IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

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O ENCOSTO
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As crianças e o além
Relatos de comunicação com espíritos revelam
que a mediunidade é comum na infância. E os
pais precisam aprender a lidar com a situação

Por Camilo Vannuchi e Celina Côrtes

Diana embalava o filho em frente a uma
parede repleta de fotos na casa de sua mãe,
em Brasília. Uma delas, envelhecida pelo
tempo, chamou a atenção do pequeno Roberto, então com pouco mais de um ano. O garoto apontou a jovem que aparecia no retrato: “Vovó.” A mãe achou estranho. “Sim, esta era a minha avó, sua bisa”, explicou. E perguntou como ele adivinhara, já que ninguém havia mostrado aquela imagem ao menino. Roberto apenas tocou o colo da moça no retrato. “Dodói”, disse. Na foto, nenhum machucado aparente. O assombro tomou conta da sala quando Liana se recordou que a avó, já idosa, faleceu em decorrência de um câncer de mama. “Meu filho sabia daquilo sem que ninguém tivesse lhe contado”, resume o pai, Ricardo Movits. Ninguém deste mundo, é bom ressaltar.

Antes de tachar a história do menino Roberto de mentira, fantasia ou maluquice, vale lembrar que Chico Xavier, o maior médium brasileiro, teve sua primeira experiência mediúnica aos cinco anos, quando sua mãe faleceu e, em espírito, passou a visitá-lo. Roberto, hoje com quatro anos, também diz receber a visita de parentes falecidos. E de modo assíduo. Contou que a avó freqüenta sua casa para lhe ensinar coisas sobre a vida e a morte. “Ela disse que as pessoas que morrem viram anjinhos e depois voltam a ser bebês”, afirma. Em outra ocasião, Roberto surpreendeu o pai ao comentar que o avô havia morrido porque fumava demais. “Entrou muita fumaça no peito dele”, completou. Essas supostas habilidades do menino poderiam ser explicadas por meio da mediunidade. Estudada por religiosos, psiquiatras e até neurologistas, a mediunidade é a capacidade de ver e ouvir espíritos ou realizar fenômenos paranormais – como incorporação e clarividência – por intermédio de agentes externos. Ou seja, de entidades espirituais que utilizam o corpo do médium como veículo para se manifestar.

Relatos desse tipo são cada vez mais comuns. Mesmo nos consultórios. A psicologia e a medicina, no entanto, buscam outras formas de justificar esses fenômenos. Se a criança parece possuída por uma entidade sobrenatural, por exemplo, é feito diagnóstico de transtorno de personalidade ou estado de transe e possessão, cujo tratamento alia psicoterapia e medicamentos. A comunicação com amigos invisíveis aos olhos dos pais costuma ser encarada como mera fantasia. “Há momentos em que a ilusão predomina e a criança transforma em real o que é apenas o seu desejo inconsciente”, considera a psicanalista Ana Maria Sigal, coordenadora do grupo de trabalho em psicanálise com crianças do Instituto Sedes Sapientiae. “Ao brincar com um amigo imaginário, ela nega a solidão e cria um espaço no qual é dona e senhora. Já falar com parentes falecidos é uma forma de negar uma realidade dolorosa e se sentir onipotente, capaz de reverter a morte”, acrescenta Ana Maria.

A interpretação é a mesma da maioria dos pediatras. Presidente do Instituto da Família, que estuda as relações familiares, o médico Leonardo Posternak afirma que esse tipo de fantasia permite à garotada chamar atenção. Segundo ele, as crianças percebem se os pais demonstram admiração por seu suposto dom. Ou se aproveitam do carinho especial recebido quando os pais desconfiam que o filho tem algum distúrbio psíquico. Mas e quando surgem fatos capazes de assombrar os mais céticos, como o pequeno subitamente falar outra língua? “É importante que sejamos humildes para admitir que muita coisa ainda escapa à medicina cartesiana. Em vez de dizer aos pais que o filho não tem nada ou que os sintomas vão passar, seria mais honesto dizer que a medicina vigente não é capaz de diagnosticar o que se passa com ele”, afirma Posternak. O presidente da Associação Brasileira de Neurologia e Pediatria Infantil, César de Moraes, lembra que o estado de transe e possessão, embora citado no Código Internacional de Doenças, ainda não foi esclarecido. “Pode resultar de alguma desordem física ou mental ou, de fato, ser obra do sobrenatural”, sugere.

No vácuo deixado pela medicina, avançam cada vez mais as explicações alternativas que conciliam ciência e transcendência. Se uma criança descreve e dá nome a um amigo imaginário e a família descobre, ao investigar, que a descrição corresponde à de uma pessoa de verdade, que habitou a casa no passado, a linha entre ficção e realidade desaparece. É o que assegura Reginaldo Hiraoka, coordenador do curso de parapsicologia das Faculdades Integradas “Espírita”, a única do gênero no Brasil, em Curitiba. “O mesmo ocorre quando crianças afirmam se lembrar de vidas passadas e citam episódios verídicos sem jamais terem ouvido algo a respeito”, acrescenta. Para estudiosos da parapsicologia, há uma alta freqüência de relatos sobrenaturais na infância devido ao fato de a mediunidade, inata a todas as pessoas, ainda não ter sido reprimida nessa fase. “Crianças com menos de sete anos não vêem nada de anormal nessas experiências”, afirma a psicóloga infantil Athena A. Drewes, consultora da Parapsychology Foundation, com sede em Nova York. “Elas as aceitam até que outras pessoas comecem a reagir negativamente a seus relatos. O bloqueio ocorre ao entrarem na escola e descobrirem que nem todos vivem as mesmas experiências.”

