Jogo: Livros
A Bíblia Sagrada
"Neste livro você acompanha as desventuras do problemático YWHW, menino pobre nascido por um acidente há bilhões de anos atrás. A estória começa quando o pobre menino persevera em busca do objetivo de ser amado, a partir de então toda a sua trajetória é marcada por surpresas e decepções. O livro contém humor, violência, romance, aventura e muita... muita ficção. Recomendado para maiores de 18 anos."
"Neste livro você acompanha as desventuras do problemático YWHW, menino pobre nascido por um acidente há bilhões de anos atrás. A estória começa quando o pobre menino persevera em busca do objetivo de ser amado, a partir de então toda a sua trajetória é marcada por surpresas e decepções. O livro contém humor, violência, romance, aventura e muita... muita ficção. Recomendado para maiores de 18 anos."
Re.: Jogo: Livros
"Noite escura agora é manhã..."
- Ateu Tímido
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Leo escreveu:A Bíblia Sagrada
"Neste livro você acompanha as desventuras do problemático YWHW, menino pobre nascido por um acidente há bilhões de anos atrás. A estória começa quando o pobre menino persevera em busca do objetivo de ser amado, a partir de então toda a sua trajetória é marcada por surpresas e decepções. O livro contém humor, violência, romance, aventura e muita... muita ficção. Recomendado para maiores de 18 anos."
Recicla!!!
Dupliquei o post e não dá para apagar.
Editado pela última vez por Flush em 06 Mar 2007, 01:21, em um total de 1 vez.
Paz, harmonia, igualdade, fraternidade, etc etc...
Nesta obra, partindo da observação da sociabilidade presente nas diferentes espécies animais e abordando diversas posições filosóficas sobre a moral, o autor debate-se com os problemas que nos conduzem, em última instância, ao confronto com a própria vocação e destino do Homem, oferecendo uma reflexão indispensável para a compreensão das diferentes épocas que marcaram a grande narrativa da história da Humanidade, assim como dos tempos em que vivemos.
Em A Moral Anarquista, o autor esboça um trajecto onde os grandes problemas e princípios éticos anarquistas são analisados de uma forma clara e precisa, contribuindo para a supressão dos preconceitos que muitas vezes envolvem esta doutrina sociopolítica.
Flush escreveu:
Paz, harmonia, igualdade, fraternidade, etc etc...
Nesta obra, partindo da observação da sociabilidade presente nas diferentes espécies animais e abordando diversas posições filosóficas sobre a moral, o autor debate-se com os problemas que nos conduzem, em última instância, ao confronto com a própria vocação e destino do Homem, oferecendo uma reflexão indispensável para a compreensão das diferentes épocas que marcaram a grande narrativa da história da Humanidade, assim como dos tempos em que vivemos.
Em A Moral Anarquista, o autor esboça um trajecto onde os grandes problemas e princípios éticos anarquistas são analisados de uma forma clara e precisa, contribuindo para a supressão dos preconceitos que muitas vezes envolvem esta doutrina sociopolítica.
O Anarquismo é lá para o ano 3000. Agora só daria merda...
- Res Cogitans
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Do libanês Amin Maallouf (deste autor, ler ainda - para quem se interessar por estas coisas - o ensaio histórico: As cruzadas vistas pelos árabes), um romance histórico contado na primeira pessoa de um livreiro genovês, que em vésperas de 1666 procura - sem perceber porquê - um livro que pdoerá salvar o mundo da vinda da Besta.
Aos mais curiosos, deixo um excerto muito do meu agrado:
Tinha deixado de acreditar, dizia eu, na idade de treze anos. Até então, viam-me constantemente de joelhos, com um rosário na mão, no meio de mulheres vestidas de negro, e sabia de cor as virtudes de todos os santos. Mais de uma vez me dirigi à capela de Ephrem, humilde cela numa rocha, onde viveu outrora um anacoreta dos mais piedosos, cujos inúmeros prodígios são hoje enaltecidos na região de Gibelet.
Um dia, por volta dos treze anos, portanto, ao regressar de ma dessas peregrinações, quando os meus ouvidos aindaressoavam com uma litania de milagres, não consegui evitarcontar ao meu pai a história do paralítico que pudera regressar da montanha a pé, e da louca da aldeia de Ibrine que recuperara a razão no próprio instante em que a sua testa tocara na rocha fria que foi morada do santo.
Afligia-me a frouxidãodo meu pai relativamente às coisas da Fé, principalmente depois que uma piedosa dama de Gibelet me dera a entender que se a minha mãe morrera tão prematuramente - eu tinha apenas quatro anos, e ela pouco mais de vinte - fora porque à sua cabeceira ninguém rezara com o fervor necessário. Estava pois desgostoso com o meu pai e desejava reconduzi-lo ao bom caminho.
