O Senhor dos Exércitos
O Senhor dos Exércitos
O Senhor dos Exércitos
Postado originalmente em 25/10/2003 23:40:02
Por Acauan
I Samuel 17:45 Davi, porém, lhe respondeu: Tu vens a mim com espada, com lança e com escudo; mas eu venho a ti em nome do senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Efésios 6:23 Paz seja com os irmãos, e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
O primeiro erro do fundamentalismo cristão é defender a coerência da Bíblia como um todo. Segundo os fundamentalistas, o Velho e o Novo Testamento apresentam a lei e a graça de Deus, respectivamente, sem nunca entrarem em contradição entre si.
Debates entre fundamentalistas e ateus costumam enfocar contradições pontuais entre os textos judaicos e cristãos, diante das quais os religiosos evocam justificativas contextuais, no mais das vezes estabelecendo correlações forçadas entre diferentes trechos.
Estas contradições pontuais tornam-se menores quando observamos que o Velho e o Novo Testamento não apresentam dois momentos do mesmo Deus e sim dois Deuses de personalidades completamente distintas entre si: o Senhor dos Exércitos e o Deus Pai.
Enquanto o senhor dos exércitos é um deus guerreiro, que guia as armas de Israel para a vitória, o Deus Pai é uma divindade sentimental, mais preocupado com as questões do espírito do que da guerra.
Esta mudança no perfil comportamental de Deus pode ser explicado, dentre outras causas, pelo fato de o Velho Testamento ter sido escrito numa época em que Israel era uma nação em conflito permanente, lutando para sobreviver e se impor numa região disputada por vários povos e nações.
Já o Novo Testamento é de um período histórico em que Israel é uma nação subjugada pelos romanos, reduzida à condição de protetorado sem poder militar.
Os povos antigos costumavam ver a guerra não apenas como um confronto entre nações e exércitos rivais, mas também como um enfrentamento entre os deuses protetores de cada povo. O lado vencedor não apenas teria provado sua supremacia no campo de batalha, como também mostrado que seu deus era mais forte que o deus do inimigo.
Assim, era necessário à manutenção da confiança dos combatentes repetir insistentemente que o deus deles era o mais poderoso de todos e que sob tal proteção não havia o que se temer no campo de batalha, onde a vitória certa humilharia o deus do inimigo.
Neste contexto, ter um deus cujo título é senhor dos exércitos era bastante conveniente.
O Salmo 91 é uma das mais belas expressões desta associação entre a fé e a guerra:
Salmos 91:5 Não temerás os terrores da noite, nem a seta que voe de dia,
Salmos 91:6 nem peste que anda na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.
Salmos 91:7 Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido
A interpretação de que o senhor dos exércitos é uma divindade criada e mantida para dar confiança às tropas de Israel e inspirar medo nas forças inimigas, sustenta a hipótese de que os judeus primitivos não eram totalmente monoteístas e sim monólatras.
Sempre teriam cultuado um único Deus e acreditado na supremacia dele sobre os deuses dos povos vizinhos, sem entretanto defender taxativamente a inexistência destes outros deuses.
São ilustrativas as narrativas do Êxodo, em que Moisés exige que o faraó do Egito liberte os hebreus. Podemos perceber que por trás do confronto entre os dois homens existe uma luta entre o Deus de Israel e os deuses egípcios, com a vitória do primeiro.
É interessante que a ação das divindades que defendiam o faraó não são citadas diretamente (de certo porque não interessava aos judeus fazer propaganda da concorrência), mas são claramente subentendidas, como na passagem em que os sacerdotes do Egito transformam seus cajados em cobras, exatamente como fez Moisés. No final a serpente de Moisés devora as serpentes egípcias sugerindo que o Deus dele era mais poderoso que as divindades estrangeiras, de onde se entende que a existência destas divindades era aceita pelos israelitas.
Posteriormente, os judeus refinaram seu monoteísmo e passaram a crer na existência de um Deus único, conforme expresso na confissão de fé judaica “Ouve pois Israel, o senhor é Deus, o senhor é Um”.
É neste ambiente de monoteísmo judaico refinado e purista, do qual foi expurgada toda reminiscência politeísta que surge o cristianismo.
