SPORT CLUB CORINTHIANS PAULISTA! TETRA CAMPEÃO BRASILEIRO!
Enviado: 04 Dez 2005, 20:03
Apontado como franco favorito à conquista do título brasileiro de 2005 antes do início da competição, o milionário elenco corintiano mostrou, dentro de campo, o que todos esperavam da equipe de Tevez, Roger, Gustavo Nery e companhia, mas levantou a taça do tetracampeonato nacional apenas na última rodada.
Independentemente da "ajuda" do STJD, que deu à equipe a chance de reverter as derrotas para São Paulo e Santos, o Timão fez por merecer a conquista. O Timão acumulou 81 pontos, conquistados com 24 vitórias, nove empates e nove derrotas. Nem o revés para o Goiás por 3 a 2, neste domingo, estragou a festa dos alvinegros, que viram a torcida invadir Goiânia e fazer valer a boa vantagem adquirida em toda competição.
O ataque, mesmo sem um centroavante de origem até a metade da competição, foi o melhor do Brasileirão, com 87 gols marcados em 42 partidas, média superior a dois gols por jogo.
A conquista do tetracampeonato alvinegro também é marcada pelo fim de diversos tabus. O primeiro deles, e mais importante, é que desde que o Brasileirão começou a ser disputado, em 1971, nunca uma equipe que fora comandada por três treinadores no mesmo torneio havia se sagrado campeã.
Daniel Passarella, que ficou apenas três jogos no cargo, Márcio Bittencourt, responsável pela arrancada corintiana com 15 vitórias em 23 partidas à frente do grupo e Antônio Lopes, que assumiu a equipe nas últimas 16 rodadas têm seus méritos divididos na conquista.
O Timão também mandou para o espaço um longo jejum sem vitórias sobre o Santos, que durava desde 28 de outubro de 2001. Após perder no primeiro turno por 4 a 2 mas ser beneficiado pela anulação da partida pelo STJD, o Alvinegro voltou a se tornar o terror do rival da Baixada, vencendo por 3 a 2 o jogo remarcado na Vila e humilhando o adversário no Pacaembu, com show de Carlitos Tevez: 7 a 1.
O bom desempenho como time visitante também marcou a campanha do tetracampeonato nacional, e deu ao Timão mais de 50% dos pontos conquistados na caminhada rumo à taça definitiva de campeão brasileiro.
Além da ótima performance de Carlitos Tevez, comandante alvinegro na conquista, merecem destaque o atacante Nilmar, o meia Roger, o volante Marcelo Mattos e os pratas da casa Betão, Rosinei e Eduardo Ratinho, jogador mais jovem do elenco a conquistar uma taça tão importante.
O jogo decisivo
Antes mesmo de a bola começar a rolar no Serra Dourada, a Fiel Torcida explodiu de alegria com o anúncio do gol do Coritiba sobre o Internacional, logo no início da partida disputada no estádio Couto Pereira.
Com uma vantagem ainda mais ampla sobre os gaúchos, o Alvinegro cumpriu a promessa de atuar de forma ofensiva e por pouco não tirou o primeiro zero do placar logo aos dois minutos. A zaga goiana bobeou e a bola sobrou para Coelho, que bateu colocado, obrigando Harlei a fazer importante intervenção. O camisa 14 voltou a exigir o esforço do goleirão goiano cinco minutos depois em bela cobrança de falta, que foi espalmada para fora dá área verde.
Passado o susto inicial, o Goiás equilibrou as ações e também passou a chegar perigosamente perto do gol corintiano, quase sempre com a dupla Roni e Paulo Baier pelo setor direito. Marinho, bastante seguro, anulava as estocadas mais agudas do alviverde.
Marcado individualmente pelo pesado Aldo, Carlitos Tevez deitava e rolava em cima da zaga goiana. Em duas oportunidades, chegou a passar pelo goleiro Harlei, mas foi atrapalhado na hora da conclusão e acabou não conseguindo marcar o gol.
Paulo Baier, aos 23, Aldo, aos 24, e Roni, aos 29, de cabeça, levaram muito perigo ao gol defendido por Fábio Costa, mas também esbarraram na falta de pontaria e deixaram o grito preso na garganta dos torcedores.
