Ausência de padre Pinto tira "brilho" da Festa de
Enviado: 04 Jan 2007, 22:19
Ausência de Padre Pinto tira brilho da festa da Lapinha
O afastamento do padre Pinto da Paróquia da Lapinha alterou a tradicional Festa de Terno de Reis, realizada nos dias 5 e 6 de janeiro. O Terno da Anunciação, fundado pelo ex-pároco há dez anos, não desfilará este ano porque não houve apoio da igreja, de acordo com o presidente do grupo, Alomar Filgueira.
Também não houve mobilização dos integrantes, que se desanimaram com a ausência do religioso. De acordo com o presidente do Terno de Reis da Bahia, Gerônimo Gomes dos Santos, as missas e novenas não ficam lotadas desde que Pinto deixou a Lapinha.
Substituto do antigo pároco, padre Roberto Santos afirma que não houve incentivo ao desfile porque desconhecia os detalhes da festa. “Não tenho nenhum conhecimento sobre os ternos de reis. Estou começando a me inteirar agora. O pessoal não teve tempo para se preparar, mas no próximo ano será diferente”, garantiu.
Ele destacou ainda que a falta de recursos foi outro fator que interferiu na organização do Terno Anunciação. “A falta de ajuda financeira também impediu que o terno fosse realizado porque não havia dinheiro para custear os gastos”, explicou Santos.
Para Filgueira, faltou apenas apoio. “Este ano não houve iniciativa da igreja. Não precisávamos de dinheiro para botar o Terno na rua porque cada um é responsável pela confecção de suas roupas e sim de um estímulo. Necessitamos de uma liderança religiosa”, reitera o presidente.
A falta de organização desestimulou os integrantes do Anunciação. Muitos deles deixaram de participar das reuniões do Terno, que faz parte da paróquia da Lapinha e é responsável pela recepção dos devotos aos festejos do local. Apenas seis (Ciganinha, Astros, Girassol, Estrela do Oriente, Da Lua e Rosa Menina) dos nove ternos irão sair este ano.
Os ternos da Terra – com mais de 50 anos – e Estrela Dalva, não conseguiram se cadastrar, segundo informou o presidente do Terno de Reis da Bahia, Gerônimo Gomes dos Santos.
De acordo com Filgueira, alguns associados não se manifestaram também para prestar solidariedade ao Padre Pinto, que esteve à frente da paróquia por mais de 30 anos. No entanto, algumas pessoas discordam da postura radical dos fiéis que não se empenharam na organização do terno por conta da ausência de Pinto. Dona Yeda Marlene Rocha, de 74 anos, não participará da festa. O motivo, no entanto, não é o boicote ao novo pároco.
Ela, que ficará em casa no dia da Festa de Reis por recomendação médica, critica os colegas do terno. “É um absurdo o terno não sair por causa do desestímulo das pessoas, que foi provocado porque o Padre Pinto não está mais na Paróquia. A tradição deveria ser mantida”, destacou a aposentada.
Padre Pinto foi afastado de suas funções eclesiásticas depois dos sucessivos escândalos que protagonizou. Primeiro, apareceu exageradamente maquiado e com vestimentas do candomblé em plena comemoração católica. Dançou como se estivesse em rituais do candomblé e acabou estampando páginas de revistas e jornais. Deu depoimentos chocantes, criticou a igreja.
Não achou muito e provocou alvoroço ao sapecar um beijo na boca de Caetano Veloso e subir no palco para cantar ao lado de uma banda de pagode no Festival de Verão. O pior veio depois: um vídeo que circulou na internet mostrava o Padre em uma boate gay, completamente bêbado.
Os quinze minutos de fama do ex-pároco da Lapinha terminaram quando a igreja o retirou do seu cargo. Hoje, a informação que Padre Pinto esta sob cuidados médicos no Convento de São Caetano. Não é visto em público há mais de seis meses.
O afastamento do padre Pinto da Paróquia da Lapinha alterou a tradicional Festa de Terno de Reis, realizada nos dias 5 e 6 de janeiro. O Terno da Anunciação, fundado pelo ex-pároco há dez anos, não desfilará este ano porque não houve apoio da igreja, de acordo com o presidente do grupo, Alomar Filgueira.
Também não houve mobilização dos integrantes, que se desanimaram com a ausência do religioso. De acordo com o presidente do Terno de Reis da Bahia, Gerônimo Gomes dos Santos, as missas e novenas não ficam lotadas desde que Pinto deixou a Lapinha.
Substituto do antigo pároco, padre Roberto Santos afirma que não houve incentivo ao desfile porque desconhecia os detalhes da festa. “Não tenho nenhum conhecimento sobre os ternos de reis. Estou começando a me inteirar agora. O pessoal não teve tempo para se preparar, mas no próximo ano será diferente”, garantiu.
Ele destacou ainda que a falta de recursos foi outro fator que interferiu na organização do Terno Anunciação. “A falta de ajuda financeira também impediu que o terno fosse realizado porque não havia dinheiro para custear os gastos”, explicou Santos.
Para Filgueira, faltou apenas apoio. “Este ano não houve iniciativa da igreja. Não precisávamos de dinheiro para botar o Terno na rua porque cada um é responsável pela confecção de suas roupas e sim de um estímulo. Necessitamos de uma liderança religiosa”, reitera o presidente.
A falta de organização desestimulou os integrantes do Anunciação. Muitos deles deixaram de participar das reuniões do Terno, que faz parte da paróquia da Lapinha e é responsável pela recepção dos devotos aos festejos do local. Apenas seis (Ciganinha, Astros, Girassol, Estrela do Oriente, Da Lua e Rosa Menina) dos nove ternos irão sair este ano.
Os ternos da Terra – com mais de 50 anos – e Estrela Dalva, não conseguiram se cadastrar, segundo informou o presidente do Terno de Reis da Bahia, Gerônimo Gomes dos Santos.
De acordo com Filgueira, alguns associados não se manifestaram também para prestar solidariedade ao Padre Pinto, que esteve à frente da paróquia por mais de 30 anos. No entanto, algumas pessoas discordam da postura radical dos fiéis que não se empenharam na organização do terno por conta da ausência de Pinto. Dona Yeda Marlene Rocha, de 74 anos, não participará da festa. O motivo, no entanto, não é o boicote ao novo pároco.
Ela, que ficará em casa no dia da Festa de Reis por recomendação médica, critica os colegas do terno. “É um absurdo o terno não sair por causa do desestímulo das pessoas, que foi provocado porque o Padre Pinto não está mais na Paróquia. A tradição deveria ser mantida”, destacou a aposentada.
Padre Pinto foi afastado de suas funções eclesiásticas depois dos sucessivos escândalos que protagonizou. Primeiro, apareceu exageradamente maquiado e com vestimentas do candomblé em plena comemoração católica. Dançou como se estivesse em rituais do candomblé e acabou estampando páginas de revistas e jornais. Deu depoimentos chocantes, criticou a igreja.
Não achou muito e provocou alvoroço ao sapecar um beijo na boca de Caetano Veloso e subir no palco para cantar ao lado de uma banda de pagode no Festival de Verão. O pior veio depois: um vídeo que circulou na internet mostrava o Padre em uma boate gay, completamente bêbado.
Os quinze minutos de fama do ex-pároco da Lapinha terminaram quando a igreja o retirou do seu cargo. Hoje, a informação que Padre Pinto esta sob cuidados médicos no Convento de São Caetano. Não é visto em público há mais de seis meses.