Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

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Acauan
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

Jan Mozol, no Fórum Gospel Brasil, em Qui 02 Jul 2009, 12:57 am , escreveu:
Pequeno Manual para Entender os crentes

Capítulo 2 - A Guerra dos Mundos

A aspiração dos crentes de se apartarem do que chamam "o mundo" já dificulta, por si só, o entendimento deles por quem não vê problema em ser um simples terráqueo.


Ser um simples terráqueo significa aceitar toda e qualquer imposição??se morarmos num lugar onde o incesto é banal,deveriamos tambem partir para a mesma pratica??desnecessário dizer que existe um vicio de pensamento aqui,não?

Mas o mundo não é coisa fácil da qual se apartar e, gostem ou não, os crentes têm que viver nele e conviver com o que dele é.
Na vida cotidiana os crentes têm que interagir com "o mundo", cuja rejeição plena em prol de uma crida realidade mais alta só seria possível se o pio se tornasse um João Batista moderno, morando no deserto e comendo apenas gafanhotos e mel silvestre, alternativa que não é acolhida com entusiasmo naquela comunidade.


Considerar o mundo como apenas um local fisico,onde a inteligencia e o livre-arbitrio não tem vez conduz a esta linha de pensamento,porem a opção de escolha vai alem da realidade nua e crua,basta observar como existem tamntas pessoas carentes de cuidados psiquiatricos(teistas e ateus).

O grau de concessão ao mundano que os crentes têm como doutrinariamente admissível varia da rigidez dos legalistas conservadores – que são contra quase tudo que não tenha o selo de garantia da Igreja, aos liberais, que toleram até aquela coisa esquisita que é o white metal.
Sempre achei estranho nunca ter conhecido um crente, seja lá de que vertente fosse, que rejeitasse a coisa mais mundana de todas, o dinheiro. Mas eles certamente têm alguma explicação bíblica para isto.


Eu tambem sempre achei estranho porque os ateus acham que os crentes deveriam se comportar como um grupo de bovinos,com as mesmas aspirações os mesmos comportamentos,alem disso sabemos que existem diversos tipos de ateus e agnósticos,não é estranho que uns achem que Deus naõ existe,mas a natureza seja uma especie de organizadora,outros achem que Deus é o deus de Espinoza,etc...planificar é sempre uma coisa idiota e achar defeitos que existem em todos é apenas calunia.O macaco esperto sempre observa seu proprio rabo...e o Acauan espertyo sempre observa o tamanho da pedra que irá ingerir.

Se a dicotomia de rejeitar o mundo e ainda assim viver nele é difícil para muitos crentes, é ainda mais confusa para quem não consegue entende-los, já que, neste quesito, a diferença entre o discurso e a prática dos religiosos imita o nativo da anedota, que se veste e comporta como turista por conta de uma insatisfação crônica com suas próprias origens.
Embora os crentes costumem reagir a estes comentários acusando a impiedade de quem os coloca, o fato é que eles próprios são divididos e conflitantes quanto a esta questão.


Impiedade?? não apenas ignorancia.O que diferencia aquele que se isola em comunidades religiosas daquele que sai a campo enfrentando ignorancia e sendo combatido por toda especie de tolo é a coragem.

Um bom exemplo disto é o confronto entre os crentes radicais, defensores do isolacionismo, e os simpatizantes do chamado mundo gospel.
...
É difícil para os céticos compreender o mundo dos crentes também porque suas divergências internas o fazem de difícil compreensão até para os próprios.


Deve ser muito dificil mesmo para pessoas ignorantes e até certo ponto bárbaras(apesar de letradas e razoavelmente comunicativas) o que eu falei acima, evangélicos são pessoas que tem seu proprio pensamento e um diferente dos outros.Como eu citei os diversos tipos de ateus, tambem existem diversos tipos de evangélicos,é dificil entender isto??
Ficar agarrado a este ponto para desenvolver toda uma linha de pensamento é muita idiotice.
Pegue o proprio exemplo de quem se torna ateu...ele começa questionando alguns ensinamentos,passa ao desprezo das figuras religiosas de destaque,e assim vai..até finalmente embotar sua mente apenas com criticas e partir numa cruzada(!) contra os teistas.existem gradações.
Muitos aceitam boates gospel e depois veem que isto não é o melhor caminho,mas servem para um principio.
Alias a pergunta é:porque a pessoa simplesmente não se torna atéia e até mesmo divulga suas idéias??porque sempre tem que sair a caça de sites,foruns, reuniões teístas??será que o ateísmo realmente não consegue suprir a necessidade racional de não-fé??
percebo que a maioria dos ateus realmente guarda aquela mágoa que se falou no primeiro capítulo.
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Fernando Silva »

por Jan Mozol, no Fórum Gospel Brasil, em Qui 02 Jul 2009, 12:33 am, escreveu:

mesmo a associação de ateus,nas diversas reuniões,como a str,ou o cc é a mesma coisa.
outros se reunem em torcidas,partidos,organizações diversa,como os verdes.
todas estas classes tem sua propria linguagem,seus códigos.Interessante que as agremiações atéias exigem em primeiro lugar um desprezo absoluto pelos 'crentes',e saúdam pseudo-intelectuais que praticam um onanismo jocoso contra os teístas como 'must'.

RV, CC e STR têm ou tinham crentes entre seus membros. Na STR, havia pelo menos um moderador crente (o Maykon, que agora é pastor e anda pelo CC).

percebo que a linha de pensamento deste manual é esta...uma pitada de humor,algumas tiradas esopirituosas e muito odio camuflado...

Quem não suporta críticas, vê ódio em tudo.
um ateu imoral,que pratica um ato obsceno,um ateu pedófilo,um ateu corrupto ou ladrão, apenas está exercendo uma escolha ditada pela sociedade que o está oprimindo.é uma vitima.
neste contexto, o chamado mundo é apenas um reflexo do comportamento decadente.

Quem acredita em seres mitológicos acaba vendo outras coisas que também não existem.

