Religião é Veneno

Terra escreveu:A Justiça condenou a empregada doméstica Angélica Aparecida Souza, 19 anos, a quatro anos de prisão em regime semi-aberto por ter tentado roubar um pote de manteiga no dia 16 de novembro de 2005, no Jardim Maia, em São Paulo.

De acordo com o jornal Diário de S.Paulo, ela afirmou que o ato foi causado por desespero, porque ela não aguentava ver o filho de 2 anos passar fome. Angélica entrou no mercado e foi surpeendida pelo dono, Dadiel de Aráujo, com o pote de 200 gramas de manteiga escondida no boné.

A polícia foi acionada e Angélica passou 128 dias na cadeia de Pinheiros. Seu advogado, Nilton José de Paula, pediu liberdade provisória por quatro vezes, mas todas foram negadas. Ele recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, alegando que sua cliente não tinha antecedentes. Depois de quatro meses, Angélica foi libertada. Mas agora, foi condenada a cumprir pena em regime semi-aberto.

Fonte

Temporal escreveu:

Terra escreveu:A Justiça condenou a empregada doméstica Angélica Aparecida Souza, 19 anos, a quatro anos de prisão em regime semi-aberto por ter tentado roubar um pote de manteiga no dia 16 de novembro de 2005, no Jardim Maia, em São Paulo.

De acordo com o jornal Diário de S.Paulo, ela afirmou que o ato foi causado por desespero, porque ela não aguentava ver o filho de 2 anos passar fome. Angélica entrou no mercado e foi surpeendida pelo dono, Dadiel de Aráujo, com o pote de 200 gramas de manteiga escondida no boné.

A polícia foi acionada e Angélica passou 128 dias na cadeia de Pinheiros. Seu advogado, Nilton José de Paula, pediu liberdade provisória por quatro vezes, mas todas foram negadas. Ele recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça, alegando que sua cliente não tinha antecedentes. Depois de quatro meses, Angélica foi libertada. Mas agora, foi condenada a cumprir pena em regime semi-aberto.

Fonte

Quem mandou ela ser burra. Se tivesse roubado algumas dezenas de milhões, estava eleita deputada ou nomeada para algum cargo público de salário pomposo e estaria a desviar dinheiro. Tem que roubar o suficiente pra dividir com quem manda no pais, senão vai preso.
Abç
Leo

Perguntinha: Ela dava MANTEIGA para o filho comer?

Abraços

Parece que ela tinha pão mas não tinha manteiga para passar nele, então resolveu roubar o pote de manteiga por não ter dinheiro para comprar. O caso foi tratado na época na mídia como furto famélico (em que a pessoa em estado de extrema penúria tem a inadiável necessidade de se alimentar, e com este fito, subtrai algo de terceiro).

Na minha opinião, deve ser liberado os pequenos furtos.

Tá ai um bom projeto de lei para ser votado. Já estão dando onibus gratis para velhos, meia entrada para estudante nos cinemas, etc.

A Justiça desobrigou as empresas de ônibus que fazem viagens interestaduais de reservarem assentos gratuitos para os velhotes.

Enquanto isso o mesquita está curtindo no Guarujá.

Christiano escreveu:A Justiça desobrigou as empresas de ônibus que fazem viagens interestaduais de reservarem assentos gratuitos para os velhotes.

Decisão acertadíssima!

O problema é que só fazem justiça com ladrão de galinha.

Os que lesam realmente a sociedade só faltam mandar o dedo para o tribunal e para o povão, rindo.

Usuário deletado escreveu:O ideal é que a justiça seja feita em todas as esferas da sociedade. A abolição da lei dos pequenos furtos seria um incentivo para que esse crime seja cometido.

Então me responda.Então você acha que alguém que rouba para evitar o risco de ver seu filho pequeno morrer de desnutrição é um crime tanto quanto alguém que rouba um cosmético?Ou melhor, você poderia assegurar que nunca roubaria ao ver seu filho pequeno sofrendo com a fome e a desnutrição?

A verdade é que qualquer ação que crie um desnível de bem estar entre os envolvidos tende ao mal.O valor ético deve ser ampliado de modo a contribuir para o máximo bem estar médio, respeitando a sensibilidade de cada um.Condenar a mãe do caso citado a 4 anos de cadeia é o cúmulo da falta de ética.

Johnny escreveu:Perguntinha: Ela dava MANTEIGA para o filho comer?

Abraços

Pensei na mesma coisa...se ela tinha pão...sinceramente não precisava de manteiga roubada. Mas a questão não é essa...enquanto ela é presa por causa disso ( e deveria mesmo , num país onde houvesse Justiça coerente) , os bandidos mais merecedores estão soltos, ou sendo libertados ou conseguindo afrouxamento de regime. Sem contar a bandidagem no alto escalão.

Huxley escreveu:Condenar a mãe do caso citado a 4 anos de cadeia é o cúmulo da falta de ética.

Concordo plenamente...

