Psicoconferencia de Martinho Lutero no CE Eurípedes Barsanul
Enviado: 26 Fev 2007, 13:14
Lutero, um desbravador
Domércio de Oliveira
http://www.feego.org.br/revistak/index.htm
Tenho em mãos um pequeno livro, editado em 1930. Trata-se de uma Conferência transmitida pelo espírito Martinho Lutero, recebida no Centro Espírita "Eurípedes Barsanulfo" na cidade de Rio Verde/GO. Esse nobre espírito, demonstrando a mesma coragem que possuía, quando encarnado, explica no aludido livro, porque se tornou um "Reformador".
Colhemos alguns excertos que revelam abusos da Igreja Romana, os quais levaram o monge alemão Lutero a rebelar-se.
Sabemos que ele pertencia ao Catolicismo, entretanto, sentindo e não se conformando com os abusos, como a venda de indulgências, sacramentos e redenções, deu o seu brado de revolta para que o mundo tomasse ciência dos usos do Catolicismo:
"Um dia o Vesúvio da Verdade explodirá na consciência humana, transformando os templos ou abrigos dos deuses metálicos, em lares tranqüilos, em Casas Pias ou em Asilos de enfermos, porque assim está escrito nos Livros Sagrados, assim está nos Desígnios de Deus, porque o comércio inescrupuloso das coisas santas há de transformar-se em Tribunal para os que exploram os seus irmãos".
Sim, meus amigos, Lutero baseava-se no legítimo ensinamento do Mestre: "De graça recebeste, de graça, dai."
Lutero foi mais além e nos enumera os abusos da Igreja de Roma, buscando sempre o "vil metal":
• O batismo romano é mais uma solenidade de efeito comercial: quem tem dinheiro batiza o filho, quem não tem não batiza;
• O crisma, uma outra solenidade criada pela Teologia Romana, outro meio da Igreja ganhar mais dinheiro;
• Ordem e Matrimônio, outras formalidades criadas pelo espírito interesseiro do Clero, cioso em dilatar seu campo de exploração;
• No ritual romano, constam as concessões pontifícias. Dentre as concessões, conta a "Bulla" de Sua Santidade. Mediante uma simples "Bulla", permitem-se atos atentatórios contra a natureza e contra legítimos direitos humanos;
• O Espírito de Lutero, nesta sua mensagem mediúnica, revela-nos mais fórmulas criadas através de concílios, fórmulas divorciadas dos legítimos ensinamentos do Mestre Jesus. Ouçamos, então, Lutero;
• Pelo Papa Gregório I, foi composto o ofício da Missa: depois, pelo Papa Vitálio, foi ordenado que a Missa fosse dita em latim;
• No Concílio de Constantinopla, foi decretada a invocação da Virgem Maria e dos Santos;
• No segundo Concílio de Nicéia, foi estabelecido o culto das imagens;
• Pelo Papa Gregório VII, foi decretado o celibato obrigatório para os Padres;
• Com Pedro, o Eremita, apareceu o uso do rosário;
• A confissão auricular foi estabelecida pelo quarto Concílio de Latrão, em Roma, 1215 anos depois de Cristo;
• Pelo Concílio de Tolosa, foi proibida a leitura da Bíblia;
• A infalibilidade Papal foi decretada pelo Conselho do Vaticano, no ano de 1870 D. C.
Ante o exposto, com muita razão, Lutero tornou-se "Reformador", justamente, por não se conformar com as "fórmulas" esdrúxulas criadas pelo Romantismo, completamente divorciadas dos Evangelhos do Mestre. O Romantismo descambou para o escuro calabouço do mercantilismo das coisas puras e santas. Damos razão a Lutero: sem dúvida, foi um grande Desbravador.
Em nossos dias, a Igreja pode ter eliminado alguns dogmas antigos, pode ter avançado um pouco mais, mas, ainda, conserva certos ritos que não se justificam. Sim, Lutero foi um pioneiro, desbravador, abrindo novas veredas para outras doutrinas, inclusive para a nossa. Somos devedores a Lutero. Que Deus ilumine ainda mais o seu Espírito.