O gol mais feito da etapa inicial, no entanto, aconteceu quando faltavam apenas quatro minutos para o intervalo. Evandro Rogério Roman contava os passos da barreira quando Coelho cobrou falta rapidamente e encontrou Tevez livre na área, mas o argentino, mais uma vez, desperdiçou a chance, acertando a rede pelo lado de fora. Inconformados, os jogadores do Goiás cercaram o árbitro gaúcho, que ainda deu amarelo a Paulo Baier.
No último suspiro, o próprio Baier aproveitou o espaço deixado pela zaga alvinegra, recebeu de Rodrigo Tabata e deslocou o goleiro Fábio Costa, calando a torcida do Corinthians: 1 a 0 e vantagem parcial para o time da casa.
Virada alvinegra e virada verdeo: O Goiás começou o segundo tempo chegando muito perto do gol de Fábio Costa. Roni recebeu passe milimétrico de Rodrigo Tabata, mas isolou na frente do goleiro Harlei.
Comandado por Carlitos Tevez, o melhor jogador da competição, o Alvinegro partiu para a virada. Depois de cansar de perder gols na etapa inicial, o camisa dez foi lançado por Rosinei na grande área e mostrou sua habitual categoria: 1 a 1.Empolgado, Carlitos continuou seu show particular e carimbou o travessão de Harlei cinco minutos depois, com um belo chute colocado.
O Timão continuou pressionando e chegou à virada com o predestinado Coelho. Assim como fizera após entrar no intervalo do jogo contra a Ponte, Coelho cobrou falta com perfeição, acertou o canto esquerdo do goleiro Harlei e virou a partida, deixando o título brasileiro ainda mais perto do Alvinegro.
Carlitos queria mais. Após ser abraçado por um torcedor que invadiu o campo e retirá-lo calmamente do gramado do Serra Dourada, o argentino fez fila na zaga verde e branca e chutou para o gol, mas André Leone, bem colocado, conseguiu evitar que a bola entrasse.
Em uma das poucas chances goianas, Souza, aos 25 minutos, aproveitou cobrança de escanteio e, sem nenhuma marcação, chutou por entre as pernas do goleiro Fábio Costa, mandando novamente a igualdade para o placar do Serra Dourada.
Geninho mandou a equipe à frente e abandonou o esquema com três zagueiros, sacando Aldo para a entrada de Romerito. Trocou também o veloz Roni pelo experiente Dodô e o time cresceu, chegando à nova virada justamente com Romerito, aos 39 minutos, A derrota, no entanto, não tira o brilho da campanha do Corinthians, o campeão brasileiro de 2005.

Independentemente da "ajuda" do STJD, que deu à equipe a chance de reverter as derrotas para São Paulo e Santos, o Timão fez por merecer a conquista. O Timão acumulou 81 pontos, conquistados com 24 vitórias, nove empates e nove derrotas. Nem o revés para o Goiás por 3 a 2, neste domingo, estragou a festa dos alvinegros, que viram a torcida invadir Goiânia e fazer valer a boa vantagem adquirida em toda competição.
O ataque, mesmo sem um centroavante de origem até a metade da competição, foi o melhor do Brasileirão, com 87 gols marcados em 42 partidas, média superior a dois gols por jogo.
A conquista do tetracampeonato alvinegro também é marcada pelo fim de diversos tabus. O primeiro deles, e mais importante, é que desde que o Brasileirão começou a ser disputado, em 1971, nunca uma equipe que fora comandada por três treinadores no mesmo torneio havia se sagrado campeã.
Daniel Passarella, que ficou apenas três jogos no cargo, Márcio Bittencourt, responsável pela arrancada corintiana com 15 vitórias em 23 partidas à frente do grupo e Antônio Lopes, que assumiu a equipe nas últimas 16 rodadas têm seus méritos divididos na conquista.
O Timão também mandou para o espaço um longo jejum sem vitórias sobre o Santos, que durava desde 28 de outubro de 2001. Após perder no primeiro turno por 4 a 2 mas ser beneficiado pela anulação da partida pelo STJD, o Alvinegro voltou a se tornar o terror do rival da Baixada, vencendo por 3 a 2 o jogo remarcado na Vila e humilhando o adversário no Pacaembu, com show de Carlitos Tevez: 7 a 1.
O bom desempenho como time visitante também marcou a campanha do tetracampeonato nacional, e deu ao Timão mais de 50% dos pontos conquistados na caminhada rumo à taça definitiva de campeão brasileiro.