Huxley escreveu:

Usuário deletado escreveu:O ideal é que a justiça seja feita em todas as esferas da sociedade. A abolição da lei dos pequenos furtos seria um incentivo para que esse crime seja cometido.

Então me responda.Então você acha que alguém que rouba para evitar o risco de ver seu filho pequeno morrer de desnutrição é um crime tanto quanto alguém que rouba um cosmético?Ou melhor, você poderia assegurar que nunca roubaria ao ver seu filho pequeno sofrendo com a fome e a desnutrição?

A verdade é que qualquer ação que crie um desnível de bem estar entre os envolvidos tende ao mal.O valor ético deve ser ampliado de modo a contribuir para o máximo bem estar médio, respeitando a sensibilidade de cada um.Condenar a mãe do caso citado a 4 anos de cadeia é o cúmulo da falta de ética.

Huxley, mas convenhamos que quem está a ponto de morrer não vai roubar um pote de MANTEIGA, né. Acho que ninguém vai se preocupar, quando se está a beira da morte pela fome, se o pão está temperado com ketchup, maionese ou manteiga.

Temporal escreveu:

Huxley escreveu:

Usuário deletado escreveu:O ideal é que a justiça seja feita em todas as esferas da sociedade. A abolição da lei dos pequenos furtos seria um incentivo para que esse crime seja cometido.

Então me responda.Então você acha que alguém que rouba para evitar o risco de ver seu filho pequeno morrer de desnutrição é um crime tanto quanto alguém que rouba um cosmético?Ou melhor, você poderia assegurar que nunca roubaria ao ver seu filho pequeno sofrendo com a fome e a desnutrição?

A verdade é que qualquer ação que crie um desnível de bem estar entre os envolvidos tende ao mal.O valor ético deve ser ampliado de modo a contribuir para o máximo bem estar médio, respeitando a sensibilidade de cada um.Condenar a mãe do caso citado a 4 anos de cadeia é o cúmulo da falta de ética.

Huxley, mas convenhamos que quem está a ponto de morrer não vai roubar um pote de MANTEIGA, né. Acho que ninguém vai se preocupar, quando se está a beira da morte pela fome, se o pão está temperado com ketchup, maionese ou manteiga.

História mal contada...

Se não tem manteiga, que use cream cheese!

Temporal escreveu:

Huxley escreveu:

Usuário deletado escreveu:O ideal é que a justiça seja feita em todas as esferas da sociedade. A abolição da lei dos pequenos furtos seria um incentivo para que esse crime seja cometido.

Então me responda.Então você acha que alguém que rouba para evitar o risco de ver seu filho pequeno morrer de desnutrição é um crime tanto quanto alguém que rouba um cosmético?Ou melhor, você poderia assegurar que nunca roubaria ao ver seu filho pequeno sofrendo com a fome e a desnutrição?

A verdade é que qualquer ação que crie um desnível de bem estar entre os envolvidos tende ao mal.O valor ético deve ser ampliado de modo a contribuir para o máximo bem estar médio, respeitando a sensibilidade de cada um.Condenar a mãe do caso citado a 4 anos de cadeia é o cúmulo da falta de ética.

Huxley, mas convenhamos que quem está a ponto de morrer não vai roubar um pote de MANTEIGA, né. Acho que ninguém vai se preocupar, quando se está a beira da morte pela fome, se o pão está temperado com ketchup, maionese ou manteiga.

O que escrevi no primeiro parágrafo foi dirigido ao argumento do Usuário deletado, não ao caso citado.

Quanto ao roubo do pote de manteiga.Pelo amor de Deus...Com manteiga se faz bolo, se tempera feijão, macarrão...Dizer que manteiga é tão necessário quanto ketchup já é deboche.O ato de condenar uma pessoa a esse tempo na cadeia, só faz mostrar que a justiça brasileira não respeita a sensibilidade de cada um.A justiça fez uma quantificação utilitarista de somar a "quantidade de bem" gerada pelo ato da mãe com a "quantidade de mal" causada pelo furto.Existe uma desproporção grande entre o bem de se desincentivar o roubo ao supermercado de um rico e condenar uma mãe pobre preocupada com a alimentação do filho a 4 anos de cadeia.Não levou em consideração a diferença de bem que entra em cada um dos envolvidos.A dessenssibilização é um perigo para toda a sociedade.

Sou a favor de se condenar delitos proporcionalmente ao valor dos mesmos com trabalho. Roubou uma caneta, um pote de manteiga, um catchup, etc... até R$ X,00 trabalhará no local em que roubou limpando (caprichado, sem sacanagem...) um móvel por exemplo ou arrumando uma estante, etc...

Roubou uma roupa, utensilio doméstico, vestuário, idem mas como vendedor pelas horas correspondentes ao valor do roubo.

Roubou um relógio, uma semi-jóia, uma carteira, (tudo de lojas, etc) mesma coisa.

Se for reincidente, terá seu nome fichado por um prazo determinado e terá de trabalhar o dobro do que foi determinado na primeira vez. O acusado pode escolher entre aceitar esse julgamento ou ser preso.

