Religião é Veneno

É muito comum em assuntos mistico-religiosos como viagem astral, as pessoas fugirem a atitude cética. Cultivar conhecimento de forma dogmatica, sem se preocupar em conhecer as razões do ponto de vista oposto e, formar uma opinião mesmo assim, é um erro.

A viagem astral é um fenômeno real como alegam os místicos, ou não passa de um "tilt" no cérebro como elegam os céticos-cientificos? (tilt = qualquer explicação do tipo giro angular, falta de oxigênio, etc...)
Os sonhos são viagens espirituais ao plano astral, ou fruto do inconsciente e se passa apenas na mente do sonhador?

Qual a resposta cética a essa questão?

A resposta realmente cética é, a de que cada grupo, tem boas razões para pensar em ambas as hipóteses e, com isso, saber que pode tanto ser uma coisa quanto outra... ou mesmo nehuma delas.
Um problema comum a muitos que cultivam o ceticismo científico, é buscar o conhecimento apenas nas fontes cientificas que "julga" confiáveis e, descartar o conhecimento mistico-religioso como bobagem. Somado ao desconhecimento dessas fontes e suas razões, entram questões como a crença no materialismo, pois essas questões mistico-religiosas, contrariam essa filosofia que se tornou uma das bases do pensamento cientifico moderno.

Isso leva muitos a crer, que a hipótese "tilt" no cérebro, é muito mais provável que a hipótese dos místicos. Alguns chegam a acreditar piamente que não são duas hipóteses viáveis, mas sim uma fantasia mística e uma explicação científica acima que qualquer suspeita.
Esses acabam sendo crentes, mas pensam que estão sendo céticos. A busca do conhecimento não pode ser dogmática, aceitando certas fontes e desconsiderando outras. Agindo dessa forma, não se pode encontrar o ceticismo.

Cultivando um ceticismo filosófico e agindo de forma não tendenciosa, evitamos esse risco. Conhecendo os dois lados e não acreditando em nenhum. Buscando informação nos dois lados e conhecendo suas razões de ser, estaremos sendo mais honestos e mais céticos.
O ceticismo filosófico pode inclusive ser associado ao científico sem nenhum problema.

Os místicos ensinam suas técnicas para que qualquer um possa experimentar esses fenômenos, qualquer um pode ter viagens astrais e sonhos lúcidos. (provavelmente são a mesma coisa)
Ensinam também tecnicas para que possamos nos lembrar de um número maior de sonhos, o que ajuda a investigar melhor o assunto.
Qualquer um que investigar isso, vai descobrir que os místicos estão cobertos de razões para "acreditar" na hipótese plano astral, da mesma forma que os outros também estão cobertos de razões para "acreditar" na hipótese tilt no cérebro.
Sendo cético e não dogmático, só resta percebermos que esse assunto é realmente de um "mistério" interessante e digno de investigação.
Praticar os sonhos lúcidos, nos permite um maior ceticismo. Isso realmente ajuda a remover boas crenças e conhecer melhor os misterios do mundo que nos cerca. Qualquer um que experimente essas coisas, vai ficar no minimo muito intrigado e, provavelmente, vai ficar mais cauteloso.

Essa não é a melhor atitude cética? Ou... estaria eu errado?

skeptikós em grego significa "que observa", "que considera". O cético tanto observa e tanto considera, que conclui pela impossibilidade do conhecimento. Confrontando as diversas filosofias, percebe que são diferentes e às vezes contraditórias, concluindo que é impossível aderir a qualquer uma delas. Enquanto o dogmático se apega à certeza de uma doutrina, o cético conclui pela impossibilidade de toda certeza e, neste sentido, considera inútil esta busca infrutífera que não leva a lugar nenhum.

Luci escreveu:skeptikós em grego significa "que observa", "que considera". O cético tanto observa e tanto considera, que conclui pela impossibilidade do conhecimento. Confrontando as diversas filosofias, percebe que são diferentes e às vezes contraditórias, concluindo que é impossível aderir a qualquer uma delas. Enquanto o dogmático se apega à certeza de uma doutrina, o cético conclui pela impossibilidade de toda certeza e, neste sentido, considera inútil esta busca infrutífera que não leva a lugar nenhum.

