Poindexter escreveu:Claudio Loredo escreveu:
Aurélio, já ouviu falar em linguagem simbólica? Um planeta se vinga através de efeito estufa, desertificação, deretimentos de geleiras, terremotos, maremotos, disseminação de vírus e bactérias nocivas aos humanos entre outras pragas e desastres naturais.
Ai, que meda! Falam dessa tal "vingança terrível" há séculos e até agora nada!
Taí algo que acho que é prejudicial. Tem o lado real da coisa, e o exagero, a mistificação.
A ação humana tem sim, impactos ambientais prejudiciais, o que eu não gosto de antropomorfizar e dizer que é uma "vingança", porque não tem o menor sentido algo assim, só prejudica e faz parecer papo de um adepto impressionável de uma fé pseudoecológica, dizendo coisas que não se sustentam.
Mas em diversos lugares, populações de peixes - que são fontes importantes de alimento para humanos inclisive, e por isso mesmo - estão diminuindo consideravelmente. Não apenas diminuindo na população, mas inclusive de tamanho, ironicamente devido a uma preocupação ecológica meio arcaica, esse último fato. Ao jogarem peixes pequenos, presumindo que são ainda jovens e irão crescer mais, acabam também jogando adultos tampinhas, e selecionando negativamente os peixes de maior porte, que não passam seus genes às gerações futuras. Isso deixa o peixe mais caro, e menos acessível para uma população que cresceu demograficamente sutentada fisiologica ou economicamente por eles mesmos. Daí o resultado é pobreza, que é um nicho ótimo para políticos lulóides populistas ganharem um emprego por uns 4 ou 8 anos para ficar viajando e falando mal do governo, graças a terem prometido dar milhões de empregos para essas pessoas, atendimento médico "gratuito" e bolsa-sei lá mais o que.
Essa é um exemplo mais direto, mas há outas coisas menos diretas, de conseqüências mais imprevisíveis de se abalar as relações ecológicas, como eliminação de alguma espécie que serve de controle natural para alguma potencial praga, e coisas do tipo. Há coisas ainda mais imprevisíveis, como que os caras da teoria da complexidade imaginam, que eventualmente uma coisa ou outra desencadeie uma extinção em massa, o que é interessante porque não se tem algo como um cometa para cada extinção em massa já ocorrida, além de se ter indícios de que outras quedas de asteróide não tiveram impacto tão grande sobre a vida na Terra.
Derretimento das calotas polares, e desertificação, são processos que o homem certamente acelera com várias atividades, mas terremotos, maremotos ou vulcanismo ainda não podem ser influenciados dessa forma, tanto quanto sei, são muito mais "autônomos".
Pandemia é um risco real mesmo, mas não tem tanto a ver com alterar o desequilíbrio ecológico do modo clássico, mas mais com a o aumento da população mesmo.