Papa Bento 16 endurece discurso conservador
Enviado: 24 Fev 2007, 17:19
Roma, 24 fev (EFE).- O Papa Bento XVI afirmou hoje, em seu discurso aos membros da Pontifícia Academia para a Vida, que "o cristão está convocado a se mobilizar" diante dos ataques ao direito à vida e das legalizações de uniões alternativas ao casamento.
O Pontífice disse que "os ataques ao direito à vida no mundo todo estão se estendendo e se multiplicando, assumindo formas diferentes", e afirmou que "as pressões para a legalização do aborto na América Latina e nos países em vias de desenvolvimento são cada vez mais fortes".
Por isso, Bento XVI disse que o direito à vida, do começo ao fim, "precisa ser defendido e promovido de maneira especial pelos que crêem em Cristo".
Em seu discurso, o Papa também denunciou "a liberalização do aborto químico sob o pretexto da saúde reprodutiva", assim como as "políticas de controle demográfico, apesar do reconhecimento de que são prejudiciais, inclusive no plano sócio-econômico".
O Pontífice acrescentou que, nos países mais desenvolvidos, está se estendendo "a pesquisa biotecnológica", empenhada na "obsessão de conseguir o filho perfeito", e falou de uma "onda de eugenia discriminatória, que se apóia no suposto bem-estar".
Bento XVI apelou para a "consciência cristã" diante das "leis para legalizar a eutanásia e dos incentivos à legalização das convivências alternativas ao casamento, fechadas à procriação natural".
O Papa reuniu-se com os membros da Pontifícia Academia para a Vida por ocasião do congresso realizado nestes dias sob o tema "A consciência cristã como pilar do direito à vida".
Segundo o Papa, a formação de uma "consciência verdadeira" está sendo impedida por vários fatores.
"Neste período de secularização, chamado pós-moderno, marcado por discutíveis formas de tolerância, não apenas cresce a rejeição à tradição cristã, mas também é colocada em dúvida a capacidade da razão de perceber a verdade e o gosto pela reflexão é afastado", afirmou o Papa.
Bento XVI afirmou que sacerdotes, pais e educadores têm o dever de "reeducar" a consciência, diante dos "comportamentos da massa e da propaganda".
O Papa convidou os fiéis a se empenhar no processo de formação de crianças e jovens em questões como biomedicina, sexualidade, procriação e atenção aos doentes e aos elementos mais frágeis da sociedade.
Além disso, também pediu a "profissionais, juristas e médicos" que se empenhem em "elaborar um competente julgamento" desses assuntos, e que, se for o caso, expressem "uma valente objeção de consciência". EFE
O Pontífice disse que "os ataques ao direito à vida no mundo todo estão se estendendo e se multiplicando, assumindo formas diferentes", e afirmou que "as pressões para a legalização do aborto na América Latina e nos países em vias de desenvolvimento são cada vez mais fortes".
Por isso, Bento XVI disse que o direito à vida, do começo ao fim, "precisa ser defendido e promovido de maneira especial pelos que crêem em Cristo".
Em seu discurso, o Papa também denunciou "a liberalização do aborto químico sob o pretexto da saúde reprodutiva", assim como as "políticas de controle demográfico, apesar do reconhecimento de que são prejudiciais, inclusive no plano sócio-econômico".
O Pontífice acrescentou que, nos países mais desenvolvidos, está se estendendo "a pesquisa biotecnológica", empenhada na "obsessão de conseguir o filho perfeito", e falou de uma "onda de eugenia discriminatória, que se apóia no suposto bem-estar".
Bento XVI apelou para a "consciência cristã" diante das "leis para legalizar a eutanásia e dos incentivos à legalização das convivências alternativas ao casamento, fechadas à procriação natural".
O Papa reuniu-se com os membros da Pontifícia Academia para a Vida por ocasião do congresso realizado nestes dias sob o tema "A consciência cristã como pilar do direito à vida".
Segundo o Papa, a formação de uma "consciência verdadeira" está sendo impedida por vários fatores.
"Neste período de secularização, chamado pós-moderno, marcado por discutíveis formas de tolerância, não apenas cresce a rejeição à tradição cristã, mas também é colocada em dúvida a capacidade da razão de perceber a verdade e o gosto pela reflexão é afastado", afirmou o Papa.
Bento XVI afirmou que sacerdotes, pais e educadores têm o dever de "reeducar" a consciência, diante dos "comportamentos da massa e da propaganda".
O Papa convidou os fiéis a se empenhar no processo de formação de crianças e jovens em questões como biomedicina, sexualidade, procriação e atenção aos doentes e aos elementos mais frágeis da sociedade.
Além disso, também pediu a "profissionais, juristas e médicos" que se empenhem em "elaborar um competente julgamento" desses assuntos, e que, se for o caso, expressem "uma valente objeção de consciência". EFE