EUA defendem bombas de fragmentação como armas legítimas
Enviado: 23 Fev 2007, 21:24
O governo dos Estados Unidos defendeu bombas de fragmentação como uma opção militar, ao contrário dos 46 países reunidos nesta sexta-feira, em Oslo, na Noruega, em uma conferência internacional na qual decidiram impulsionar a proibição mundial deste tipo de arma.
– Nossa posição é que esta munição tem lugar e uso no âmbito militar. Sabemos que é um assunto de grande preocupação em nível humanitário para o sistema internacional e também para nós – disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack.
McCormack confirmou que os EUA não enviaram nenhum representante à conferência internacional na qual os 46 países participantes comprometeram-se a impulsionar em 2008 a proibição mundial do uso, venda e produção das bombas de fragmentação, devido a suas conseqüências humanitárias inaceitáveis.
No encerramento do encontro, os países signatários concordam em estabelecer um marco de trabalho para a cooperação, que garanta proporcionar o tratamento e a recuperação necessários aos atingidos por estas bombas, a limpeza de zonas contaminadas e a destruição das reservas.
McCormack disse que a administração norte-americana já tomou medidas para fazer frente à ameaça que este tipo de arma pode colocar, como o estabelecimento de melhoras técnicas ou de regras claras sobre como essas bombas podem ser usadas.
As bombas de fragmentação são especialmente letais, porque, ao cair, liberam grande quantidade de pequenas munições que não necessariamente explodem no momento e ficam ativas no terreno, tornando-se assim uma espécie de mina terrestre. Podem chegar a ser um objeto atraente para os civis, já que costumam ser pintadas com cores muito chamativas.
AGÊNCIA EFE
Fonte:
http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&tab=00001&newsID=a1431092.htm&subTab=
– Nossa posição é que esta munição tem lugar e uso no âmbito militar. Sabemos que é um assunto de grande preocupação em nível humanitário para o sistema internacional e também para nós – disse o porta-voz do Departamento de Estado americano, Sean McCormack.
McCormack confirmou que os EUA não enviaram nenhum representante à conferência internacional na qual os 46 países participantes comprometeram-se a impulsionar em 2008 a proibição mundial do uso, venda e produção das bombas de fragmentação, devido a suas conseqüências humanitárias inaceitáveis.
No encerramento do encontro, os países signatários concordam em estabelecer um marco de trabalho para a cooperação, que garanta proporcionar o tratamento e a recuperação necessários aos atingidos por estas bombas, a limpeza de zonas contaminadas e a destruição das reservas.
McCormack disse que a administração norte-americana já tomou medidas para fazer frente à ameaça que este tipo de arma pode colocar, como o estabelecimento de melhoras técnicas ou de regras claras sobre como essas bombas podem ser usadas.
As bombas de fragmentação são especialmente letais, porque, ao cair, liberam grande quantidade de pequenas munições que não necessariamente explodem no momento e ficam ativas no terreno, tornando-se assim uma espécie de mina terrestre. Podem chegar a ser um objeto atraente para os civis, já que costumam ser pintadas com cores muito chamativas.
AGÊNCIA EFE
Fonte:
http://www.clicrbs.com.br/clicnoticias/jsp/default.jsp?uf=1&local=1&tab=00001&newsID=a1431092.htm&subTab=