Mas nem sempre a convivência com o sobrenatural é tranqüila. Às vezes, os amiguinhos imaginários são substituídos por monstros que atrapalham o sono dos pequenos e os tornam arredios, agressivos ou profundamente tímidos. Como no filme Sexto sentido, de Night Shyamalan, crianças se dizem assombradas por imagens de espíritos que vagam com ferimentos ou fraturas expostas, exatamente como estavam quando morreram. Segundo a doutrina espírita, isso acontece
quando os espíritos desencarnados não conseguem se desprender do plano físico, seja por não terem se dado conta da morte, seja por não a aceitarem. Também é possível que um espírito persiga uma criança por ter sido ligado a ela em uma vida pregressa. “Imagine se seu bebê foi uma pessoa má na encarnação anterior e prejudicou alguém que, agora, se sente no direito de atrapalhar seu caminho”,
cogita a autora do livro Mediunidade em crianças, Agnes Henriques Leal. Conforme
a tese espírita, é possível que esse filho sofra horrores com a influência de
seres assustadores.

Nessas horas, de acordo com o espiritismo, a criança deve ser encaminhada a tratamento com passes para dispersar energias negativas. Os espíritas podem ainda trazer a entidade a uma reunião no centro – por intermédio de um médium – para tentar demovê-la da perseguição. Leituras diárias do Evangelho também ajudariam. “Se os pais não participarem do processo de cura, nada será atingido. Para tanto, deverão conhecer a doutrina e se dispor a estabelecer, no lar, um clima vibratório de harmonia e paz”, ensina o médium paraense Nazareno Tourinho, autor de Experiências mediúnicas com crianças e adolescentes. Ele ressalta, no entanto, que nenhum auxílio científico deve ser desprezado. “Primeiro, deve-se procurar um profissional de saúde. Se o resultado não for satisfatório, resta buscar ajuda de espíritas competentes”, orienta.

Outra opção é consultar um especialista que seja ao mesmo tempo médico e religioso. Há muitos psiquiatras adeptos do espiritismo que atendem crianças e adultos atormentados por fenômenos inexplicáveis. Um deles é Sérgio Felipe de Oliveira, diretor da Associação Médico-Espírita de São Paulo e autor da tese de que a mediunidade nada mais é do que uma atividade sensorial – como a visão e o olfato – capaz de captar estímulos do mundo extrafísico. O órgão responsável pela mediunidade, diz Oliveira, é a glândula pineal, localizada no cérebro, que controla também o ritmo de crescimento e, na adolescência, avisa a hora de dar início à liberação dos hormônios sexuais. Descrita por Descartes como a sede da alma em 1641, a pineal tem sido pesquisada há séculos, e, desde a década de 1980, é comprovada sua capacidade de converter ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos. Para confirmar sua tese, Oliveira realizou diversos exames neurológicos (como tomografia e eletroencefalograma) em pacientes em transe. “Verificamos a atividade na pineal durante esses momentos. Ela é uma espécie de antena que capta estímulos da alma de outras pessoas, vivas ou mortas, como se fosse um olho sensível à energia eletromagnética”, diz.

Mesmo que não veja ou ouça espíritos desencarnados, é a mediunidade que faz com que uma criança seja capaz de sentir se um ambiente está carregado e a faz chorar quando um estranho com energias ruins a pega no colo. Em sua clínica, Oliveira não descarta o uso de medicamentos, mas não tem dúvida dos benefícios da atividade espiritual, prescrita por ele como terapia complementar. Oliveira diz que, antes de se afirmar que uma criança está sob influência de um espírito, é preciso descartar as hipóteses de fantasia e de distúrbios psíquicos. A primeira etapa é entrevistar o paciente em busca de elementos que não poderiam ser ditos por ele. “É difícil diagnosticar como fantasiosa uma criança de três anos que se põe a analisar quadros de Botticelli ou a conversar em francês sem nunca ter estudado o idioma”, exemplifica. Finalmente, exames neurológicos são feitos para se verificar se a atividade no cérebro é equivalente à registrada em convulsões ou surtos de epilepsia. Normalmente, a reação é outra.

Médicos adeptos do espiritismo afirmam que a infância é o período em que a ação da glândula pineal está no auge, embora a criança não tenha o arcabouço intelectual necessário para interpretar os estímulos de forma consciente. Com o desenvolvimento completo do cérebro, a mediunidade seria sublimada na maioria das pessoas. Ou voltaria ainda mais forte naqueles que aprenderam a exercitá-la. No Livro dos médiuns, Allan Kardec, codificador da doutrina, avisa que a mediunidade não deve ser estimulada em crianças, o que pode ser perigoso, já que os organismos delicados das crianças sofreriam grandes abalos. “É de se desejar que uma criança dotada de faculdade mediúnica não a exercite, senão sob a vigilância de pessoas experientes”, escreveu. Por esse motivo, em geral os pais são orientados a não incentivar os filhos a exercê-la. “Muitas crianças sentem dor porque o corpo não está preparado para receber esse impacto”, diz a psicóloga Inês Ignácio, do Centro Espírita Francisco de Assis, no Rio de Janeiro.