Bem, exato. Apenas tenha em mente que quando algo se prova de alguma maneira, é dessa maneira que será encarado e não de outra. Daí não se pode falar em dogmatismo quando as provas são científicas. Elas apenas são daquela forma, conclusão a que se chega após várias experiências cujos resultados coincidem e confirmam a teoria.

No caso de supostas "viagens astrais", se há respostas outras que não envolvam consciências fora do corpo, espíritos e afins, visto que destes não se pode provar a existência, tais respostas terão mais consistência para um cético do que dar continuidade a especulações sobre a existência de algo que não se pode provar a existência...

E mais uma vez: isso não se trata de dogmatismo.

Hum...quer dizer que se não posso provar cientificamente que não existem seres imaginários que alguns enxergam, para não ser crente , preciso provar que eles não existem?

Conversa batida.

Mas voltando à " saída do corpo ". O médico fez a experiência, manipulando a região do cérebro e a paciente reviveu a sensação algumas vezes. É uma evidência material.
Qual a evidência mística proporcionalmente que colocaria as duas hipóteses em pé de igualdade?

NadaSei, por quê você não deixa seu corpo em uma viagem astral... PRA SEMPRE?

Bjs.

Luci escreveu:skeptikós em grego significa "que observa", "que considera". O cético tanto observa e tanto considera, que conclui pela impossibilidade do conhecimento. Confrontando as diversas filosofias, percebe que são diferentes e às vezes contraditórias, concluindo que é impossível aderir a qualquer uma delas. Enquanto o dogmático se apega à certeza de uma doutrina, o cético conclui pela impossibilidade de toda certeza e, neste sentido, considera inútil esta busca infrutífera que não leva a lugar nenhum.

Por mais infrutífera que seja a busca pelo conhecimento, a certeza de que ele é inatingível de certa forma contradiz a própria idéia do cético, pois isso já seria um conhecimento. Seria o conhecimento de que não é possivel formar conhecimento.
Em nossa atual situação, a busca por algum conhecimento é inevitável e desejável.
O cético, mesmo sem poder formar um conhecimento concreto, "observa" e "considera".
No fim, só o que são afastadas, são as certezas e verdades absolutas.
Um cético deve se contentar em perceber a relatividade de tudo, bem como a fragilidade de qualquer "conhecimento".

NadaSei,

Você já deixou o seu corpo? Eu já. Foi esquisito. Eu estava voltando de uma anestesia e tive um choque anafilático. Dei uma viajada legal!!!

Najma escreveu:No caso de supostas "viagens astrais", se há respostas outras que não envolvam consciências fora do corpo, espíritos e afins, visto que destes não se pode provar a existência, tais respostas terão mais consistência para um cético do que dar continuidade a especulações sobre a existência de algo que não se pode provar a existência...

E mais uma vez: isso não se trata de dogmatismo.

É ai que você se engana.
Nós não podemos realmente provar a existência de nada.
Você acredita no mundo a sua volta, bem como acredita que as pessoas nesse mundo são reais, mesmo sem prova alguma disso.
É com base nessa crença sem provaa, que você continua seguindo em frente, acredita que existem cientistas reais que pesquisam certas coisas e, concluem que talvez a viagem astral, seja um "tilt" no cérebro. E pior, você mesmo, nunca comprovou essas pesquisas e nem sabe como são feitas, leu em algum lugar e concluiu que isso é o mais provável.
Você nem ao menos sabe se as coisas vistas nessa pesquisa, realmente são iguais as experiências tidas na viagem astral ou, se é apenas algo semelhante, mas distinto. O pior é que você não faz apenas isso, como ignora as razões de ser do outro lado.
Desculpe, mas isso é ser bem dogmático.