Ele escutou as minhas edificantes histórias sem manifestar nem cepticismo nem assombro. Com o rosto impassível e abanando continuamente a cabeça. Quando esvaziei o meu saco do dia, ele levantou-se tocando-me com a mão no ombro para que eu não me mexesse e foi buscar aos seu quarto um livro que eu tinha visto várias vezes nas suas mãos.
Pousando-o sobre a mesa, ao lado do candeeiro, começou a ler-me, em grego, diversas histórias que contavam, todas elas, curas milagrosas. Omitiu precisar qual o santo que havia operado esses milagres, preferindo, disse, fazer com que eu adivinhasse. Este jogo agradou-me. Sentia suficientemente confiante copetente para reconhecer o estilo do autor dos prodígios. Santo Arsénio talvez? Ou Bartolomeu? Ou Simão Estilita? Ou talvez Prosérpina? Hei-de adivinhar!
O relato mais fascinate, e que me fizera soltar aleluias, contava que um homem ficara com um pulmão trespassado por uma flecha, que aí se alojara; tendo passado uma noite ao pé do santo, ele sonhou que este lhe havia tocado, e de manhã estava curado; a sua mão dreita estava fechada, e quando ele a abriu, achou a ponta da flecha que se havia espetado no seu corpo. Esta história da flecha fez-me crer que podia ser S.Sebastião. Não, disse o meu pai. Pedi-lhe que me deixasse adivinhar outra vez. Mas ele não quis prolongar o jogo, e anunciou-me simplesmente que o autor dessas curas milagrosas era... Asclépio. Sim, Asclépio, o deus grego da medicina, no seu santuário de Epidauro, onde inumeráveis peregrinos se dirigiram, durante séculos. O livro que continha esses relatos era o célebre Périégèse, ou Descrição da Grécia, escrita por Pausanias no segundo século da nossa era.
Quando o meu pai me revelou de que se tratava, fui abalado até ao mais íntimo da minha fé.
(...)
Desde esse dia nunca mais fui em peregrinação à capela de Ephrem. Também quase não rezei mais. Sem no entanto me ter tornado um verdadeiro descrente. Pouso hoje sobre tudo quanto reza e se ajoelha e se prosterna o mesmo olhar que o meu pai, desiludido, distante, nem respeitoso nem desdenhoso, por vezes intrigado, mas livre de qualquer certeza. E quero acreditar que o Criador prefere, de todas as suas criaturas, justamente aquelas que souberam tornar-se livres. Um pai não fica satisfeito por ver os seus filhos saírem da infância para se tornarem homens, mesmo que as garras nascentes destes oarranhem um pouco? Porque é que Deus havia de ser um pai menos benevolente?
Aos mais curiosos, deixo um excerto muito do meu agrado:
Tinha deixado de acreditar, dizia eu, na idade de treze anos. Até então, viam-me constantemente de joelhos, com um rosário na mão, no meio de mulheres vestidas de negro, e sabia de cor as virtudes de todos os santos. Mais de uma vez me dirigi à capela de Ephrem, humilde cela numa rocha, onde viveu outrora um anacoreta dos mais piedosos, cujos inúmeros prodígios são hoje enaltecidos na região de Gibelet.
Um dia, por volta dos treze anos, portanto, ao regressar de ma dessas peregrinações, quando os meus ouvidos aindaressoavam com uma litania de milagres, não consegui evitarcontar ao meu pai a história do paralítico que pudera regressar da montanha a pé, e da louca da aldeia de Ibrine que recuperara a razão no próprio instante em que a sua testa tocara na rocha fria que foi morada do santo.
Afligia-me a frouxidãodo meu pai relativamente às coisas da Fé, principalmente depois que uma piedosa dama de Gibelet me dera a entender que se a minha mãe morrera tão prematuramente - eu tinha apenas quatro anos, e ela pouco mais de vinte - fora porque à sua cabeceira ninguém rezara com o fervor necessário. Estava pois desgostoso com o meu pai e desejava reconduzi-lo ao bom caminho.
Ele escutou as minhas edificantes histórias sem manifestar nem cepticismo nem assombro. Com o rosto impassível e abanando continuamente a cabeça. Quando esvaziei o meu saco do dia, ele levantou-se tocando-me com a mão no ombro para que eu não me mexesse e foi buscar aos seu quarto um livro que eu tinha visto várias vezes nas suas mãos.