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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

por Jan Mozol, no Fórum Gospel Brasil, em Qui 02 Jul 2009, 1:31 am, escreveu:

Pequeno Manual para Entender os Crentes

Capítulo 3 – O Homem Natural


Se algum crente porventura leu este Pequeno Manual até aqui, é muito possível que julgue seus conteúdos como sendo a manifestação do Homem Natural, que Paulo define em I Coríntios 2:14 como sendo aquele "que não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente".
Esta predisposição comum nos crentes a ter como falta de discernimento toda opinião discordante daquela oficializada pela doutrina de sua facção religiosa é um obstáculo típico no caminho daqueles que tentam entendê-los.


negativo,apesar de definida pela biblia deste modo,acredito que a ignorancia que se observa aqui parte do autor.
A pré disposição de planificar o pensamnto religioso de um modo geral conduziu o autor a uma falsa conclusão.



Entender um grupo humano é, essencialmente, resultado da observação e comunicação.
Os crentes são difíceis de entender, primeiro porque não é fácil observá-los de fora de seu mundo próprio e exclusivo, criado para segregá-los do "mundo" habitado pelos demais mortais, como vimos nos capítulos 1 e 2 deste Pequeno Manual.
Em seguida, porque existe uma tendência forte de que qualquer tentativa de comunicação seja distorcida pelo modo como aplicam a citação bíblica do Homem Natural aos seus relacionamentos com quem não professa crença idêntica a deles.


Note que o inverso tambem é veraddeiro,como ser honesto se o ateu já tem seus argumentos préconcebidos,no minimo estamos no mesmo barco.

Um processo de comunicação é bem sucedido principalmente quando os dois lados que tentam se comunicar tem por objetivo que a outra parte os entenda. Nesta condição, não ser entendido representa um fracasso, recebido com frustração pelos interlocutores envolvidos.
Esta regra nem sempre vale na comunicação com os crentes, que frequentemente atribuirão o fato de não serem entendidos à falta de discernimento espiritual do interlocutor não crente, que será então de imediato classificado como Homem Natural, a quem responsabilizarão pelo fracasso do processo de comunicação. Fracasso este, que, não raro, será interpretado pelo crente como a prova de seu acesso a saberes superiores, inalcançáveis a quem não é iniciado na arte e ciência do discernimento espiritual.


sempre existe esta confusão entre teistas e ateus pelo simples fato de que o objetivo final da discussão é diferente para ambos,enquanto a imposição moral do crente sempre vai prevalecercomo discurso, a finalidade do discurso ateu é o desprezo e atentativa de demonstrar que o crente seria em ultima instancia um tolo que se apoia em uma divindade para enfrentar sua propria limitação.Ora..existem milhares de outras coisas que poderiam sustentar uma pessoa num caminho que sempre foi e sempre será arduo: a vida.Drtogas,bebidas,e até mesmo a crença ateia numa superioridade de sí mesmo.
A opção do teista é contar com um codigo de retidão moral e um agradecimento por sua propria existencia.


A ironia desta visão que alguns crentes adotam de terem-se como discernidores do conhecimento que conduz à salvação reside nela ser quase a mesma professada pelos adeptos da heresia Gnóstica, semelhança que qualquer crente desconjuraria com todas as forças, se apresentada a ele. No entanto, é o que ocorre. De qualquer forma, entender um grupo é sempre mais difícil quando este grupo considera o fato de não ser entendido como um sinal da tribo ou uma marca dos eleitos.


Ora...parece que se mudarmos a palavra crentes por ateus, teremos exatamente a mesma percepção de ambos os lados,com nenhuma diferença,inclusive a cooptação para suas fileiras..vejamos:

A ironia desta visão que alguns ateus adotam de terem-se como discernidores do conhecimento que conduz ào esclarecimento reside nela ser quase a mesma professada pelos adeptos da heresia metafisica, semelhança que qualquer ateu desconjuraria com todas as forças, se apresentada a ele. No entanto, éo que ocorre. De qualquer forma, entender um grupo é sempre mais difícil quando este grupo considera o fato de não ser entendido como um sinal da tribo ou uma marca dos eleitos.


Isto não é uma doutrina oficial entre os crentes, claro. Mas o sentimento existe, mesmo que muitas vezes não seja perceptível a quem os observa de dentro da própria comunidade que o expressa. E quando percebido, raramente se admite.
As alusões à falta de discernimento do Homem Natural feita pelos crentes diminuiriam consideravelmente (e entende-los seria mais natural) se se dessem conta que suas doutrinas são de compreensão óbvia para qualquer um que conheça as premissas dogmáticas nas quais baseiam suas interpretações dos textos bíblicos. Estas premissas podem ser rastreadas nas diversas fontes que contam a História do Cristianismo.


O que o autor não consegue alcançar.quer por ignorancia,quer por falta de vontade,é que no geral a religiosidade é resultado de experiencias pessoais,não de experiencias coletivas.Porem,diversas experiencias individuais,tendem a originar uma coletividade.As premissas dogmaticas são uma forma de organizar,porem são flexiveis.a imputação de uma imobilidade parte do entendimento incorreto.A diferenciação entre diversas igrejas é uma forma de estimular o conhecimento e não uma degladiação.Como alguns religiosos de destaque tambem não entendem isto a impressão que fica é justamente aquela que não se espera :que existe uma disputa.

Esta possibilidade de o entendimento pleno das doutrinas religiosas ser alcançado por metodologias seculares de raciocínio não tem nenhuma importância teológica, já que I Coríntios 2, onde Paulo define o Homem Natural, é justamente uma crítica a estas metodologias, que o apóstolo considera inferiores à sensibilidade espiritual.
O problema reside no fato de que doutrinas religiosas também são produto de metodologias seculares de raciocínio, sistemas de idéias codificadas a partir de textos aceitos como revelação divina.
A prova disto é o fato de a mesma revelação ser tida como base de uma miríade de doutrinas conflitantes entre si.
Claro que todo crente possui um estoque considerável de argumentos para defender que a doutrina que segue é a única que provém do correto discernimento espiritual das escrituras, enquanto todas as demais são apostasias ou heresias.
Mas se todas as doutrinas se dizem espiritualmente discernidas, o único modo de separar o joio do trigo (como eles dizem) é identificando incoerências doutrinárias onde elas se mostram.
Identificar incoerências é função da lógica, que dispensa a iluminação transcendente para operar.
Em última instância, é o Homem Natural que há dentro de todo crente que julga qual doutrina lhe parece mais coerente.
Na melhor das hipóteses.