Naquela nova realidade, o senhor dos exércitos havia se tornado obsoleto, não apenas porque Israel não era mais uma nação combatente, mas também porque os judeus não mais acreditavam que existiam deuses inimigos a serem combatidos pelo poder de Adonai Elohin.
Um Deus que evolui junto com a História permite muitas e ricas análises e interpretações, enquanto descarta por completo a interpretação fundamentalista de um único Deus bíblico eternamente imutável.
Postado originalmente em 25/10/2003 23:40:02
Por Acauan
I Samuel 17:45 Davi, porém, lhe respondeu: Tu vens a mim com espada, com lança e com escudo; mas eu venho a ti em nome do senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Efésios 6:23 Paz seja com os irmãos, e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
O primeiro erro do fundamentalismo cristão é defender a coerência da Bíblia como um todo. Segundo os fundamentalistas, o Velho e o Novo Testamento apresentam a lei e a graça de Deus, respectivamente, sem nunca entrarem em contradição entre si.
Debates entre fundamentalistas e ateus costumam enfocar contradições pontuais entre os textos judaicos e cristãos, diante das quais os religiosos evocam justificativas contextuais, no mais das vezes estabelecendo correlações forçadas entre diferentes trechos.
Estas contradições pontuais tornam-se menores quando observamos que o Velho e o Novo Testamento não apresentam dois momentos do mesmo Deus e sim dois Deuses de personalidades completamente distintas entre si: o Senhor dos Exércitos e o Deus Pai.
Enquanto o senhor dos exércitos é um deus guerreiro, que guia as armas de Israel para a vitória, o Deus Pai é uma divindade sentimental, mais preocupado com as questões do espírito do que da guerra.
Esta mudança no perfil comportamental de Deus pode ser explicado, dentre outras causas, pelo fato de o Velho Testamento ter sido escrito numa época em que Israel era uma nação em conflito permanente, lutando para sobreviver e se impor numa região disputada por vários povos e nações.
Já o Novo Testamento é de um período histórico em que Israel é uma nação subjugada pelos romanos, reduzida à condição de protetorado sem poder militar.
Os povos antigos costumavam ver a guerra não apenas como um confronto entre nações e exércitos rivais, mas também como um enfrentamento entre os deuses protetores de cada povo. O lado vencedor não apenas teria provado sua supremacia no campo de batalha, como também mostrado que seu deus era mais forte que o deus do inimigo.
Assim, era necessário à manutenção da confiança dos combatentes repetir insistentemente que o deus deles era o mais poderoso de todos e que sob tal proteção não havia o que se temer no campo de batalha, onde a vitória certa humilharia o deus do inimigo.
Neste contexto, ter um deus cujo título é senhor dos exércitos era bastante conveniente.
O Salmo 91 é uma das mais belas expressões desta associação entre a fé e a guerra:
Salmos 91:5 Não temerás os terrores da noite, nem a seta que voe de dia,
Salmos 91:6 nem peste que anda na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.
Salmos 91:7 Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido
A interpretação de que o senhor dos exércitos é uma divindade criada e mantida para dar confiança às tropas de Israel e inspirar medo nas forças inimigas, sustenta a hipótese de que os judeus primitivos não eram totalmente monoteístas e sim monólatras.
Sempre teriam cultuado um único Deus e acreditado na supremacia dele sobre os deuses dos povos vizinhos, sem entretanto defender taxativamente a inexistência destes outros deuses.
São ilustrativas as narrativas do Êxodo, em que Moisés exige que o faraó do Egito liberte os hebreus. Podemos perceber que por trás do confronto entre os dois homens existe uma luta entre o Deus de Israel e os deuses egípcios, com a vitória do primeiro.
É interessante que a ação das divindades que defendiam o faraó não são citadas diretamente (de certo porque não interessava aos judeus fazer propaganda da concorrência), mas são claramente subentendidas, como na passagem em que os sacerdotes do Egito transformam seus cajados em cobras, exatamente como fez Moisés. No final a serpente de Moisés devora as serpentes egípcias sugerindo que o Deus dele era mais poderoso que as divindades estrangeiras, de onde se entende que a existência destas divindades era aceita pelos israelitas.
