Filme: Quem somos nós?
Enviado: 09 Dez 2005, 13:34
Este filme que está em cartaz nos cinemas faz um paralelo entre a física quântica e os comportamentos humanos.
Vou contar apenas a idéia do filme, para não estragar àqueles interessados.
O cérebro humano não consegue distinguir entre o que é real e o que é imaginário. Quando percebemos algo à nossa frente determinada região do cérebro é ativada. Quando imaginamos este algo a mesma região se ativa. Então fica-se questionando o que é real de fato, aquilo que vemos com os olhos, ou aquilo que o cérebro interpreta.
Gostei também do paralelo entre emoções com disfunções de nosso organismo. Somos o que pensamos ser. Então quando estamos descontentes o hipotálamo gera determinadas substâncias químicas que se espalham por todo o corpo. Estas substâncias são prejudiciais a longo prazo. A idéia de que muitas doenças são psicosomáticas vem disso. Dizem que um câncer leva 20 anos para se desenvolver. Isto então nos mostra a responsabilidade que temos com nossos pensamentos e consequentemente com nossas emoções. Claro, não há como controlar o mundo exterior, mas podemos mudar nossas posturas perante certos acontecimentos. Por exemplo: uma pessoa que bateu o carro pode ficar enfurecida ou simplesmente considerar uma colisão como algo natural e se manter calma. Isto pouparia seu organismo destas substâncias tóxicas.
O filme refere-se também aos vícios. Os vícios são conectados às sensações. Estas sensações geram registros em nossa memória e a medida que uma atitude se repete grupos de neurônios vão se fortalecendo em determinadas regiões do cérebro e consequentemente o indivíduo passa cada vez mais a necessitar de determinada sensação. Isto vale para drogas como também vale para atitudes que tomamos repetidamente e que nos trazem sensação de alívio.
Não existe certo e errado. Não existe pecado. O problema está quando passamos a abusar de certos prazeres, pois de alguma maneira acabamos por nos tornar "escravos" comportamentais.
A maneira de mudar um vício é justamente a renúncia e a compreensão de que estes "hábitos excessivos" não são saudáveis.
De fato, nada em demasia é saudável. O segredo da felicidade não está nem na renúncia total nem no excessivo. Está no equilíbrio.
Enfim, é um filme que mistura física com psicologia. Físicos famosos dão depoimentos sobre física quântica, mecânica quântica. Assuntos que não tenho muito conhecimento. Falam que é possível estar em dois lugares ao mesmo tempo, coisas deste tipo. É um filme no estilo documentátio com mensagem filosófica muito rica e totalmente científica. Recomendo a todos!
Vou contar apenas a idéia do filme, para não estragar àqueles interessados.
O cérebro humano não consegue distinguir entre o que é real e o que é imaginário. Quando percebemos algo à nossa frente determinada região do cérebro é ativada. Quando imaginamos este algo a mesma região se ativa. Então fica-se questionando o que é real de fato, aquilo que vemos com os olhos, ou aquilo que o cérebro interpreta.
Gostei também do paralelo entre emoções com disfunções de nosso organismo. Somos o que pensamos ser. Então quando estamos descontentes o hipotálamo gera determinadas substâncias químicas que se espalham por todo o corpo. Estas substâncias são prejudiciais a longo prazo. A idéia de que muitas doenças são psicosomáticas vem disso. Dizem que um câncer leva 20 anos para se desenvolver. Isto então nos mostra a responsabilidade que temos com nossos pensamentos e consequentemente com nossas emoções. Claro, não há como controlar o mundo exterior, mas podemos mudar nossas posturas perante certos acontecimentos. Por exemplo: uma pessoa que bateu o carro pode ficar enfurecida ou simplesmente considerar uma colisão como algo natural e se manter calma. Isto pouparia seu organismo destas substâncias tóxicas.
O filme refere-se também aos vícios. Os vícios são conectados às sensações. Estas sensações geram registros em nossa memória e a medida que uma atitude se repete grupos de neurônios vão se fortalecendo em determinadas regiões do cérebro e consequentemente o indivíduo passa cada vez mais a necessitar de determinada sensação. Isto vale para drogas como também vale para atitudes que tomamos repetidamente e que nos trazem sensação de alívio.
Não existe certo e errado. Não existe pecado. O problema está quando passamos a abusar de certos prazeres, pois de alguma maneira acabamos por nos tornar "escravos" comportamentais.
A maneira de mudar um vício é justamente a renúncia e a compreensão de que estes "hábitos excessivos" não são saudáveis.
De fato, nada em demasia é saudável. O segredo da felicidade não está nem na renúncia total nem no excessivo. Está no equilíbrio.
Enfim, é um filme que mistura física com psicologia. Físicos famosos dão depoimentos sobre física quântica, mecânica quântica. Assuntos que não tenho muito conhecimento. Falam que é possível estar em dois lugares ao mesmo tempo, coisas deste tipo. É um filme no estilo documentátio com mensagem filosófica muito rica e totalmente científica. Recomendo a todos!