Religião é Veneno

Eu sou de esquerda, mas meu governo, não, diz Lula
Publicado em 22.12.2006, às 17h33


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta sexta-feira (22) que seu governo não é de esquerda, embora ele, pela forma como governa, pelas coisas que defende, se considere como tal. Mas ele disse que, antes de tudo, se considera um torneiro mecânico, que é sua profissão. "Se você perguntar para mim se eu sou de esquerda ou de direita, eu vou dizer que sou torneiro mecânico de profissão, católico por opção religiosa, e corintiano por opção futebolística", disse Lula, durante café da manhã com jornalistas credenciados no Palácio do Planalto. Em seguida, ele disse que se acha de esquerda, mas seu governo não é.

"Eu acho que ser de esquerda é defender as coisas que eu defendo eu sou de esquerda, mas o governo não é um governo de esquerda, é um governo que governa em função da correlação das forças políticas e pela sociedade, que tem inclinação pelo atendimento das demandas sociais, que é para isso que o povo me elegeu". Lula contou que imediatamente depois de sua posse, no dia 1º, quer tirar uns 10 dias de férias. Perguntado para onde iria, respondeu: "Não vou contar. Senão vocês não me deixam descansar". O presidente falou ainda que vai à posse do presidente eleito da Nicarágua, Daniel Ortega, e que se der, e se sua mulher, Marisa Letícia, deixar, estenderá sua viagem até Cuba, para visitar Fidel Castro, que está enfermo.

Ele afirmou ainda que espera ter, em 2007, um relacionamento pessoal e coletivo do governo melhor com a imprensa do que o de seu primeiro mandato. "Eu, de vez em quando, digo que sou bem tratado e eu preciso apenas retribuir o tratamento que recebo. Que 2007 seja o ano da imprensa, e que vocês escrevam tudo que precisam escrever".

Animado, Lula continuou: "Vamos ver se a gente consegue renovar este café não uma vez por ano, mas fazer mais vezes este café. Espero me educar para ter um outro relacionamento com a imprensa. Na eleição, havia entrevistas que pareciam mais uma inquisição do que entrevista, mas eu acho que foi bom, eu acho que faz parte da cultura política do Brasil, faz parte do aprendizado de todos nós, então quero dizer que estou muito satisfeito, muito alegre.

Fonte: Agência Estado

http://jc.uol.com.br/2006/12/22/not_127407.php



afinal o que o sapo barbudo eh? eh ou nao de esquerda?

Ele não sabe o que é, nem o que acontece, nem a que veio.
E nem eu, porque não votei nele.

O Lulla devia se juntar com os amigos comunistas para se encontrarem no Inferno.

Pena que esqueci do vermelho...mas vai aqui para encerrar.

Apocaliptica escreveu:Ele não sabe o que é, nem o que acontece, nem a que veio.
E nem eu, porque não votei nele.

O Lulla devia se juntar com os amigos comunistas para se encontrarem no Inferno.

Pena que esqueci do vermelho...mas vai aqui para encerrar.

nus infernus....

Apocaliptica escreveu:Ele não sabe o que é, nem o que acontece, nem a que veio.
E nem eu, porque não votei nele.

O Lulla devia se juntar com os amigos comunistas para se encontrarem no Inferno.

Pena que esqueci do vermelho...mas vai aqui para encerrar.

Se ele fosse comunista seria um avanço.Pois teria mais bases teoricas.O fato é Lula tem a trajetoria de um lider sindical, e do partido e nessa demonstra habilidade pessoal para construir apoios entorno de sua figura, e ouve um processo de mitificação da figura de Lula enquanto lider.O respeito que os socialistas devem ter fica nas habilidades enquanto lider sindical e do partido, no sentido de reivindicaçoes da classe trabalhadora, e talvez na simpatia enquanto figura humana, depois dai as coisas complicam.Lula não formou arcabouço teorico, nem ampliou seus conhecimentos sobre política, ele aprendeu a navegar no picadeiro da política,(depois de varias eleiçoes) e foi treinado, para responder questoes praticas de administração, tanto é que não houve debate contrastando visoes significativamente diferentes de governo.Talvez apenas o Geraldo tenha demonstrado estar a direita do PSDB e mais proximo do PFL,e o Lula com o assistencialismo, que não é um tema da esquerda e sim da direita populista, como Vargas, se distancia da direita do Estado pequeno, para a posição de centro direita liberal com a noção vaga de politicas sociais assistencias que atendem parte da população em suas demandas.