Posteriormente, os judeus refinaram seu monoteísmo e passaram a crer na existência de um Deus único, conforme expresso na confissão de fé judaica “Ouve pois Israel, o senhor é Deus, o senhor é Um”.
É neste ambiente de monoteísmo judaico refinado e purista, do qual foi expurgada toda reminiscência politeísta que surge o cristianismo.
Naquela nova realidade, o senhor dos exércitos havia se tornado obsoleto, não apenas porque Israel não era mais uma nação combatente, mas também porque os judeus não mais acreditavam que existiam deuses inimigos a serem combatidos pelo poder de Adonai Elohin.
Um Deus que evolui junto com a História permite muitas e ricas análises e interpretações, enquanto descarta por completo a interpretação fundamentalista de um único Deus bíblico eternamente imutável.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
-
- Mensagens: 562
- Registrado em: 03 Nov 2005, 07:43
Re.: O Senhor dos Exércitos
A contradição entre os deuses da bíblia é evidente demais, não consigo compreender como pessoas alfabetizadas não conseguem ver isto.
"Quando LULLA fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece."
Marilena Chauí, filósofa da USP.
O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.
Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche
Marilena Chauí, filósofa da USP.
O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.
Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche
Re: O Senhor dos Exércitos
Acauan escreveu:
A interpretação de que o senhor dos exércitos é uma divindade criada e mantida para dar confiança às tropas de Israel e inspirar medo nas forças inimigas, sustenta a hipótese de que os judeus primitivos não eram totalmente monoteístas e sim monólatras.
Sempre teriam cultuado um único Deus e acreditado na supremacia dele sobre os deuses dos povos vizinhos, sem entretanto defender taxativamente a inexistência destes outros deuses.
É verdade, eles admitiam deuses como baal e outros até mesmo de ouro que não podiam ser adorados mas somente o senhor dos exércitos. Não se negava a existência de outros deuses e nem falava explicitamente que eram demônio
Deus é um só...
...mas com várias caras: uma para cada religião
O homem é um animal inteligente o bastante para criar o seu próprio criador
Ei, porque acreditar em alguem que pune todos os descendentes e também todos os animais por causa da desobediência de dois indivíduos?
Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
Washington escreveu:A contradição entre os deuses da bíblia é evidente demais, não consigo compreender como pessoas alfabetizadas não conseguem ver isto.
o fato de ser alfabetizados não quer dizer que as pessoas neguem facilmente à cultura à qual forem expostas. É bom lembrar que a bíblia diz que a sabedoria de deus é loucura para os homens, isso pede um esforço interpretativo que vai além da lógica e que usa apenas a fé e o princípio de que nada na bíblia pode estar errado, se há algum erro foi você que interpretou errado
Deus é um só...
...mas com várias caras: uma para cada religião
O homem é um animal inteligente o bastante para criar o seu próprio criador
Ei, porque acreditar em alguem que pune todos os descendentes e também todos os animais por causa da desobediência de dois indivíduos?
Re.: O Senhor dos Exércitos
Não consigo deixar pensar entre esse passado de guerra e o presente.
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


- Aranha
- Mensagens: 6595
- Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
- Gênero: Masculino
- Localização: Nova York
- Contato:
Re: O Senhor dos Exércitos
Cabula escreveu:Acauan escreveu:
A interpretação de que o senhor dos exércitos é uma divindade criada e mantida para dar confiança às tropas de Israel e inspirar medo nas forças inimigas, sustenta a hipótese de que os judeus primitivos não eram totalmente monoteístas e sim monólatras.
Sempre teriam cultuado um único Deus e acreditado na supremacia dele sobre os deuses dos povos vizinhos, sem entretanto defender taxativamente a inexistência destes outros deuses.
