A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
- O ENCOSTO
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A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
Diálogo Mediúnico de Benjamin Teixeira pelo espírito Eugênia
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(BT) - Querida Eugênia, desejaria ou poderia nos sugerir uma temática, sobre que possamos dialogar?
(E) - Sim, gostaria de aprofundar as questões aventadas na semana transata, a respeito do ateísmo.
(BT) - Pois não.
(E) - Primeiro, devemos focar o mal e não aquele que incorreu nele, como chegamos a verbalizar por este meio, também nos últimos dias. De fato, conhecemos sua intenção, que foi descoroçoar aqueles que almejam se promover, apresentando-se intelectualmente superiores com uma pseudo-mais-inteligente abordagem filosófica da vida – como tais estultos da fé compreendem ser o ateísmo –, mas acreditamos mais apropriado o enfoque psicológico de profundidade, considerando-os mais vítimas que vilões da sanha destrutiva dos valores sociais e espirituais a que se confiam. Segundo, a dificuldade em intuir o Divino constitui, de reversa maneira ao que parece ser (ou querem que pareça ser os profitentes desta escola de pensamento), uma incapacidade intelectual – e não uma superpotência do intelecto –, e mesmo uma limitação cultural, já que se constrói, através desse modo restrito de enxergar a realidade, uma visão da vida por demais superficial e monocromática. Quanto mais avançado um intelecto, mais multidimensional são suas percepções, partindo do concreto para o abstrato, com grande facilidade, compreendendo o subjetivo com um peso idêntico ao atribuído a dados objetivos, porque entende que o subjetivo não é menos real, apenas mais complexo. O materialista vê o mundo por um único ângulo de observação. Passa-lhe despercebido todo um universo de possibilidades transcendentes, dada a arrogância que lhe não permite conceber nada superior à sua própria mente. Destarte, ironicamente, acaba desperdiçando os aspectos melhores da existência, as alegrias mais doces e ternas.
(BT) - O que você acha que se poderia dizer para impedir o movimento de alastramento do ateísmo?
(E) - Os religiosos têm que se atualizar. Sua linguagem deve respeitar mais a ciência e a modernidade. Propostas exageradamente conservadoras ou que desrespeitem o senso comum naturalmente estão fadadas a cair no descrédito e, juntamente com elas, as próprias ideologias que as sustentam. O vulgo não tem condições de fazer a filtragem apropriada, a fim de que distinga limitações dos religiosos e de algumas religiões, em relação à infinitude e grandeza imensurável da espiritualidade, em si mesma, sem os filtros dos “ismos”. Até mesmo espíritas cometem atentados ao bom senso que devem ser cautelosamente revistos. Mas, sem dúvida, é por ele mesmo – o prisma espírita de vida – que encontraremos as melhores mundividências da atualidade, que nos forneçam uma alternativa viável de paradigma interpretativo dos significados e finalidades da existência humana, por procurar seguir e pautar seus postulados dentro dos trâmites da ciência. Mas não me refiro apenas ao Espiritismo como partido de crença, em sua feição brasileira, que se diz kardecista, mas que muito, lamentavelmente, tem-se afastado da visão do próprio Kardec (trágica ironia), que era um homem vanguardista, um livre-pensador, que não só acompanhava os progressos da ciência e dos costumes de seu tempo, como propunha se fizesse isto sempre, aprimorando as estruturas do edifício espírita “ad infinitum”. Como foi dito na própria codificação kardequiana, as obras basilares do Espiritismo, publicadas pelo próprio Kardec, constituem, tão-somente, os andaimes do prédio e não todo ele, que deve crescer, “ad eternum”, à medida que o conhecimento humano avançar. Quando me refiro a Espiritismo, entretanto, estou indo além dos rincões estritos de um bloco de crença: aludo ao parâmetro de pensamento que considera como reais os princípios da reencarnação/evolução (com o pressuposto fundamental da própria imortalidade da alma), da comunicabilidade entre encarnados e desencarnados e da existência de Deus, soberanamente justo, bom e sábio (mais de 2 bilhões de pessoas, no planeta, partilham destas convicções). Os Estados Unidos têm encabeçado um movimento de divulgação destas idéias, de modo caótico e distorcido, sem dúvida, em várias de suas particularidades, mas o cinema e a televisão norte-americanos têm demonstrado, há mais de década, ter enveredado por este território indispensável de disseminação das conceitos e valores espíritas, que podem salvar a humanidade da beira do precipício do colapso civilizacional – pois que uma sociedade sem uma ótica mais ampla, como a conferida por uma filosofia espiritual, acaba por embrenhar-se na baderna e na desagregação, consumindo-se a si mesma, em vícios, perda de harmonia e paz sociais, até a definitiva falência de suas instituições, como aconteceu com o Império Romano no século V, ou com a China no século XIX.