Além da ótima performance de Carlitos Tevez, comandante alvinegro na conquista, merecem destaque o atacante Nilmar, o meia Roger, o volante Marcelo Mattos e os pratas da casa Betão, Rosinei e Eduardo Ratinho, jogador mais jovem do elenco a conquistar uma taça tão importante.
O jogo decisivo
Antes mesmo de a bola começar a rolar no Serra Dourada, a Fiel Torcida explodiu de alegria com o anúncio do gol do Coritiba sobre o Internacional, logo no início da partida disputada no estádio Couto Pereira.
Com uma vantagem ainda mais ampla sobre os gaúchos, o Alvinegro cumpriu a promessa de atuar de forma ofensiva e por pouco não tirou o primeiro zero do placar logo aos dois minutos. A zaga goiana bobeou e a bola sobrou para Coelho, que bateu colocado, obrigando Harlei a fazer importante intervenção. O camisa 14 voltou a exigir o esforço do goleirão goiano cinco minutos depois em bela cobrança de falta, que foi espalmada para fora dá área verde.
Passado o susto inicial, o Goiás equilibrou as ações e também passou a chegar perigosamente perto do gol corintiano, quase sempre com a dupla Roni e Paulo Baier pelo setor direito. Marinho, bastante seguro, anulava as estocadas mais agudas do alviverde.
Marcado individualmente pelo pesado Aldo, Carlitos Tevez deitava e rolava em cima da zaga goiana. Em duas oportunidades, chegou a passar pelo goleiro Harlei, mas foi atrapalhado na hora da conclusão e acabou não conseguindo marcar o gol.
Paulo Baier, aos 23, Aldo, aos 24, e Roni, aos 29, de cabeça, levaram muito perigo ao gol defendido por Fábio Costa, mas também esbarraram na falta de pontaria e deixaram o grito preso na garganta dos torcedores.
O gol mais feito da etapa inicial, no entanto, aconteceu quando faltavam apenas quatro minutos para o intervalo. Evandro Rogério Roman contava os passos da barreira quando Coelho cobrou falta rapidamente e encontrou Tevez livre na área, mas o argentino, mais uma vez, desperdiçou a chance, acertando a rede pelo lado de fora. Inconformados, os jogadores do Goiás cercaram o árbitro gaúcho, que ainda deu amarelo a Paulo Baier.
No último suspiro, o próprio Baier aproveitou o espaço deixado pela zaga alvinegra, recebeu de Rodrigo Tabata e deslocou o goleiro Fábio Costa, calando a torcida do Corinthians: 1 a 0 e vantagem parcial para o time da casa.
Virada alvinegra e virada verdeo: O Goiás começou o segundo tempo chegando muito perto do gol de Fábio Costa. Roni recebeu passe milimétrico de Rodrigo Tabata, mas isolou na frente do goleiro Harlei.
Comandado por Carlitos Tevez, o melhor jogador da competição, o Alvinegro partiu para a virada. Depois de cansar de perder gols na etapa inicial, o camisa dez foi lançado por Rosinei na grande área e mostrou sua habitual categoria: 1 a 1.Empolgado, Carlitos continuou seu show particular e carimbou o travessão de Harlei cinco minutos depois, com um belo chute colocado.
O Timão continuou pressionando e chegou à virada com o predestinado Coelho. Assim como fizera após entrar no intervalo do jogo contra a Ponte, Coelho cobrou falta com perfeição, acertou o canto esquerdo do goleiro Harlei e virou a partida, deixando o título brasileiro ainda mais perto do Alvinegro.
Carlitos queria mais. Após ser abraçado por um torcedor que invadiu o campo e retirá-lo calmamente do gramado do Serra Dourada, o argentino fez fila na zaga verde e branca e chutou para o gol, mas André Leone, bem colocado, conseguiu evitar que a bola entrasse.
Em uma das poucas chances goianas, Souza, aos 25 minutos, aproveitou cobrança de escanteio e, sem nenhuma marcação, chutou por entre as pernas do goleiro Fábio Costa, mandando novamente a igualdade para o placar do Serra Dourada.
Geninho mandou a equipe à frente e abandonou o esquema com três zagueiros, sacando Aldo para a entrada de Romerito. Trocou também o veloz Roni pelo experiente Dodô e o time cresceu, chegando à nova virada justamente com Romerito, aos 39 minutos, A derrota, no entanto, não tira o brilho da campanha do Corinthians, o campeão brasileiro de 2005.






