Admitindo a derrota

[zencem]

Não temos liberdade de imprensa, isto é um triste e doloroso fato.

Eu até me conformaria com esta incapacidade que o Brasil tem, de construir uma economia eficiente.

Ficaria em paz, se houvesse a certeza, de que a liberdade estivesse sempre blindada, contra qualquer tipo de despotismo.

[Samael]

É o Olavo de carvalho visível.

Olavo é intelectualmente superior a ele. Na prática, não gosto de nenhum dos dois.

[Samael]

E se for uma falcatrua de um dos principais anunciantes do veículo?
Ou seja: um furo?

O problema não é nem esse.

Hoje o principal anunciante é o governo. E é o governo mais corrupto e incompetente que esse país jamais teve.

Será? Para mim, a "linhagem" permacene a mesma desde Deodoro e Floriano.

[Samael]

Cerca de 50% mercado da publicidade em revistas tem sua origem direta ou indireta do governo. E os outros 50% com certeza não gostariam de ter sua imagem associada a opositores do Leviatã.

A inexorável lei de mercado, dentro do ogro capitalismo de Estado que vivemos, acaba por cancelar completamente a liberdade de expressão.

Resultado disso é a mudança de postura de uma Veja, para não falir, ou mesmo a falência das parcas revistas oposicionistas de menor porte. Enquanto o jornalismo escatológico de uma Agência Carta Maior é premiado com o patrocínio da maior Estatal brasileira, apenas devido a sua condição chapa branca.

Ou seja, as ações criminosas da facção que ocupa o nosso poder poderão se repetir ad infinitum, pois aqueles que deveriam denuncia-las se beneficiam calando à boca, ou mesmo panfletando descaradamente em favor dessa canalha governista.

Se essa fosse a verdade absoluta, não correriam livres as denúncias claras contra o governo.

Por mais que a oposição se resuma a um Diogo Mainardi, a uma Miriam Leitão ou a um Arnaldo Jabor, ela existe e "grita" bem alto.