Enviado: 14 Jan 2007, 15:53
Os espíritas acham que os "selvagens" não tem a mesma capacidade intelectual e de aprendizagem que o europeus, e que o único modo de "curar" isso era deixar o selvagem morrer e reencarnar.
Segundo Kardec, nem valia a pena tentar ensinar a um negro, a um indio ou a um chinês a cultura európeia, que o "espírito atrasado" não seria capaz de absolver tal conhecimento.
Ou seja, negros, indígenas e chineses eram mais burros, brutos e grosseiros que os europeus.
Racismo, sem dúvida!!!
Vou aumentar a coleção de citações racistas do gênero:
“A raça negra é perfectível? Segundo algumas pessoas, esse questão está julgada e resolvida negativamente. Se assim é, e se essa raça está votada por Deus a uma eterna inferioridade, a conseqüência é que é inútil se preocupara com ela, e que é preciso se limitar a fazer do negro uma espécie de animal doméstico adestrado para a cultura do açúcar e do algodão. No entanto, a Humanidade, tanto quanto o interesse social, requer um exame mais atento: é o que iremos tentar fazer; mas como uma conclusão dessa gravidade, num ou noutro sentido, não pode ser tomada levianamente e deve se apoiar sobre um raciocínio sério, pedimos a permissão para desenvolver algumas considerações preliminares, que nos servirão para mostra, uma vez mais, que o Espiritismo é a única chave possível de uma multidão de problemas insolúveis com a ajuda dos dados atuais da ciência...”.
“A respeito dos negros escravos, diz-se: ‘São seres tão brutos, tão pouco inteligentes, que seria trabalho perdido procurar instruí-los; é uma raça inferior, incorrigível e profundamente incapaz’. A teoria que acabamos de dar permite encará-los sob uma outra luz; na questão do aperfeiçoamento das raças, é preciso ter em conta dois elementos constitutivos do homem; o elemento espiritual e o elemento corpóreo. É preciso conhecê-los, um e o outro, e só o Espiritismo pode nos esclarecer sobre a natureza do elemento espiritual, o mais importante, uma vez que é este que pensa e que sobrevive, ao passo que o elemento corpóreo se destrói”.
“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa; mas, por cuidados inteligentes, pode-se sempre modificar certos hábitos, certas tendências, e já é um progresso que levarão numa outra existência, e que lhes permitirá, mais tarde, tomar um envoltório em melhores condições. Trabalhando para o seu adiantamento, trabalha-se menos para o presente do que para o futuro, e, por pouco que se ganhe, é sempre para eles um tanto de aquisições; cad progresso é um passo adiante, que facilita novos progressos”.
“Sob o mesmo envoltório, quer dizer, com os mesmos instrumentos de manifestação do pensamento, as raças não são perfectíveis senão em limites estreitos, pelas razões que desenvolvemos. Eis por que a raça negra, enquanto raça negra, corporeamente falando, jamais alcançará o nível das raças caucásicas*; mas, enquanto Espíritos, é outra coisa; ela pode se tornar, e se tornará, o que somos; somente ser-lhe-á preciso tempo e melhores instrumentos. Eis porque as raças selvagens, mesmo em contato com a civilização, permanecem sempre selvagens; mas, à medida que as raças civilizadas se ampliam, as raças selvagens diminuem, até que desapareçam completamente, como desapareceram as raças dos Caraíbas, dos Guanches, e outras. Os corpos desapareceram, mas em se tornaram os Espíritos? Mais de um, talvez, esteja entre nós”. (Revista Espírita 1862, págs. 97-105).
*Raças Caucásticas: Grupos étnicos europeus, "raça branca".
Segundo Kardec, nem valia a pena tentar ensinar a um negro, a um indio ou a um chinês a cultura európeia, que o "espírito atrasado" não seria capaz de absolver tal conhecimento.
Ou seja, negros, indígenas e chineses eram mais burros, brutos e grosseiros que os europeus.
Racismo, sem dúvida!!!
Vou aumentar a coleção de citações racistas do gênero:
“A raça negra é perfectível? Segundo algumas pessoas, esse questão está julgada e resolvida negativamente. Se assim é, e se essa raça está votada por Deus a uma eterna inferioridade, a conseqüência é que é inútil se preocupara com ela, e que é preciso se limitar a fazer do negro uma espécie de animal doméstico adestrado para a cultura do açúcar e do algodão. No entanto, a Humanidade, tanto quanto o interesse social, requer um exame mais atento: é o que iremos tentar fazer; mas como uma conclusão dessa gravidade, num ou noutro sentido, não pode ser tomada levianamente e deve se apoiar sobre um raciocínio sério, pedimos a permissão para desenvolver algumas considerações preliminares, que nos servirão para mostra, uma vez mais, que o Espiritismo é a única chave possível de uma multidão de problemas insolúveis com a ajuda dos dados atuais da ciência...”.
“A respeito dos negros escravos, diz-se: ‘São seres tão brutos, tão pouco inteligentes, que seria trabalho perdido procurar instruí-los; é uma raça inferior, incorrigível e profundamente incapaz’. A teoria que acabamos de dar permite encará-los sob uma outra luz; na questão do aperfeiçoamento das raças, é preciso ter em conta dois elementos constitutivos do homem; o elemento espiritual e o elemento corpóreo. É preciso conhecê-los, um e o outro, e só o Espiritismo pode nos esclarecer sobre a natureza do elemento espiritual, o mais importante, uma vez que é este que pensa e que sobrevive, ao passo que o elemento corpóreo se destrói”.
“Os negros, pois, como organização física, serão sempre os mesmos; como Espíritos, sem dúvida, são uma raça inferior, quer dizer, primitiva; são verdadeiras crianças às quais pode-se ensinar muita coisa; mas, por cuidados inteligentes, pode-se sempre modificar certos hábitos, certas tendências, e já é um progresso que levarão numa outra existência, e que lhes permitirá, mais tarde, tomar um envoltório em melhores condições. Trabalhando para o seu adiantamento, trabalha-se menos para o presente do que para o futuro, e, por pouco que se ganhe, é sempre para eles um tanto de aquisições; cad progresso é um passo adiante, que facilita novos progressos”.
“Sob o mesmo envoltório, quer dizer, com os mesmos instrumentos de manifestação do pensamento, as raças não são perfectíveis senão em limites estreitos, pelas razões que desenvolvemos. Eis por que a raça negra, enquanto raça negra, corporeamente falando, jamais alcançará o nível das raças caucásicas*; mas, enquanto Espíritos, é outra coisa; ela pode se tornar, e se tornará, o que somos; somente ser-lhe-á preciso tempo e melhores instrumentos. Eis porque as raças selvagens, mesmo em contato com a civilização, permanecem sempre selvagens; mas, à medida que as raças civilizadas se ampliam, as raças selvagens diminuem, até que desapareçam completamente, como desapareceram as raças dos Caraíbas, dos Guanches, e outras. Os corpos desapareceram, mas em se tornaram os Espíritos? Mais de um, talvez, esteja entre nós”. (Revista Espírita 1862, págs. 97-105).
*Raças Caucásticas: Grupos étnicos europeus, "raça branca".