A essencia moral e de comportamento, a essencia da ajuda ao proximo, o cerne da adoração, são comportamentos que evoluiram com a propria humanidade,como citei acima apesar de existir uma certa disputa entre correntes doutrinarias,todas certamente ,tem em comum a ajuda mutua entre os seus fiéis,e muitas a ajuda indiscriminada.
diferente dos ateus que se unem apenas para criticas contra os teistas.A individualidade dos teistas concorre para um bem comum, mesmo que alguns deliberadamente não concordem,mesmo que algumas igrejas estejam na contra-mão,porem sociedades atéias não farão como pesssoas juridicas nenhum tipo de ação social.alguns ateus até farão estas ações,percebe a diferença?.Existem tambem ignorantes no teísmo e muitos até lideres,porem a essencia é em sí só boa.
Analisar a doutrina,observar o que conduziu a esta ou aquela corrente religiosa apenas para lhes impor critica,muitas vezes retroativas a seculos atrás é tolice,e até mesmo carente de função.
Felizmente observa-se que mesmo com tantas falhas ,socialmente a religiosidade tem mais a oferecer.
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

por Jan Mozol, no Fórum Gospel Brasil, em Qui 02 Jul 2009, 9:36 pm, escreveu:

Pequeno Manual para Entender os Crentes

Livre Pensador escreveu:Capítulo 4 – A Hierarquia Espiritual

Entender os crentes (ou qualquer outro grupo) passa necessariamente pela compreensão de sua hierarquia.
Como os crentes, em tese, rejeitam "o mundo" e o Homem Natural que o habita, sua hierarquia é, ainda em tese, espiritual.
O topo desta hierarquia espiritual é ocupado (claro) pelos próprios crentes, de acordo com sua condição de salvos, santos, eleitos, sal da terra, luz do mundo e outros títulos tais que usam para se identificar entre si.
Logo abaixo vêm os ímpios teístas, aqueles que professam alguma fé religiosa diferente da dos crentes.
Seguem-se, muito mais abaixo na tal hierarquia, os ímpios céticos, agnósticos e ateus.
No fundo do poço da hierarquia espiritual dos crentes estão aqueles a quem chamam de escarnecedores, os que rejeitam taxativamente sua pregação doutrinária.


O grande problema deste texto é realmente o desperdicio de idéias e a beligerancia da jocosidade que a move.
todos são pecadores,não existem os santos,os termos aos quais se referem um teista a outro sção papenas isto,palavras.
Nção existe hierarquia alguma, o texto apenas brinca com palavras,a massificação de todos no mesmo saco é estupida,cruel e tola.

Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:Esta divisão não é lá muito relevante quando lembramos que ela pode ser resumida em apenas duas categorias – os que vão para o Céu e os que não, sendo claro na doutrina dos crentes quem é quem quanto a estas destinações. Menos óbvio é como a hierarquia espiritual divide os crentes dentro de seu próprio mundo. Em que patamar o crente se encontra na escala de méritos definida por sua doutrina tem grande importância para eles, pois é isto que definirá o seu galardão celeste, ou seja, o status que ocuparão no paraíso como recompensa de suas boas obras terrenas. Dentro da peculiar interpretação dos crentes do que seria justiça divina, as boas obras dos ímpios não os livrarão do inferno, mas as boas obras dos crentes podem garantir a eles um paraíso melhor que o dos outros salvos. Fica a dúvida de como paraísos podem ser melhorados. Em tempo, ainda pela interpretação deles, as más obras dos crentes serão simplesmente perdoadas e esquecidas.


Qual seria a alternativa?? pena eterna??.
de novo,apesar do autor apregoar que 'uma simples lida dos livros sagrados dos teistas já ensina a totalidade do fulcro teologico deles',ele simplesmente ignora quase tudo da religiosidade cristã.Todos serão iguais se realmemnte se arrependerem e compreenderem seus maus atos.A diferença gritante dos ateus é que estes não entendem o que poderia ser mau e o que poderia ser bom,apenas a ridicularização de um ou outro conceito,ou de um ou outro religioso, não inviabiliza a totalidade dos teistas.a defesa de pequenos grupos que tem uma moral diferente da maioria não é excusa para apoiar uma moral dúbia.mas é exatamente o que fazem os ateus.

Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:Livre Pensador escreveu:
Estar bem situado na hierarquia espiritual é importante para o crente porque, em suas crenças, isto lhes garantirá vantagens eternas muito superiores a qualquer benesse desfrutável no mundo.


Ao contrario...as vantagens serão apenas uma gratitude e uma plenitude,nada de paraisos excepcionais, entendemos que isto,esta possibilidade não contestada pelos ateus é melhor que sua aniquilação total,entendemos tambem que nem todos tem as mesmas dotações intelectuais,e que muitos podem ser beneficiados por este 'controle' moral.basta ver as taxas de recuperação dos que cairam muito,as maiores taxas de recuperação vem de uma crença.

Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:Não que eles desprezem estas benesses, claro. Isto fica óbvio quando observamos que a hierarquia espiritual não significa para o crente apenas uma promessa de recompensas futuras no post-mortem, mas também mais respeito e reconhecimento social entre os seus, aqui neste mundo, mesmo. Este destaque junto aos seus pares pela exibição de dotes espirituais superiores se torna particularmente visível entre os crentes pentecostais, onde tais dotes podem ser quantitativamente medidos pela exibição pública dos chamados dons do Espírito Santo (sabedoria, conhecimento, fé, cura, milagres, profecia, discernimento de espíritos, variedade de línguas e capacidade para interpretá-las).


