Religião é Veneno

Declarações do Papa sobre o aborto dividem movimentos cívicos portugueses
01.01.2007 - 14h18



A presidente da União das Mulheres Alternativa e Resposta considera que o aborto "é uma violência para a mulher", refutando a comparação com os atentados terroristas feita hoje pelo Papa Bento XVI e pelo cardeal patriarca de Lisboa. Por outro lado, a presidente da Federação Portuguesa pela Vida considera que em ambos os casos é a dignidade da vida e os direitos humanos que estão em causa.

Na sua homilia do Dia Mundial do Paz, o Sumo Pontífice comparou hoje a interrupção voluntária da gravidez ao terrorismo.

"Juntamente com as vítimas dos conflitos armados, do terrorismo e das mais diversas formas de violência, temos as mortes silenciosas provocadas pela fome, pelo aborto, pelas pesquisas sobre os embriões e pela eutanásia", declarou o Papa.

Corroborando as palavras de Bento XVI, o cardeal patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, advertiu que a falta de respeito pela vida embrionária "é uma violência" que origina outras violências.

artigo completo em http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1281201

E quando a Igreja mata um Papa isso não é ato terrorista.

Aliás, a pedofilia e o aborto provocado na "maciota" por freiras que foram rezar um outro Pai Nosso, são tolerados...

e incentivados...

O aborto é uma questão de consciência.

O problema são os conceitos absolutos. Para uns a liberdade para outros a vida. Mas nenhum deste conceitos é absoluto. pode-se matar na guerra e em legitima defesa (ninguém censura). E toda a liberdade ten freios. No caso do aborto... é uma questão de consciência. A vida do feto não é um valor absoluto, se por exemplo a vida da mãe estiver em risco. E na lei actual portuguesa que criminaliza o aborto... este é permitido até ás 24 semanas em caso de violação.

...temos as mortes silenciosas provocadas pela fome, pelo aborto, pelas pesquisas sobre os embriões e pela eutanásia", declarou o Papa.

Ora, pra acabar com a fome é só vender a riqueza do vaticano... Simples assim!

Marx diz que parto é terrorismo.

Apáte escreveu:Marx diz que parto é terrorismo.

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAH!!!!!

NESSE caso, o Poin está certo. Matar indiscriminadamente não pode. Somente em caso de estupro e / ou caso de risco de morte para a mãe que o aborto deveria ser sempre permitido.

Lúcifer escreveu:NESSE caso, o Poin está certo. Matar indiscriminadamente não pode. Somente em caso de estupro e / ou caso de risco de morte para a mãe que o aborto deveria ser sempre permitido.

Usuário deletado escreveu:Antes eu era meio indiferente quanto a questão do aborto. Agora eu repudio totalmente, mesmo em caso de estupro, o ser que está nascendo não tem culpa de nada, ele não merece perder o direito de viver assim.

Caso a mãe não queira cuidar do filho ela pode mandá-lo para um orfanato.

Você acha que a mãe tem culpa? Ela, antes do filho, é que sofre mais e vai guardar essa lembrança do inferno para o resto da vida.

Sentir-se carregando o fruto de um ato de violência hediondo é praticamente insuportável para uma mulher. Já um processo complexo passar por uma gravidez e todas as suas transformações físicas e emicionais desejando o filho fruto de uma relação de amor.

No caso de estupro, se obrigarmos uma vítima dessas a suportar tanto sofrimento, é provável que se acabe definitivamente com o que resta de sanidade da vida dessa mulher. Isso é cruel.

Passar por um parto é uma experiência forte demais e dolorosa, imagine para expulsar de dentro de si o que (na cabeça da violentada e de muitas pessoas que conseguem se sentir da pele dela) é nada mais do que o retrato de uma dor. Acho isso humanamente imoral. Mandar para um orfanato, mais ainda. E então, como se não bastasse toda a dor sofrida, a sociedade ainda vai dizer que ela abandonou o filho.

Não é over isso, Gui?

Usuário deletado escreveu:

Apocaliptica escreveu:

Usuário deletado escreveu:Antes eu era meio indiferente quanto a questão do aborto. Agora eu repudio totalmente, mesmo em caso de estupro, o ser que está nascendo não tem culpa de nada, ele não merece perder o direito de viver assim.

Caso a mãe não queira cuidar do filho ela pode mandá-lo para um orfanato.