Pousando-o sobre a mesa, ao lado do candeeiro, começou a ler-me, em grego, diversas histórias que contavam, todas elas, curas milagrosas. Omitiu precisar qual o santo que havia operado esses milagres, preferindo, disse, fazer com que eu adivinhasse. Este jogo agradou-me. Sentia suficientemente confiante copetente para reconhecer o estilo do autor dos prodígios. Santo Arsénio talvez? Ou Bartolomeu? Ou Simão Estilita? Ou talvez Prosérpina? Hei-de adivinhar!
O relato mais fascinate, e que me fizera soltar aleluias, contava que um homem ficara com um pulmão trespassado por uma flecha, que aí se alojara; tendo passado uma noite ao pé do santo, ele sonhou que este lhe havia tocado, e de manhã estava curado; a sua mão dreita estava fechada, e quando ele a abriu, achou a ponta da flecha que se havia espetado no seu corpo. Esta história da flecha fez-me crer que podia ser S.Sebastião. Não, disse o meu pai. Pedi-lhe que me deixasse adivinhar outra vez. Mas ele não quis prolongar o jogo, e anunciou-me simplesmente que o autor dessas curas milagrosas era... Asclépio. Sim, Asclépio, o deus grego da medicina, no seu santuário de Epidauro, onde inumeráveis peregrinos se dirigiram, durante séculos. O livro que continha esses relatos era o célebre Périégèse, ou Descrição da Grécia, escrita por Pausanias no segundo século da nossa era.
Quando o meu pai me revelou de que se tratava, fui abalado até ao mais íntimo da minha fé.
(...)
Desde esse dia nunca mais fui em peregrinação à capela de Ephrem. Também quase não rezei mais. Sem no entanto me ter tornado um verdadeiro descrente. Pouso hoje sobre tudo quanto reza e se ajoelha e se prosterna o mesmo olhar que o meu pai, desiludido, distante, nem respeitoso nem desdenhoso, por vezes intrigado, mas livre de qualquer certeza. E quero acreditar que o Criador prefere, de todas as suas criaturas, justamente aquelas que souberam tornar-se livres. Um pai não fica satisfeito por ver os seus filhos saírem da infância para se tornarem homens, mesmo que as garras nascentes destes oarranhem um pouco? Porque é que Deus havia de ser um pai menos benevolente?
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
- clara campos
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Arruma, tenho que experimentar.
Agora, uma pérola:
ah... confesso que fiquei platonicamente apaixonada por Hesse... como ele soube desvendar alguns dos meus sentimentos mais obscuros em palavras... e que palavras!!!
Leiam um capítulo por noite, e prometo-vos sonhos fabulásticos.
Agora, uma pérola:
ah... confesso que fiquei platonicamente apaixonada por Hesse... como ele soube desvendar alguns dos meus sentimentos mais obscuros em palavras... e que palavras!!!
Leiam um capítulo por noite, e prometo-vos sonhos fabulásticos.
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
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Re.: Jogo: Livros
(entretanto Sama, foucault ficou mais uma vez esquecido na secretária, acho que vou para Poe agora... e a propósito, Reino e Exilio foi bom, tem dois contos que não apreciei tanto, mas o saldo foi positivo, embora um pouco abaixo da media camusiana )
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
Phillip K. Dick é genial... merecia o Nobel... mas só li o minority report e Blade Runner (titulo original: Androides sonham com carneiros electricos?)
"Diálogos sobre religiao natural" de David Hume
Um livro onde Hume ataca o argumento do Design e onde aparecem vislumbres da teoria Darwinista... antes de Darwin ter nascido. Hume esteve muito perto de descobrir a teoria da seleçao natural... Um livro fabuloso...
"Diálogos sobre religiao natural" de David Hume
Um livro onde Hume ataca o argumento do Design e onde aparecem vislumbres da teoria Darwinista... antes de Darwin ter nascido. Hume esteve muito perto de descobrir a teoria da seleçao natural... Um livro fabuloso...
clara campos escreveu:Arruma, tenho que experimentar.
Agora, uma pérola:
ah... confesso que fiquei platonicamente apaixonada por Hesse... como ele soube desvendar alguns dos meus sentimentos mais obscuros em palavras... e que palavras!!!
Leiam um capítulo por noite, e prometo-vos sonhos fabulásticos.
nao aparece a imagem... que livro é?
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Re.: Jogo: Livros
Sidarta de Herman Hesse
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
Re.: Jogo: Livros
Ah, já li. Maravilhoso...
- clara campos
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Um óptimo livro para os obcecados pelo comunismo.
A história de três gerações de mulheres que viveram a China de Mao e a Revolução Cultural.