Huxley escreveu:Quanto ao roubo do pote de manteiga.Pelo amor de Deus...Com manteiga se faz bolo, se tempera feijão, macarrão...

Roubou um pote de manteiga para fazer um BOLINHO ao filho que estava prestes a MORRER?

Apocaliptica escreveu:História mal contada...

Roubou para temperar um macarrãozinho? Nissin custa 57 centavos, e é tão fácil de roubar quanto um pote de manteiga.

Huxley escreveu:Dizer que manteiga é tão necessário quanto ketchup já é deboche.

Disse com relação ao pão. E diga, você garante que ela roubou a manteiga para outra coisa sem ser passar no pão?

Huxley escreveu:Existe uma desproporção grande entre o bem de se desincentivar o roubo ao supermercado de um rico e condenar uma mãe pobre preocupada com a alimentação do filho a 4 anos de cadeia.

Bem, acho que em primeiro lugar, não importa se o dono do supermercado é pobre ou o Bill Gates. A lei é para todos.

Então agora as mães pobres podem sair roubando comida dos supermercados para alimentar seus filhos sem receber punição? Aliás, diga qual era a punição que, para você, ela merecia.

Johnny escreveu:Sou a favor de se condenar delitos proporcionalmente ao valor dos mesmos com trabalho. Roubou uma caneta, um pote de manteiga, um catchup, etc... até R$ X,00 trabalhará no local em que roubou limpando (caprichado, sem sacanagem...) um móvel por exemplo ou arrumando uma estante, etc...

Trabalhar no mesmo local que roubou? Cara, isto não seria tão simples assim. E outra: se a empresa se recusasse a aceitar tal "empregado-ladrão" para realizar o trabalho? E se a empresa já tiver funcionários encarregados para tais obras?

Isto funciona em desenho e filme, Johnny.

Lembrando que a mulher ainda ameaçou o dono do supermercado de morte.

Uai...no Brasil é assim mesmo;rico e milionário pode roubar milhôes,agora pobre e morto de fome nâo pode roubar nem um grâo de arroz .

Tem que cumprir a lei? Sim, é óbvio!

Agora bem que eu gostaria de ver os surrupiadores do patrimônio público serem condenados também...

e o Maluf continua solto...

Temporal escreveu:Roubou um pote de manteiga para fazer um BOLINHO ao filho que estava prestes a MORRER?

E quem aqui falou que o filho dela estava prestes a morrer?Foi dito na reportagem a mãe “não aguentava ver filho de 2 anos passando fome” e não a mãe “tentou evitar a morte do filho por desnutrição”.Não tente se esquivar com argumento espantalho.

Temporal escreveu:Disse com relação ao pão. E diga, você garante que ela roubou a manteiga para outra coisa sem ser passar no pão?

O simples fato que ela é uma mulher pobre e o fato que a manteiga tem diversas outras funções além de ser passada no pão já são suficientes como argumentos contra a acusação que a ré é uma "mulher-que-usa-manteiga-apenas-para-passá-la-no-pão".Em Direito se considera que o ônus da prova está com o acusador do réu, não com o réu.Para entender isso, suponhamos um caso fictício.Digamos que eu alego que cometi um homicídio em legítima defesa, mas sou acusado de homicídio doloso.Digamos ainda que se acham impressões digitais da vítima na arma.Seria ridículo um promotor dizer para o réu: “Você garante que ele apontou a arma para você visando outra coisa sem ser apenas te intimidar?”

Temporal escreveu:Bem, acho que em primeiro lugar, não importa se o dono do supermercado é pobre ou o Bill Gates. A lei é para todos.

Importa sim.Em filosofia moral (e até em Direito) se considera que o valor ético de uma ação deve levar em conta o nível de sensibilidade de cada um.Então a lei é para todos, mas o nível de intensidade da pena deve levar em conta a quantidade de Bem ou Mal a ser mensurado para cada indivíduo envolvido.Um exemplo esquematizando isso pode ser apresentada de forma simplificada:

Quantidade de mal em roubar 2 mangas da fazenda de Bill Gates=digamos, -2
Quantidade de bem em dá as 2 mangas para alimentar o filho com fome= digamos, +1
-----------------------------------
Soma do valor ético da ação= -1

Quantidade de mal em roubar 2 mangas do quintal de um favelado= digamos, -5
Quantidade de bem em dá as 2 mangas para alimentar o filho com fome=digamos, +1
------------------------------------
Soma do valor ético da ação=-4

Temporal escreveu:Então agora as mães pobres podem sair roubando comida dos supermercados para alimentar seus filhos sem receber punição?

Outro argumento espantalho.Quem falou que eu defendi isso?

Temporal escreveu: Aliás, diga qual era a punição que, para você, ela merecia.

Num país onde uma pessoa que participa de um racha pega só prestação de serviços comunitários como punição (caso ocorrido com um vizinho meu), a adoção de uma pena alternativa no caso deste mulher não está de mal tamanho.