Você acha que a mãe tem culpa? Ela, antes do filho, é que sofre mais e vai guardar essa lembrança do inferno para o resto da vida.

Sentir-se carregando o fruto de um ato de violência hediondo é praticamente insuportável para uma mulher. Já um processo complexo passar por uma gravidez e todas as suas transformações físicas e emicionais desejando o filho fruto de uma relação de amor.

No caso de estupro, se obrigarmos uma vítima dessas a suportar tanto sofrimento, é provável que se acabe definitivamente com o que resta de sanidade da vida dessa mulher. Isso é cruel.

Passar por um parto é uma experiência forte demais e dolorosa, imagine para expulsar de dentro de si o que (na cabeça da violentada e de muitas pessoas que conseguem se sentir da pele dela) é nada mais do que o retrato de uma dor. Acho isso humanamente imoral. Mandar para um orfanato, mais ainda. E então, como se não bastasse toda a dor sofrida, a sociedade ainda vai dizer que ela abandonou o filho.

Não é over isso, Gui?

É um tema complicado... mas acho que impedir a existência de uma vida é muito triste.

Imagine ser privada do direito de nascer. Penso que o trauma de um estupro deve ser terrível, mas se eu fosse mulher eu tentaria superar o trauma para não privar o direito de nascer de outra pessoa.

Seria fácil se fosse assim. Mas a realidade é muitas vezes mais dura do que isso. Mas só sendo mulher para saber.Imagine nos casos de estupros contra mulheres muito jovens, na adolescência, ou imagine um estupro de incesto ( muito comum) ou ainda com uma mulher que tem um parceiro ou outros filhos e um trabalho . Pode imaginar quantas pessoas essa dor envolve?Todo mundo vai entender isso tão tranquilamente assim? Impossível.

Meninos e rapazes que foram violentados ficam marcados para o resto da vida, podem ter desvios de comportamento de todos os tipos, inclusive virar estuprador. Ou se matam. Imagine se engravidassem...não sobrava um.

Usuário deletado escreveu:

Apocaliptica escreveu:

Usuário deletado escreveu:

Apocaliptica escreveu:

Usuário deletado escreveu:Antes eu era meio indiferente quanto a questão do aborto. Agora eu repudio totalmente, mesmo em caso de estupro, o ser que está nascendo não tem culpa de nada, ele não merece perder o direito de viver assim.

Caso a mãe não queira cuidar do filho ela pode mandá-lo para um orfanato.

Você acha que a mãe tem culpa? Ela, antes do filho, é que sofre mais e vai guardar essa lembrança do inferno para o resto da vida.

Sentir-se carregando o fruto de um ato de violência hediondo é praticamente insuportável para uma mulher. Já um processo complexo passar por uma gravidez e todas as suas transformações físicas e emicionais desejando o filho fruto de uma relação de amor.

No caso de estupro, se obrigarmos uma vítima dessas a suportar tanto sofrimento, é provável que se acabe definitivamente com o que resta de sanidade da vida dessa mulher. Isso é cruel.

Passar por um parto é uma experiência forte demais e dolorosa, imagine para expulsar de dentro de si o que (na cabeça da violentada e de muitas pessoas que conseguem se sentir da pele dela) é nada mais do que o retrato de uma dor. Acho isso humanamente imoral. Mandar para um orfanato, mais ainda. E então, como se não bastasse toda a dor sofrida, a sociedade ainda vai dizer que ela abandonou o filho.

Não é over isso, Gui?

É um tema complicado... mas acho que impedir a existência de uma vida é muito triste.

Imagine ser privada do direito de nascer. Penso que o trauma de um estupro deve ser terrível, mas se eu fosse mulher eu tentaria superar o trauma para não privar o direito de nascer de outra pessoa.

Seria fácil se fosse assim. Mas a realidade é muitas vezes mais dura do que isso. Mas só sendo mulher para saber.Imagine nos casos de estupros contra mulheres muito jovens, na adolescência, ou imagine um estupro de incesto ( muito comum) ou ainda com uma mulher que tem um parceiro ou outros filhos e um trabalho . Pode imaginar quantas pessoas essa dor envolve?Todo mundo vai entender isso tão tranquilamente assim? Impossível.

Meninos e rapazes que foram violentados ficam marcados para o resto da vida, podem ter desvios de comportamento de todos os tipos, inclusive virar estuprador. Ou se matam. Imagine se engravidassem...não sobrava um.