É verdade, eles admitiam deuses como baal e outros até mesmo de ouro que não podiam ser adorados mas somente o senhor dos exércitos. Não se negava a existência de outros deuses e nem falava explicitamente que eram demônio
- O conceito de demônio como conhecemos hoje é basicamente cristão (alguns dizem que é zoroastrista, religião com a qual os judeus tiveram contato durante o cativeiro babilônico), bem posterior à Moises.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
Re: O Senhor dos Exércitos
Acauan escreveu:O Senhor dos Exércitos
Postado originalmente em 25/10/2003 23:40:02
Por Acauan
I Samuel 17:45 Davi, porém, lhe respondeu: Tu vens a mim com espada, com lança e com escudo; mas eu venho a ti em nome do senhor dos exércitos, o Deus dos exércitos de Israel, a quem tens afrontado.
Efésios 6:23 Paz seja com os irmãos, e amor com fé, da parte de Deus Pai e do Senhor Jesus Cristo.
O primeiro erro do fundamentalismo cristão é defender a coerência da Bíblia como um todo. Segundo os fundamentalistas, o Velho e o Novo Testamento apresentam a lei e a graça de Deus, respectivamente, sem nunca entrarem em contradição entre si.
Debates entre fundamentalistas e ateus costumam enfocar contradições pontuais entre os textos judaicos e cristãos, diante das quais os religiosos evocam justificativas contextuais, no mais das vezes estabelecendo correlações forçadas entre diferentes trechos.
Estas contradições pontuais tornam-se menores quando observamos que o Velho e o Novo Testamento não apresentam dois momentos do mesmo Deus e sim dois Deuses de personalidades completamente distintas entre si: o Senhor dos Exércitos e o Deus Pai.
Enquanto o senhor dos exércitos é um deus guerreiro, que guia as armas de Israel para a vitória, o Deus Pai é uma divindade sentimental, mais preocupado com as questões do espírito do que da guerra.
Esta mudança no perfil comportamental de Deus pode ser explicado, dentre outras causas, pelo fato de o Velho Testamento ter sido escrito numa época em que Israel era uma nação em conflito permanente, lutando para sobreviver e se impor numa região disputada por vários povos e nações.
Já o Novo Testamento é de um período histórico em que Israel é uma nação subjugada pelos romanos, reduzida à condição de protetorado sem poder militar.
Os povos antigos costumavam ver a guerra não apenas como um confronto entre nações e exércitos rivais, mas também como um enfrentamento entre os deuses protetores de cada povo. O lado vencedor não apenas teria provado sua supremacia no campo de batalha, como também mostrado que seu deus era mais forte que o deus do inimigo.
Assim, era necessário à manutenção da confiança dos combatentes repetir insistentemente que o deus deles era o mais poderoso de todos e que sob tal proteção não havia o que se temer no campo de batalha, onde a vitória certa humilharia o deus do inimigo.
Neste contexto, ter um deus cujo título é senhor dos exércitos era bastante conveniente.
O Salmo 91 é uma das mais belas expressões desta associação entre a fé e a guerra:
Salmos 91:5 Não temerás os terrores da noite, nem a seta que voe de dia,
Salmos 91:6 nem peste que anda na escuridão, nem mortandade que assole ao meio-dia.
Salmos 91:7 Mil poderão cair ao teu lado, e dez mil à tua direita; mas tu não serás atingido
A interpretação de que o senhor dos exércitos é uma divindade criada e mantida para dar confiança às tropas de Israel e inspirar medo nas forças inimigas, sustenta a hipótese de que os judeus primitivos não eram totalmente monoteístas e sim monólatras.
Sempre teriam cultuado um único Deus e acreditado na supremacia dele sobre os deuses dos povos vizinhos, sem entretanto defender taxativamente a inexistência destes outros deuses.
São ilustrativas as narrativas do Êxodo, em que Moisés exige que o faraó do Egito liberte os hebreus. Podemos perceber que por trás do confronto entre os dois homens existe uma luta entre o Deus de Israel e os deuses egípcios, com a vitória do primeiro.
É interessante que a ação das divindades que defendiam o faraó não são citadas diretamente (de certo porque não interessava aos judeus fazer propaganda da concorrência), mas são claramente subentendidas, como na passagem em que os sacerdotes do Egito transformam seus cajados em cobras, exatamente como fez Moisés. No final a serpente de Moisés devora as serpentes egípcias sugerindo que o Deus dele era mais poderoso que as divindades estrangeiras, de onde se entende que a existência destas divindades era aceita pelos israelitas.
