Em uma pane de avião não existe ateu

[Cabula]

Eu postei este tópico no AB, mas este espaço é mais propício para isto...

É incrível como o medo do desconhecido mexe com a mente das pessoas. Fala-se que na hora do sufoco o ateu pode chamar por deus, por outro lado, o crente sofre e chora quando perde um ente querido.

Já se imaginou no cemitério à noite?
Nós sabemos muito bem que mortos não retornam à vida, mas houve um programa de televisão (se não me engano o topa tudo por dinheiro), onde se colocava uma pessoa próximo a um caixão com um pretenso defunto que se mexe repentinamente. A reação já se pode imaginar: gente coreendo com medo do defunto.
Coisas incomuns fazem as pessoas perderem a razão.

[Cris]

Eu postei este tópico no AB, mas este espaço é mais propício para isto...

É incrível como o medo do desconhecido mexe com a mente das pessoas. Fala-se que na hora do sufoco o ateu pode chamar por deus, por outro lado, o crente sofre e chora quando perde um ente querido.

Coisas incomuns fazem as pessoas perderem a razão.

O medo do desconhecido Cabula, aciona o instinto de sobrevivência que todos nós temos, sejamos ateus/espíritas/cristãos/budistas. Na minha opinião ateus continuam sendo ateus mesmo que o avião caia, no caso dos crentes que têm convicção de para onde vão, o morrer é lucro e a certeza da Impermanência é para todos. Claro que não ou generalizar, há pessoas que não acreditava em nada e que eram ateus,agnósticos, após alguma experiência traumática ou intensa passaram a crer na existência de um ser superior. Mas conheci um amigo muito querido que não está mais entre nós, que morreu ateu com convicção, até o final.

[Fernando Silva]

Repetindo o que eu postei no AB:

Somos basicamente animais, controlados pelos instintos. Nossa razão se desenvolveu recentemente e ainda tem um controle precário sobre nossas decisões.
É difícil dizer o que uma pessoa vai fazer num momento em que a razão e os instintos tentam assumir o comando.
Vai depender de cada um.

[Deise Garcia]

Eu postei este tópico no AB, mas este espaço é mais propício para isto...

É incrível como o medo do desconhecido mexe com a mente das pessoas. Fala-se que na hora do sufoco o ateu pode chamar por deus, por outro lado, o crente sofre e chora quando perde um ente querido.

Coisas incomuns fazem as pessoas perderem a razão.

O medo do desconhecido Cabula, aciona o instinto de sobrevivência que todos nós temos, sejamos ateus/espíritas/cristãos/budistas. Na minha opinião ateus continuam sendo ateus mesmo que o avião caia, no caso dos crentes que têm convicção de para onde vão, o morrer é lucro e a certeza da Impermanência é para todos. Claro que não ou generalizar, há pessoas que não acreditava em nada e que eram ateus,agnósticos, após alguma experiência traumática ou intensa passaram a crer na existência de um ser superior. Mas conheci um amigo muito querido que não está mais entre nós, que morreu ateu com convicção, até o final.

O medo do desconhecido? Porque um ateu teria medo de um defunto que se mexe se ele acredita que após a morte nada existe?
Reações como essa são muito contraditórias! Mas também bastante divertidas!

[Deise Garcia]

Repetindo o que eu postei no AB:

Somos basicamente animais, controlados pelos instintos. Nossa razão se desenvolveu recentemente e ainda tem um controle precário sobre nossas decisões.
É difícil dizer o que uma pessoa vai fazer num momento em que a razão e os instintos tentam assumir o comando.
Vai depender de cada um.

Convenceu todo mundo, Nandinho!

[Schultz]

Até mesmo um teísta que não costuma rezar irá apelar à ajuda divina em algum momento difícil como um avião em queda.

É claro que é contraditório, mas a morte é eminente, e você não pode fazer nada, a solução é pedir ajuda para qualquer ser que esteja acima dos humanos.