(BT) - E o kardecismo?
(E) - Seria ótimo que ele atingisse as culminâncias de uma abrangência global, e existe mesmo uma forte probabilidade de que venhamos a conseguir reverter a lamentável tendência ao seu desaparecimento, como movimento internacional de peso, mas, por ora, está por demais descompassado com a modernidade e mediocrizado em suas iniciativas, para que possa ganhar mundo. Entretanto, como dissemos, estamos trabalhando (falo “nós”: a Espiritualidade), a fim de que este estado de coisas venha a ser revertido, de modo a não ser desperdiçada a lapidar obra do mestre lionês, sem dúvida de excelente qualidade, como alicerce para a abordagem das questões espirituais e humanas, numa perspectiva ampla, polifacética. Como, todavia, o livre-arbítrio dos homens está envolvido e, amiúde, a escolha equivocada de encarnados pode atrapalhar processos importantes de despertar coletivo, retardando-os ou, em termos, alterando-lhes a rota, é possível que novos estudos e novas “doutrinas”, em futuro, venham a surgir, em substituição à kardecista, que será utilizada como “mais uma”, em vez de ser “a” doutrina mais apropriada ao estudo da Espiritualidade, nesta era de cosmovisão científica, tecnológica e pragmática.
(BT) - Mais algo tem a dizer?
(E) - Não. Satisfeita.
(Diálogo mediúnico travado em 10 de fevereiro de 2007. Revisão de Delano Mothé.)
Diálogo Mediúnico de Benjamin Teixeira pelo espírito Eugênia
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(BT) - Querida Eugênia, desejaria ou poderia nos sugerir uma temática, sobre que possamos dialogar?
(E) - Sim, gostaria de aprofundar as questões aventadas na semana transata, a respeito do ateísmo.
(BT) - Pois não.
(E) - Primeiro, devemos focar o mal e não aquele que incorreu nele, como chegamos a verbalizar por este meio, também nos últimos dias. De fato, conhecemos sua intenção, que foi descoroçoar aqueles que almejam se promover, apresentando-se intelectualmente superiores com uma pseudo-mais-inteligente abordagem filosófica da vida – como tais estultos da fé compreendem ser o ateísmo –, mas acreditamos mais apropriado o enfoque psicológico de profundidade, considerando-os mais vítimas que vilões da sanha destrutiva dos valores sociais e espirituais a que se confiam. Segundo, a dificuldade em intuir o Divino constitui, de reversa maneira ao que parece ser (ou querem que pareça ser os profitentes desta escola de pensamento), uma incapacidade intelectual – e não uma superpotência do intelecto –, e mesmo uma limitação cultural, já que se constrói, através desse modo restrito de enxergar a realidade, uma visão da vida por demais superficial e monocromática. Quanto mais avançado um intelecto, mais multidimensional são suas percepções, partindo do concreto para o abstrato, com grande facilidade, compreendendo o subjetivo com um peso idêntico ao atribuído a dados objetivos, porque entende que o subjetivo não é menos real, apenas mais complexo. O materialista vê o mundo por um único ângulo de observação. Passa-lhe despercebido todo um universo de possibilidades transcendentes, dada a arrogância que lhe não permite conceber nada superior à sua própria mente. Destarte, ironicamente, acaba desperdiçando os aspectos melhores da existência, as alegrias mais doces e ternas.
(BT) - O que você acha que se poderia dizer para impedir o movimento de alastramento do ateísmo?
