Sobre a causa de boa parte da violência criminosa atual
Enviado: 14 Fev 2007, 12:23
Se o tráfico de drogas nunca tivesse sido combatido, mesmo que não tivesse sido legalizado, vocês não acham que os traficantes nunca teriam tido motivo para se armar, ao menos não de forma tão pesada, sem nunca haver essa "guerra" entre policiais e traficantes, que sem dúvida, mata mais do que as drogas vendidas por overdose, e que os drogados?
Muitos defendem que com a legalização das drogas, o tráfico tenderia a enfraquecer ou até acabar. (Além da regulamentação criminalizar certas condições de uso de drogas, de forma a restringir o estrago dos drogados na sociedade, exigindo um uso responsável ao menos na relação com terceiros, limitando os riscos praticamente à eles apenas).
No entanto, há a questão sobre se os atuais traficantes/criminosos, por trás de muitas mortes, deveriam ser "anistiados" com uma eventual legalização da venda de drogas - na hipótese mais liberalista (nos dois sentidos)/abortista/assassinista de todas, mas não a única possível - ou se deveriam continuar a ser caçados pela polícia.
De um lado se tem o senso de injustiça, de crimes e crimes que deixam de ser punidos, do mal vencendo. Mas talvez, em contrapartida, maior possibilidade de um fim de boa parte da violência contra vítimas inocentes na guerra entre policiais e traficantes. As mortes ficariam reduzidas à guerras de traficantes, que de qualquer forma, ainda teriam suas vítimas inocentes.
Do outro lado, teoricamente se iria atrás de justiça, mas a legalização das drogas praticamente não surtiria qualquer efeito, ao menos não imediatamente, na violência do crime, já que os traficantes não poderiam se legalizar e precisariam continuar com seus exércitos para se proteger.
Mas ao mesmo tempo, talvez os maiores líderes não tivessem muitos "fiéis", e nem um grande reabastecimento de contingente, com a perspectiva de sócios não-fichados e potenciais empregados de trabalharem de forma autônoma/legalizada, o que levaria a uma fragmentação dos grandes grupos criminosos, perda de poder, e talvez maior chance de finalmente serem levados à justiça.
Por outro lado, talvez com esse enfraquecimento, muito provavelmente, fossem atrás de diversificação de atividades, assaltos à banco, seqüestro, etc, o que possivelmente aumentaria o número de possíveis vítimas do crime, se comparado apenas às guerras entre traficantes.
As guerras entre traficantes continuariam vitimando princiapalmente as pessoas pobres, moradoras de favelas e periferias, e assim a polícia seria acusada de omissa em vez de violenta, provavelmente, e a sociedade toda de só se preocupar com aqueles que tem mais dinheiro que esses.

Muitos defendem que com a legalização das drogas, o tráfico tenderia a enfraquecer ou até acabar. (Além da regulamentação criminalizar certas condições de uso de drogas, de forma a restringir o estrago dos drogados na sociedade, exigindo um uso responsável ao menos na relação com terceiros, limitando os riscos praticamente à eles apenas).
No entanto, há a questão sobre se os atuais traficantes/criminosos, por trás de muitas mortes, deveriam ser "anistiados" com uma eventual legalização da venda de drogas - na hipótese mais liberalista (nos dois sentidos)/abortista/assassinista de todas, mas não a única possível - ou se deveriam continuar a ser caçados pela polícia.
De um lado se tem o senso de injustiça, de crimes e crimes que deixam de ser punidos, do mal vencendo. Mas talvez, em contrapartida, maior possibilidade de um fim de boa parte da violência contra vítimas inocentes na guerra entre policiais e traficantes. As mortes ficariam reduzidas à guerras de traficantes, que de qualquer forma, ainda teriam suas vítimas inocentes.
Do outro lado, teoricamente se iria atrás de justiça, mas a legalização das drogas praticamente não surtiria qualquer efeito, ao menos não imediatamente, na violência do crime, já que os traficantes não poderiam se legalizar e precisariam continuar com seus exércitos para se proteger.
Mas ao mesmo tempo, talvez os maiores líderes não tivessem muitos "fiéis", e nem um grande reabastecimento de contingente, com a perspectiva de sócios não-fichados e potenciais empregados de trabalharem de forma autônoma/legalizada, o que levaria a uma fragmentação dos grandes grupos criminosos, perda de poder, e talvez maior chance de finalmente serem levados à justiça.
Por outro lado, talvez com esse enfraquecimento, muito provavelmente, fossem atrás de diversificação de atividades, assaltos à banco, seqüestro, etc, o que possivelmente aumentaria o número de possíveis vítimas do crime, se comparado apenas às guerras entre traficantes.
As guerras entre traficantes continuariam vitimando princiapalmente as pessoas pobres, moradoras de favelas e periferias, e assim a polícia seria acusada de omissa em vez de violenta, provavelmente, e a sociedade toda de só se preocupar com aqueles que tem mais dinheiro que esses.
