EUA abrem nova frente de batalha contra o terror islamico
Enviado: 09 Jan 2007, 11:56
EUA atacam Somália. O terror é o alvo
09 de Janeiro de 2007 | 07:31
O governo dos Estados Unidos abriu mais uma frente em sua guerra ao terrorismo. Forças militares do país atacaram supostos integrantes da rede Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden, na Somália. De acordo com informações das redes BBC e CNN, o ataque ocorreu na segunda-feira. O Pentágono não confirma oficialmente a ação - um anúncio formal sobre o bombardeio é esperado para esta terça-feira.
Conforme uma fonte do Pentágono revelou à CNN, um avião AC-130 atacou a suposta célula terrorista numa vila do sul da Somália depois de cumprir uma missão aérea de reconhecimento. Alertados pela inteligência americana sobre o possível uso da vila por militantes da Al Qaeda, os militares localizaram o alvo rapidamente. O avião partiu para a missão de uma base americana no Djibouti. Não há notícias sobre o grau de sucesso do ataque.
O governo de transição a Somália - país que viveu uma grande crise interna nas últimas semanas - divulgou que muitas pessoas morreram no ataque americano. Não se sabe, contudo, se são civis ou apenas militantes radicais. As autoridades provisórias do país apoiaram o ataque - o presidente interino Abdullah Yusuf disse que "os EUA têm o direito de bombardear terroristas que atacaram as embaixadas no Quênia e na Tanzânia".
Ele se referia ao primeiro grande ataque da Al Qaeda contra os americanos, em 1998, quando centenas de pessoas morreram nas explosões das representações diplomáticas do país no leste da África. Os EUA acreditam que os líderes da Al Qaeda responsáveis pela ação estariam escondidos na Somália. É a primeira ação militar dos EUA no país desde os anos 90. Naquela intervenção, dezoito soldados americanos morreram no episódio que inspirou o filme "Falcão Negro em Perigo".
Confrontos - Os ataques ocorrem apenas alguns dias depois da derrota dos grupos radicais muçulmanos em parte do território da somália - a chamada União de Cortes Islâmicas, que reúne militantes armados de todo o país, controlava boa parte do sul e centro do país havia seis meses. Soldados da Etiópia e do próprio governo de transição local derrotaram os militantes e, na semana passada, restabeleceram o controle total do território.
Os americanos acusam a União de Cortes Islâmicas de esconder e dar proteção aos militantes da Al Qaeda envolvidos nos ataques às embaixadas em 1998. O grupo, que controlou partes do país depois de entrar em conflito com forças tribais locais apoiadas pelos americanos, nega a acusação. O "vice" de Osama bin Laden, Ayman al-Zawahiri, seria um dos integrantes da Al Qaeda ligados à União de Cortes Islâmicas. O paradeiro dele é desconhecido.
http://www.veja.com.br
09 de Janeiro de 2007 | 07:31
O governo dos Estados Unidos abriu mais uma frente em sua guerra ao terrorismo. Forças militares do país atacaram supostos integrantes da rede Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden, na Somália. De acordo com informações das redes BBC e CNN, o ataque ocorreu na segunda-feira. O Pentágono não confirma oficialmente a ação - um anúncio formal sobre o bombardeio é esperado para esta terça-feira.
Conforme uma fonte do Pentágono revelou à CNN, um avião AC-130 atacou a suposta célula terrorista numa vila do sul da Somália depois de cumprir uma missão aérea de reconhecimento. Alertados pela inteligência americana sobre o possível uso da vila por militantes da Al Qaeda, os militares localizaram o alvo rapidamente. O avião partiu para a missão de uma base americana no Djibouti. Não há notícias sobre o grau de sucesso do ataque.
O governo de transição a Somália - país que viveu uma grande crise interna nas últimas semanas - divulgou que muitas pessoas morreram no ataque americano. Não se sabe, contudo, se são civis ou apenas militantes radicais. As autoridades provisórias do país apoiaram o ataque - o presidente interino Abdullah Yusuf disse que "os EUA têm o direito de bombardear terroristas que atacaram as embaixadas no Quênia e na Tanzânia".
Ele se referia ao primeiro grande ataque da Al Qaeda contra os americanos, em 1998, quando centenas de pessoas morreram nas explosões das representações diplomáticas do país no leste da África. Os EUA acreditam que os líderes da Al Qaeda responsáveis pela ação estariam escondidos na Somália. É a primeira ação militar dos EUA no país desde os anos 90. Naquela intervenção, dezoito soldados americanos morreram no episódio que inspirou o filme "Falcão Negro em Perigo".
Confrontos - Os ataques ocorrem apenas alguns dias depois da derrota dos grupos radicais muçulmanos em parte do território da somália - a chamada União de Cortes Islâmicas, que reúne militantes armados de todo o país, controlava boa parte do sul e centro do país havia seis meses. Soldados da Etiópia e do próprio governo de transição local derrotaram os militantes e, na semana passada, restabeleceram o controle total do território.
Os americanos acusam a União de Cortes Islâmicas de esconder e dar proteção aos militantes da Al Qaeda envolvidos nos ataques às embaixadas em 1998. O grupo, que controlou partes do país depois de entrar em conflito com forças tribais locais apoiadas pelos americanos, nega a acusação. O "vice" de Osama bin Laden, Ayman al-Zawahiri, seria um dos integrantes da Al Qaeda ligados à União de Cortes Islâmicas. O paradeiro dele é desconhecido.
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