[Deise Garcia]

Até mesmo um teísta que não costuma rezar irá apelar à ajuda divina em algum momento difícil como um avião em queda.

É claro que é contraditório, mas a morte é eminente, e você não pode fazer nada, a solução é pedir ajuda para qualquer ser que esteja acima dos humanos.

Lembram de um programa humorístico com o Jô Soares onde havia um quadro da Norminha? A Norminha era uma aeromoça que tinha muito medo de voar! Quando o avião ia decolar ela entrava em crise de choro e todos iam consola-la! Perguntavam se podiam ajuda-la, se ela estava passando bem, enfim... Entre lágrimas ela dizia -- eu estou bem é que minha mãe está muuuuiiito doente!

[Cris]

Eu postei este tópico no AB, mas este espaço é mais propício para isto...

É incrível como o medo do desconhecido mexe com a mente das pessoas. Fala-se que na hora do sufoco o ateu pode chamar por deus, por outro lado, o crente sofre e chora quando perde um ente querido.

Coisas incomuns fazem as pessoas perderem a razão.

O medo do desconhecido Cabula, aciona o instinto de sobrevivência que todos nós temos, sejamos ateus/espíritas/cristãos/budistas. Na minha opinião ateus continuam sendo ateus mesmo que o avião caia, no caso dos crentes que têm convicção de para onde vão, o morrer é lucro e a certeza da Impermanência é para todos. Claro que não ou generalizar, há pessoas que não acreditava em nada e que eram ateus,agnósticos, após alguma experiência traumática ou intensa passaram a crer na existência de um ser superior. Mas conheci um amigo muito querido que não está mais entre nós, que morreu ateu com convicção, até o final.

O medo do desconhecido? Porque um ateu teria medo de um defunto que se mexe se ele acredita que após a morte nada existe?
Reações como essa são muito contraditórias! Mas também bastante divertidas!

?!???!

[zencem]

Eu postei este tópico no AB, mas este espaço é mais propício para isto...

É incrível como o medo do desconhecido mexe com a mente das pessoas. Fala-se que na hora do sufoco o ateu pode chamar por deus, por outro lado, o crente sofre e chora quando perde um ente querido.

Já se imaginou no cemitério à noite?
Nós sabemos muito bem que mortos não retornam à vida, mas houve um programa de televisão (se não me engano o topa tudo por dinheiro), onde se colocava uma pessoa próximo a um caixão com um pretenso defunto que se mexe repentinamente. A reação já se pode imaginar: gente coreendo com medo do defunto.
Coisas incomuns fazem as pessoas perderem a razão.

Não se trata, apenas, do mêdo do desconhecido, Cabula, mas principalmente da reação de nosso condicionamento à cultura que pertencemos.
Assim, o fato de nos considerarmos ateus, pela evolução de um pensamento racional, subjetivamente, continuamos com nossas crenças e, sendo o medo algo irracional, o que adquirimos pela racionalidade, se transforma, nestas ocasiões, em influência inócua.
No tópico: "O Despertar da Existência"
http://www.forumnow.com.br/vip/mensagens.asp?forum=15836&grupo=203393&topico=2512570&nrpag=1 ,
isso me parece estar bem demonstrado.

[Cabula]

Eu postei este tópico no AB, mas este espaço é mais propício para isto...

É incrível como o medo do desconhecido mexe com a mente das pessoas. Fala-se que na hora do sufoco o ateu pode chamar por deus, por outro lado, o crente sofre e chora quando perde um ente querido.

Coisas incomuns fazem as pessoas perderem a razão.

O medo do desconhecido Cabula, aciona o instinto de sobrevivência que todos nós temos, sejamos ateus/espíritas/cristãos/budistas. Na minha opinião ateus continuam sendo ateus mesmo que o avião caia, no caso dos crentes que têm convicção de para onde vão, o morrer é lucro e a certeza da Impermanência é para todos. Claro que não ou generalizar, há pessoas que não acreditava em nada e que eram ateus,agnósticos, após alguma experiência traumática ou intensa passaram a crer na existência de um ser superior. Mas conheci um amigo muito querido que não está mais entre nós, que morreu ateu com convicção, até o final.