Bem, o místico não faz muito diferente disso.
Ele acredita na realidade desse mundo, bem como acredita na realidade do mundo dos sonhos, pois é impossivel diferenciar esse nosso mundo, daquele outro.
Ele confia no que ele vê e experimenta, ele se vê claramente saindo flutuando, indo a outros lugares e muitas vezes, conversando com pessoas nesses lugares. Ele sem provas de que esses lugares e pessoas são reais, acredita que sejam. Com isso ele da o passo de explicar isso, como um "plano" de existência diferente. O mistico por sua vez, ignora o que o outro lado diz sobre isso.

A diferença entre você e o místico, é que você acredita que apenas aqui é real, já o mistico, acredita que os dois lugares são reais.
Não há provas de que aqui seja real, nem provas de que lá seja real. O místico só pensa diferente de você, porque tem mais informação sobre lá que você, pois sempre que você acorda, esquece dos lugares que "visitou" durante a noite, lembrando apenas de vagos "flashs". Já o místico, tem melhores lembranças e, muitas vezes, lembranças completas.
Ou seja, a diferença basica está no fato do místico ter uma quantidade maior de informação.

NadaSei,

Nós não podemos realmente provar a existência de nada.
Você acredita no mundo a sua volta, bem como acredita que as pessoas nesse mundo são reais, mesmo sem prova alguma disso.

Viajou demais da conta ein? Não é desta metafísica que estamos falando. Ampliou o conceito ao meta-metafísico!

NadaSei escreveu:

Najma escreveu:No caso de supostas "viagens astrais", se há respostas outras que não envolvam consciências fora do corpo, espíritos e afins, visto que destes não se pode provar a existência, tais respostas terão mais consistência para um cético do que dar continuidade a especulações sobre a existência de algo que não se pode provar a existência...

E mais uma vez: isso não se trata de dogmatismo.

É ai que você se engana.
Nós não podemos realmente provar a existência de nada.
Você acredita no mundo a sua volta, bem como acredita que as pessoas nesse mundo são reais, mesmo sem prova alguma disso.
É com base nessa crença sem provaa, que você continua seguindo em frente, acredita que existem cientistas reais que pesquisam certas coisas e, concluem que talvez a viagem astral, seja um "tilt" no cérebro. E pior, você mesmo, nunca comprovou essas pesquisas e nem sabe como são feitas, leu em algum lugar e concluiu que isso é o mais provável.
Você nem ao menos sabe se as coisas vistas nessa pesquisa, realmente são iguais as experiências tidas na viagem astral ou, se é apenas algo semelhante, mas distinto. O pior é que você não faz apenas isso, como ignora as razões de ser do outro lado.
Desculpe, mas isso é ser bem dogmático.

Bem, o místico não faz muito diferente disso.
Ele acredita na realidade desse mundo, bem como acredita na realidade do mundo dos sonhos, pois é impossivel diferenciar esse nosso mundo, daquele outro.
Ele confia no que ele vê e experimenta, ele se vê claramente saindo flutuando, indo a outros lugares e muitas vezes, conversando com pessoas nesses lugares. Ele sem provas de que esses lugares e pessoas são reais, acredita que sejam. Com isso ele da o passo de explicar isso, como um "plano" de existência diferente. O mistico por sua vez, ignora o que o outro lado diz sobre isso.

A diferença entre você e o místico, é que você acredita que apenas aqui é real, já o mistico, acredita que os dois lugares são reais.
Não há provas de que aqui seja real, nem provas de que lá seja real. O místico só pensa diferente de você, porque tem mais informação sobre lá que você, pois sempre que você acorda, esquece dos lugares que "visitou" durante a noite, lembrando apenas de vagos "flashs". Já o místico, tem melhores lembranças e, muitas vezes, lembranças completas.
Ou seja, a diferença basica está no fato do místico ter uma quantidade maior de informação.

Nada disso, Nada-sei...

Um místico que se preze, tem que ser cético. O ocultismo é totalmente cético porque a pessoa tem que aprender por si mesma e jamais de "ouvir dizer". Todos os exercícios são feitos pelo praticante e nada é simplesmente decorado, ou o místico é apenas uma farsa charlatã de alguém que pretensamente tem o entendimento da realidade do único ponto de vista que importa, afinal: do ponto de vista da apreciação interior.