Desprezam os ateus qualquer boa condição de vida??ou ,simplesmente por ,geralmente, os teistas terem um padrão de satisfação maior com sua propria vida é motivo de raiva e inveja por parte de ateus??esperam os ateus que os teistas deveriam sempre serem pobres e e iletrados??no que os ateus se sentem ameaçados por uma classe mais prospera e academica de
teistas??estranho isto..
quanto a critica dos mega-pastores...esta é tambem a critica da grande maioria dos teistas,apesar das tentativas do Acauan e outros de tentarem colocar todos teistas na mesma condição,fato anti-moral,desprezivel,porem esperado

Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:Isto gera uma não declarada competição entre os congregados pentecostais para firmar posição na hierarquia espiritual, seja contando com zelo as vezes em que falou em línguas, seja soltando, vez por outra, profecias (geralmente vagas) que arrolem testemunhas para os pontos ganhos que lhe somam distância do Homem Natural, de quem querem estar bem longe. Isto, em parte, explica a cena tão típica naquelas igrejas, onde crentes enfileirados vão caindo ao chão, como pedras de dominó, ao serem ungidos pelo toque do pastor, que proclama então que o Espírito Santo bate ponto no templo por ele presidido.
A explicação mais simples, admitida por alguns crentes (sempre longe dos ouvidos de seus irmãos, claro), é que ficar em pé após a receber a unção, enquanto todos os anteriores caíram, seria assinar uma confissão de ser "pouco espiritual", o que poderia levantar dúvidas quanto à sinceridade de sua conversão, pondo em risco a aceitação e apoio que aquele grupo lhe oferece e dos quais tantos de seus frequentadores dependem, em vários sentidos. A hierarquia espiritual dos crentes serve a muitos propósitos, desde o de situá-los em uma elite dentro de uma escala de requisitos criada por eles próprios, até funcionar como meio subjetivo de controle da disciplina congregacional.


vemos a mesma coisa entre os ateus..apesar de um numero bem reduzido em relação aos teistas,eles na verade tem uma vaidade imensa.sabemos de dirigentes da STR e do CC que disputam programas televisivos,e que se prestam (como alguns pastores) as papagaiadas e circos de Lucianas e ratinhos.A diferença unica é o fundamento da mensagem que tentam passar.As figuras quase femininas e frageis de Daniéis só fazem rir aqueles que são mais esclarecidos e que não embarcam na guerrinha de pom-pons dos ateus famosos. Indiferentes a estes caluniadores sem conteúdo,os proprios evangélicos mais honestos combatem os excessos em suas fileiras,enquanto a massa atéia apenas aplaude como focas seus lideres,trocando e-mails ,avisando a uns e outros quando aparecerão nas tvs.
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Fernando Silva »

Difícil argumentar diante deste festival de preconceitos e falácias. A gente não sabe por onde começar.

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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

por Jan Mozol, no Fórum Gospel Brasil, em Qui 02 Jul 2009, 10:07 pm, escreveu:

Pequeno Manual para Entender os Crentes

Capítulo 5 – O fator Borg

Os crentes têm uma espécie de consciência coletiva, decorrente de um princípio doutrinário que os proíbe de provocar escândalo em seus irmãos. Assim, não basta ao crente preocupar-se com sua própria consciência – a certeza íntima de que faz aquilo que considera certo, pois a ele é imposto preocupar-se também com a consciência do grupo – o que a congregação considera certo, sem o que corre o risco de provocar escândalo em seus pares e assim, nos termos da sentença bíblica lavrada em Lucas 17, ser por eles lançado ao mar com uma pedra de moinho atada ao pescoço, mesmo que metaforicamente. Crentes não podem fazer coisas que escandalizem outros crentes, o que é um problema sério para eles, uma vez que alguns crentes se escandalizam com tudo e com qualquer coisa, restringindo muito o universo comportamental dos irmãos de crença que se encontram ao alcance de seus vigilantes olhos. Como os crentes se dividem em miríades de facções, cada uma com seus próprios regulamentos sobre usos e costumes - mais rígidos ou mais liberais conforme cada vertente, satisfazer a ordem bíblica de não escandalizar é uma proeza quase irrealizável, uma vez que crentes de denominações liberais, que, por exemplo, não proíbem suas mulheres de usar calças compridas, têm mesmo assim que avaliar como este hábito afeta outros crentes que acham um escândalo mulheres crentes saírem à rua cobertas por outra coisa que não vestidos e saias no comprimento devido.


A diferença entre os crentes satisfaz a varios crentes,mas notamos esta mesma diferenciação entre não crentes tambem,ou será que os ateus aceitam qualquer tipo de roupa e qualquer tipo de comportamento entre os seus??
se a diferença entre os ateus e teistas é tão grande,é questão de se perguntar:porque continuam a encher a paciencia dos teistas?/não seria um comportamento mais liberal e coerente de quem critica os crentes aceita-los do jeito que são??
ou só vale a liberdade para quem não é crente??ao criticar estão simplesmente usando uma arma até mesmo mais cruel,estupida e preconceituosa.
Apesar de não merecer uma explicação,o fato é que as muitas divisões forçam aos crentes a estudar cada vez mais e debater de maneira construtiva suas diferenças.
Mais: é muito diferente procurar harmonia do que combater entre sí, assim temos que se compararmos os borg aos crentes,deveremos comparar ateus a quem?? klingons??


Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:Esta obrigação de manter as aparências dentro de seu próprio mundo leva os crentes a uma relação dúbia com o mundo exterior, aquele no qual admitem estar, mas ao qual se recusam a pertencer, como exposto nos capítulos 1 e 2 deste Pequeno Manual.
Se "o mundo" é para eles o repositório de tudo que afasta da salvação, é também um refúgio onde podem relaxar do auto-policiamento que precisam manter enquanto no convívio de outros crentes, haja vista que suas normas doutrinárias não estabelecem que devam se abster de provocar escândalo nos ímpios (há regras quanto ao "bom testemunho", mas esta é outra história). Pelo contrário, fora da irmandade é esperado por eles que, invertendo-se a situação, os ímpios se escandalizem com o que é santo.


O que acontece com frequencia,basta ver a quantidade de ateus que pululam nos foruns evangélicos,e ainda mais..muitos acabam se convertendo.O refúgio que se encontar no mundo não muda a moralidade essencial que deveria haver nos evangélicos.é comum aos ignorantes atacar quem se exclue da maioria burra.

Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:É por isto que ateus, agnósticos e céticos tendem a estranhar o quanto certos crentes mostram-se muito mais, digamos, soltos, em ambientes não religiosos (ou mesmo anti-religiosos) do que em seus próprios, mesmo quando amaldiçoam tais ambientes com as ameaças de praxe – como a de bater o pó dos pés ao sair dali.


Como o autor diz:certos crentes. já outros não se sentem bem em ambientes não religiosos,outros,por força de profissão são obrigados a frequentar ambientes imorais,etc.o que não é justificavel é o patrulhamento dos ateus sobre a vida pessoal dos crentes.

Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:A prevenção do escândalo é um dos pilares da disciplina congregacional que se impõe sobre todos os crentes, com maior ou menor rigor ou vigilância conforme a facção, mas inevitável e inquestionável por quem pertença a uma de suas congregações. O modo como os crentes definem e aplicam a disciplina congregacional é muito diferente do que ocorre com os Católicos Romanos, por exemplo, que também se submetem à autoridade da Igreja, mas conforme clara e textualmente estabelecido no Direito Canônico, que só pode ser aplicado por autoridades eclesiásticas especialistas. Crentes seguem apenas seu entendimento dos textos bíblicos, que, segundo eles, dão a qualquer fiel o direito de repreender outro que os tenha ofendido – ou escandalizado, segundo sua própria idéia do que venha a ser ofensa ou escândalo. Estes desencontros podem simplesmente resultar num reconhecimento do erro e pedido de perdão de um crente mais amistoso, como pode desembocar numa bizantina discussão sobre interpretações bíblicas, a ser levada ao arbítrio do pastor. Se alguém pensou que isto deve dar em confusão, acertou.
Por isto normalmente os crentes preferem fugir do litígio com os seus, já que se um crente liberal é flagrado, comprando um CD da Xuxa, por um crente conservador, que acha que a loura é "do diabo", o fim da picuinha pode ser uma guerra de denominações, caso os pastores representantes de cada lado não cheguem a um acordo sobre existir ou não evidência bíblica contra o Ila ila ilariê ô ô ô.
É neste imbróglio que a consciência coletiva dos crentes se forma e atua. Numa sociedade religiosa fortemente baseada na precedência do mútuo, real ou pró-forma, as opiniões e comportamentos tendem a se alinhar na média considerada aceitável pelo coletivo.
Daí a imagem comum (e incorreta) que se têm dos crentes como todos iguais.


O autor bate e assopra juntamente com imagens preconceituosas e tiradas supostamente pandegas.
o não reconhecimento de uma autoridade superior eclesiastica é que diferencia a obediencia cega a um unico 'papa'.
a coletividade cristã evangélica,apesar dos 'mega-pastores' e das excrecencias é o que diferencia e permite os questionamentos ,e mesmo a mudança de denominação.a falata de entendimento deste mecanismo que se auto ajustou.
Ao contrario do suposto policiamento,a independencia religiosa,a dissociação politica evangélica,a dissociação entre o controle católico e o controle laico é que refina a liberdade e a união entre os evangélicos.
que cause inveja aos ateus é normal.


Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:De fato assim parecem, quando vistos de longe. Mas uma maior aproximação das lentes revela o que se oculta por trás da uniformidade aparente.
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

por Jan Mozol, no Fórum Gospel Brasil, em Qui 02 Jul 2009, 10:50 pm, escreveu:

Pequeno Manual para Entender os Crentes
Doublethink

A citação ao doublethink, expressão cunhada por George Orwell em seu romance 1984, é um tanto desgastada, mas algo obrigatória em um Pequeno Manual cujo objetivo é ajudar o leitor a compreender os crentes, dado o uso comum do termo para se aludir a doutrinas cuja aceitação depende da crença simultânea em idéias opostas entre si.
Como visto nos capítulos anteriores, os crentes administram sua crença doutrinária em meio a um emaranhado de contradições:
- Rejeitar o mundo e fazer parte dele;
- Negar o homem natural e saber-se um;
- Confessar-se pecador e almejar-se santo;
- Conflitar-se individualmente e ajustar-se coletivamente.


Notavel este relacionamento com George Orwell..a exclusão da religião mostra em 1984 o que acontece com a sociedade,mais interessante é o patrulhamento em cima dos evang´licos..um verdadeiro Big Brother...

Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:Há, entre os crentes, quem negue a existência destas contradições apelando a algum tipo de dialética teológica, mas a maioria – que não é versada nem em dialética, nem em teologia – nega as contradições simplesmente suprimindo o conflito de pensamentos delas resultante, uma espécie de sublimação do racional pela Fé e em proveito dela. O doublethink é, portanto, um processo que traduz o contraditório em coerente, a partir das chaves decodificadoras definidas pela doutrina.
Sem a posse destas chaves decodificadoras, o que é claramente lógico para um crente mostra-se um absurdo inaceitável para quem não o é.


Na verdade o autor desconhece o que é doublethink.
o doublethink tem como caracteristica uma afirmação mentirosa,atrelada a vontade consciente de negar a realidade da questão.
não tem como ser doublethink se a intenção é verdadeira.
vejamos:
The power of holding two contradictory beliefs in one's mind simultaneously, and accepting both of them....To tell deliberate lies
while genuinely believing in them, to forget any fact that has become inconvenient, and then, when it becomes necessary again, to draw it
back from oblivion for just so long as it is needed, to deny the existence of objective reality and all the while to take account of the
reality which one denies — all this is indispensably necessary. Even in using the word doublethink it is necessary to exercise doublethink. For by using the word one admits that one is tampering with reality; by a fresh act of doublethink one erases this knowledge; and so on indefinitely, with the lie always one leap ahead of the truth.


Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:Alguns versículos bíblicos exercem esta função de chaves decodificadoras do doublethink, como I Coríntios 2:14, já citado no capítulo 3 deste Pequeno Manual, que propõe que as coisas do espírito parecem loucura quando não discernidas espiritualmente. A interpretação correta da passagem não permite identificar um conteúdo orwelliano na mensagem do apóstolo, mas há crentes que recorrem àquelas palavras de Paulo sempre que alguma contradição logicamente irrefutável é apontada em suas doutrinas. Um exemplo de doublethink é o modo como os crentes encaram o inferno. A maioria deles o interpreta como um local físico onde as almas dos ímpios serão atormentadas eternamente. Ficam fora deste grupo os Adventistas do Sétimo Dia, Testemunhas de Jeová e algumas outras facções aniquilacionistas, que acreditam que a extinção, ao invés do sofrimento eterno, será a punição dos não salvos. Mas o lago de fogo e enxofre é a idéia predominante no meio crente, com muitos crendo nesta descrição ao pé da letra.
Até aí temos apenas um preceito doutrinário.
O que motiva o doublethink é a questão de como os crentes poderão ser eternamente alegres e felizes no paraíso, sabendo que seus entes queridos não convertidos estão sendo torturados por toda a eternidade. Muitos crentes têm pais, filhos, irmãos, cônjuges ou parentes e amigos muito próximos não convertidos. Que pai poderia ser feliz sabendo que seu filho queima eternamente? Pelo menos que pai digno de ser chamado assim.


Nossa! ou o autor é burro mesmo ou realmente é totalmente ignorante sobre o que é doublethink.
Isto não é doublethink!
Doublethink é quando vc afirma algo,mas sabe que aquilo é mentira, logo depois afirma exatamente ao contrario,se isto for conveniente. no exemplo do autor temos não doublethink,mas dissonancia cognitiva.
Um pai seria infeliz se não houvesse tentado de todas as formas reverter a condição do filho,mas não pode assumir a redenção ou conversão do filho a força.


Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:A retórica apologética produziu diversos discursos e teses para tentar explicar esta questão, algumas exóticas ao extremo, como a que defende que os salvos terão apagadas de suas memórias as lembranças dos entes queridos que não tiverem o mesmo destino deles. Mas não é isto que está em discussão, mas como em suas consciências íntimas os crentes resolvem o dilema "poderei ser feliz no paraíso se meus pais, cônjuge ou filhos estiverem no inferno?"
A maioria simplesmente não resolve. Apenas nega que o dilema exista. Limitam-se a aceitar que no Céu serão felizes enquanto seus amados não crentes queimam eternamente.
Ou seja, doublethink.


Risivel,não??
o autor quer simplesmente imputar um comportamento as pessoas,se recusando a aceitar que as pessoas podem ,ou não, serem felizes e aceitar que um ou outro ente querido esteja ,ou não no inferno.
Quantos aqui tem parentes com problemas??se sentem para sempre infelizes com isto??
Alem de massificar todos os crentes como idiotas e corruptos,quer massificar o sentimento de todos.
Tolo,ou mal-intencionado??


Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:Já que é da natureza do amor humano que o sofrimento da pessoa amada faça sofrer também a pessoa que a ama. Além do que, a indiferença diante do sofrimento alheio não é considerada uma virtude nem neste mundo, mas render-se a esta indiferença é condição sine qua non para que o paraíso, como definido pelas doutrinas crentes, de fato o seja. Que dizer de um paraíso que depende da morte da compaixão para existir?


Para isto existe a capacidade do humano de aceitar e sublimar o sofrimento,ou seremos eternamente infelizes?? quem serão as pessoas que nunca tiveram entes queridos que morreram,se foram, tiveram problemas com drogas??

Pequeno Manual para Entender os Crentes escreveu:É comum crentes citarem, como resposta a questionamentos como este, a passagem abaixo:
Romanos 9:20 Quem és tu, ó homem, para discutires com Deus?! Porventura, pode o objeto perguntar a quem o fez: Por que me fizeste assim?
Romanos 9:21 Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para desonra?

Dentro de seu devido contexto, a citação tem significado mais amplo. Quando usado como alternativa ao questionamento de contradições doutrinárias torna-se mais um exemplo de doublethink.


De novo: doublethink tem como necessidade a intenção de se aceitar a mentira.
To tell deliberate lies while genuinely believing in them.
A doutrina não pode ser considerada mentirosa unilateralmente.

O autor usa erradamente doublethink para ajustar a sua incapacidade de demonstarr que pessoas tem uma visão diferente do sofrimento de uma para outra.
Interessante é que não existe aqui contradição doutrinária,o autor é que tenta imputar esta contradição.
se o ente querido não aceita a salvação,mesmo tendo sido orientado,não existe culpa.sem culpa não existe infelicidade.
e se existir esta infelicidade,a recompensa supera.
Um exemplo de doublethink:
Um ateu defende a liberade de pensamento acima de tudo,porem a liberade de pensamento religiosa não vale.
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

por Jan Mozol, no Fórum Gospel Brasil, em Qui 02 Jul 2009, 11:05 pm, escreveu:
Pequeno manual para Entender os Crentes

Capitulo 7 – Mitos, ritos e símbolos I - Mitos.


Vou me ater aqui a duas coisas básicas para compreender o que são inerrância e suficiencia biblicas.
De novo a massificação e planificação são conceitos burros,pois a propria humanidade está sempre se transformando.
querer atribuir o entendimento do homem moderno para nossos antepassados e mesmo para nossos descendentes é ignorancia e parcialidade.
Conceitos absolutos morais são o principal para se entender a inerrancia biblica e tambem sua suficiencia.
a biblia não é um livro de ciencias e nem se propõe a isto.
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

Fernando Silva escreveu:Difícil argumentar diante deste festival de preconceitos e falácias. A gente não sabe por onde começar.


Fernando,

Na verdade é desnecessário começar, pois os trechos copiados são a mais contundente confirmação de alguns padrões comportamentais descritos no Pequeno Manual.
Ironicamente vindos de uma intenção de contestá-los.

Basta ler as repetidas vezes em que o autor da pretensa contestação – que cita "a crença ateia numa superioridade de sí mesmo [sic]" reafirma sua própria superioridade, declarando taxativamente (sabe-se lá com base em que) que os ateus invejam os crentes e que os crentes são mais satisfeitos com suas próprias próprias vidas do que os ateus.
Exemplos quase perfeitos da descrição de comportamento dada no capítulo 4 – A Hierarquia Espiritual e de contradição, conforme capítulo 6.

