Entrevista impagavel com médica Kardecista
Enviado: 10 Fev 2007, 08:37
AE - Como explicar o fato de que a ajuda espiritual não consegue salvar todos que a procuram?
MARLENE - É necessário, em primeiro lugar, ter fé. Também se considera a questão do merecimento individual. Como médica espírita, não temos o costume de indicar um médium em especial. Se a pessoa se identifica com os princípios espíritas, é interessante que procure a terapia complementar espírita, que é oferecida gratuitamente pelos centros espíritas. São 10 mil núcleos no País oficiais, calcados nos ensinamentos de Alan Kardec. A Associação dos Médicos Espíritas tem a preocupação em detectar possíveis casos de charlatanismo, já que eles acabam por reforçar a segregação entre religião e a medicina.
AE - Como médica, acredita na cura espiritual, sem intervenção da medicina convencional? MARLENE - É preciso ter cautela com a expressão "milagre". Na verdade, o que está doente é a alma, o que chamamos de perispírito, e não o corpo. Sendo assim, a pessoa precisa tratar seu corpo espiritual. Não se trata de algo fantasmagórico, nem de outro mundo. Futuramente, talvez dentro de 50 anos, creio que haverá tecnologia capaz de mostrar esse outro corpo em um monitor, como os médicos fazem com o corpo físico. Assim, será possível detectar locais em que o perispírito está avariado e trabalhar sua recuperação com precisão.
AE - Para considerar uma hipótese como essa, a ciência não pede experimentos e estudos que possam fundamentá-la? MARLENE - Existem mais de 50 mil pesquisas sobre a relação entre ciência e religiosidade, grande parte delas feita nos Estados Unidos e publicadas por revistas científicas. No Brasil, já tentamos realizar um trabalho científico sobre o tema, mas nunca conseguimos concluí-la. Às vezes, o médium responsável pela cura mora muito longe. Em outros casos, quando a fama surge, a pessoa passa a cobrar pelo atendimento. Vale ressaltar que na maioria dos casos o sujeito que procede desta forma acaba perdendo as faculdades mediúnicas. De qualquer forma, não adianta dizer: "olha, eu vi a cura". Para ser apresentado na universidade, isso precisa ser fundamentado, precisa ser documentado.
AE - Como podemos entender esse processo de cura de uma pessoa por outra? MARLENE - O médium funciona como um doador do que chamamos de fluido vital, algo que as pessoas popularmente classificam como energia vital. Alguns pessoas possuem mais possibilidade de doação que outras, é apenas isso. É desta forma que o paciente consegue refazer ou reparar seu perispírito e assim curar-se da doença. Eu, pessoalmente, testemunhei um caso extraordinário. Trabalhei com a prevenção do câncer em senhoras por mais de trinta anos. Certa vez, me deparei com uma paciente em estado terminal. Ela tinha um câncer intestinal que havia se alastrado pelo corpo todo. A previsão era que a paciente tivesse seis meses de vida. Nesta situação crítica, procurou o famoso médium Arigó. Sem qualquer intervenção física, sem cortes, essa paciente viveu ainda por mais 30 anos. Nesta linha, também temos relatos impressionantes de médicos que acompanharam os casos de cura em Lourdes, na França.
AE - Como explicar o fato de que a ajuda espiritual não consegue salvar todos que a procuram? MARLENE - É necessário, em primeiro lugar, ter fé. Também se considera a questão do merecimento individual. Como médica espírita, não temos o costume de indicar um médium em especial. Se a pessoa se identifica com os princípios espíritas, é interessante que procure a terapia complementar espírita, que é oferecida gratuitamente pelos centros espíritas. São 10 mil núcleos no País oficiais, calcados nos ensinamentos de Alan Kardec. A Associação dos Médicos Espíritas tem a preocupação em detectar possíveis casos de charlatanismo, já que eles acabam por reforçar a segregação entre religião e a medicina.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2 ... 97092.html
MARLENE - É necessário, em primeiro lugar, ter fé. Também se considera a questão do merecimento individual. Como médica espírita, não temos o costume de indicar um médium em especial. Se a pessoa se identifica com os princípios espíritas, é interessante que procure a terapia complementar espírita, que é oferecida gratuitamente pelos centros espíritas. São 10 mil núcleos no País oficiais, calcados nos ensinamentos de Alan Kardec. A Associação dos Médicos Espíritas tem a preocupação em detectar possíveis casos de charlatanismo, já que eles acabam por reforçar a segregação entre religião e a medicina.
AE - Como médica, acredita na cura espiritual, sem intervenção da medicina convencional? MARLENE - É preciso ter cautela com a expressão "milagre". Na verdade, o que está doente é a alma, o que chamamos de perispírito, e não o corpo. Sendo assim, a pessoa precisa tratar seu corpo espiritual. Não se trata de algo fantasmagórico, nem de outro mundo. Futuramente, talvez dentro de 50 anos, creio que haverá tecnologia capaz de mostrar esse outro corpo em um monitor, como os médicos fazem com o corpo físico. Assim, será possível detectar locais em que o perispírito está avariado e trabalhar sua recuperação com precisão.
AE - Para considerar uma hipótese como essa, a ciência não pede experimentos e estudos que possam fundamentá-la? MARLENE - Existem mais de 50 mil pesquisas sobre a relação entre ciência e religiosidade, grande parte delas feita nos Estados Unidos e publicadas por revistas científicas. No Brasil, já tentamos realizar um trabalho científico sobre o tema, mas nunca conseguimos concluí-la. Às vezes, o médium responsável pela cura mora muito longe. Em outros casos, quando a fama surge, a pessoa passa a cobrar pelo atendimento. Vale ressaltar que na maioria dos casos o sujeito que procede desta forma acaba perdendo as faculdades mediúnicas. De qualquer forma, não adianta dizer: "olha, eu vi a cura". Para ser apresentado na universidade, isso precisa ser fundamentado, precisa ser documentado.
AE - Como podemos entender esse processo de cura de uma pessoa por outra? MARLENE - O médium funciona como um doador do que chamamos de fluido vital, algo que as pessoas popularmente classificam como energia vital. Alguns pessoas possuem mais possibilidade de doação que outras, é apenas isso. É desta forma que o paciente consegue refazer ou reparar seu perispírito e assim curar-se da doença. Eu, pessoalmente, testemunhei um caso extraordinário. Trabalhei com a prevenção do câncer em senhoras por mais de trinta anos. Certa vez, me deparei com uma paciente em estado terminal. Ela tinha um câncer intestinal que havia se alastrado pelo corpo todo. A previsão era que a paciente tivesse seis meses de vida. Nesta situação crítica, procurou o famoso médium Arigó. Sem qualquer intervenção física, sem cortes, essa paciente viveu ainda por mais 30 anos. Nesta linha, também temos relatos impressionantes de médicos que acompanharam os casos de cura em Lourdes, na França.
AE - Como explicar o fato de que a ajuda espiritual não consegue salvar todos que a procuram? MARLENE - É necessário, em primeiro lugar, ter fé. Também se considera a questão do merecimento individual. Como médica espírita, não temos o costume de indicar um médium em especial. Se a pessoa se identifica com os princípios espíritas, é interessante que procure a terapia complementar espírita, que é oferecida gratuitamente pelos centros espíritas. São 10 mil núcleos no País oficiais, calcados nos ensinamentos de Alan Kardec. A Associação dos Médicos Espíritas tem a preocupação em detectar possíveis casos de charlatanismo, já que eles acabam por reforçar a segregação entre religião e a medicina.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2 ... 97092.html