Domércio de Oliveira
http://www.feego.org.br/revistak/index.htm
Tenho em mãos um pequeno livro, editado em 1930. Trata-se de uma Conferência transmitida pelo espírito Martinho Lutero, recebida no Centro Espírita "Eurípedes Barsanulfo" na cidade de Rio Verde/GO. Esse nobre espírito, demonstrando a mesma coragem que possuía, quando encarnado, explica no aludido livro, porque se tornou um "Reformador".
Colhemos alguns excertos que revelam abusos da Igreja Romana, os quais levaram o monge alemão Lutero a rebelar-se.
Sabemos que ele pertencia ao Catolicismo, entretanto, sentindo e não se conformando com os abusos, como a venda de indulgências, sacramentos e redenções, deu o seu brado de revolta para que o mundo tomasse ciência dos usos do Catolicismo:
"Um dia o Vesúvio da Verdade explodirá na consciência humana, transformando os templos ou abrigos dos deuses metálicos, em lares tranqüilos, em Casas Pias ou em Asilos de enfermos, porque assim está escrito nos Livros Sagrados, assim está nos Desígnios de Deus, porque o comércio inescrupuloso das coisas santas há de transformar-se em Tribunal para os que exploram os seus irmãos".
Sim, meus amigos, Lutero baseava-se no legítimo ensinamento do Mestre: "De graça recebeste, de graça, dai."
Lutero foi mais além e nos enumera os abusos da Igreja de Roma, buscando sempre o "vil metal":
• O batismo romano é mais uma solenidade de efeito comercial: quem tem dinheiro batiza o filho, quem não tem não batiza;
• O crisma, uma outra solenidade criada pela Teologia Romana, outro meio da Igreja ganhar mais dinheiro;
• Ordem e Matrimônio, outras formalidades criadas pelo espírito interesseiro do Clero, cioso em dilatar seu campo de exploração;
• No ritual romano, constam as concessões pontifícias. Dentre as concessões, conta a "Bulla" de Sua Santidade. Mediante uma simples "Bulla", permitem-se atos atentatórios contra a natureza e contra legítimos direitos humanos;
• O Espírito de Lutero, nesta sua mensagem mediúnica, revela-nos mais fórmulas criadas através de concílios, fórmulas divorciadas dos legítimos ensinamentos do Mestre Jesus. Ouçamos, então, Lutero;
• Pelo Papa Gregório I, foi composto o ofício da Missa: depois, pelo Papa Vitálio, foi ordenado que a Missa fosse dita em latim;
• No Concílio de Constantinopla, foi decretada a invocação da Virgem Maria e dos Santos;
• No segundo Concílio de Nicéia, foi estabelecido o culto das imagens;
• Pelo Papa Gregório VII, foi decretado o celibato obrigatório para os Padres;
• Com Pedro, o Eremita, apareceu o uso do rosário;
• A confissão auricular foi estabelecida pelo quarto Concílio de Latrão, em Roma, 1215 anos depois de Cristo;
• Pelo Concílio de Tolosa, foi proibida a leitura da Bíblia;
• A infalibilidade Papal foi decretada pelo Conselho do Vaticano, no ano de 1870 D. C.
Ante o exposto, com muita razão, Lutero tornou-se "Reformador", justamente, por não se conformar com as "fórmulas" esdrúxulas criadas pelo Romantismo, completamente divorciadas dos Evangelhos do Mestre. O Romantismo descambou para o escuro calabouço do mercantilismo das coisas puras e santas. Damos razão a Lutero: sem dúvida, foi um grande Desbravador.
Em nossos dias, a Igreja pode ter eliminado alguns dogmas antigos, pode ter avançado um pouco mais, mas, ainda, conserva certos ritos que não se justificam. Sim, Lutero foi um pioneiro, desbravador, abrindo novas veredas para outras doutrinas, inclusive para a nossa. Somos devedores a Lutero. Que Deus ilumine ainda mais o seu Espírito.