Filme: Quem somos nós?
Filme: Quem somos nós?
Este filme que está em cartaz nos cinemas faz um paralelo entre a física quântica e os comportamentos humanos.
Vou contar apenas a idéia do filme, para não estragar àqueles interessados.
O cérebro humano não consegue distinguir entre o que é real e o que é imaginário. Quando percebemos algo à nossa frente determinada região do cérebro é ativada. Quando imaginamos este algo a mesma região se ativa. Então fica-se questionando o que é real de fato, aquilo que vemos com os olhos, ou aquilo que o cérebro interpreta.
Gostei também do paralelo entre emoções com disfunções de nosso organismo. Somos o que pensamos ser. Então quando estamos descontentes o hipotálamo gera determinadas substâncias químicas que se espalham por todo o corpo. Estas substâncias são prejudiciais a longo prazo. A idéia de que muitas doenças são psicosomáticas vem disso. Dizem que um câncer leva 20 anos para se desenvolver. Isto então nos mostra a responsabilidade que temos com nossos pensamentos e consequentemente com nossas emoções. Claro, não há como controlar o mundo exterior, mas podemos mudar nossas posturas perante certos acontecimentos. Por exemplo: uma pessoa que bateu o carro pode ficar enfurecida ou simplesmente considerar uma colisão como algo natural e se manter calma. Isto pouparia seu organismo destas substâncias tóxicas.
O filme refere-se também aos vícios. Os vícios são conectados às sensações. Estas sensações geram registros em nossa memória e a medida que uma atitude se repete grupos de neurônios vão se fortalecendo em determinadas regiões do cérebro e consequentemente o indivíduo passa cada vez mais a necessitar de determinada sensação. Isto vale para drogas como também vale para atitudes que tomamos repetidamente e que nos trazem sensação de alívio.
Não existe certo e errado. Não existe pecado. O problema está quando passamos a abusar de certos prazeres, pois de alguma maneira acabamos por nos tornar "escravos" comportamentais.
A maneira de mudar um vício é justamente a renúncia e a compreensão de que estes "hábitos excessivos" não são saudáveis.
De fato, nada em demasia é saudável. O segredo da felicidade não está nem na renúncia total nem no excessivo. Está no equilíbrio.
Enfim, é um filme que mistura física com psicologia. Físicos famosos dão depoimentos sobre física quântica, mecânica quântica. Assuntos que não tenho muito conhecimento. Falam que é possível estar em dois lugares ao mesmo tempo, coisas deste tipo. É um filme no estilo documentátio com mensagem filosófica muito rica e totalmente científica. Recomendo a todos!
Vou contar apenas a idéia do filme, para não estragar àqueles interessados.
O cérebro humano não consegue distinguir entre o que é real e o que é imaginário. Quando percebemos algo à nossa frente determinada região do cérebro é ativada. Quando imaginamos este algo a mesma região se ativa. Então fica-se questionando o que é real de fato, aquilo que vemos com os olhos, ou aquilo que o cérebro interpreta.
Gostei também do paralelo entre emoções com disfunções de nosso organismo. Somos o que pensamos ser. Então quando estamos descontentes o hipotálamo gera determinadas substâncias químicas que se espalham por todo o corpo. Estas substâncias são prejudiciais a longo prazo. A idéia de que muitas doenças são psicosomáticas vem disso. Dizem que um câncer leva 20 anos para se desenvolver. Isto então nos mostra a responsabilidade que temos com nossos pensamentos e consequentemente com nossas emoções. Claro, não há como controlar o mundo exterior, mas podemos mudar nossas posturas perante certos acontecimentos. Por exemplo: uma pessoa que bateu o carro pode ficar enfurecida ou simplesmente considerar uma colisão como algo natural e se manter calma. Isto pouparia seu organismo destas substâncias tóxicas.
O filme refere-se também aos vícios. Os vícios são conectados às sensações. Estas sensações geram registros em nossa memória e a medida que uma atitude se repete grupos de neurônios vão se fortalecendo em determinadas regiões do cérebro e consequentemente o indivíduo passa cada vez mais a necessitar de determinada sensação. Isto vale para drogas como também vale para atitudes que tomamos repetidamente e que nos trazem sensação de alívio.
Não existe certo e errado. Não existe pecado. O problema está quando passamos a abusar de certos prazeres, pois de alguma maneira acabamos por nos tornar "escravos" comportamentais.
A maneira de mudar um vício é justamente a renúncia e a compreensão de que estes "hábitos excessivos" não são saudáveis.
De fato, nada em demasia é saudável. O segredo da felicidade não está nem na renúncia total nem no excessivo. Está no equilíbrio.
Enfim, é um filme que mistura física com psicologia. Físicos famosos dão depoimentos sobre física quântica, mecânica quântica. Assuntos que não tenho muito conhecimento. Falam que é possível estar em dois lugares ao mesmo tempo, coisas deste tipo. É um filme no estilo documentátio com mensagem filosófica muito rica e totalmente científica. Recomendo a todos!
- Vito Álvaro
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Re.: Filme: Quem somos nós?
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- Aurelio Moraes
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Re.: Filme: Quem somos nós?