Como a própria Jung Chang tem confessado aos jornalistas foi o enorme sucesso de Cisnes Selvagens Três Filhas da China, o seu primeiro livro, que lhe permitiu investir tanto tempo na investigação sobre Mao. Cisnes Selvagens (editado em Portugal pela Quetzal) foi um enorme êxito a nível mundial, com tradução para mais de 30 línguas e vendas globais na ordem dos dez milhões de exemplares. Esse livro, que relata a vida de três gerações de mulheres chinesas, é um relato pessoal da experiência de Jung Chang, da mãe e da avó materna, mas o segredo do seu sucesso acabou por ser a forma como deu também a conhecer aos leitores ocidentais a evolução tumultuosa da China durante o século XX, século em que esse país conheceu uma revolução republicana, a invasão japonesa, a guerra civil e finalmente o triunfo do comunismo.
Afinal, a avó de Jung Chang nasceu ainda durante a monarquia e teve os pés quebrados e apertados em criança para satisfazer os critérios tradicionais de beleza no imenso país do Oriente. A mãe de Jung Chang, por seu lado, foi uma militante activa do Partido Comunista Chinês, acreditando num dado momento de corpo e alma na Revolução Maoísta. Depois, a própria autora, hoje com 53 anos, teve também momentos de entusiasmo por Mao Tsé-tung, chegando a ser Guarda Vermelha durante a Revolução Cultural.
http://dn.sapo.pt/2005/12/07/internacio ... melha.html
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
- clara campos
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clara campos escreveu:Arruma, tenho que experimentar.
Agora, uma pérola:
ah... confesso que fiquei platonicamente apaixonada por Hesse... como ele soube desvendar alguns dos meus sentimentos mais obscuros em palavras... e que palavras!!!
Leiam um capítulo por noite, e prometo-vos sonhos fabulásticos.
Este livro quase me converteu! Sidarta e Govinda foram meus amigos imaginários por um bom tempo. Logo depois de ler este livro, vi aquele filme com o Keanu Reeves, "O pequeno buda". Pronto. Eu era praticamente um budista. Até crescer um pouco, e sair da adolescência! Para mim, Hesse primeiro e Goethe depois. Dois escritores de primeira grandeza, com o acréscimo extremamente bem vindo de questões filosóficas.
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"
CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?
- Claudio Loredo
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Re.: Jogo: Livros
O livro que mais gostei de ler: "Cachorros de Palha". Escrito por John Gray
Cachorros de Palha
JOHN GRAY
Cachorros de Palha é um trabalho de filosofia que desafia nossas mais acalentadas pressuposições do que significa "ser humano". Sem rodeios, sem jargões, com argumentação direta em um texto límpido, John Gray - considerado um dos maiores pensadores da atualidade pela intelligentsia britânica - mostra que, desde a filosofia de Platão ao advento da cristandade, do Iluminismo a Nietzsche, a tradição do pensamento ocidental foi baseada em crenças arrogantes e equivocadas sobre o lugar dos seres humanos no mundo Filosofias como o liberalismo e o marxismo pensam a humanidade como uma espécie cujo destino é transcender seus limites naturais e conquistar a Terra. "Fora da ciência, o progresso não passa de um mito", adverte o autor. Apesar das descobertas de Darwin, no século XIX, e das constatações do mapeamento genético das diferenças entre as espécies, empreendido pelos cientistas do Projeto Genoma do século XXI, e das constatações do mapeamento genético das diferenças entre as espécies, empreendido pelos cientistas do Projeto Genoma no século XXI, quase todas as escolas de pensamento partem do pressuposto de que os humanos são radicalmente diferente dos outros animais. John Gray argumenta que essa crença humanista não passa de uma ilusão.
"Céu e terra não tem atributos e não estabelece diferenças: tratam miríades de criaturas como cachorros de palha". A partir desse aforismo do pai desse taoísmo, Lao-Tsé, no Tao Te Ching, o autor nos leva a uma exploração originalíssima, investigando e apontando como a crença no humanismo deve ser questionada e colocada à prova. Xxxx explora temas filosóficos como a natureza do self, o livre-arbítrio, a moralidade, o progresso, e o valor da verdade. Extraindo inspiração da poesia, da arte e das fronteiras entre a ciência a filosofia, John Gray apresenta-nos uma visão "pós-humanista" do mundo e da vida humana. Cachorros de Palha obra perturbadora e estimulante, nos leva a questionar nossas convicções mais arraigadas.
- O ENCOSTO
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Abaixa o livro.
Agora, estou lendo "Sinto Muito. Kardec Nunca existiu!" do Alfredo.
Agora, estou lendo "Sinto Muito. Kardec Nunca existiu!" do Alfredo.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”