Em outras religiões espiritualistas, como candomblé e umbanda, a presença de crianças nos rituais costuma ser permitida. Muitos templos oferecem acompanhamento adulto para a iniciação. “É preciso freqüentar o centro como se fosse uma escola”, alerta Aguinaldo Cravo, adepto do candomblé e babalorixá na Casa de Caridade Cabana de Oxossi, no Rio de Janeiro. Crianças também exercem sua religiosidade nas giras de umbanda do Templo Cacique Pai Pena Branca, em São Paulo. “Algumas já têm um canal de vidência elevado, enquanto outras só vêem vultos e precisam desenvolver seu dom”, diz a ialorixá Mãe Norma de Iansã, que oferece aos domingos um curso de mediunidade aberto às novas gerações. Delas surgirá, quem sabe, um novo Chico Xavier.
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http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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HISTÓRIAS MEDIÚNICAS



Do lado de lá
No início de 2006, o carioca Denilson, oito anos, começou a vomitar e foi levado a um hospital. “Antes de sair, ele sussurrou: reza porque estou indo embora”, lembra a avó Rosilane Farias. Denilson perdeu os sentidos, mas se lembra bem do que viu: “Muita gente vestida de branco, parecia ano-novo. Um velho me disse que ainda não era minha hora, porque eu ainda tinha uma missão.” Quatro meses depois, nova surpresa. “Vi meu avô no quarto. Ele disse meu nome, perguntou como eu estava e sumiu.” Detalhe: o avô morreu há 17 anos. A mãe, Adriana Estigarriba, o levou a um centro de candomblé, onde Denilson foi iniciado no sacerdócio. Hoje, só se veste de branco e recebe o espírito de Oxaguian. Dará passes quando tiver 14 anos.






Ele prevê acidentes e mortes
Marcos do Sul tinha quatro anos quando
contou ter presenciado a morte do bisavô, falecido antes de seu nascimento. Para convencer a família, imitou o velho com perfeição. Em outra ocasião, disse ter presenciado a imagem de um menino, filho de um amigo de sua mãe, sendo atropelado por um buggy vermelho. Rita de Cássia, a mãe, ligou para a família do acidentado, confirmou a veracidade da cena e levou o filho a um centro espírita, onde sua mediunidade foi reconhecida. No final de 2006, aos 12 anos, ele descreveu os atentados em que traficantes incendiaram um ônibus e provocaram a morte de oito passageiros no Rio. “Fica tudo preto e eu vejo coisas. Não tenho medo, mas sinto dores”, desabafa ele.






Susto no berço
A mediunidade de Giovana ainda choca a família. Aos dois anos, a menina só dormia no tapete e esperneava sempre que tentavam colocá-la no berço. Durante a noite, bastava se aproximar do berço com ela no colo para Giovana acordar aos prantos. Um neurologista prescreveu remédios para disritmia cerebral. Cláudia Geminiani, a mãe, preferiu procurar um centro espírita. “Uma médium explicou que um rapaz que havia sido filho de Giovana em outra encarnação a perseguia no berço em busca de carinho”, conta Cláudia. “Ele tinha o rosto desfigurado e os membros comprometidos, por isso assustava minha filha.” Uma vez, Giovana chegou a proferir palavras agressivas em um tom de voz diferente do seu. Leituras do Evangelho ajudaram a amenizar as crises. Hoje com três anos e oito meses, Giovana freqüenta um curso de evangelização e faz uma prece sempre que alguma entidade a assusta.






Amiga dos erês
Paloma (de roupa rosa) adormeceu enquanto brincava e, ao acordar, perguntou à mãe: “Minha amiguinha foi embora?” Vanessa Ballarini estranhou: “Que amiguinha, filha?” Não havia amiga nenhuma. Paloma havia recebido a visita de um erê, entidade infantil ligada aos cultos africanos. Aos cinco anos, Paloma ainda brinca com eles. No templo dirigido por sua avó, em São Paulo, ela e outras crianças participam dos rituais e identificam as entidades que “baixam” no terreiro. É comum ver Paloma acompanhar com os olhos e dar tchauzinho para cima quando os espíritos retornam para o além. “Uma vez, ao entrar no mar, ela viu Iemanjá tocar suas pernas e saiu correndo, assustada”, conta a mãe, que também é médium. No ano que vem, a menina será sagrada abiã, primeiro estágio do noviciado feminino na umbanda. Um dia, deverá suceder a mãe e a avó na condução do templo.







Bruxas e cães
Desde os dois anos, Camila não consegue
dormir em seu próprio quarto. A visão de um
cachorro feroz a impede de ficar ali. A mãe, Carla
de Almeida Oliveira, não esquece os gritos que a menina, hoje com quatro anos, dava quando ia
para o berço. “Ela chorava muito, com os olhos sempre fechados. Só parava com muita oração”, diz. Espírita, Carla não entendia o medo que a filha sentia durante as sessões de culto ao Evangelho realizadas em sua casa, no Rio de Janeiro. Nessas ocasiões, Camila costumava ver uma bruxa pela casa, o que a fazia sofrer. “Quando tem visões, minha filha se transforma em outra pessoa. Fica com uma força tão grande que eu mal consigo segurá-la”, conta a mãe. “Se eu não fosse espírita, provavelmente a entupiria de remédios”, pondera.alguma entidade a assusta.
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Mensagem por O ENCOSTO »

MÉDIUNS FAMOSOS QUE TIVERAM CONTATOS NA INFÂNCIA



CHICO XAVIER
Aos cinco anos, passou a conversar com o espírito de sua mãe. A madrinha o agredia por achar que ele mentia. Na escola, sentia
mãos guiarem sua escrita ROBÉRIO DE OGUM
Ao sofrer um acidente, viu as entidades Ogum e Iansã. Antes, teve visões quando coroinha, atribuídas à imaginação

YVONNE PEREIRA
Célebre por psicografar, ela manifestou mediunidade ainda bebê. Falava com espíritos aos quatro anos. Morreu em 1984 DIVALDO FRANCO
O médium baiano, aos 80 anos, é um dos mais notórios do País. Com quatro anos, enxergou o espírito da avó. Ele a descreveu com exatidão, assustando a família católica

“SANTA” DICA
Conhecida em Goiás por curar e conversar com anjos quando criança, Benedicta Gomes, morta em 1970, até hoje é venerada
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Tranca
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Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por Tranca »

Verdade.