Posteriormente, os judeus refinaram seu monoteísmo e passaram a crer na existência de um Deus único, conforme expresso na confissão de fé judaica “Ouve pois Israel, o senhor é Deus, o senhor é Um”.
É neste ambiente de monoteísmo judaico refinado e purista, do qual foi expurgada toda reminiscência politeísta que surge o cristianismo.
Naquela nova realidade, o senhor dos exércitos havia se tornado obsoleto, não apenas porque Israel não era mais uma nação combatente, mas também porque os judeus não mais acreditavam que existiam deuses inimigos a serem combatidos pelo poder de Adonai Elohin.
Um Deus que evolui junto com a História permite muitas e ricas análises e interpretações, enquanto descarta por completo a interpretação fundamentalista de um único Deus bíblico eternamente imutável.
+ outra contradição cristã!!!! Jesus é paz,amor etc.(aliás Jesus lembrava 1 hippie, pois andava descalço pregando paz e amor,não cortava cabelo e barba e inventou 1 nova religião...). Depois os mesmo crente o chamam de senhor dos exercitos...
Re.: O Senhor dos Exércitos
Quem disse que Jesus andava descalço e não cortava nem cabelo, nem barba? 

"Noite escura agora é manhã..."
Re.: O Senhor dos Exércitos
Jesus não inventou nenhuma religião, Steve.
Cristianismo foi criado por Saulo/Paulo.
Cristianismo foi criado por Saulo/Paulo.
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
Pug escreveu:Jesus não inventou nenhuma religião, Steve.
Cristianismo foi criado por Saulo/Paulo.
escrevi akilo em tom de humor mesmo
- Fernando Silva
- Administrador
- Mensagens: 20080
- Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
- Gênero: Masculino
- Localização: Rio de Janeiro, RJ
- Contato:
Re.: O Senhor dos Exércitos
Os judeus (habitantes da Judá) adotaram o deus da guerra dos cananeus, Javé, como protetor.
Os israelenses (habitantes de Israel) adotaram El, deus assírio. Quando os dois povos se juntaram, Javé, que tinha seguidores mais violentos, acabou sendo imposto a todos.
Sob a influência do persas (zoroastrismo), tornou-se o deus único.
Os israelenses (habitantes de Israel) adotaram El, deus assírio. Quando os dois povos se juntaram, Javé, que tinha seguidores mais violentos, acabou sendo imposto a todos.
Sob a influência do persas (zoroastrismo), tornou-se o deus único.
- Fernando Silva
- Administrador
- Mensagens: 20080
- Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
- Gênero: Masculino
- Localização: Rio de Janeiro, RJ
- Contato:
Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
Pug escreveu:Jesus não inventou nenhuma religião, Steve.
Cristianismo foi criado por Saulo/Paulo.
No máximo, inventou uma seita ou uma tendência dentro do judaísmo. Os ebionitas eram uma destas seitas fiéis ao que supostamente Jesus teria ensinado, mas acabaram sendo eliminados da face da terra pela invenção de Paulo.
Nas epístolas e nos Atos, vê-se o conflito entre Tiago e os demais discípulos e as novidades de Paulo, mais voltado aos gentios que aos judeus.
-
- Mensagens: 5581
- Registrado em: 25 Out 2005, 23:05
Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
Fernando Silva escreveu:Os judeus (habitantes da Judá) adotaram o deus da guerra dos cananeus, Javé, como protetor.
Os israelenses (habitantes de Israel) adotaram El, deus assírio. Quando os dois povos se juntaram, Javé, que tinha seguidores mais violentos, acabou sendo imposto a todos.
Sob a influência do persas (zoroastrismo), tornou-se o deus único.
A toeria javista/eloísta é pura especulaçâo.Elohim é um título que designa a autoridade divina de Deus enquanto Javé é um termo que designa sua aliança com seu povo;Javé é o Deus da aliança e é elohim,o deus da criaçâo.Nada tem a ver com dois povos e culturas que se fundiram mas com duas abordagens distintas de um mesmo Deus que sâo empregadas alternadamente na Bíblia.