Quando eu falo em ceticismo que se baseia em conhecimento científico, estou falando em provas a partir da avaliação dos resultados de vários procedimentos científicos que sim, baseiam-se em situações do mundo material, ou "denso", caso prefira. Qualquer avaliação do que se passa no mundo pretensamente espiritual, passa pelo crivo do subjetivismo que vai variar de pessoa para pessoa. Daí a impossibilidade de confirmação científica.

Agora, se a partir disso você acha que NADA pode ser comprovado e atestado como real, sinto muito. Deve ser terrível viver sem saber o que é realidade e o que é sonho... Espero, contudo, que não tente voar sem paraquedas caso pense que está sonhando enquanto se atira de algum arranha-céu...

Apocaliptica escreveu:NadaSei,

Você já deixou o seu corpo? Eu já. Foi esquisito. Eu estava voltando de uma anestesia e tive um choque anafilático. Dei uma viajada legal!!!

Tenho esse tipo de experiência sempre.
Ou eu acordo dentro de um sonho lúcido, ou saio do meu quarto flutuando.
Isso me leva a pensar que talvez sonhos lúcidos e viagem astral, sejam a mesma coisa.

Depois que isso começou a acontecer, passei a vigiar melhor meus sonhos, bem como praticar tecnicas de sonhos lúcidos, para lembrar de um número maior de sonhos. Criei também um diario dos sonhos e o bom, é que quando eu era criança, já tinha um diario onde anotava tudo, incluindo alguns sonhos. Felizmente tenho esse diário até hoje e, já me foi muito util.

A grande questão disso é perceber que pra nós é impossivel diferenciar sonho de realidade.
A matéria nos sonhos, é tão "real" quanto essa aqui e, aquele mundo, não apresenta nehuma diferença com esse aqui.
É interessante também, perceber como nossa mente pode ser "apagada", muitas vezes esquecemos completamente o que vivemos nesses sonhos...

O mais intrigante é perceber nossas diferentes "personalidades".
Outro dia eu estava em casa, conversando com minha mãe e, contando de um sonho maluco que tive.
Eu disse pra ela: "Sonhei que moravamos em uma casa diferente".
Ela respondeu com indiferença: "a é? que legal...". Ela não deu muita atenção... pois era apenas um sonho bobo.
Eu continuei e disse: "O estranho, é que na janela tinham muitas caixas de leite penduradas e, você fazia café em uma cafeteira estranha, pequena... não sei explicar como era."
Ele riu e disse: "Os sonhos tem cada coisa estranha..."
Bom, eu tomei um delicioso leite com Quick, fumei meu ultimo cigarro e depois sai para ir na padaria comprar mais cigarro.

Depois de andar duas quadras, comecei a pensar se os sonhos não poderiam ser reais... Me dei conta, de que talvez eu estivesse sonhando naquele exato momento... foi quando eu acordei.
Levantei assustado, desci as escadas, chegeui na cozinha e tentei acender a luz... ela não acendeu e, eu já sabia que isso costuma acontecer em sonhos. Me esforcei para acordar e, novamente acordei em minha cama.

Sabe qual é o pior?
A casa onde eu moro, é a casa que eu dizia para minha mãe ter sonhado morar... minha mãe pendura caixas de leite na janela, para escorrer a água após lavar a caixa para ser reciclada. Como no sonho eu não sabia disso, pareceu ser um elemento "onírico", algo maluco que prova que era apenas um sonho... mas não era, eu apenas não conhecia o contexto em que aquilo estava inserido.
A cafeteira, é aquelas italianas que faz apenas dois cafés por vez... naquele "mundo/sonho" isso não existia.
Outra coisa interessante, é que eu não gosto de quick... de fato eu odeio quick morango. A casa desse sonho, era uma casa em que eu morei há uns sete ou oito anos atrás. No sonho eu não fazia idéia de que já tinha mudado de lá e, não sabia nada sobre isso aqui... (Não tinha lembranças desse mundo aqui, mas tinha daquele). daquie eu tinha apenas um flash vago e confuso, cheio de elementos oníricos... um típico sonho.