O medo do desconhecido? Porque um ateu teria medo de um defunto que se mexe se ele acredita que após a morte nada existe?
Reações como essa são muito contraditórias! Mas também bastante divertidas!

Exatamente. Sabe-se que após a morte nada existe e que um morto não levanta e se levantar, que mal faria? por que o medo?

[Fernando]

Repetindo o que eu postei no AB:

Somos basicamente animais, controlados pelos instintos. Nossa razão se desenvolveu recentemente e ainda tem um controle precário sobre nossas decisões.
É difícil dizer o que uma pessoa vai fazer num momento em que a razão e os instintos tentam assumir o comando.
Vai depender de cada um.

Sua razão tem um controle precário sobre suas decisões? Interessante saber disso. Será que não é por isso que vc é ateu?

[Cabula]

Repetindo o que eu postei no AB:

Somos basicamente animais, controlados pelos instintos. Nossa razão se desenvolveu recentemente e ainda tem um controle precário sobre nossas decisões.
É difícil dizer o que uma pessoa vai fazer num momento em que a razão e os instintos tentam assumir o comando.
Vai depender de cada um.

Sua razão tem um controle precário sobre suas decisões? Interessante saber disso. Será que não é por isso que vc é ateu?

Isso acontece com todos, inclusive teítas que "sabem" que vão para o céu mas se recusam a morrer

[Huxley]

Um cristão tem tanto medo da morte quanto um ateu.Será que existem teístas em pane de avião?Porque tanto medo , se é o paraíso que os espera?

[Luis Dantas]

O medo do desconhecido? Porque um ateu teria medo de um defunto que se mexe se ele acredita que após a morte nada existe?
Reações como essa são muito contraditórias! Mas também bastante divertidas!

Alguém por acaso disse que ateus só tem reações racionais?

[Cris]

Um cristão tem tanto medo da morte quanto um ateu.Será que existem teístas em pane de avião?Porque tanto medo , se é o paraíso que os espera?

A questão não é o medo da morte em si, porque como diria Paulo, o morrer para mim é lucro. Mas a forma como vamos morrer. Dentro de um avião em pane deve dar um medo enorme.

[Fernando Silva]

O medo do desconhecido? Porque um ateu teria medo de um defunto que se mexe se ele acredita que após a morte nada existe?

Pode não existir nada após a morte, mas um cadáver se mexendo continua sendo assustador, seja lá qual for o motivo de ele estar se mexendo.

[Fernando Silva]

Sua razão tem um controle precário sobre suas decisões? Interessante saber disso. Será que não é por isso que vc é ateu?

Muito precário. Num momento de raiva posso fazer coisas que, se estivesse calmo, jamais faria.

Em situações de perigo, nosso instinto animal nos dá duas opções: atacar ou fugir. Não posso fazer nenhuma das duas, em geral, ou a vida em sociedade se tornaria insuportável.
Fazer com que a razão predomine sobre as emoções não é tarefa fácil.

Eu sou ateu, entre outras coisas, porque venci minha tendência a recorrer a um super-pai que me ajudaria em todos os momentos de perigo. Aceitei que estou sozinho. Nem todos conseguem isto.

Talvez você esteja insinuando que sua crença é racional e o meu ateísmo seja fruto do descontrole, mas acho que é o contrário.

[Flavio Costa]

Curioso ver essas colocações de um espirita, como se os espíritas não tivessem medo nenhum da mo... do "desencarne". Que tal tirar a própria trave antes do cisco no olho alheio?