- Res Cogitans
- Mensagens: 5575
- Registrado em: 24 Out 2005, 21:55
- Localização: Hell de Janeiro
Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
o pensador escreveu:A toeria javista/eloísta é pura especulaçâo.Elohim é um título que designa a autoridade divina de Deus enquanto Javé é um termo que designa sua aliança com seu povo;Javé é o Deus da aliança e é elohim,o deus da criaçâo.Nada tem a ver com dois povos e culturas que se fundiram mas com duas abordagens distintas de um mesmo Deus que sâo empregadas alternadamente na Bíblia.
Bibliografia:
*Estou REALMENTE muito ocupado. Você pode ficar sem resposta em algum tópico. Se tiver sorte... talvez eu lhe dê uma resposta sarcástica.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
*Deus deixou seu único filho morrer pendurado numa cruz, imagine o que ele fará com você.
Abmael escreveu:alguns dizem que é zoroastrista, religião com a qual os judeus tiveram contato durante o cativeiro babilônico
Não seria o contato com os libertadores Persas?
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
Fernando Silva escreveu:Pug escreveu:Jesus não inventou nenhuma religião, Steve.
Cristianismo foi criado por Saulo/Paulo.
No máximo, inventou uma seita ou uma tendência dentro do judaísmo. Os ebionitas eram uma destas seitas fiéis ao que supostamente Jesus teria ensinado, mas acabaram sendo eliminados da face da terra pela invenção de Paulo.
Nas epístolas e nos Atos, vê-se o conflito entre Tiago e os demais discípulos e as novidades de Paulo, mais voltado aos gentios que aos judeus.
Interessante judeus/cristãos que repudiam Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ebionitas
Possivelmente um dos elos entre judaismo e islão.
"Nunca te justifiques. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam" - Desconhecido


-
- Mensagens: 5581
- Registrado em: 25 Out 2005, 23:05
Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
Pug escreveu:Fernando Silva escreveu:Pug escreveu:Jesus não inventou nenhuma religião, Steve.
Cristianismo foi criado por Saulo/Paulo.
No máximo, inventou uma seita ou uma tendência dentro do judaísmo. Os ebionitas eram uma destas seitas fiéis ao que supostamente Jesus teria ensinado, mas acabaram sendo eliminados da face da terra pela invenção de Paulo.
Nas epístolas e nos Atos, vê-se o conflito entre Tiago e os demais discípulos e as novidades de Paulo, mais voltado aos gentios que aos judeus.
Interessante judeus/cristãos que repudiam Paulo.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ebionitas
Possivelmente um dos elos entre judaismo e islão.
Paulo nâo inventou nada.Nâo há diferença entre a mensagem dos evangelhos e as cartas paulinas.
-
- Mensagens: 562
- Registrado em: 03 Nov 2005, 07:43
Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
o pensador escreveu:Paulo nâo inventou nada.Nâo há diferença entre a mensagem dos evangelhos e as cartas paulinas.
Jesus perdoava os pecadores, Paulo os condenava.
Jesus questionava as instituições religiosas, Paulo as criava.
Realmente, não há diferença alguma!?!?
"Quando LULLA fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece."
Marilena Chauí, filósofa da USP.
O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.
Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche
Marilena Chauí, filósofa da USP.
O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.
Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche
Re.: O Senhor dos Exércitos
As contradições existem porque a Biblia mistura mito com história sublimada do Povo de Israel. Compreendido isto, não há contradições. O conceito de Deus vai evoluindo ao longo da Biblia. No princípio temos Politeísmo, depois monolatria e finalmente Monoteísmo. A compreensão deste facto é obra, principalmente de Padres Católicos Eruditos.
Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
Miguel escreveu:As contradições existem porque a Biblia mistura mito com história sublimada do Povo de Israel. Compreendido isto, não há contradições. O conceito de Deus vai evoluindo ao longo da Biblia. No princípio temos Politeísmo, depois monolatria e finalmente Monoteísmo. A compreensão deste facto é obra, principalmente de Padres Católicos Eruditos.
Não é mais racional saber que a bíblia não é obra de um único autor e que cada um coloca sua visão de acordo com a sua época?
Deus é um só...
...mas com várias caras: uma para cada religião
O homem é um animal inteligente o bastante para criar o seu próprio criador
Ei, porque acreditar em alguem que pune todos os descendentes e também todos os animais por causa da desobediência de dois indivíduos?