Sonhar e lembrar desse lugar aqui, conversando com minha mãe e pensando que a realidade era um sonho e, o sonho a realidade... faz qualquer um pensar.
Como saber? Não tem como... ao menos não por hora...
E isso é apenas uma das muitas coisas que já me aconteceram... Meu diário é o que mais me deixa intrigado.

NadaSei,

A grande questão disso é perceber que pra nós é impossivel diferenciar sonho de realidade.
A matéria nos sonhos, é tão "real" quanto essa aqui e, aquele mundo, não apresenta nehuma diferença com esse aqui.
É interessante também, perceber como nossa mente pode ser "apagada", muitas vezes esquecemos completamente o que vivemos nesses sonhos...

O mais intrigante é perceber nossas diferentes "personalidades".
Outro dia eu estava em casa, conversando com minha mãe e, contando de um sonho maluco que tive.
Eu disse pra ela: "Sonhei que moravamos em uma casa diferente".
Ela respondeu com indiferença: "a é? que legal...". Ela não deu muita atenção... pois era apenas um sonho bobo.
Eu continuei e disse: "O estranho, é que na janela tinham muitas caixas de leite penduradas e, você fazia café em uma cafeteira estranha, pequena... não sei explicar como era."
Ele riu e disse: "Os sonhos tem cada coisa estranha..."
Bom, eu tomei um delicioso leite com Quick, fumei meu ultimo cigarro e depois sai para ir na padaria comprar mais cigarro.

Depois de andar duas quadras, comecei a pensar se os sonhos não poderiam ser reais... Me dei conta, de que talvez eu estivesse sonhando naquele exato momento... foi quando eu acordei.
Levantei assustado, desci as escadas, chegeui na cozinha e tentei acender a luz... ela não acendeu e, eu já sabia que isso costuma acontecer em sonhos. Me esforcei para acordar e, novamente acordei em minha cama.

Sabe qual é o pior?
A casa onde eu moro, é a casa que eu dizia para minha mãe ter sonhado morar... minha mãe pendura caixas de leite na janela, para escorrer a água após lavar a caixa para ser reciclada. Como no sonho eu não sabia disso, pareceu ser um elemento "onírico", algo maluco que prova que era apenas um sonho... mas não era, eu apenas não conhecia o contexto em que aquilo estava inserido.
A cafeteira, é aquelas italianas que faz apenas dois cafés por vez... naquele "mundo/sonho" isso não existia.
Outra coisa interessante, é que eu não gosto de quick... de fato eu odeio quick morango. A casa desse sonho, era uma casa em que eu morei há uns sete ou oito anos atrás. No sonho eu não fazia idéia de que já tinha mudado de lá e, não sabia nada sobre isso aqui... (Não tinha lembranças desse mundo aqui, mas tinha daquele). daquie eu tinha apenas um flash vago e confuso, cheio de elementos oníricos... um típico sonho.

Sonhar e lembrar desse lugar aqui, conversando com minha mãe e pensando que a realidade era um sonho e, o sonho a realidade... faz qualquer um pensar.
Como saber? Não tem como... ao menos não por hora...
E isso é apenas uma das muitas coisas que já me aconteceram... Meu diário é o que mais me deixa intrigado.

Rapaizzzz...como você convive com essa maluquice??? Eu entendo isto porque tenho sonhos bizarros , que mesclam coisas que nunca vivi , mas que parecem muito intensas e assustadoramente reais. Mas não essa realidade aqui que conhecemos. As coisas são meio perturbadoras por lá. Alguns sonhos se repetiram muuuitos anos e me incomodavam bastante, a ponto de ter medo de dormir e voltar naqueles lugares. Mas são atmosferas diferentes, nada a ver com isto aqui. E também parecem sonhos dentro de sonhos que me deixam o dia todo zonza , como se lá fosse a realidade.
Mas acontece que aqui há um maior número de acontecimentos em uma cadeia mais lógica e colocada num tempo pelo menos mais coerente do que lá. Então, não sabemos mesmo o que há de conteúdo químico e o que é material.
Mas ceticamente preciso admitir que o material também pode ser uma noção discutível.

