Em outubro, o Irã informou que estuda apresentar um pedido contra as autoridades argentinas que tentam prender o ex-presidente.
Rafsanjani ainda é uma pessoa poderosa no Irã. Ele foi presidente entre 1989 e 1997 e, recentemente, participou de uma eleição para liderar uma poderosa instituição religiosa.
O pedido de prisão também inclui o ex-embaixador do Irã em Buenos Aires Hadi Soleimanpour, que, em agosto de 2003, foi detido na Grã-Bretanha a pedido do anterior juiz que acompanhava o caso do ataque.
Mas dois meses depois, a Grã-Bretanha negou sua extradição para a Argentina após afirmar que o país sul-americano não apresentara provas suficientes contra ele.
http://br.news.yahoo.com/061109/5/1awgl.html
BUENOS AIRES (Reuters) - A Justiça argentina solicitou nesta quinta-feira a captura internacional do ex-presidente do Irã Akbar Hashemi Rafsanjani e de oito ex-funcionários do país islâmico, acusados de ordenar o ataque a uma associação judaica em Buenos Aires, que provocou a morte de 85 pessoas em 1994.
A ordem do juiz Rodolfo Canicoba Corral também considera o ataque como "crime contra a humanidade", que não tem prescrição, segundo o texto judicial.
O pedido de captura do ex-presidente Rafsanjani volta a colocar o Irã na mira da Justiça argentina, apesar de o país islâmico sempre ter negado as acusações.
Segundo os investigadores responsáveis, Akbar Hashemi Rafsanjani e seus colaboradores foram responsáveis pelo ataque da guerrilha Hizbollah durante reunião realizada em 1993 na cidade de Mashad.
A Argentina foi atacada, segundo os investigadores, devido à decisão do governo do ex-presidente Carlos Menem (1989-1999) de suspender unilateralmente um contrato de fornecimento de material e tecnologia nuclear à república islâmica.
Em outubro, o Irã informou que estuda apresentar um pedido contra as autoridades argentinas que tentam prender o ex-presidente.
Rafsanjani ainda é uma pessoa poderosa no Irã. Ele foi presidente entre 1989 e 1997 e, recentemente, participou de uma eleição para liderar uma poderosa instituição religiosa.
O pedido de prisão também inclui o ex-embaixador do Irã em Buenos Aires Hadi Soleimanpour, que, em agosto de 2003, foi detido na Grã-Bretanha a pedido do anterior juiz que acompanhava o caso do ataque.
Mas dois meses depois, a Grã-Bretanha negou sua extradição para a Argentina após afirmar que o país sul-americano não apresentara provas suficientes contra ele.
http://br.news.yahoo.com/061109/5/1awgl.html