Morre Puskas
Enviado: 17 Nov 2006, 20:47
Um dos maiores jogadores de futebol de todos os tempos.
Biografia
Em comparação a outros jogadores da época era considerado gordo e baixo, assim como um anãozinho de jardim. Colocava brilhantina nos cabelos negros e os penteava para trás, no estilo de um cantor de tango. Alguns diziam que se vestia com a mesma deselegância de um balconista de bar do subúrbio, além disso possuia os olhos gelados de um carteador de cassino.
Mesmo com todas essas caracteristicas que podiam fazer dele um Homem comum, acabou se tornando um dos maiores craques que o futebol já conheceu. Na Seleção Húngara, que se tornou imbatível no final da década de 40 e começo da década de 50, tratavam-no de major galopante. Já na equipe do Honvéd de Budapeste, conheciam-no como o esquerda de ouro.
Começou sua carreira de jogador profissional em 1943 em um time de sua cidade chamado Kispesti, quando tinha 16 anos. Em dois anos já estava estreando pela seleção e, em 1948, era o artilheiro da liga húngara, com 50 gols. Dotado de grande classe, possuía um verdadeiro canhão no pé esquerdo, um dos chutes mais fortes e precisos da história do futebol.
Os húngaros foram campeões olímpicos em 1952 jogando um futebol do outro mundo para a época. Foi uma campanha que surpreendeu o mundo do futebol. Em cinco jogos, cinco vitórias com vinte gols marcados contra apenas um sofrido. Tocavam a bola com classe, rapidez e uma determinação de vencer que surpreendia os rivais.
A guerra (revolução de 1956 em que a Hungria se rebelou contra a ocupação soviética) acabou com a seleção húngara e o Honved. Mas, Puskas sobreviveu. Sendo assim, iria jogar no Real Madrid onde começou uma vida nova. Ao lado de outros jogadores de peso da época como Di Stéfano, Kopa e Gento, ele se destacou com intensidade. Ganhou nove títulos nacionais e internacionais, os quais vieram a somar com os cinco que havia conquistado na Hungria. Foi quatro vezes artilheiro dos campeonatos espanhóis. Naturalizado, vestiu a camisa da seleção espanhola na Copa do Mundo de 1962. Em 1954, pela seleção húngara, perdeu a final do mundial para a Alemanha, em um dos resultados mais inesperados da história das copas do mundo.
Encerrou a carreira como jogador por volta dos quarenta anos de idade. Acabou se tornando um treinador de relativo sucesso, uma de suas melhores performances foi quando levou o Panathinaikos, da Grécia, a final da Copa da Europa. Encerrou sua carreira de técnico no começo da década de 90.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Puskas

Biografia
Em comparação a outros jogadores da época era considerado gordo e baixo, assim como um anãozinho de jardim. Colocava brilhantina nos cabelos negros e os penteava para trás, no estilo de um cantor de tango. Alguns diziam que se vestia com a mesma deselegância de um balconista de bar do subúrbio, além disso possuia os olhos gelados de um carteador de cassino.
Mesmo com todas essas caracteristicas que podiam fazer dele um Homem comum, acabou se tornando um dos maiores craques que o futebol já conheceu. Na Seleção Húngara, que se tornou imbatível no final da década de 40 e começo da década de 50, tratavam-no de major galopante. Já na equipe do Honvéd de Budapeste, conheciam-no como o esquerda de ouro.
Começou sua carreira de jogador profissional em 1943 em um time de sua cidade chamado Kispesti, quando tinha 16 anos. Em dois anos já estava estreando pela seleção e, em 1948, era o artilheiro da liga húngara, com 50 gols. Dotado de grande classe, possuía um verdadeiro canhão no pé esquerdo, um dos chutes mais fortes e precisos da história do futebol.
Os húngaros foram campeões olímpicos em 1952 jogando um futebol do outro mundo para a época. Foi uma campanha que surpreendeu o mundo do futebol. Em cinco jogos, cinco vitórias com vinte gols marcados contra apenas um sofrido. Tocavam a bola com classe, rapidez e uma determinação de vencer que surpreendia os rivais.
A guerra (revolução de 1956 em que a Hungria se rebelou contra a ocupação soviética) acabou com a seleção húngara e o Honved. Mas, Puskas sobreviveu. Sendo assim, iria jogar no Real Madrid onde começou uma vida nova. Ao lado de outros jogadores de peso da época como Di Stéfano, Kopa e Gento, ele se destacou com intensidade. Ganhou nove títulos nacionais e internacionais, os quais vieram a somar com os cinco que havia conquistado na Hungria. Foi quatro vezes artilheiro dos campeonatos espanhóis. Naturalizado, vestiu a camisa da seleção espanhola na Copa do Mundo de 1962. Em 1954, pela seleção húngara, perdeu a final do mundial para a Alemanha, em um dos resultados mais inesperados da história das copas do mundo.
Encerrou a carreira como jogador por volta dos quarenta anos de idade. Acabou se tornando um treinador de relativo sucesso, uma de suas melhores performances foi quando levou o Panathinaikos, da Grécia, a final da Copa da Europa. Encerrou sua carreira de técnico no começo da década de 90.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Puskas