Eu conversava com todo um pelotão que desembarcou nas praias da Normadia quando brincava de guerra, falava com outros tantos cowboys, soldados "yankees" e índios quando brincava de cowboy do velho oeste, desafiava cavaleiros para duelos e matava dragões quando brincava de cavaleiro errante e até entrava em contato com extraterrestres, quando entrava numas de brincar de piloto espacial.

Inclusive o Chewbacca, o Wild Bill e o índio Tonto eram meus velhos camaradas.

Eu não estou mentindo. Logo, só pode ser verdade: eu era um médium na minha infância!
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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RCAdeBH
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Re: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por RCAdeBH »

O ENCOSTO escreveu:As crianças e o além
Relatos de comunicação com espíritos revelam
que a mediunidade é comum na infância. E os
pais precisam aprender a lidar com a situação

Por Camilo Vannuchi e Celina Côrtes

Diana embalava o filho em frente a uma
parede repleta de fotos na casa de sua mãe,
em Brasília. Uma delas, envelhecida pelo
tempo, chamou a atenção do pequeno Roberto, então com pouco mais de um ano. O garoto apontou a jovem que aparecia no retrato: “Vovó.” A mãe achou estranho. “Sim, esta era a minha avó, sua bisa”, explicou. E perguntou como ele adivinhara, já que ninguém havia mostrado aquela imagem ao menino. Roberto apenas tocou o colo da moça no retrato. “Dodói”, disse. Na foto, nenhum machucado aparente. O assombro tomou conta da sala quando Liana se recordou que a avó, já idosa, faleceu em decorrência de um câncer de mama. “Meu filho sabia daquilo sem que ninguém tivesse lhe contado”, resume o pai, Ricardo Movits. Ninguém deste mundo, é bom ressaltar.

Antes de tachar a história do menino Roberto de mentira, fantasia ou maluquice, vale lembrar que Chico Xavier, o maior médium brasileiro, teve sua primeira experiência mediúnica aos cinco anos, quando sua mãe faleceu e, em espírito, passou a visitá-lo. Roberto, hoje com quatro anos, também diz receber a visita de parentes falecidos. E de modo assíduo. Contou que a avó freqüenta sua casa para lhe ensinar coisas sobre a vida e a morte. “Ela disse que as pessoas que morrem viram anjinhos e depois voltam a ser bebês”, afirma. Em outra ocasião, Roberto surpreendeu o pai ao comentar que o avô havia morrido porque fumava demais. “Entrou muita fumaça no peito dele”, completou. Essas supostas habilidades do menino poderiam ser explicadas por meio da mediunidade. Estudada por religiosos, psiquiatras e até neurologistas, a mediunidade é a capacidade de ver e ouvir espíritos ou realizar fenômenos paranormais – como incorporação e clarividência – por intermédio de agentes externos. Ou seja, de entidades espirituais que utilizam o corpo do médium como veículo para se manifestar.

Relatos desse tipo são cada vez mais comuns. Mesmo nos consultórios. A psicologia e a medicina, no entanto, buscam outras formas de justificar esses fenômenos. Se a criança parece possuída por uma entidade sobrenatural, por exemplo, é feito diagnóstico de transtorno de personalidade ou estado de transe e possessão, cujo tratamento alia psicoterapia e medicamentos. A comunicação com amigos invisíveis aos olhos dos pais costuma ser encarada como mera fantasia. “Há momentos em que a ilusão predomina e a criança transforma em real o que é apenas o seu desejo inconsciente”, considera a psicanalista Ana Maria Sigal, coordenadora do grupo de trabalho em psicanálise com crianças do Instituto Sedes Sapientiae. “Ao brincar com um amigo imaginário, ela nega a solidão e cria um espaço no qual é dona e senhora. Já falar com parentes falecidos é uma forma de negar uma realidade dolorosa e se sentir onipotente, capaz de reverter a morte”, acrescenta Ana Maria.

A interpretação é a mesma da maioria dos pediatras. Presidente do Instituto da Família, que estuda as relações familiares, o médico Leonardo Posternak afirma que esse tipo de fantasia permite à garotada chamar atenção. Segundo ele, as crianças percebem se os pais demonstram admiração por seu suposto dom. Ou se aproveitam do carinho especial recebido quando os pais desconfiam que o filho tem algum distúrbio psíquico. Mas e quando surgem fatos capazes de assombrar os mais céticos, como o pequeno subitamente falar outra língua? “É importante que sejamos humildes para admitir que muita coisa ainda escapa à medicina cartesiana. Em vez de dizer aos pais que o filho não tem nada ou que os sintomas vão passar, seria mais honesto dizer que a medicina vigente não é capaz de diagnosticar o que se passa com ele”, afirma Posternak. O presidente da Associação Brasileira de Neurologia e Pediatria Infantil, César de Moraes, lembra que o estado de transe e possessão, embora citado no Código Internacional de Doenças, ainda não foi esclarecido. “Pode resultar de alguma desordem física ou mental ou, de fato, ser obra do sobrenatural”, sugere.

