Mufti egípcio se retrata de édito que proibia à mulher ser
Enviado: 07 Fev 2007, 12:06
Mufti egípcio se retrata de édito que proibia à mulher ser chefe de Estado
Cairo, 5 fev (EFE).- O mufti Ali Gomaa, máxima autoridade islâmica do Egito, se retratou de um édito religioso ("fatwa") anterior emitido por ele mesmo no qual proibia à mulher se transformar em chefe de Estado.
O novo édito, publicado hoje pela imprensa egípcia, tenta assim encerrar a polêmica gerada por Gomaa quando afirmou que a chefia de Estado deveria estar limitada aos homens, já que este posto exige de vez em quando dirigir a prece coletiva, e uma mulher não pode dirigir a reza dos homens.
"O Islã não impede à mulher assumir o cargo de chefe de Estado", afirma Gomaa no novo édito emitido pelo "Dar Al-Ifta", o máximo organismo encarregado de ditar éditos sobre o admissível e o proibido segundo o Islã.
"A 'fatwa' (anterior) publicada pela imprensa sobre a mulher se referia ao Califa, um posto que não existe mais, após a queda do Estado otomano", em referência ao último Estado muçulmano que nominalmente era autoridade religiosa de todo o mundo islâmico.
Esta não é a primeira vez que as autoridades islâmicas discutem sobre a legitimidade ou não de uma mulher para exercer cargos políticos, dada a condição de inferioridade que a mulher sofre em muitos países que adotam a "sharia", ou lei islâmica.
Em relação ao poder da mulher para dirigir as rezas da comunidade de fiéis, são excepcionais no Islã os casos de imames femininas que se atreveram a assumir esta responsabilidade, mas sempre dirigindo a reza de mulheres, nunca de homens. EFE nq dgr
http://br.noticias.yahoo.com/s/05022007 ... chefe.html
Cairo, 5 fev (EFE).- O mufti Ali Gomaa, máxima autoridade islâmica do Egito, se retratou de um édito religioso ("fatwa") anterior emitido por ele mesmo no qual proibia à mulher se transformar em chefe de Estado.
O novo édito, publicado hoje pela imprensa egípcia, tenta assim encerrar a polêmica gerada por Gomaa quando afirmou que a chefia de Estado deveria estar limitada aos homens, já que este posto exige de vez em quando dirigir a prece coletiva, e uma mulher não pode dirigir a reza dos homens.
"O Islã não impede à mulher assumir o cargo de chefe de Estado", afirma Gomaa no novo édito emitido pelo "Dar Al-Ifta", o máximo organismo encarregado de ditar éditos sobre o admissível e o proibido segundo o Islã.
"A 'fatwa' (anterior) publicada pela imprensa sobre a mulher se referia ao Califa, um posto que não existe mais, após a queda do Estado otomano", em referência ao último Estado muçulmano que nominalmente era autoridade religiosa de todo o mundo islâmico.
Esta não é a primeira vez que as autoridades islâmicas discutem sobre a legitimidade ou não de uma mulher para exercer cargos políticos, dada a condição de inferioridade que a mulher sofre em muitos países que adotam a "sharia", ou lei islâmica.
Em relação ao poder da mulher para dirigir as rezas da comunidade de fiéis, são excepcionais no Islã os casos de imames femininas que se atreveram a assumir esta responsabilidade, mas sempre dirigindo a reza de mulheres, nunca de homens. EFE nq dgr
http://br.noticias.yahoo.com/s/05022007 ... chefe.html