(E) - Os religiosos têm que se atualizar. Sua linguagem deve respeitar mais a ciência e a modernidade. Propostas exageradamente conservadoras ou que desrespeitem o senso comum naturalmente estão fadadas a cair no descrédito e, juntamente com elas, as próprias ideologias que as sustentam. O vulgo não tem condições de fazer a filtragem apropriada, a fim de que distinga limitações dos religiosos e de algumas religiões, em relação à infinitude e grandeza imensurável da espiritualidade, em si mesma, sem os filtros dos “ismos”. Até mesmo espíritas cometem atentados ao bom senso que devem ser cautelosamente revistos. Mas, sem dúvida, é por ele mesmo – o prisma espírita de vida – que encontraremos as melhores mundividências da atualidade, que nos forneçam uma alternativa viável de paradigma interpretativo dos significados e finalidades da existência humana, por procurar seguir e pautar seus postulados dentro dos trâmites da ciência. Mas não me refiro apenas ao Espiritismo como partido de crença, em sua feição brasileira, que se diz kardecista, mas que muito, lamentavelmente, tem-se afastado da visão do próprio Kardec (trágica ironia), que era um homem vanguardista, um livre-pensador, que não só acompanhava os progressos da ciência e dos costumes de seu tempo, como propunha se fizesse isto sempre, aprimorando as estruturas do edifício espírita “ad infinitum”. Como foi dito na própria codificação kardequiana, as obras basilares do Espiritismo, publicadas pelo próprio Kardec, constituem, tão-somente, os andaimes do prédio e não todo ele, que deve crescer, “ad eternum”, à medida que o conhecimento humano avançar. Quando me refiro a Espiritismo, entretanto, estou indo além dos rincões estritos de um bloco de crença: aludo ao parâmetro de pensamento que considera como reais os princípios da reencarnação/evolução (com o pressuposto fundamental da própria imortalidade da alma), da comunicabilidade entre encarnados e desencarnados e da existência de Deus, soberanamente justo, bom e sábio (mais de 2 bilhões de pessoas, no planeta, partilham destas convicções). Os Estados Unidos têm encabeçado um movimento de divulgação destas idéias, de modo caótico e distorcido, sem dúvida, em várias de suas particularidades, mas o cinema e a televisão norte-americanos têm demonstrado, há mais de década, ter enveredado por este território indispensável de disseminação das conceitos e valores espíritas, que podem salvar a humanidade da beira do precipício do colapso civilizacional – pois que uma sociedade sem uma ótica mais ampla, como a conferida por uma filosofia espiritual, acaba por embrenhar-se na baderna e na desagregação, consumindo-se a si mesma, em vícios, perda de harmonia e paz sociais, até a definitiva falência de suas instituições, como aconteceu com o Império Romano no século V, ou com a China no século XIX.
(BT) - E o kardecismo?
(E) - Seria ótimo que ele atingisse as culminâncias de uma abrangência global, e existe mesmo uma forte probabilidade de que venhamos a conseguir reverter a lamentável tendência ao seu desaparecimento, como movimento internacional de peso, mas, por ora, está por demais descompassado com a modernidade e mediocrizado em suas iniciativas, para que possa ganhar mundo. Entretanto, como dissemos, estamos trabalhando (falo “nós”: a Espiritualidade), a fim de que este estado de coisas venha a ser revertido, de modo a não ser desperdiçada a lapidar obra do mestre lionês, sem dúvida de excelente qualidade, como alicerce para a abordagem das questões espirituais e humanas, numa perspectiva ampla, polifacética. Como, todavia, o livre-arbítrio dos homens está envolvido e, amiúde, a escolha equivocada de encarnados pode atrapalhar processos importantes de despertar coletivo, retardando-os ou, em termos, alterando-lhes a rota, é possível que novos estudos e novas “doutrinas”, em futuro, venham a surgir, em substituição à kardecista, que será utilizada como “mais uma”, em vez de ser “a” doutrina mais apropriada ao estudo da Espiritualidade, nesta era de cosmovisão científica, tecnológica e pragmática.
(BT) - Mais algo tem a dizer?
(E) - Não. Satisfeita.