A dificuldade em lidar com a morte não é apenas do medo do desconhecido, mas é um momento de intensa percepção de que todo nosso apego e o sentido que damos a tantas coisas é frágil e arbitrário. Ou seja, tudo aquilo que definimos como "eu" e "meu" é efêmero. Isso é mesmo aterrorizante.

[Cris]

Repetindo o que eu postei no AB:

Somos basicamente animais, controlados pelos instintos. Nossa razão se desenvolveu recentemente e ainda tem um controle precário sobre nossas decisões.
É difícil dizer o que uma pessoa vai fazer num momento em que a razão e os instintos tentam assumir o comando.
Vai depender de cada um.

Sua razão tem um controle precário sobre suas decisões? Interessante saber disso. Será que não é por isso que vc é ateu?

Isso acontece com todos, inclusive teítas que "sabem" que vão para o céu mas se recusam a morrer

Eu já passei pela situação de morte pelo menos duas vezes, uma delas no mar (a experiência é de fato aterrorizante, dá pânico/desespero/pavor, o que veio logo em seguida (para minha sorte ou como eu mesma gosto de lembrar uma segunda chance,rs.. meu ex marido me salvou a vida). A sensação daqueles 15 segundos que passam sua vida inteira por você é real (pelo menos foi comigo), e depois tudo o que eu senti foi um calor muito grande por dentro e uma paz que (não sei explicar). Acordei na praia, e a partir deste episódio eu nunca mais entrei no mar. E a última coisa que me lembro ter sentido e na situação daquele momento foi o rosto da may, e uma leveza imensa antes de perder a consciência.

[Cris]

Repetindo o que eu postei no AB:

Somos basicamente animais, controlados pelos instintos. Nossa razão se desenvolveu recentemente e ainda tem um controle precário sobre nossas decisões.
É difícil dizer o que uma pessoa vai fazer num momento em que a razão e os instintos tentam assumir o comando.
Vai depender de cada um.

Sua razão tem um controle precário sobre suas decisões? Interessante saber disso. Será que não é por isso que vc é ateu?

Isso acontece com todos, inclusive teítas que "sabem" que vão para o céu mas se recusam a morrer

Eu já passei pela situação de morte pelo menos duas vezes, uma delas no mar (a experiência é de fato aterrorizante, dá pânico/desespero/pavor, o que veio logo em seguida (para minha sorte ou como eu mesma gosto de lembrar uma segunda chance,rs.. meu ex marido me salvou a vida). A sensação daqueles 15 segundos que passam sua vida inteira por você é real (pelo menos foi comigo), e depois tudo o que eu senti foi um calor muito grande por dentro e uma paz que (não sei explicar). Acordei na praia, e a partir deste episódio eu nunca mais entrei no mar. E a última coisa que me lembro ter sentido e na situação daquele momento foi o rosto da may, e uma leveza imensa antes de perder a consciência.

[Najma]

Não sei quanto aos demais mas...

Desde o tempo em que eu frequentava alguma religião, a última coisa em que eu pensava numa situação de emergência era em deus. Sempre fico num estado muito lúcido em situaçòes assim e em caso de pane num avião, a primeira coisa que eu tentaria é me manter viva junto com quem mais estivesse comigo, desde prendendo muito bem o cinto de segurança até buscando avidamente as máscaras de oxigênio. Nessas horas de pânico tem que manter o sangue frio e principalmente confiar no fato da vida ter sido vivida da melhor forma possível até ali. O arrependimento, o medo ou seja lá o que for, não tem lugar numa hora dessas.

Caso saísse viva e sem muitos ferimentos, tentaria ajudar quem estivesse do meu lado... outra coisa que denota que não perco o controle. Depois poderia até desmaiar mas nunca durante os momentos em que sou necessária. E deus, quando muito, seria uma vaga lembrança... como já foi em momentos mais sérios em que eu ainda era religiosa. Perder tempo rezando e se desesperando pode significar perder tempo precioso para salvar a própria vida e a vida dos demais.