Re.: O Senhor dos Exércitos
Ninguém sabe isso melhor do que os Teólogos. Muitos aproveitam as descobertas dos teólogos sobre a Biblia para dizer que eles devem ser analfabetos funcionais...
- Aranha
- Mensagens: 6595
- Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
- Gênero: Masculino
- Localização: Nova York
- Contato:
Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
o pensador escreveu:Paulo nâo inventou nada.Nâo há diferença entre a mensagem dos evangelhos e as cartas paulinas.
- Mostre (sem malabarismos) onde nos evangelhos você encontra:
. Salvação pela Graça/Predestinação;
. Perseverança dos justos;
. Abolição da Lei Mosaica;
. Condenação do Homossexualismo;
. Redenção pelo Sangue de Jesus;
. Condenação pelo pecado de Adão;
. Condenação dos prazeres e repúdio à carne;
. Proibição do sacerdócio feminino;
. Deidade de Cristo;
. Trindade (Essa até em Paulo se tira a Fórceps).
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
- Aranha
- Mensagens: 6595
- Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
- Gênero: Masculino
- Localização: Nova York
- Contato:
Re.: O Senhor dos Exércitos
Mais um pouco;
Foi o apóstolo Paulo quem centralizou a atividade de Jesus em sua "morte", mostrando que é através dela que o homem de "fé" se liberta de seus pecados das misérias do mundo e até do poder de "Satanás". Este último inventado e criado através dos "concílios" da Igreja romana para amedrontar e mais facilmente dominar os espíritos fracos e ainda desconhecedores da realidade sobre a vida espiritual. Em suas cartas, também conhecidas como epístolas, Paulo não escreveu uma única palavra sobre os ensinamentos de Jesus, aqueles originais, nem menciona qualquer de suas parábolas. O que ele faz é apresentar a sua própria filosofia e as suas idéias. Paulo tende e até se esforça para apresentar todas as pessoas como sendo "filhas da ira", isto é, como sujeitos à ira de Deus. (Conforme Efésios, capítulo 2 e versículo 3.) Para ele, tudo, sem exceção, está perdido, sem esperança e sem Deus, pois Satanás subjuga a todos sem exceção. Segundo a sua doutrina, o próprio Satanás é mais importante do que Deus! (Conforme Efésios, capítulo 2 e versículo 12.)
A sentença de condenação paira sobre o povo como uma espada de Dâmocles (ver em Romanos, capítulo 5 e versículo 16). Assim, Paulo transformou as "boas novas" de Jesus em "novas terríveis", dando a entender que somente ele podia mostrar o caminho da salvação. Claro que diante desta postura é muito difícil alguém chegar a uma concepção natural da morte, pois a morte passou a representar uma solução para os pecados e para os pecadores.
Em nenhuma outra religião, além do "cristianismo de Paulo", nos deparamos com este culto do medo. Com Paulo, os cristãos, dominados pelo medo, docilmente se curvam ao peso de ameaças. A religião de Roma perdeu o conceito do Deus amoroso, "todo bondade" e "todo perdão" anunciado por Jesus, retrocedendo às crueldades do Deus vingativo do Antigo Testamento, renovadas nas palavras de Paulo.
Paulo diz claramente que o homem não pode, por si mesmo, alcançar a salvação de sua alma, (conforme Romanos, capítulo 3 e versículos 24 e 28), pois a salvação depende única e exclusivamente da graça de "Deus" (conforme Efésios, capítulo 2 e versículos 8 e 9). Assim a doutrina da salvação de Paulo torna-se um ato unilateral, diante da qual a humanidade se encontra de mãos atadas. Esta mensagem de Paulo é pouco atraente , pois não traz conforto. Quem faz parte do rebanho está automaticamente salvo. Não há necessidade de um esforço individual e pessoal para se atingir o principal objetivo da vida, pois todo cristão é salvo através da morte de Jesus, na cruz no Gólgota, e não precisa fazer mais nada. Em outras palavras, o cristão deve apenas "associar-se" tornando-se um membro da "Instituição Igreja" pagar as taxas de "Sócio e os dízimos" e eis que lhes está garantido um lugar eterno no paraíso. Esta doutrina, pela facilidade apresentada, conquistou muitos adeptos e se difundiu rapidamente.