(Diálogo mediúnico travado em 10 de fevereiro de 2007. Revisão de Delano Mothé.)
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re.: A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
Lixo. Toda a esperança de tornar a doutrina espírita crível na atualidade é depositada nessa renovação dos seus postulados. Uma prova de que tudo não passa de um grande besteirol, se tratando de um "conhecimento" revelado por seres "superiores".
O nascimento da ciência foi a morte da supertição.
Thomas H. Huxley
Thomas H. Huxley
Re.: A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
Ah, monoteístas. Sempre arrogantes, achando que seu deus é o único, e que não pode haver nada superior ou equiparável, ou mesmo à ele, e ainda estar no espectro divino da existência dos seres.
Mas mais que vilões, são meras vítimas do estabelecimento cultural monoteísta, que limita destrutivamente a um único deus, um arcaico e anti-democrático monarquismo divino, comprometendo já na base os valores éticos e morais que poderiam ser provenientes do sobrenatural, de planos transcendentes.
Mas mais que vilões, são meras vítimas do estabelecimento cultural monoteísta, que limita destrutivamente a um único deus, um arcaico e anti-democrático monarquismo divino, comprometendo já na base os valores éticos e morais que poderiam ser provenientes do sobrenatural, de planos transcendentes.
Sem tempo nem paciência para isso.
Site com explicações para 99,9999% de todas as mentiras, desinformações e deturpações criacionistas:
www.talkorigins.org
Todos os tipos de criacionismos, Terra jovem, velha, de fundamentalistas cristãos, islâmicos e outros.
Série de textos sugerida: 29+ evicences for macroevolution
Índice com praticamente todas as asneiras que os criacionistas sempre repetem e breves correções
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Re.: A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
Será que essa tal Eugênia aí não é alguma tia-avó falecida do pensador, que enveredara para o kardecismo?
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
Re: Re.: A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
Também me ocorreu esse pensamento.
- Fernando Silva
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Re: A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
Espírito Eugênia escreveu: mas acreditamos mais apropriado o enfoque psicológico de profundidade, considerando-os mais vítimas que vilões da sanha destrutiva dos valores sociais e espirituais a que se confiam.
Ahá, como eu pensava: sou uma vítima da sociedade.
Espírito Eugênia escreveu:(BT) - E o kardecismo?
(E) - Seria ótimo que ele atingisse as culminâncias de uma abrangência global, e existe mesmo uma forte probabilidade de que venhamos a conseguir reverter a lamentável tendência ao seu desaparecimento, como movimento internacional de peso, mas, por ora, está por demais descompassado com a modernidade e mediocrizado em suas iniciativas, para que possa ganhar mundo.
Já era.
- O ENCOSTO
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Re: A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
Fernando Silva escreveu:Espírito Eugênia escreveu: mas acreditamos mais apropriado o enfoque psicológico de profundidade, considerando-os mais vítimas que vilões da sanha destrutiva dos valores sociais e espirituais a que se confiam.
Ahá, como eu pensava: sou uma vítima da sociedade.
É sim.
E a salgueiro concorda.
O ENCOSTO
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
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Re.: A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
Enquanto isso...
Os kardecistas continuam arrogantes
Os kardecistas continuam arrogantes
"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)
"Your God is dead and no one cares" (Sartre)
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- Res Cogitans
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Re: Re.: A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
Suyndara escreveu:Enquanto isso...
Os kardecistas continuam arrogantes
Olá Suyndara, ainda não te dei as boas vindas. Então... bem vinda.
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
- Luis Dantas
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- Registrado em: 24 Out 2005, 22:55
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Re: A Nova Onda de Ateísmo e o Futuro do Espiritismo
Etcha texto mais arrogante, sô!
Essa linguagem foi correta em alguma época ou lugar?
Esse povo adora usar linguagem prolixa e incompreensível e ainda tem a cara-de-pau de dizer que nós ateus é que temos pretensões de posar de intelectuais...
E no fim ainda tem o desplante de igualar ateísmo ao "mal".
Mais arrogância dessa doutrina quantitativa, materialista e hipócrita que é o Espiritismo. Reparem como a preocupação é mostrar "quem vale mais", e não em esclarecer alguma coisa.