É muito complicado esse assunto. Privar a vida de uma pessoa é terrível, mas também obrigar uma pessoa a conceber o fruto de um crime hediondo também é terrível.

Isto mesmo. Mas é bom pensar sobre o assunto de todos os lados, porque somos cidadãos e humanos. E um dia pode sobrar para nós a decisão sobre o aborto , assim como está acontecendo em Portugal.

No caso do referendo, o que está em causa não é se uma pessoa concorda ou não com o aborto, se o faria ou não.

O que está em causa, e o que o referendo pretende alterar na Lei, é se mulheres que abortam, clínicas e profissionais de saúde, devem ser criminalizados.

Na plataforma SIM existem muitas pessoas com uma posição claramente contra o aborto (não o fariam e não concordam que se faça, inclusivamente médicos que se recuasriam a fazê-lo), mas que erconhecem que aqueles que pensam e agem de forma diferente à sua não devem ser criminalizados.

Usuário deletado escreveu:

Apocaliptica escreveu:

Usuário deletado escreveu:Antes eu era meio indiferente quanto a questão do aborto. Agora eu repudio totalmente, mesmo em caso de estupro, o ser que está nascendo não tem culpa de nada, ele não merece perder o direito de viver assim.

Caso a mãe não queira cuidar do filho ela pode mandá-lo para um orfanato.

Você acha que a mãe tem culpa? Ela, antes do filho, é que sofre mais e vai guardar essa lembrança do inferno para o resto da vida.

Sentir-se carregando o fruto de um ato de violência hediondo é praticamente insuportável para uma mulher. Já um processo complexo passar por uma gravidez e todas as suas transformações físicas e emicionais desejando o filho fruto de uma relação de amor.

No caso de estupro, se obrigarmos uma vítima dessas a suportar tanto sofrimento, é provável que se acabe definitivamente com o que resta de sanidade da vida dessa mulher. Isso é cruel.

Passar por um parto é uma experiência forte demais e dolorosa, imagine para expulsar de dentro de si o que (na cabeça da violentada e de muitas pessoas que conseguem se sentir da pele dela) é nada mais do que o retrato de uma dor. Acho isso humanamente imoral. Mandar para um orfanato, mais ainda. E então, como se não bastasse toda a dor sofrida, a sociedade ainda vai dizer que ela abandonou o filho.

Não é over isso, Gui?

É um tema complicado... mas acho que impedir a existência de uma vida é muito triste.

Imagine ser privada do direito de nascer. Penso que o trauma de um estupro deve ser terrível, mas se eu fosse mulher eu tentaria superar o trauma para não privar o direito de nascer de outra pessoa.

Xeque!
Se vão impedir a existência desta vida, é porque esta vida ainda não existe, então não há porque impedir o aborto. Teria o mesmo peso que masturbação.

ps: não sou abortista.

Como é possível alguém se sentir no direito de obrigar uma mulher a ter um filho sob pena de prisão?

Usuário deletado escreveu:
É um tema complicado... mas acho que impedir a existência de uma vida é muito triste.

Imagine ser privada do direito de nascer. Penso que o trauma de um estupro deve ser terrível, mas se eu fosse mulher eu tentaria superar o trauma para não privar o direito de nascer de outra pessoa.

Valorizar a vida e a existência impica consciência dela.

Além disso, achar que se pode ultrapassar o trauma dum esturpo e gerar um filho desse acto...
não sei se a não existência não será preferível a uma existência dessas!

Apáte escreveu:

Usuário deletado escreveu:

Apocaliptica escreveu:

Usuário deletado escreveu:Antes eu era meio indiferente quanto a questão do aborto. Agora eu repudio totalmente, mesmo em caso de estupro, o ser que está nascendo não tem culpa de nada, ele não merece perder o direito de viver assim.

Caso a mãe não queira cuidar do filho ela pode mandá-lo para um orfanato.

Você acha que a mãe tem culpa? Ela, antes do filho, é que sofre mais e vai guardar essa lembrança do inferno para o resto da vida.

Sentir-se carregando o fruto de um ato de violência hediondo é praticamente insuportável para uma mulher. Já um processo complexo passar por uma gravidez e todas as suas transformações físicas e emicionais desejando o filho fruto de uma relação de amor.

