Acauan escreveu:o anátema escreveu:betossantana escreveu:Alexandre escreveu:Levando em conta que, nos próximos 40 anos haverá mais 4 bilhões de pessoas no mundo,
Afffff, QUANTAS dessas estimativas já feitas se provaram verdadeiras??? Esse tipo de alerta vermelho não é dado há não sei quantas décadas, como os casos de fim do mundo???
Bjs
Eu não sei dessas especificamente, mas já vi umas estimativas de crescimento populacional de décadas atrás, publicadas em revistas análogas às superinteressantes da vida, que se aproximavam bastante do que, décadas mais tarde, era de fato a população dos países mencionados.
Fora isso, é um erro comparar esse tipo de coisa, feita metodologicamente, com mecanismos causais reais, conhecidos, com simples previsões de místicos de algo específico ou absurdamente fantástico.
Pode ser que as coisas não fiquem tão f*didas daqui há sei lá quantos anos, mas não é sensato esperar que esteja tudo f*dido de vez para só então tentar dar um jeito de arrumar a situação.
Sobre a queda nas taxas de natalidade no Brasil:Em 1970 a mulher brasileira tinha, em média, 5,8 filhos. Trinta anos depois, esta média era de 2,3 filhos.
Confira no gráfico!Fonte:
IBGE
Sobre a queda nas taxas de natalidade na América Latina:TASA GLOBAL DE FECUNDIDAD – AMÉRICA LATINA1950 – 1955: 5,91
1955 – 1960: 5,95
1960 – 1965: 5,99
1965 – 1970: 5,58
1970 – 1975: 5,07
1975 – 1980: 4,52
1980 – 1985: 3,95
1985 – 1990: 3,44
1990 – 1995: 3,04
1995 – 2000: 2,75
Fonte:
Centro Latino Americano de Demografia das Nações Unidas
Sobre a queda nas taxas de natalidade na Europa e Estados Unidos da Amerca:A Europa conhece hoje alterações demográficas sem precedentes pela sua escala e gravidade. Em 2003, o crescimento natural da população foi de apenas 0,04% ao ano; nos novos Estados-Membros, à excepção de Chipre e de Malta, registou-se mesmo um declínio demográfico. Em vários países, a imigração tornou-se crucial para assegurar um crescimento da população. Por todo o lado, a taxa de fecundidade é inferior ao limiar de renovação das gerações (cerca de 2,1 crianças por mulher); em muitos Estados-Membros, passou mesmo a menos de 1,5 crianças por mulher.Fonte:
“Uma nova solidariedade entre gerações face às mutações demográficas" - COMISSÃO DAS COMUNIDADES EUROPEIAS
"População e bem-estar
A taxa de crescimento da população mundial está diminuindo. Em muitos países a expectativa de vida está aumentando, a mortalidade infantil está diminuindo e a fração de crianças que freqüentam escolas está crescendo. Todos estes índices mostram a melhora do bem-estar humano. Mas, ao mesmo tempo, em muitos países em desenvolvimento, permanecem misérias como fome, doenças, analfabetismo e restrição de liberdade. O aumento contínuo da população e a falta de terra e água são fatores que impedem a melhora do bem-estar em alguns países menos desenvolvidos. Muitas cidades nos países subdesenvolvidos estão com dificuldades em construir infra-estruturas básicas ao ritmo da migração contínua da população rural.
População mundial: A população mundial atualmente (2003) é 6,3 bilhões, está crescendo cerca de 80 milhões por ano, e chegará a 8,9 bilhões em 2050 na projeção média pela Divisão de População da ONU [6]. A maioria do aumento ocorrerá nos países em desenvolvimento na Ásia e na África. A fertilidade total (número médio de filhos por mulher) no período de 2000 a 2005 é maior que 6 em 17 países, entre 5 e 6 em 17 países e entre 4 e 5 em 22 países, com a média mundial de 2,69. Na projeção média na Ref. [6] para o período de 2045 a 2050, é suposta a fertilidade de 1,85 na maioria dos países, sendo a média mundial 2,02."
fonte: voanews
"Escassez
A água tem se tornado um elemento de disputa entre nações. Um relatório do Banco Mundial, datado de 1995, alerta para o fato de que "as guerras do próximo século serão por causa de água, não por causa do petróleo ou política".
Em 30 anos, o número de pessoas saltará para 3 bilhões em 52 países. Nesse período, a quantidade de água disponível por pessoa em países do Oriente Médio e do norte da África estará reduzida em 80 por cento. A projeção que se faz é que, nesse período, 8 bilhões de pessoas habitarão a terra, em sua maioria concentradas nas grandes cidades. Daí, será necessário produzir mais comida e mais energia, aumentando o consumo doméstico e industrial de água. Essas perspectivas fazem crescer o risco de guerras, porque a questão das águas torna-se internacional.
Em 1967, um dos motivos da guerra entre Israel e seus vizinhos foi justamente a ameça, por parte dos árabes, de desviar o fluxo do rio Jordão, cuja nascente fica nas montanhas no sul do Líbano. O rio Jordão e seus afluentes fornecem 60 por cento da água necessária à Jordânia. A Síria também depende desse rio.
A populosa China também sofre com o problema. O grande crescimento populacional e a demanda agroindustrial estão esgotando o suprimento de água. Das 500 cidades que existem no país, 300 sofrem com a escassez de água. Mais de 80 milhões de chineses andam mais de um quilômetro e meio por dia para conseguir água, e assim acontece com inúmeras nações.
Um levantamento da ONU aponta duas sugestões básicas para diminuir a escassez de água: aumentar a sua disponibilidade e utilizá-la mais eficazmente. Para aumentar a disponibilidade, uma das alternativas seria o aproveitamento das geleiras; a outra seria a dessalinização da água do mar.
Esses processos são muito caros e tornam-se inviáveis para a maioria dos países que sofrem com a escassez. É possível, ainda, intensificar o uso dos estoques subterrâneos profundos, o que implica utilizar tecnologias de alto custo e o rebaixamento do lençol freático."
Fonte: Sabesp
Que a taxa de natalidade no continente europeu vem sendo reduzida há décadas, eu já estou ciente, graças as aulas de geografia na terceira série. Também já sei da queda da taxa de natalidade na américa latina, embora, quanto aos índices desta última, eu pensava serem mais sutis. Mas, com esses gráficos, você está maquiando um problema muito grave. Nos continentes africanos e asiáticos, justamente os que possuem os piores índices de distribuição de recursos hídricos, a população continuará aumentando, até atingir a escala de 9.5, á 10 bilhões de pessoas, até o ano de 2050. Nesses países, as políticas de redução das taxas de natalidade (se é que há alguma), são tímidas demais para surtir algum efeito.