Forma tosca de descrever a diferença entre o objetivo e o subjetivo. Tão tosca que passa a falsa impressão (novamente) de que as crenças subjetivas espíritas são "superiores" ao "materialismo objetivo" e fim de papo.
Nada de esclarecer que o que é objetivo diz respeito aos atributos do que se observa, enquanto que o que é subjetivo diz respeito primariamente ao observador ou sujeito.
O que esse trecho REALMENTE diz é que esquizofrenia é a mesma coisa que "evolução espiritual". É um convite ao solipsismo e à negação da realidade objetiva como meio de obter conforto.
Doutrina nojenta.
Essa parte até que está certa.
Que, como sabemos, são o Povo Escolhido dos esquizofrênicos que se consideram o umbigo do Universo e as únicas pessoas reais que Nele existem...
Será que a falha em perceber que existe uma realidade objetiva (e que essa não é simplesmente uma "versão primitiva" dos mundos subjetivos espíritas) tem alguma relação com esse fato?
E ainda há quem diga que espíritas não tem dogmas, nem sacerdotes...
E isso, é claro, não tem NADA de dogmático, é puro livre-pensamento...
Santo complexo de Messias, Batman!
Como são apegados e chauvinistas esses "espíritos superiores"...
não entendo como é que gente supostamente adulta ainda leva a sério essas bobagens equinas.
(BT) - Querida Eugênia, desejaria ou poderia nos sugerir uma temática, sobre que possamos dialogar?
(E) - Sim, gostaria de aprofundar as questões aventadas na semana transata, a respeito do ateísmo.
(BT) - Pois não.
(E) - Primeiro, devemos focar o mal e não aquele que incorreu nele, como chegamos a verbalizar por este meio, também nos últimos dias. De fato, conhecemos sua intenção, que foi descoroçoar aqueles que almejam se promover, apresentando-se intelectualmente superiores com uma pseudo-mais-inteligente abordagem filosófica da vida – como tais estultos da fé compreendem ser o ateísmo –, mas acreditamos mais apropriado o enfoque psicológico de profundidade, considerando-os mais vítimas que vilões da sanha destrutiva dos valores sociais e espirituais a que se confiam.
Essa linguagem foi correta em alguma época ou lugar?
Esse povo adora usar linguagem prolixa e incompreensível e ainda tem a cara-de-pau de dizer que nós ateus é que temos pretensões de posar de intelectuais...
E no fim ainda tem o desplante de igualar ateísmo ao "mal".
Segundo, a dificuldade em intuir o Divino constitui, de reversa maneira ao que parece ser (ou querem que pareça ser os profitentes desta escola de pensamento), uma incapacidade intelectual – e não uma superpotência do intelecto –, e mesmo uma limitação cultural, já que se constrói, através desse modo restrito de enxergar a realidade, uma visão da vida por demais superficial e monocromática.
Mais arrogância dessa doutrina quantitativa, materialista e hipócrita que é o Espiritismo. Reparem como a preocupação é mostrar "quem vale mais", e não em esclarecer alguma coisa.
Quanto mais avançado um intelecto, mais multidimensional são suas percepções, partindo do concreto para o abstrato, com grande facilidade, compreendendo o subjetivo com um peso idêntico ao atribuído a dados objetivos, porque entende que o subjetivo não é menos real, apenas mais complexo. O materialista vê o mundo por um único ângulo de observação. Passa-lhe despercebido todo um universo de possibilidades transcendentes, dada a arrogância que lhe não permite conceber nada superior à sua própria mente. Destarte, ironicamente, acaba desperdiçando os aspectos melhores da existência, as alegrias mais doces e ternas.
Forma tosca de descrever a diferença entre o objetivo e o subjetivo. Tão tosca que passa a falsa impressão (novamente) de que as crenças subjetivas espíritas são "superiores" ao "materialismo objetivo" e fim de papo.
Nada de esclarecer que o que é objetivo diz respeito aos atributos do que se observa, enquanto que o que é subjetivo diz respeito primariamente ao observador ou sujeito.