No caso de estupro, se obrigarmos uma vítima dessas a suportar tanto sofrimento, é provável que se acabe definitivamente com o que resta de sanidade da vida dessa mulher. Isso é cruel.

Passar por um parto é uma experiência forte demais e dolorosa, imagine para expulsar de dentro de si o que (na cabeça da violentada e de muitas pessoas que conseguem se sentir da pele dela) é nada mais do que o retrato de uma dor. Acho isso humanamente imoral. Mandar para um orfanato, mais ainda. E então, como se não bastasse toda a dor sofrida, a sociedade ainda vai dizer que ela abandonou o filho.

Não é over isso, Gui?

É um tema complicado... mas acho que impedir a existência de uma vida é muito triste.

Imagine ser privada do direito de nascer. Penso que o trauma de um estupro deve ser terrível, mas se eu fosse mulher eu tentaria superar o trauma para não privar o direito de nascer de outra pessoa.

Xeque!
Se vão impedir a existência desta vida, é porque esta vida ainda não existe, então não há porque impedir o aborto. Teria o mesmo peso que masturbação.

ps: não sou abortista.

Exato. E também há que se colocar as conseqüências de manter essa vida (?). É pior ainda. Não seja mos hipócritas. Há formas de vida que matam tudo a sua volta.

clara campos escreveu:No caso do referendo, o que está em causa não é se uma pessoa concorda ou não com o aborto, se o faria ou não.

O que está em causa, e o que o referendo pretende alterar na Lei, é se mulheres que abortam, clínicas e profissionais de saúde, devem ser criminalizados.

Na plataforma SIM existem muitas pessoas com uma posição claramente contra o aborto (não o fariam e não concordam que se faça, inclusivamente médicos que se recuasriam a fazê-lo), mas que erconhecem que aqueles que pensam e agem de forma diferente à sua não devem ser criminalizados.

Entendo. É que nem algumas pessoas que pensam que roubar é errado, jamais roubariam, mas que acham que quem rouba não deve ser criminalizado. (ou quem assassina, ou quem estupra...)

clara campos escreveu:Como é possível alguém se sentir no direito de obrigar uma mulher a ter um filho sob pena de prisão?

A questão não é essa. Se fosse assim, poderiam obrigar uma mulher a ter o filho SEM ESTAR GRÁVIDA sob pena de prisão.
A questão é, o feto é ou não uma vida humana? Se for, ela merece ser presa, sim senhora.

clara campos escreveu:Como é possível alguém se sentir no direito de obrigar uma mulher a ter um filho sob pena de prisão?

Absurdo. Quero saber quem vao assumir os riscos de seqüelas advindas dessa irresponsabilidade.


Esquecem-se que vida é um substantivo que demanda muitas interpretações. Inclusive a morte em vida.

Apocaliptica escreveu:Exato. E também há que se colocar as conseqüências de manter essa vida (?). É pior ainda. Não seja mos hipócritas. Há formas de vida que matam tudo a sua volta.

Lembrando que eu parti do pressuposto que ele colocou, que o feto ainda não é uma vida. Eu não concordo inteiramente com isso.

clara campos escreveu:Como é possível alguém se sentir no direito de obrigar uma mulher a ter um filho sob pena de prisão?

Sendo...

Apáte escreveu:

clara campos escreveu:Como é possível alguém se sentir no direito de obrigar uma mulher a ter um filho sob pena de prisão?

A questão não é essa. Se fosse assim, poderiam obrigar uma mulher a ter o filho SEM ESTAR GRÁVIDA sob pena de prisão.
A questão é, o feto é ou não uma vida humana? Se for, ela merece ser presa, sim senhora.

Não entendi, sinceramente. Uma mulher violentada ou uma menina ainda se abortar um óvulo recém fecundado sob violência deve ir presa se não tiver condições físicas nem emocionais de levar essa gravidez a termo?

Apáte escreveu:

Apocaliptica escreveu:Exato. E também há que se colocar as conseqüências de manter essa vida (?). É pior ainda. Não seja mos hipócritas. Há formas de vida que matam tudo a sua volta.

Lembrando que eu parti do pressuposto que ele colocou, que o feto ainda não é uma vida. Eu não concordo inteiramente com isso.

Leia meus posts para o Gui na página anterior. Mesmo sendo uma vida. Uma gravidez sob determinadas circunstâncias é uma catástrofe.