No vácuo deixado pela medicina, avançam cada vez mais as explicações alternativas que conciliam ciência e transcendência. Se uma criança descreve e dá nome a um amigo imaginário e a família descobre, ao investigar, que a descrição corresponde à de uma pessoa de verdade, que habitou a casa no passado, a linha entre ficção e realidade desaparece. É o que assegura Reginaldo Hiraoka, coordenador do curso de parapsicologia das Faculdades Integradas “Espírita”, a única do gênero no Brasil, em Curitiba. “O mesmo ocorre quando crianças afirmam se lembrar de vidas passadas e citam episódios verídicos sem jamais terem ouvido algo a respeito”, acrescenta. Para estudiosos da parapsicologia, há uma alta freqüência de relatos sobrenaturais na infância devido ao fato de a mediunidade, inata a todas as pessoas, ainda não ter sido reprimida nessa fase. “Crianças com menos de sete anos não vêem nada de anormal nessas experiências”, afirma a psicóloga infantil Athena A. Drewes, consultora da Parapsychology Foundation, com sede em Nova York. “Elas as aceitam até que outras pessoas comecem a reagir negativamente a seus relatos. O bloqueio ocorre ao entrarem na escola e descobrirem que nem todos vivem as mesmas experiências.”

Mas nem sempre a convivência com o sobrenatural é tranqüila. Às vezes, os amiguinhos imaginários são substituídos por monstros que atrapalham o sono dos pequenos e os tornam arredios, agressivos ou profundamente tímidos. Como no filme Sexto sentido, de Night Shyamalan, crianças se dizem assombradas por imagens de espíritos que vagam com ferimentos ou fraturas expostas, exatamente como estavam quando morreram. Segundo a doutrina espírita, isso acontece
quando os espíritos desencarnados não conseguem se desprender do plano físico, seja por não terem se dado conta da morte, seja por não a aceitarem. Também é possível que um espírito persiga uma criança por ter sido ligado a ela em uma vida pregressa. “Imagine se seu bebê foi uma pessoa má na encarnação anterior e prejudicou alguém que, agora, se sente no direito de atrapalhar seu caminho”,
cogita a autora do livro Mediunidade em crianças, Agnes Henriques Leal. Conforme
a tese espírita, é possível que esse filho sofra horrores com a influência de
seres assustadores.

Nessas horas, de acordo com o espiritismo, a criança deve ser encaminhada a tratamento com passes para dispersar energias negativas. Os espíritas podem ainda trazer a entidade a uma reunião no centro – por intermédio de um médium – para tentar demovê-la da perseguição. Leituras diárias do Evangelho também ajudariam. “Se os pais não participarem do processo de cura, nada será atingido. Para tanto, deverão conhecer a doutrina e se dispor a estabelecer, no lar, um clima vibratório de harmonia e paz”, ensina o médium paraense Nazareno Tourinho, autor de Experiências mediúnicas com crianças e adolescentes. Ele ressalta, no entanto, que nenhum auxílio científico deve ser desprezado. “Primeiro, deve-se procurar um profissional de saúde. Se o resultado não for satisfatório, resta buscar ajuda de espíritas competentes”, orienta.

Outra opção é consultar um especialista que seja ao mesmo tempo médico e religioso. Há muitos psiquiatras adeptos do espiritismo que atendem crianças e adultos atormentados por fenômenos inexplicáveis. Um deles é Sérgio Felipe de Oliveira, diretor da Associação Médico-Espírita de São Paulo e autor da tese de que a mediunidade nada mais é do que uma atividade sensorial – como a visão e o olfato – capaz de captar estímulos do mundo extrafísico. O órgão responsável pela mediunidade, diz Oliveira, é a glândula pineal, localizada no cérebro, que controla também o ritmo de crescimento e, na adolescência, avisa a hora de dar início à liberação dos hormônios sexuais. Descrita por Descartes como a sede da alma em 1641, a pineal tem sido pesquisada há séculos, e, desde a década de 1980, é comprovada sua capacidade de converter ondas eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos. Para confirmar sua tese, Oliveira realizou diversos exames neurológicos (como tomografia e eletroencefalograma) em pacientes em transe. “Verificamos a atividade na pineal durante esses momentos. Ela é uma espécie de antena que capta estímulos da alma de outras pessoas, vivas ou mortas, como se fosse um olho sensível à energia eletromagnética”, diz.

Mesmo que não veja ou ouça espíritos desencarnados, é a mediunidade que faz com que uma criança seja capaz de sentir se um ambiente está carregado e a faz chorar quando um estranho com energias ruins a pega no colo. Em sua clínica, Oliveira não descarta o uso de medicamentos, mas não tem dúvida dos benefícios da atividade espiritual, prescrita por ele como terapia complementar. Oliveira diz que, antes de se afirmar que uma criança está sob influência de um espírito, é preciso descartar as hipóteses de fantasia e de distúrbios psíquicos. A primeira etapa é entrevistar o paciente em busca de elementos que não poderiam ser ditos por ele. “É difícil diagnosticar como fantasiosa uma criança de três anos que se põe a analisar quadros de Botticelli ou a conversar em francês sem nunca ter estudado o idioma”, exemplifica. Finalmente, exames neurológicos são feitos para se verificar se a atividade no cérebro é equivalente à registrada em convulsões ou surtos de epilepsia. Normalmente, a reação é outra.

Médicos adeptos do espiritismo afirmam que a infância é o período em que a ação da glândula pineal está no auge, embora a criança não tenha o arcabouço intelectual necessário para interpretar os estímulos de forma consciente. Com o desenvolvimento completo do cérebro, a mediunidade seria sublimada na maioria das pessoas. Ou voltaria ainda mais forte naqueles que aprenderam a exercitá-la. No Livro dos médiuns, Allan Kardec, codificador da doutrina, avisa que a mediunidade não deve ser estimulada em crianças, o que pode ser perigoso, já que os organismos delicados das crianças sofreriam grandes abalos. “É de se desejar que uma criança dotada de faculdade mediúnica não a exercite, senão sob a vigilância de pessoas experientes”, escreveu. Por esse motivo, em geral os pais são orientados a não incentivar os filhos a exercê-la. “Muitas crianças sentem dor porque o corpo não está preparado para receber esse impacto”, diz a psicóloga Inês Ignácio, do Centro Espírita Francisco de Assis, no Rio de Janeiro.