Também é notável o quanto a pretensa contestação ataca furiosamente o suposto preconceito do Pequeno Manual, ao mesmo tempo que dirige uma metralhadora giratória contra ateus em geral, que nada têm a ver com as palavras de exclusiva respondabilidade minha, e segue atirando – sem qualquer correlação com o texto comentado - contra católicos romanos e até contra indivíduos injustamente nomeados, caso da referência maliciosa à uma alegada feminilidade de Daniel Sottomaior.

Quanto às críticas às generalizações do Pequeno Manual, enquanto meu texto dedica dois capítulos inteiros a discutir e destacar a diversidade dos crentes, cita esta diversidade em diversos outros trechos e trata de associar comportamentos específicos a subgrupos específicos da comunidade evangélica, todos dentro de uma lógica que parte de algum preceito bíblico e o desdobra comportamentalmente, as réplicas incluem uma alusão aos ateus que aparecem na TV, uma meia dúzia que não foi ao ar nem meia dúzia de vezes, e extrapola o comportamento destes para todos os ateus.

Embora também o autor da contestação se enquadre em um subgrupo crente bastante específico e minoritário, seu comportamento segue um padrão do qual tratarei nos capítulos seguintes, embora já em parte destrinchado nos anteriores.

Note que a este tipo de crente, algo que possa mesmo que levemente ser entendido como uma crítica é transformado na mais terrível expressão de ódio contra os evangélicos (vide capítulos 1 e 2), chegando ao cúmulo de associar o Pequeno Manual para Entender os Crentes a intenções nazistas (esquecendo-se, claro, da omissão da maioria das igrejas cristãs que poderiam ter se oposto à ascenção de Hitler e não o fizeram, sendo que algumas, como a Igreja Adventista, apoiaram incondicionalmente os nazistas). Também, sabe-se-lá por qual lógica, acusa o Pequeno Manual de ferir a liberdade constitucional, como se aquelas linhas em algum momento de sua existência tivessem impedido um único crente de professar sua Fé (ao contrário de muitos crentes, que, como provam boletins de ocorrência registrados na polícia, atacam violentamente templos de outras religiões, principalmente dos cultos afro) ou registrasse em algum de seus capítulos tal intenção.

Este comportamento, como outras tantas radicalizações vindas daquele meio, podem ter origem na interpretação deturpada, explícita ou implicitamente, de um versículo bíblico:


Porém o homem espiritual julga todas as coisas, mas ele mesmo não é julgado por ninguém.
I Coríntios 2:15


Ou seja, esta gente se acha no direito de criticar, mas se escandaliza (conforme capítulo 5) com a ousadia do Homem Natural em criticá-los (vide capítulo 3), mesmo que em termos infinitamente menos agressivos, preconceituosos e ofensivos dos que aqueles usados por um dos que se dizem sal da terra e luz do mundo.

No mais, toda a pretensão se resume a tentar devolver aos ateus – embora não sendo eles e sim eu e somente eu, Acauan Guajajara, o autor do texto – aquilo que consideraram jocoso, crítico e ofensivo, esquecendo-se que se igualados os dois grupos, não são os ateus que se dizem mansos e humildes, logo aos ateus poderia ser imputada, neste caso, toda gravidade, menos a hipocrisia, que recai integralmente sobre o autor da resposta.

Fechando, resta-me agradecer ao sr. Jan Mozol e a alguns de seus companheiros de Fórum Gospel Brasil o valioso material de pesquisa de campo, que considerarei na redação dos próximos capítulos do Pequeno Manual para Entender os Crentes.

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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

Depois de um longo e rigoroso inverno e antes que este ano se vá, no ar o Capítulo 14 - A Corporação dos Santos
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Darkside »

Aee! Finalmente um update. :emoticon13:

Acauan, você pretende terminá-lo um dia ou esta obra jamais terá um fim, assim como a capacidade dos crentes em falar besteiras também aparenta não ter limites? :emoticon19:
"Temos uma coisa muito mais extraordinária: não só se consegue que uma mesa se mova magnetizando-a, como também que fale. Interrogada, ela responde."

Alan Kardec, Obras Póstumas Pág. 237

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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

Darkside escreveu:Aee! Finalmente um update. :emoticon13:

Acauan, você pretende terminá-lo um dia ou esta obra jamais terá um fim, assim como a capacidade dos crentes em falar besteiras também aparenta não ter limites? :emoticon19:


Dark,

Tô com os próximos quatro capítulos na cabeça, antes disto não acaba...
Este Manual é uma luta eterna contra a preguiça, logo os crentes poderão dizer que pelo menos um pecado esta obra combateu.

Abraços!
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

Última atualização em 17/12/2009 às 13:19.

Continuação do Capítulo 14 - A Corporação dos Santos
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Fernando Silva »

Como os crentes, claro, se consideram entre os poucos escolhidos que passarão pela porta estreita, passam a ver a si próprios como um grupo necessariamente minoritário, mesmo que os cristãos do mundo se contem aos bilhões e os protestantes às centenas de milhões.

O que já os desclassifica por incorrerem no pecado da soberba.

Evangelho segundo Lucas 18:9-14.
Disse também a seguinte parábola, a respeito de alguns que confiavam muito em si mesmos, tendo-se por justos e desprezando os demais:
«Dois homens subiram ao templo para orar: um era fariseu e o outro, cobrador de impostos.
O fariseu, de pé, fazia interiormente esta oração: ‘Ó Deus, dou-te graças por não ser como o resto dos homens, que são ladrões, injustos, adúlteros; nem como este cobrador de impostos.
Jejuo duas vezes por semana e pago o dízimo de tudo quanto possuo.’
O cobrador de impostos, mantendo-se à distância, nem sequer ousava levantar os olhos ao céu; mas batia no peito, dizendo: ‘Ó Deus, tem piedade de mim, que sou pecador.’
Digo-vos: Este voltou justificado para sua casa, e o outro não. Porque todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado.»

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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Crentes

Mensagem por Acauan »

Última atualização em 23/12/2009 às 12:01.

