O encontro mais etílico do RV
Enviado: 11 Dez 2006, 10:06
Não teria em todo o Universo um lugar com nome mais apropriado para a celebração desse Mini-Encontro de Foristas do RV.
Também, foristas com nicks de exu-de-terreiro e de um mago mutcho loco, só poderiam tomar umas cervas em um local com nome e ambiente apropriado ao from hell life style
.
Pé Na Cova. Esse era o nome do bar. Um botecão em frente a um cemitério.
E eu duvido que em todos os encontros anteriores de membros deste espaço a quantidade per capita de álcool consumido tenha sido como a consumida nesse dia 10 de e madrugada do dia 11 de dezembro.
Acauan, Fayman, Samael e outros, provem-nos em outras oportunidades o contrário.
Quando o Crowley me avisou que viria prestar vestibular por aqui e sugeriu que tomássemos umas cervas no domingo, já imaginei que a segunda-feira começaria com uma dose tripla de café e a cabeça rodando.
Não deu outra.
E o cara ainda foi fazer prova....
A gente combinou, primeiramente, de tomar uns chopps no Catuaí, shopping-center aqui de Londrina. Nos encontramos, pedimos a bera e ficamos apreciando o vai-e-vem das beldades que desfilavam pelo local. E demos muitas risadas dos tipinhos EMO que insistem em sair dos seus bueiros para fazer ponto nesse tipo de local...
Só que o Crowley tinha vindo pra cá com uma galera, que tinha combinado de se reunir em outro lugar.
Aí, eis que um chegado dele, o Samuca (um sujeito que aprece ter sido sacado de uma tira do Angeli, figuraça), avisou que era pra darmos uma esticada até o mencionado Pé Na Cova.
Embora resida por aqui há alguns anos, não conhecia o lugar.
Quando nosso quociente alcoólico já estava devidamente balanceado, dirigimo-nos para o local.
Parece que todos os estudantes de História, Geografia e outros cursos de humanas tinham resolvido beber nesse bar nesta noite. O Cabeção, se os visse, amaldiçoaria-os até a terceira geração, "esse bando de comunistas". O Catholico não se misturaria com esses estereótipos de esquerdinhas, para não ficar impuro. E garanto que o Poin-Poindexter, caso visse os tipos, se não enfartasse, passaria a defender o fechamento dos cursos de História, Geografia, Ciências Sociais, Psicologia e similares, além da pena de morte por fuzilamento, sem exceção, dos dicentes lotados nos mesmos.
Já o Samael e o Leo estariam em casa, esses dois comunistas.
Bem, voltando ao Pé Na Cova...
Apesar de ser um guri recém saído dos cueiros, o Crowley manda bem quando o assunto é fermentados e destilados.
Mal chegamos no local, o cara já providenciou uma super-mega-ultra-hiper-dose de vodka e nos juntamos ao Samuca e os outros caras na mesa de sinuca.
Fazia tempo que eu não dava tanta risada.
O Samuca já estava pra lá de Kandahar e disputava uma partida com um sujeito todo certinho e polido, único que destoava do ambiente local e que parecia calcular cada jogada milimetricamente. Foi muito engraçado ver esse sujeito furibundo de raiva a cada bola dentro que o seu adversário, o Samuca, derrubava seguidamente, sem ao menos conseguir fazer mira, de tão doido que estava... Apostei com o figura que se ele ganhasse do mauricinho, eu virava meu copo de uma vez... Tive que entornar.
Foi quando minha memória começou a ter lapsos.
Ah, o capítulo seguinte foi o das minas.
As primeiras que nos abordaram nem vou comentar... e que o Crowley tenha o bom senso de manter-se calado.
E a japa. Nem se fale... Tava bêbada e me deu um tapinha na cara quando eu me apresentei. Acho que deve ser algum costume oriental que não entendi. O Samuca parou na dela. Melhor assim, não tenho nenhuma fantasia sado-masoquista.
Já depois de um tempo, começamos a conversar com uma futura (espero) veterana do Crowley e uma outra. O cara saiu de São José dos Campos para conhecer uma conterrânea que faz o mesmo curso aqui. E os caras que estavam com elas ficaram de cara feia... Azar.
Apesar de minha memória, por hora, estar falha, acho que bebemos mais um pouco e fomos embora, porquê o comparsa do Crowley já não comia desde o dia anterior.
Depois de bater um "lanchão nervoso", o cara também teve que bater um dedo na goela, porquê estava muito mal. E voltou para o bar. Porra, que dinheiro desperdiçado. Gastasse em bera.