Em outras religiões espiritualistas, como candomblé e umbanda, a presença de crianças nos rituais costuma ser permitida. Muitos templos oferecem acompanhamento adulto para a iniciação. “É preciso freqüentar o centro como se fosse uma escola”, alerta Aguinaldo Cravo, adepto do candomblé e babalorixá na Casa de Caridade Cabana de Oxossi, no Rio de Janeiro. Crianças também exercem sua religiosidade nas giras de umbanda do Templo Cacique Pai Pena Branca, em São Paulo. “Algumas já têm um canal de vidência elevado, enquanto outras só vêem vultos e precisam desenvolver seu dom”, diz a ialorixá Mãe Norma de Iansã, que oferece aos domingos um curso de mediunidade aberto às novas gerações. Delas surgirá, quem sabe, um novo Chico Xavier.


É melhor encher o cérebro da criança de barbitúricos e anti-psicóticos do que atentar que algo diferente pode estar acontecendo.
Pobres céticos... até quando?
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Tranca
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Re: Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por Tranca »

Usuário deletado escreveu:
Tranca-Ruas escreveu:Verdade.

Eu conversava com todo um pelotão que desembarcou nas praias da Normadia quando brincava de guerra, falava com outros tantos cowboys, soldados "yankees" e índios quando brincava de cowboy do velho oeste, desafiava cavaleiros para duelos e matava dragões quando brincava de cavaleiro errante e até entrava em contato com extraterrestres, quando entrava numas de brincar de piloto espacial.

Inclusive o Chewbacca, o Wild Bill e o índio Tonto eram meus velhos camaradas.

Eu não estou mentindo. Logo, só pode ser verdade: eu era um médium na minha infância!


Eu também cara. Eu conversei esses dias com o pessoal que mandou mensagens falsas aos alemães dizendo que os aliados iriam desembarcar em Pas de Calais e na Noruega. Puxa, os caras foram bem espertos.


Foram ordens minhas.
Palavras de um visionário:

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Roberto Campos

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Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por Tranca »

É melhor encher o cérebro da criança de barbitúricos e anti-psicóticos do que atentar que algo diferente pode estar acontecendo.
Pobres céticos... até quando?


E porquê necessariamente se precisaria disto?

Crianças tem uma imaginação muito, mas muito fértil. Qualquer um sabe.

E é saudável que a exercitem.

Imaginação somada a tudo o que se vê na TV e se ouve nas conversas de adultos (em casa, na escolinha, no shopping, etc) possibilitam que pensem e digam coisas fantásticas. Digo isso por miha própria experiência com os pequeninos da minha família.


Os casos mais fantásticos, que exorbitam o senso comum, podem ser melhor analisados, mas concluir pela mediunidade com base em testemunhos e em especialistas de centros espíritas e terreiros de umbanda, que estão compromissados com sua fé e a doutrina que seguem, é muito precipitado.
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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salgueiro
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Mensagem por salgueiro »



Esse a meu ver é um problema sério que as crianças enfrentam e que pode afetar todo o seu desenvolvimento

Conversando certa vez com uma médium vidente no centro, ela contou como foi difícil crescer numa família que nunca considerou a hipótese espíritos. Da mesma forma, que negar tratamento médico a uma criança doente por considerá-la sob influenciação espiritual.

Usar de bom sendo, no momento, é o único jeito

Bjs


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francioalmeida
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Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por francioalmeida »

Diana embalava o filho em frente a uma
parede repleta de fotos na casa de sua mãe,
em Brasília. Uma delas, envelhecida pelo
tempo, chamou a atenção do pequeno Roberto, então com pouco mais de um ano. O garoto apontou a jovem que aparecia no retrato: “Vovó.” A mãe achou estranho. “Sim, esta era a minha avó, sua bisa”, explicou. E perguntou como ele adivinhara, já que ninguém havia mostrado aquela imagem ao menino. Roberto apenas tocou o colo da moça no retrato. “Dodói”, disse. Na foto, nenhum machucado aparente. O assombro tomou conta da sala quando Liana se recordou que a avó, já idosa, faleceu em decorrência de um câncer de mama. “Meu filho sabia daquilo sem que ninguém tivesse lhe contado”, resume o pai, Ricardo Movits. Ninguém deste mundo, é bom ressaltar.


Não faz sentido:

Porque um espírito contaria a uma criança de cinco anos que sua avó morreu de cancer, ou levando em conta que é a avó morta que morreu que estava entrando em contato com a criança, porque ela tinha a necessidade de dizer que morreu de câncer visto que, a criança certamente não iria discerni se ela estava viva ou se era uma alma penada.

Fico me imaginando depois de morto aparecendo p´r´os meus netos de 5 anos e falando:

Sabe quem sou eu? Sou seu avô que morreu há 17 anos atrás e estou aqui para dizer que morri atropelado. :emoticon5:


Se uma crianaça de 5 anos vê um estranho -dificilmente ela perguntaria - você morreu de que?

Isso é "estorinha" pra dá "medinho". Ai! que meda.

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O ENCOSTO
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Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por O ENCOSTO »

Não fico surpreso ao saber que Kardecistas dão crédito até mesmo para casos sobrenaturais relatados por crianças.
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videomaker
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Re: Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por videomaker »

Tranca-Ruas escreveu:Verdade.

Eu conversava com todo um pelotão que desembarcou nas praias da Normadia quando brincava de guerra, falava com outros tantos cowboys, soldados "yankees" e índios quando brincava de cowboy do velho oeste, desafiava cavaleiros para duelos e matava dragões quando brincava de cavaleiro errante e até entrava em contato com extraterrestres, quando entrava numas de brincar de piloto espacial.