O que esse trecho REALMENTE diz é que esquizofrenia é a mesma coisa que "evolução espiritual". É um convite ao solipsismo e à negação da realidade objetiva como meio de obter conforto.
Doutrina nojenta.
(BT) - O que você acha que se poderia dizer para impedir o movimento de alastramento do ateísmo?
(E) - Os religiosos têm que se atualizar. Sua linguagem deve respeitar mais a ciência e a modernidade. Propostas exageradamente conservadoras ou que desrespeitem o senso comum naturalmente estão fadadas a cair no descrédito e, juntamente com elas, as próprias ideologias que as sustentam. O vulgo não tem condições de fazer a filtragem apropriada, a fim de que distinga limitações dos religiosos e de algumas religiões, em relação à infinitude e grandeza imensurável da espiritualidade, em si mesma, sem os filtros dos “ismos”.
Essa parte até que está certa.
Até mesmo espíritas
Que, como sabemos, são o Povo Escolhido dos esquizofrênicos que se consideram o umbigo do Universo e as únicas pessoas reais que Nele existem...
cometem atentados ao bom senso que devem ser cautelosamente revistos.
Será que a falha em perceber que existe uma realidade objetiva (e que essa não é simplesmente uma "versão primitiva" dos mundos subjetivos espíritas) tem alguma relação com esse fato?
Mas, sem dúvida, é por ele mesmo – o prisma espírita de vida – que encontraremos as melhores mundividências da atualidade, que nos forneçam uma alternativa viável de paradigma interpretativo dos significados e finalidades da existência humana, por procurar seguir e pautar seus postulados dentro dos trâmites da ciência. Mas não me refiro apenas ao Espiritismo como partido de crença, em sua feição brasileira, que se diz kardecista, mas que muito, lamentavelmente, tem-se afastado da visão do próprio Kardec (trágica ironia),
E ainda há quem diga que espíritas não tem dogmas, nem sacerdotes...
(...)
Quando me refiro a Espiritismo, entretanto, estou indo além dos rincões estritos de um bloco de crença: aludo ao parâmetro de pensamento que considera como reais os princípios da reencarnação/evolução (com o pressuposto fundamental da própria imortalidade da alma), da comunicabilidade entre encarnados e desencarnados e da existência de Deus, soberanamente justo, bom e sábio (mais de 2 bilhões de pessoas, no planeta, partilham destas convicções).
E isso, é claro, não tem NADA de dogmático, é puro livre-pensamento...
Os Estados Unidos têm encabeçado um movimento de divulgação destas idéias, de modo caótico e distorcido, sem dúvida, em várias de suas particularidades, mas o cinema e a televisão norte-americanos têm demonstrado, há mais de década, ter enveredado por este território indispensável de disseminação das conceitos e valores espíritas, que podem salvar a humanidade da beira do precipício do colapso civilizacional – pois que uma sociedade sem uma ótica mais ampla, como a conferida por uma filosofia espiritual, acaba por embrenhar-se na baderna e na desagregação, consumindo-se a si mesma, em vícios, perda de harmonia e paz sociais, até a definitiva falência de suas instituições, como aconteceu com o Império Romano no século V, ou com a China no século XIX.
Santo complexo de Messias, Batman!
(BT) - E o kardecismo?
(E) - (...) Como, todavia, o livre-arbítrio dos homens está envolvido e, amiúde, a escolha equivocada de encarnados pode atrapalhar processos importantes de despertar coletivo, retardando-os ou, em termos, alterando-lhes a rota, é possível que novos estudos e novas “doutrinas”, em futuro, venham a surgir, em substituição à kardecista, que será utilizada como “mais uma”, em vez de ser “a” doutrina mais apropriada ao estudo da Espiritualidade, nesta era de cosmovisão científica, tecnológica e pragmática.
Como são apegados e chauvinistas esses "espíritos superiores"...
não entendo como é que gente supostamente adulta ainda leva a sério essas bobagens equinas.
"Faça da tua vida um reflexo da sociedade que desejas." - Mahatma Ghandi
"First they ignore you, then they laugh at you, then they fight you, then you win." - describing the stages of establishment resistance to a winning strategy of nonviolent activism
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