Sinceramente, não consigo conviver com várias realidades ao mesmo tempo. prefiro decidir por uma delas, a menos inconsistente e sobre a qual pareço ter mais poder de entendimento lógico.

Já viu "Efeito Borboleta"?

Najma escreveu:Um místico que se preze, tem que ser cético. O ocultismo é totalmente cético porque a pessoa tem que aprender por si mesma e jamais de "ouvir dizer".

Blaaaaaaaaaarrrrgggghhhh. A Najma devia se casar com o NadaSei.

Bjs.

betossantana escreveu:

Najma escreveu:Um místico que se preze, tem que ser cético. O ocultismo é totalmente cético porque a pessoa tem que aprender por si mesma e jamais de "ouvir dizer".

Blaaaaaaaaaarrrrgggghhhh. A Najma devia se casar com o NadaSei.

Bjs.

Hum... ele pode ser só seu. Eu já tenho com quem casar...

Najma escreveu:Nada disso, Nada-sei...

Um místico que se preze, tem que ser cético. O ocultismo é totalmente cético porque a pessoa tem que aprender por si mesma e jamais de "ouvir dizer". Todos os exercícios são feitos pelo praticante e nada é simplesmente decorado, ou o místico é apenas uma farsa charlatã de alguém que pretensamente tem o entendimento da realidade do único ponto de vista que importa, afinal: do ponto de vista da apreciação interior.

Perai, ok... eu me referi ao místico crente... estilo o crente que frequenta igreja.
No misticismo, assim como na religião, a maioria é de crentes iludidos e, não de céticos que realmente investigam o assunto.

Najma escreveu:Quando eu falo em ceticismo que se baseia em conhecimento científico, estou falando em provas a partir da avaliação dos resultados de vários procedimentos científicos que sim, baseiam-se em situações do mundo material, ou "denso", caso prefira.
Qualquer avaliação do que se passa no mundo pretensamente espiritual, passa pelo crivo do subjetivismo que vai variar de pessoa para pessoa. Daí a impossibilidade de confirmação científica.

Isso é uma questão complicada...
Lembro de uma discussão que tive com meus primos uma vez.
Um deles estava me falando que segundo alguns cientistas, os sonhos são na realidade lembranças de outras vidas.
Lembro que achei isso legal, até que a discussão chegou no ponto de que, se isso for real, então os pesadelos também são...
O interessante é que essa discussão está escrita no meu diario de quando eu era criança... foi uma discussão que eu tive em um "sonho".
Olhando as coisas por essa ótica, provas a partir da avaliação dos resultados de vários procedimentos científicos que sim, baseiam-se em situações do mundo material, ou "denso", caso prefira. São tão confiavéis como se o mesmo fosse feito em um sonho.
Posso eu entrar em um sonho lúcido e avaliar resultados de vários procedimentos científicos que baseiam-se em situações desse mundo material em questão?

Se não é possivel distinguir a diferença entre a matéria desse mundo e daquele, nem saber ao certo se esse mundo ou aquele são "reais"... devemos ter o maximo de cautela. Isso é ser cético.
Pode você fazer um experimento cientifico "confiável", estando dentro de um sonho?

Najma escreveu:Agora, se a partir disso você acha que NADA pode ser comprovado e atestado como real, sinto muito. Deve ser terrível viver sem saber o que é realidade e o que é sonho... Espero, contudo, que não tente voar sem paraquedas caso pense que está sonhando enquanto se atira de algum arranha-céu...

Sim, definitivamente é terrivel...
É uma mistura de 1984, admirável mundo novo, Matrix, Wacking life, truman Show e muito mais...
Infelizmente por hora, não há alternativa.
Pior que isso, só acreditar na ilusão de realidade do mundo que nos cerca.

Najma escreveu:

betossantana escreveu:

Najma escreveu:Um místico que se preze, tem que ser cético. O ocultismo é totalmente cético porque a pessoa tem que aprender por si mesma e jamais de "ouvir dizer".