Inclusive o Chewbacca, o Wild Bill e o índio Tonto eram meus velhos camaradas.

Eu não estou mentindo. Logo, só pode ser verdade: eu era um médium na minha infância!



Essas coisas não existem! Afinal o Tranca cosegue se criativo e inventar uma estoria mas interessante, logo, essas coisas não existem, claro que não... :emoticon16:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Benetton
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Re: Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por Benetton »

O ENCOSTO escreveu:Não fico surpreso ao saber que Kardecistas dão crédito até mesmo para casos sobrenaturais relatados por crianças.


Ian Stevenson, um conhecido pesquisador da Universidade de Virginia, USA, era Kardecista ?

Stevenson utilizou declarações de crianças para as suas pesquisas. Só que investigava seriamente se eram verídicas ou simples fantasias. É só ver :


Crianças que afirmam lembrar de suas vidas passadas

ou

Children Who Claim to Remember Previous Lives



" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

_________________

"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."

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Re: Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por O ENCOSTO »

Benetton escreveu:
O ENCOSTO escreveu:Não fico surpreso ao saber que Kardecistas dão crédito até mesmo para casos sobrenaturais relatados por crianças.


Ian Stevenson, um conhecido pesquisador da Universidade de Virginia, USA, era Kardecista ?

Stevenson utilizou declarações de crianças para as suas pesquisas. Só que investigava seriamente se eram verídicas ou simples fantasias. É só ver :


Crianças que afirmam lembrar de suas vidas passadas

ou

Children Who Claim to Remember Previous Lives




Já li.

Trata de crianças reencarnadas e de pessoas que não poderiam mentir, enganar, fraudar nem nada porque eram muito legais, trabalhadoras, bonitinhas, etc.
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Mensagem por salgueiro »



Derrubar uma trincheira tão bem construída e confortável ? Mentirosos/lunáticos são resposta prá tudo :emoticon12:

Bjs


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Mensagem por O ENCOSTO »

salgueiro escreveu:

Derrubar uma trincheira tão bem construída e confortável ? Mentirosos/lunáticos são resposta prá tudo :emoticon12:

Bjs



Deve ser isso que você pensa do islamismo, dos mormons, etc.

Ou do contrário seguiria estas religiões.
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Mensagem por salgueiro »

O ENCOSTO escreveu:
salgueiro escreveu:

Derrubar uma trincheira tão bem construída e confortável ? Mentirosos/lunáticos são resposta prá tudo :emoticon12:

Bjs



Deve ser isso que você pensa do islamismo, dos mormons, etc.

Ou do contrário seguiria estas religiões.


Não, Ezinho, tô longe de ser reducionista :emoticon16:

Se em vez das pessoas ficarem catando diferenças e buscassem o que existe de comum, religião não seria tão venenosa assim :emoticon7: . Ou vc acha que eu acho que alguma delas possui a verdade verdadeira ? :emoticon11:

Bjs


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Mensagem por O ENCOSTO »

salgueiro escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
salgueiro escreveu:

Derrubar uma trincheira tão bem construída e confortável ? Mentirosos/lunáticos são resposta prá tudo :emoticon12:

Bjs



Deve ser isso que você pensa do islamismo, dos mormons, etc.

Ou do contrário seguiria estas religiões.


Não, Ezinho, tô longe de ser reducionista :emoticon16:

Se em vez das pessoas ficarem catando diferenças e buscassem o que existe de comum, religião não seria tão venenosa assim :emoticon7: . Ou vc acha que eu acho que alguma delas possui a verdade verdadeira ? :emoticon11:

Bjs



É mesmo?

Então você deve crer na existencia do fogo eterno, do inferno, etc.

Isso é pregado por quase todas as grandes religiões.
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Mensagem por salgueiro »

O ENCOSTO escreveu:
salgueiro escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
salgueiro escreveu:

Derrubar uma trincheira tão bem construída e confortável ? Mentirosos/lunáticos são resposta prá tudo :emoticon12:

Bjs



Deve ser isso que você pensa do islamismo, dos mormons, etc.

Ou do contrário seguiria estas religiões.


Não, Ezinho, tô longe de ser reducionista :emoticon16:

Se em vez das pessoas ficarem catando diferenças e buscassem o que existe de comum, religião não seria tão venenosa assim :emoticon7: . Ou vc acha que eu acho que alguma delas possui a verdade verdadeira ? :emoticon11:

Bjs



É mesmo?

Então você deve crer na existencia do fogo eterno, do inferno, etc.

Isso é pregado por quase todas as grandes religiões.


Esqueci de avisar !! Literalidade não é o meu forte :emoticon14:

Bjs


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Mensagem por O ENCOSTO »

salgueiro escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
salgueiro escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
salgueiro escreveu:

Derrubar uma trincheira tão bem construída e confortável ? Mentirosos/lunáticos são resposta prá tudo :emoticon12:

Bjs



Deve ser isso que você pensa do islamismo, dos mormons, etc.

Ou do contrário seguiria estas religiões.


Não, Ezinho, tô longe de ser reducionista :emoticon16:

Se em vez das pessoas ficarem catando diferenças e buscassem o que existe de comum, religião não seria tão venenosa assim :emoticon7: . Ou vc acha que eu acho que alguma delas possui a verdade verdadeira ? :emoticon11:

Bjs



É mesmo?

Então você deve crer na existencia do fogo eterno, do inferno, etc.

Isso é pregado por quase todas as grandes religiões.


Esqueci de avisar !! Literalidade não é o meu forte :emoticon14:

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Diria que honestidade intelectual não é o seu forte.

