Modismos
Os novos fanáticos
Quando ouvimos alguém pronunciar a palavra fanatismo, a primeira idéia que nos vem à cabeça é relacionada ao fanatismo religioso, fundamentalismo, que tem por objetivo transformar a religião em instrumento de dominação política e de terrorismo. Só que agora, na Inglaterra e nos Estados Unidos, cientistas conhecidos estão criando uma outra forma de religião, fazendo palestras e publicando uma série de livros negando a existência de Deus de forma peremptória e pregando o fim de todas as religiões.
Essa atitude nada mais é de que uma outra forma de fundamentalismo, um fanatismo do avesso, que é tão irracional ou mais do que grupos religiosos que pregam o terror. Cada um tem a sua religião ou não tem. Crê em Deus ou não a partir de sua convicção pessoal.
Destruir todas as religiões sem provar a não-existência de Deus é cair no discurso religioso mais fanático, fingindo não ser. É como se esses ateus ficassem incomodados com a idéia de Deus e necessitassem de um grande número de adeptos para fundar uma religião que cultue o Deus-ciência, o Deus-razão, negando a transcendência e a possibilidade de haver Deus além da nossa mente racional, tão limitada.
Todo fanatismo, por mais que pregue a razão, está mais próximo do passionalismo, da desrazão do que de uma prova científica qualquer. Quem crê em Deus não necessita de prova científica. Quem não crê, por outro lado, teria que provar de forma cartesiana, a partir de dados ou cálculos concretos, que Deus não existe. Mas como esses cientistas não conseguem essas provas, transformam-se em escritores e criam um culto exacerbado à ciência e contrário à própria ciência, que se baseia na pesquisa, na experimentação e não na pregação dessa ou daquela idéia. É mais um modismo que não deve durar muito tempo. Vende livros e dá lucro para as editoras e para os autores, que se apresentam como profetas.
Outro grupo fanático vem lançando livros e teorias sobre uma dieta que faria as pessoas viverem 120 anos consumindo o mínimo de calorias: trata-se da dieta da restrição calórica, em moda nos Estados Unidos e entrando aqui com tudo. Os adeptos dessa loucura comem muita cenoura, tomate, e ficam com aquela cor rosada, exibindo uma magreza não muito distante da anorexia. Saem para jantar e comem o mínimo possível: carne sintética, alface, vagem, muita cenoura e tomate e não têm nenhuma expressão saudável, parecem tensos, infelizes, mas acreditam que vão viver muito.
São iniciados de uma seita que prega vida longa e muita culpa por terem vontade de comer uma pizza quatro queijos ou uma paella, que eles consideram pecado mortal. Nessa época em que vivemos, os fanáticos não param de surgir. No fundo todos se parecem e trazem na sua maneira de ser uma visão de mundo fechada, restrita e um tanto triste, até macabra.
Jaime Leitão é cronista, poeta, autor teatral e professor de redação
artigo
artigo de 1 crente frustrado
- Fernando Silva
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Re.: artigo de 1 crente frustrado
Quanta babaquice junta...
Inversão do ônus da prova.
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Re.: artigo de 1 crente frustrado
texto ridiculo !
mera deturpação dos fatos para se chegar a uma conclusão tendenciosa !
mera deturpação dos fatos para se chegar a uma conclusão tendenciosa !
Abandoned !!!
"Cada um tem a sua religião ou não tem. Crê em Deus ou não a partir de sua convicção pessoal."
A partir de sua ignorância pessoal, o autor deveria ter dito. Afirmar peremptoriamente a inexistência de Deus não é fundamentalismo!! Mas que raios: se eu negar que existe um ornitorrinco cor de rosa voando pelos céus de Vênus, ninguém me chamará de fundamentalista (espero
). Porque isto acontece em relação a negação de Deus? Texto muitíssimo tendencioso e falacioso. São coisas como estas que fazem a ignorância religiosa manter-se viva.
A propósito: "cronista, poeta, autor teatral e professor de redação"? Sim, devemos respeitá-lo. Mas apenas se estiver falando sobre poesia, teatro ou nos ensinando a redigir. No resto, não teria feito diferença alguma se quem tivesse escrito fosse o Chacrinha. Tolices são tolices, independentemente de quem as pronuncie.
A partir de sua ignorância pessoal, o autor deveria ter dito. Afirmar peremptoriamente a inexistência de Deus não é fundamentalismo!! Mas que raios: se eu negar que existe um ornitorrinco cor de rosa voando pelos céus de Vênus, ninguém me chamará de fundamentalista (espero

A propósito: "cronista, poeta, autor teatral e professor de redação"? Sim, devemos respeitá-lo. Mas apenas se estiver falando sobre poesia, teatro ou nos ensinando a redigir. No resto, não teria feito diferença alguma se quem tivesse escrito fosse o Chacrinha. Tolices são tolices, independentemente de quem as pronuncie.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?