Blaaaaaaaaaarrrrgggghhhh. A Najma devia se casar com o NadaSei.

Bjs.

Hum... ele pode ser só seu. Eu já tenho com quem casar...

Tem mesmo!!!

Mas, minha linda, se você ficar falando assim, ele troca a Ivete pela Betânia no avatar...
Bem mais apropriada, afinal.

Najma escreveu:

betossantana escreveu:

Najma escreveu:Um místico que se preze, tem que ser cético. O ocultismo é totalmente cético porque a pessoa tem que aprender por si mesma e jamais de "ouvir dizer".

Blaaaaaaaaaarrrrgggghhhh. A Najma devia se casar com o NadaSei.

Bjs.

Hum... ele pode ser só seu. Eu já tenho com quem casar...

Olha o empurra-empurra!

Apocaliptica escreveu:

Najma escreveu:

betossantana escreveu:

Najma escreveu:Um místico que se preze, tem que ser cético. O ocultismo é totalmente cético porque a pessoa tem que aprender por si mesma e jamais de "ouvir dizer".

Blaaaaaaaaaarrrrgggghhhh. A Najma devia se casar com o NadaSei.

Bjs.

Hum... ele pode ser só seu. Eu já tenho com quem casar...

Olha o empurra-empurra!

... só seria problema se o betossantana quisesse casar comigo. Ainda bem que ele não gosta de mim.

Najma escreveu:

Apocaliptica escreveu:

Najma escreveu:

betossantana escreveu:

Najma escreveu:Um místico que se preze, tem que ser cético. O ocultismo é totalmente cético porque a pessoa tem que aprender por si mesma e jamais de "ouvir dizer".

Blaaaaaaaaaarrrrgggghhhh. A Najma devia se casar com o NadaSei.

Bjs.

Hum... ele pode ser só seu. Eu já tenho com quem casar...

Olha o empurra-empurra!

... só seria problema se o betossantana quisesse casar comigo. Ainda bem que ele não gosta de mim.

Calúúúúnia!!! Provas!

Ateu Tímido escreveu:

Najma escreveu:

betossantana escreveu:

Najma escreveu:Um místico que se preze, tem que ser cético. O ocultismo é totalmente cético porque a pessoa tem que aprender por si mesma e jamais de "ouvir dizer".

Blaaaaaaaaaarrrrgggghhhh. A Najma devia se casar com o NadaSei.

Bjs.

Hum... ele pode ser só seu. Eu já tenho com quem casar...

Tem mesmo!!!

Mas, minha linda, se você ficar falando assim, ele troca a Ivete pela Betânia no avatar...
Bem mais apropriada, afinal.

Tadinho do betossantana. Ele até que é bonitinho. E de Ivete, fica mais bonitinho ainda...

Ninguém merece a Betânia, ninguém. Nem mesmo ele...

Apocaliptica escreveu:Rapaizzzz...como você convive com essa maluquice???

Sim... e isso que eu contei, é apenas uma experiência corriqueira... existem coisas muito mais estranhas que isso.

Apocaliptica escreveu:Eu entendo isto porque tenho sonhos bizarros , que mesclam coisas que nunca vivi , mas que parecem muito intensas e assustadoramente reais. Mas não essa realidade aqui que conhecemos. As coisas são meio perturbadoras por lá. Alguns sonhos se repetiram muuuitos anos e me incomodavam bastante, a ponto de ter medo de dormir e voltar naqueles lugares.

Também tenho sonhos e pesadelos recorrentes.

Apocaliptica escreveu: Mas são atmosferas diferentes, nada a ver com isto aqui.

Tudo depende da quantidade de sonhos que você se lembra.
Alguns são muito diferentes, outros são como aqui... trabalhamos, estudamos, assistimos tv, jogamos video game, e até transamos.

Apocaliptica escreveu: E também parecem sonhos dentro de sonhos que me deixam o dia todo zonza , como se lá fosse a realidade.

Sem falar nos falsos despertar... já cheguei a acordar cinco vezes seguida...