Resumindo bem a coisa: Você acredita naquilo que acha bonitinho ou que lhe agrade. Ponto.
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Mensagem por salgueiro »

Ezinho escreveu:Diria que honestidade intelectual não é o seu forte.

Resumindo bem a coisa: Você acredita naquilo que acha bonitinho ou que lhe agrade. Ponto.


Começou cedo a apelar. Acabou a argumentação ? Tudo bem ! Já tô acostumada

Bjs


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Mensagem por O ENCOSTO »

salgueiro escreveu:
Ezinho escreveu:Diria que honestidade intelectual não é o seu forte.

Resumindo bem a coisa: Você acredita naquilo que acha bonitinho ou que lhe agrade. Ponto.


Começou cedo a apelar. Acabou a argumentação ? Tudo bem ! Já tô acostumada

Bjs



Deve estar acostumada a levar bomba.

Releia tudo que escreveu. Comentei ponto a ponto suas respostinhas.
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Mensagem por salgueiro »

Ezinho escreveu:Deve estar acostumada a levar bomba.

Releia tudo que escreveu. Comentei ponto a ponto suas respostinhas.


Eu ?? Só por leviandade alheia e no mundo virtual, fazer o que :emoticon8:

E daí que comentou ? Comentários existem aos montes num fórum :emoticon4:

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Benetton
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Re: Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por Benetton »

O ENCOSTO escreveu:
Benetton escreveu:
O ENCOSTO escreveu:Não fico surpreso ao saber que Kardecistas dão crédito até mesmo para casos sobrenaturais relatados por crianças.


Ian Stevenson, um conhecido pesquisador da Universidade de Virginia, USA, era Kardecista ?

Stevenson utilizou declarações de crianças para as suas pesquisas. Só que investigava seriamente se eram verídicas ou simples fantasias. É só ver :


Crianças que afirmam lembrar de suas vidas passadas

ou

Children Who Claim to Remember Previous Lives




Já li.

Trata de crianças reencarnadas e de pessoas que não poderiam mentir, enganar, fraudar nem nada porque eram muito legais, trabalhadoras, bonitinhas, etc.


Já leu ? Onde ? Em algum site cético? Ah, Ok.

Leu também que ele se baseava em levantamentos estatísticos e comparações com o que pesquisava, procurando checar as declarações com a realidade, discriminando fantasias e fatos ?

Ou será que você leu que Ian Stevenson acreditava cegamente em tudo o que as crianças diziam, sem procurar comprovar, posteriormente, se aquilo que ouviu possuia um mínimo de base factual ? Se Você leu isso em algum site confiável, por favor, passe o endereço "pra" gente. :emoticon16:


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Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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Re: Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por O ENCOSTO »

Benetton escreveu:
Já leu ? Onde ? Em algum site cético? Ah, Ok.



Quanta arrogancia.

O Bobotanico já postou isso várias vezes.


Leu também que ele se baseava em levantamentos estatísticos e comparações com o que pesquisava, procurando checar as declarações com a realidade, discriminando fantasias e fatos ?



Como é que se usa estatistica para atestar que alguém não poderia mentir?

Ele, simplesmente, concluia que, em determinados casos, as pessoas envolvidas não poderiam mentir. Encima disso, enchia linguiça com cálculos estatisticos, etc.


Ou será que você leu que Ian Stevenson acreditava cegamente em tudo o que as crianças diziam, sem procurar comprovar, posteriormente, se aquilo que ouviu possuia um mínimo de base factual ? Se Você leu isso em algum site confiável, por favor, passe o endereço "pra" gente. :emoticon16:



Ele acreditava só nas estorinhas mais bonitinhas. Ou adotava outro critério.

Acho que ele selecionava relatos de crianças gordinhas pois as gordinhas e fofinhas não podem mentir.
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Re: Re.: IstoÉ - AS CRIANÇAS E O ALÉM

Mensagem por Benetton »

O ENCOSTO escreveu:
Benetton escreveu:
Já leu ? Onde ? Em algum site cético? Ah, Ok.



Quanta arrogancia.

O Bobotanico já postou isso várias vezes.


Não quis ser arrogante. Os Sites céticos geralmente citam o Ian Stevenson e têm muitas explicações sobre seus trabalhos.




O ENCOSTO escreveu:

Leu também que ele se baseava em levantamentos estatísticos e comparações com o que pesquisava, procurando checar as declarações com a realidade, discriminando fantasias e fatos ?



Como é que se usa estatistica para atestar que alguém não poderia mentir?

Ele, simplesmente, concluia que, em determinados casos, as pessoas envolvidas não poderiam mentir. Encima disso, enchia linguiça com cálculos estatisticos, etc.



Não é o caso de usar a estatística para atestar mentiras ou verdades. A estatística, em estudos relacionados a uma população, serve para apontar alguma tendência. Isso não provava suas teorias, apenas dava mais base às mesmas.




O ENCOSTO escreveu:

Ou será que você leu que Ian Stevenson acreditava cegamente em tudo o que as crianças diziam, sem procurar comprovar, posteriormente, se aquilo que ouviu possuia um mínimo de base factual ? Se Você leu isso em algum site confiável, por favor, passe o endereço "pra" gente. :emoticon16:



Ele acreditava só nas estorinhas mais bonitinhas. Ou adotava outro critério.

Acho que ele selecionava relatos de crianças gordinhas pois as gordinhas e fofinhas não podem mentir.


Historinhas bonitinhas ? Crianças gordinhas e fofinhas ? Tá bom. Eu acredito. E nem precisa citar a fonte, pois foi Você quem disse, então deve ser verdade, pois "Encostos" também não costumam mentir ! :emoticon13:



" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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Autor Desconhecido.


Trancado