Continuação do Capítulo 14 - A Corporação dos Santos
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Cren

Mensagem por pastorgentil »

Olá gente... :emoticon13:
Gostei do post " pequeno manual para entender os crentes".
Achei engraçado também :emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:
tudo que disseram é verdade. eu como evangélico vou me corrigir. :emoticon19:
Os crentes (alguns não a maioria) :emoticon22: são meio doidos mesmo. tem um crente na minha rua que anda pra cima e pra baixo de paletó e gravata em pleno verão :emoticon12: Pingando de suor :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:
Eles vieram com uma Bíblia e sua religião - roubaram nossa terra, nosso espírito esmagado ... e agora nos dizem que devemos ser gratos ao "Senhor" por sermo salvos. (Chefe Pontiac, Chefe Indígena Americano)
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Cren

Mensagem por Fernando Silva »

pastorgentil escreveu:Os crentes (alguns não a maioria) :emoticon22: são meio doidos mesmo. tem um crente na minha rua que anda pra cima e pra baixo de paletó e gravata em pleno verão :emoticon12: Pingando de suor :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Perto do meu trabalho, havia uma Igreja de Nova Vida. Enquanto estava em construção, os candidatos a pastor ficavam na rua, de paletó e gravata, chacoalhando a Bíblia e discursando para ninguém, mesmo quando a rua estava vazia.
Treinamento.

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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Cren

Mensagem por pastorgentil »

Fernando Silva escreveu:
pastorgentil escreveu:Os crentes (alguns não a maioria) :emoticon22: são meio doidos mesmo. tem um crente na minha rua que anda pra cima e pra baixo de paletó e gravata em pleno verão :emoticon12: Pingando de suor :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Perto do meu trabalho, havia uma Igreja de Nova Vida. Enquanto estava em construção, os candidatos a pastor ficavam na rua, de paletó e gravata, chacoalhando a Bíblia e discursando para ninguém, mesmo quando a rua estava vazia.
Treinamento.


Passado quase três meses neste forum caro amigo. Só quero reforçar o que disse em meu primeiro dia aqui.

Você está com a razão e não tenho como refuta-lo. Se alguém tenta fazer isso . é louco.

Um abraço.
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Cren

Mensagem por Acauan »

O que é ser Cristão?
Postado por Mocidade em maio 24th, 2010

Um dia desses eu recebi um email que me levou a pensar bastante. Era um “Pequeno Manual para Entender os Crentes”, retirado de um site ateu. Apesar de ter um teor pejorativo, muito do que o autor falou é o que encontramos no nosso meio cristão. E, depois de ler, fiquei me perguntando o que nos faz de fato diferentes do que foi descrito ali.

Acho que às vezes ficamos tão acostumados com algumas coisas no nosso dia a dia, como ir à igreja, cantar, ler a bíblia, compartilhar e ouvir testemunhos, e acabamos esquecendo-se do real sentido de tudo aquilo, fazendo as coisas mecanicamente. Mas é importante lembrar que ser cristão é muito mais do que um grupo social, com seus ritos e crenças. É uma vida de relacionamento com Deus! O Deus VIVO! O Deus que se importa suficientemente com você, a ponto de querer se relacionar com você. É aí que está toda a diferença! É daí que vem toda a mudança em nossas vidas! É colocar no centro de nossa vida a Cruz de Cristo. Através dela descobrimos que Deus está disposto não só a nos perdoar, mas a nos ajudar no caminho certo a seguir, e pra isso Ele só exige que confiemos nEle!

Nós não podemos ser apenas cristãos que seguem um “manual de comportamento”. Nem devemos confundir igreja denominacional com a Igreja, o Corpo de Cristo. É claro que os membros de uma igreja representam o Corpo de Cristo, se uma vez O aceitou como Senhor e Salvador. E é importante freqüentar uma igreja, afinal é lá onde aprendemos mais de Deus, crescemos na fé, junto com gente que compartilha essa vida de relacionamento com Jesus. Mas é perigoso confundir vida religiosa com vida com Deus. É possível ser um “crente”, que cumpre todas as “regras”, mas mesmo assim não ter tido uma experiência com Cristo. Acho que é importante repensarmos que tipo de vida cristã estamos vivendo: se não fica só no papo, na legalidade, na hipocrisia…

Fiquem com Deus!!! Porque somos dEle! E Ele é real!

Ester Rose.

http://www.ipn.org.br/mocidade/2010/05/ ... /#more-925




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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Cren

Mensagem por Fernando Silva »

Ela não conseguiu evitar de enfiar um "pejorativo" no meio.

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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Cren

Mensagem por Acauan »

Fernando Silva escreveu:Ela não conseguiu evitar de enfiar um "pejorativo" no meio.


Identifiquei um padrão nas respostas dos crentes ao Pequeno Manual.
Na maioria das vezes, quando respondem para ateus ou céticos são agressivos, dizem que todo conteúdo do Manual é bobagem e apelam para "a melhor defesa é o ataque" falando mal dos ateus, como se isto contestasse uma linha do que foi escrito.

Quando discutem o Manual entre si, em ambientes (reais ou virtuais) que crêem frequentados só por crentes, admitem que "muito do que está escrito ali é verdade" e que "apesar de o autor ser isto ou aquilo..." eles, crentes, precisam tomar cuidado para não dar tanta bandeira.

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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Cren

Mensagem por Johnny »

Acauan escreveu:
Quando discutem o Manual entre si, em ambientes (reais ou virtuais) que crêem frequentados só por crentes, admitem que "muito do que está escrito ali é verdade" e que "apesar de o autor ser isto ou aquilo..." eles, crentes, precisam tomar cuidado para não dar tanta bandeira.


Darem bandeira ou não cairem na realidade?
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Cren

Mensagem por pastorgentil »

Nem um nem outro , acho. Fico feliz em saber que alguns se atrevem ao menos comentar sobre questões postas pelos ateus... isso já é um grande passo. Mesmo que seja no raso das idéias.

A paz.
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Cren

Mensagem por Acauan »

Última alteração em 15/03/2011 às 18:07

- Continuação do Capítulo 14 - A Corporação dos Santos.
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Re: Comentários sobre o Pequeno Manual para Entender os Cren

Mensagem por Reid »

Vi q algumas imagens la nao foram carregadas talvez seja nescessario atualizar os links :emoticon1:

Trancado