Apocaliptica escreveu:Mas acontece que aqui há um maior número de acontecimentos em uma cadeia mais lógica e colocada num tempo pelo menos mais coerente do que lá.

Isso apenas nas aparências.
Fazendo um diário dos sonhos, percebi algumas coisas:
1 - Existem vários tipos de sonhos, gandes, pequenos, recorrentes, estranhos, realistas...
2 - Alguns sonhos tem continuação.
Sonhamos hoje com uma parte e na outra semana o sonho continua. Tenho hoje sonhos que percbo serem a continuação de sonhos que tive quando criança.
3 - Algus sonhos se repetem, sonhamos com a mesma coisa mais de uma vez.
4 - Algumas coisas que sonhamos, acontecem em nossa vida da mesma forma... como se fosse uma premonição... Ou se essa nossa vida é igual a um sonho, estamos sonhando com isso novamente.
Acho que a premonição, não deve passar de um sonho recorrente... ja sonhamos com isso e, estamos sonhando novamente.

Apocaliptica escreveu:Sinceramente, não consigo conviver com várias realidades ao mesmo tempo. prefiro decidir por uma delas, a menos inconsistente e sobre a qual pareço ter mais poder de entendimento lógico.

Eu também... em cada uma dessas realidade, eu sempre escolho soguir seus padrões. Mesmo achando que isso aqui pode ser um sonho, não me atiro de um prédio para tentar voar... Percebo que faço isso nos sonhos também... Algumas vezes após acordar e lembrar disso, penso que devia ter tentado voar, pois era realmente um sonho...

Apocaliptica escreveu:Já viu "Efeito Borboleta"?

Já, bem legal. (o primeiro... pois o segundo eu achei uma merda de repeteco mal feito).
Você já assistiu Wacking life?
Se ainda não assistiu, recomendo.

Apocaliptica escreveu:

Najma escreveu:

Apocaliptica escreveu:

Najma escreveu:

betossantana escreveu:

Najma escreveu:Um místico que se preze, tem que ser cético. O ocultismo é totalmente cético porque a pessoa tem que aprender por si mesma e jamais de "ouvir dizer".

Blaaaaaaaaaarrrrgggghhhh. A Najma devia se casar com o NadaSei.

Bjs.

Hum... ele pode ser só seu. Eu já tenho com quem casar...

Olha o empurra-empurra!

... só seria problema se o betossantana quisesse casar comigo. Ainda bem que ele não gosta de mim.

Calúúúúnia!!! Provas!

Ele mesmo confessou que tem NOJO de moi...

NadaSei,

Tudo depende da quantidade de sonhos que você se lembra.
Alguns são muito diferentes, outros são como aqui... trabalhamos, estudamos, assistimos tv, jogamos video game, e até transamos.

Nunca tive estes , não.

Isso apenas nas aparências.
Fazendo um diário dos sonhos, percebi algumas coisas:
1 - Existem vários tipos de sonhos, gandes, pequenos, recorrentes, estranhos, realistas...
2 - Alguns sonhos tem continuação.
Sonhamos hoje com uma parte e na outra semana o sonho continua. Tenho hoje sonhos que percbo serem a continuação de sonhos que tive quando criança.
3 - Algus sonhos se repetem, sonhamos com a mesma coisa mais de uma vez.
4 - Algumas coisas que sonhamos, acontecem em nossa vida da mesma forma... como se fosse uma premonição... Ou se essa nossa vida é igual a um sonho, estamos sonhando com isso novamente.

É. Coisa do demo.

Eu também... em cada uma dessas realidade, eu sempre escolho soguir seus padrões. Mesmo achando que isso aqui pode ser um sonho, não me atiro de um prédio para tentar voar... Percebo que faço isso nos sonhos também... Algumas vezes após acordar e lembrar disso, penso que devia ter tentado voar, pois era realmente um sonho.

Lá já fiz coisas como levar um tiro e sair andando, me jogar pela janela, ver minha afilhada escapar das minhas mãos e sair voando, e tive uns insights sexuais nada convencionais ( ).
O máximo foi quando morri.