Como disse o Fayman no tópico que o Vito colocou o link:
"Esse filme foi exaltado em uma falida comunidade do Orkut sobre Transdiciplinaridade e Psicologia Transpessoal. Contudo, ele vai na linha tipo Capra e cia, que os místicos adoram, num pastiche new wave ridículo com físicos (??) entre outros, apresentando como a Mecânica Quântica demonstra (!!??) o espírito, a mente, o controle sobre a matéria pela mente, e todas essas baboseiras do "new credo".
Parafraseando o Zangari, é o velho grupinho dos "Escluídos da Ciência", com a velha necessidade de auto-justificarem suas crenças, achando que travestindo-as de Ciência, elas terão algum valor.
Obviamente, ao apelar pra a Mecânica Quântica, a única coisa que eles estão valorizando é o próprio bolso!
Na Veja saiu uma crítica formidável onde, resumindo-se, mais ou menos dizia o seguinte: a primeira metade do filme, com a tentativa de explixar alguns conceitos de Física Quântica (!!!???) dava sono; a segunda metade, com o melodrama pseudo-psiquico-intelecto-científico era insuportável mesmo de assistir!
Ou seja: NÃO PERCA SEU PRECIOSO TEMPO! DE FÍSICA, NÃO HÁ NADA SÉRIO QUE SE APROVEITE! Leia um gibi que você ganha muito mais, ou assista aos Simpsons; é mais instrutivo!"
Mais um filme de retardado mental!
"Esse filme foi exaltado em uma falida comunidade do Orkut sobre Transdiciplinaridade e Psicologia Transpessoal. Contudo, ele vai na linha tipo Capra e cia, que os místicos adoram, num pastiche new wave ridículo com físicos (??) entre outros, apresentando como a Mecânica Quântica demonstra (!!??) o espírito, a mente, o controle sobre a matéria pela mente, e todas essas baboseiras do "new credo".
Parafraseando o Zangari, é o velho grupinho dos "Escluídos da Ciência", com a velha necessidade de auto-justificarem suas crenças, achando que travestindo-as de Ciência, elas terão algum valor.
Obviamente, ao apelar pra a Mecânica Quântica, a única coisa que eles estão valorizando é o próprio bolso!
Na Veja saiu uma crítica formidável onde, resumindo-se, mais ou menos dizia o seguinte: a primeira metade do filme, com a tentativa de explixar alguns conceitos de Física Quântica (!!!???) dava sono; a segunda metade, com o melodrama pseudo-psiquico-intelecto-científico era insuportável mesmo de assistir!
Ou seja: NÃO PERCA SEU PRECIOSO TEMPO! DE FÍSICA, NÃO HÁ NADA SÉRIO QUE SE APROVEITE! Leia um gibi que você ganha muito mais, ou assista aos Simpsons; é mais instrutivo!"
Mais um filme de retardado mental!
Re.: Filme: Quem somos nós?
Pelo que Tchobi falou, o filme parece ser bastante interessante.
Bem, o intuito do filme não é o de ensinar física, apesar de passarem certo tempo falando sobre. O intuito do filme é passar uma mensagem que nos dê respostas sobre nossas atitudes e sobre como deixamos de perceber inúmeras manias no dia-a-dia. Em suma, como viver melhor deixando de lado coisas pequenas que algumas vezes tanto valorizamos.
A vida é bela e estamos neste mundo para sermos felizes. A questão é que isto depende exclusivamente de cada um, ou seja, da postura perante cada acontecimento.
Um filme que só tem a acrescentar, apesar de nada neste mundo agradar a todos.
A vida é bela e estamos neste mundo para sermos felizes. A questão é que isto depende exclusivamente de cada um, ou seja, da postura perante cada acontecimento.
Um filme que só tem a acrescentar, apesar de nada neste mundo agradar a todos.
- Luis Dantas
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Re.: Filme: Quem somos nós?
Eu vi o filme uma vez (em um contexto religioso, por sinal). Pretendo ver de novo. Mas ainda não entendi por que raios ficam fotografando cristais de água, falando de Física Quântica e achando que com isso esclareceram alguma coisa.
Apesar disso, e de uma seleção um tanto alquebrada de comentaristas, o filme é muito bem produzido e melhora perto do final, onde oferece uns insights interessantes sobre hábitos de vida e funcionamento neuroquímico. Visto com uma boa dose de ceticismo e uma mente aberta, ele vale a pena.
Apesar disso, e de uma seleção um tanto alquebrada de comentaristas, o filme é muito bem produzido e melhora perto do final, onde oferece uns insights interessantes sobre hábitos de vida e funcionamento neuroquímico. Visto com uma boa dose de ceticismo e uma mente aberta, ele vale a pena.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism
http://dantas.editme.com/textos http://luisdantas.zip.net http://www.dantas.com
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- Aurelio Moraes
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Re.: Filme: Quem somos nós?
Eu particularmente não gosto que distorçam a física quântica para falar sobre qualquer porcaria.
Leiam este livro:
Vocês ganharão mais do que vendo este filme estúpido.
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Vocês ganharão mais do que vendo este filme estúpido.