[aknatom]

Esse tópico me lembrou que não estou conseguindo baixar do sogratiz.net o epi´sodio 6 e 7 de Lost, alguém sabe onde consigo?
Já estive em situações extremas, não penso em Deus nessas horas, como a Najma mesma falou, é capaz de atrapalhar.

[Cris]

Esse tópico me lembrou que não estou conseguindo baixar do sogratiz.net o epi´sodio 6 e 7 de Lost, alguém sabe onde consigo?
Já estive em situações extremas, não penso em Deus nessas horas, como a Najma mesma falou, é capaz de atrapalhar.

Eu também assistia Lost, agora minha vida de cursos a noite e a internet me impedem de continuar vendo..rs, vou procurar saber com uma amiga minha que tem todos os episódios qualquer coisa te falo.

[SamZ]

Sua razão tem um controle precário sobre suas decisões? Interessante saber disso. Será que não é por isso que vc é ateu?

Muito precário. Num momento de raiva posso fazer coisas que, se estivesse calmo, jamais faria.

Em situações de perigo, nosso instinto animal nos dá duas opções: atacar ou fugir. Não posso fazer nenhuma das duas, em geral, ou a vida em sociedade se tornaria insuportável.
Fazer com que a razão predomine sobre as emoções não é tarefa fácil.

Eu sou ateu, entre outras coisas, porque venci minha tendência a recorrer a um super-pai que me ajudaria em todos os momentos de perigo. Aceitei que estou sozinho. Nem todos conseguem isto.

Muito bem colocado!

Quando somos dominados pelo instinto, perdemos a razão, e fazemos coisas ilógicas.

Por isso em igrejas, o que vemos é um show de apelos ao instinto. Curas milagrosas, histórias e testemunhos emocionantes, cantorias, alegria, apertos de mão. Tudo isso por um, um único motivo: fazer você perder a razão e ser dominado pelo instinto. "Você está seguro ali", "ninguém vai te ameaçar", "veja como é confortável aqui".

Por isso propagandas também apelam para o instinto. Lindas pessoas tomando refrigetantes, cervejas, escovando os dentes, passando desodorantes, cremes e fazendo a barba. Compre os nossos produtos e serás tão lindo(a) quanto eles!

Como se passar um desodorante fedido vai fazer chover mulheres ao seu redor.

Sim, perdemos a razão.

Queremos perder a razão? Claro que não. Lutamos contra isso, pois sabemos que ao perder a razão fazemos coisas sem sentido e ilógicas.

Nem sempre podemos ganhar a batalha, mas tentamos o máximo possível.

[Cabula]

Não sei quanto aos demais mas...

Desde o tempo em que eu frequentava alguma religião, a última coisa em que eu pensava numa situação de emergência era em deus. Sempre fico num estado muito lúcido em situaçòes assim e em caso de pane num avião, a primeira coisa que eu tentaria é me manter viva junto com quem mais estivesse comigo, desde prendendo muito bem o cinto de segurança até buscando avidamente as máscaras de oxigênio. Nessas horas de pânico tem que manter o sangue frio e principalmente confiar no fato da vida ter sido vivida da melhor forma possível até ali. O arrependimento, o medo ou seja lá o que for, não tem lugar numa hora dessas.

Caso saísse viva e sem muitos ferimentos, tentaria ajudar quem estivesse do meu lado... outra coisa que denota que não perco o controle. Depois poderia até desmaiar mas nunca durante os momentos em que sou necessária. E deus, quando muito, seria uma vaga lembrança... como já foi em momentos mais sérios em que eu ainda era religiosa. Perder tempo rezando e se desesperando pode significar perder tempo precioso para salvar a própria vida e a vida dos demais.

Que coragem...
Ainda não me livrei totalmente desta programação feita pelas religiões. Algumas vezes é difícil raciocinar...aí a mente vai para o automático e revive aquelas besteiras de quando se é criança (deus)