Como o Crowley tinha prova e eu trampo na segunda-feira brava, encerrou-se por aí essa noitada etílica.
Também, foristas com nicks de exu-de-terreiro e de um mago mutcho loco, só poderiam tomar umas cervas em um local com nome e ambiente apropriado ao from hell life style

Pé Na Cova. Esse era o nome do bar. Um botecão em frente a um cemitério.
E eu duvido que em todos os encontros anteriores de membros deste espaço a quantidade per capita de álcool consumido tenha sido como a consumida nesse dia 10 de e madrugada do dia 11 de dezembro.
Acauan, Fayman, Samael e outros, provem-nos em outras oportunidades o contrário.
Quando o Crowley me avisou que viria prestar vestibular por aqui e sugeriu que tomássemos umas cervas no domingo, já imaginei que a segunda-feira começaria com uma dose tripla de café e a cabeça rodando.
Não deu outra.
E o cara ainda foi fazer prova....
A gente combinou, primeiramente, de tomar uns chopps no Catuaí, shopping-center aqui de Londrina. Nos encontramos, pedimos a bera e ficamos apreciando o vai-e-vem das beldades que desfilavam pelo local. E demos muitas risadas dos tipinhos EMO que insistem em sair dos seus bueiros para fazer ponto nesse tipo de local...
Só que o Crowley tinha vindo pra cá com uma galera, que tinha combinado de se reunir em outro lugar.
Aí, eis que um chegado dele, o Samuca (um sujeito que aprece ter sido sacado de uma tira do Angeli, figuraça), avisou que era pra darmos uma esticada até o mencionado Pé Na Cova.
Embora resida por aqui há alguns anos, não conhecia o lugar.
Quando nosso quociente alcoólico já estava devidamente balanceado, dirigimo-nos para o local.
Parece que todos os estudantes de História, Geografia e outros cursos de humanas tinham resolvido beber nesse bar nesta noite. O Cabeção, se os visse, amaldiçoaria-os até a terceira geração, "esse bando de comunistas". O Catholico não se misturaria com esses estereótipos de esquerdinhas, para não ficar impuro. E garanto que o Poin-Poindexter, caso visse os tipos, se não enfartasse, passaria a defender o fechamento dos cursos de História, Geografia, Ciências Sociais, Psicologia e similares, além da pena de morte por fuzilamento, sem exceção, dos dicentes lotados nos mesmos.
Já o Samael e o Leo estariam em casa, esses dois comunistas.
Bem, voltando ao Pé Na Cova...
Apesar de ser um guri recém saído dos cueiros, o Crowley manda bem quando o assunto é fermentados e destilados.
Mal chegamos no local, o cara já providenciou uma super-mega-ultra-hiper-dose de vodka e nos juntamos ao Samuca e os outros caras na mesa de sinuca.
Fazia tempo que eu não dava tanta risada.
O Samuca já estava pra lá de Kandahar e disputava uma partida com um sujeito todo certinho e polido, único que destoava do ambiente local e que parecia calcular cada jogada milimetricamente. Foi muito engraçado ver esse sujeito furibundo de raiva a cada bola dentro que o seu adversário, o Samuca, derrubava seguidamente, sem ao menos conseguir fazer mira, de tão doido que estava... Apostei com o figura que se ele ganhasse do mauricinho, eu virava meu copo de uma vez... Tive que entornar.
Foi quando minha memória começou a ter lapsos.
Ah, o capítulo seguinte foi o das minas.
As primeiras que nos abordaram nem vou comentar... e que o Crowley tenha o bom senso de manter-se calado.

E a japa. Nem se fale... Tava bêbada e me deu um tapinha na cara quando eu me apresentei. Acho que deve ser algum costume oriental que não entendi. O Samuca parou na dela. Melhor assim, não tenho nenhuma fantasia sado-masoquista.
Já depois de um tempo, começamos a conversar com uma futura (espero) veterana do Crowley e uma outra. O cara saiu de São José dos Campos para conhecer uma conterrânea que faz o mesmo curso aqui. E os caras que estavam com elas ficaram de cara feia... Azar.
Apesar de minha memória, por hora, estar falha, acho que bebemos mais um pouco e fomos embora, porquê o comparsa do Crowley já não comia desde o dia anterior.
Depois de bater um "lanchão nervoso", o cara também teve que bater um dedo na goela, porquê estava muito mal. E voltou para o bar. Porra, que dinheiro desperdiçado. Gastasse em bera.
Como o Crowley tinha prova e eu trampo na segunda-feira brava, encerrou-se por aí essa noitada etílica.