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Termina a Conferência sobre Mudança Climática de Nairóbi

Enviado: 17 Nov 2006, 16:58
por evoluindo
FONTE: http://br.news.yahoo.com/17112006/40/sa ... irobi.html


[center]Termina a Conferência sobre Mudança Climática de Nairóbi [/center]

Agência EFE
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Nairóbi, 17 nov (EFE).- A Conferência sobre Mudança Climática das Nações Unidas realizada em Nairóbi terminou hoje após a aprovação da realização de uma nova revisão do Protocolo de Kyoto, em 2008, e das regras do Fundo que ajudará os países pobres a se adaptarem à mudança climática.

A Conferência também aprovou que o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), que atualmente possui apenas nove de seus 400 projetos na África, seja mais equilibrado geograficamente.

O MDL permite que os países em desenvolvimento, se passarem a poluir menos, vendam "cotas" de emissão de gases do efeito estufa a nações ricas.

Diante da incredulidade de muitos, que esperavam que a sessão se prolongasse até a madrugada, como já havia ocorrido em ocasiões anteriores, os aplausos soaram quando o presidente da Conferência, o ministro do Meio Ambiente do Quênia, Kivutha Kivuana, declarou o encontro oficialmente concluído, após declarar-se "muito satisfeito" com os resultados.

A revisão do Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, concluiu que o acordo "iniciou uma ação importante, e tem o potencial de fazer uma contribuição decisiva sobre as maneiras de abordar a mudança climática".

Também foram estipuladas as regras do Fundo de Adaptação, ferramenta prevista em Kyoto para o financiamento de projetos que ajudem os países mais pobres a adaptar-se às conseqüências da mudança climática, como inundações e secas.

No entanto, sua implementação ainda deve levar mais um ano, até que se aperfeiçoe o sistema e os critérios que devem reunir os projetos a serem financiados.

Ratificado por 166 países, e em vigor desde o dia 16 de fevereiro de 2005, o Protocolo de Kyoto impõe às nações industrializadas metas obrigatórias de emissões de dióxido de carbono -causadoras do aquecimento global- com o objetivo de reduzi-las em 5,2% até 2012, com relação aos níveis de 1990. EFE ic gs [/center]