É, sem duvida, muito prático acreditar que, através de um simples ato de conversão, um pecador é redimido, transformando-se em um filho de "Deus" e em um novo ser. De acordo com essa doutrina, qualquer tentativa que o indivíduo faz isoladamente, em prol da sua própria salvação, representa uma afronta a Jesus, constituindo-se, pois, um "pecado mortal." Assim, pensando desta maneira, por mais exemplar que tenha sido a vida de uma pessoa, se ela não acreditar nos ensinamentos de Paulo a sua salvação está irremediavelmente perdida e condenada por esta mesma doutrina. A grande maioria dos cristãos atuais ainda acredita que a grandeza incomparável do cristianismo reside na verdade destes ensinamentos; porém, quando examinados mais de perto, revelam-se bem distantes da verdadeira doutrina ensinada por Jesus. Não encontramos em nenhuma parte dos "evangelhos bíblicos" o menor vestígio da chamada doutrina cristã da "Salvação".
Abraços,
Foi o apóstolo Paulo quem centralizou a atividade de Jesus em sua "morte", mostrando que é através dela que o homem de "fé" se liberta de seus pecados das misérias do mundo e até do poder de "Satanás". Este último inventado e criado através dos "concílios" da Igreja romana para amedrontar e mais facilmente dominar os espíritos fracos e ainda desconhecedores da realidade sobre a vida espiritual. Em suas cartas, também conhecidas como epístolas, Paulo não escreveu uma única palavra sobre os ensinamentos de Jesus, aqueles originais, nem menciona qualquer de suas parábolas. O que ele faz é apresentar a sua própria filosofia e as suas idéias. Paulo tende e até se esforça para apresentar todas as pessoas como sendo "filhas da ira", isto é, como sujeitos à ira de Deus. (Conforme Efésios, capítulo 2 e versículo 3.) Para ele, tudo, sem exceção, está perdido, sem esperança e sem Deus, pois Satanás subjuga a todos sem exceção. Segundo a sua doutrina, o próprio Satanás é mais importante do que Deus! (Conforme Efésios, capítulo 2 e versículo 12.)
A sentença de condenação paira sobre o povo como uma espada de Dâmocles (ver em Romanos, capítulo 5 e versículo 16). Assim, Paulo transformou as "boas novas" de Jesus em "novas terríveis", dando a entender que somente ele podia mostrar o caminho da salvação. Claro que diante desta postura é muito difícil alguém chegar a uma concepção natural da morte, pois a morte passou a representar uma solução para os pecados e para os pecadores.
Em nenhuma outra religião, além do "cristianismo de Paulo", nos deparamos com este culto do medo. Com Paulo, os cristãos, dominados pelo medo, docilmente se curvam ao peso de ameaças. A religião de Roma perdeu o conceito do Deus amoroso, "todo bondade" e "todo perdão" anunciado por Jesus, retrocedendo às crueldades do Deus vingativo do Antigo Testamento, renovadas nas palavras de Paulo.
Paulo diz claramente que o homem não pode, por si mesmo, alcançar a salvação de sua alma, (conforme Romanos, capítulo 3 e versículos 24 e 28), pois a salvação depende única e exclusivamente da graça de "Deus" (conforme Efésios, capítulo 2 e versículos 8 e 9). Assim a doutrina da salvação de Paulo torna-se um ato unilateral, diante da qual a humanidade se encontra de mãos atadas. Esta mensagem de Paulo é pouco atraente , pois não traz conforto. Quem faz parte do rebanho está automaticamente salvo. Não há necessidade de um esforço individual e pessoal para se atingir o principal objetivo da vida, pois todo cristão é salvo através da morte de Jesus, na cruz no Gólgota, e não precisa fazer mais nada. Em outras palavras, o cristão deve apenas "associar-se" tornando-se um membro da "Instituição Igreja" pagar as taxas de "Sócio e os dízimos" e eis que lhes está garantido um lugar eterno no paraíso. Esta doutrina, pela facilidade apresentada, conquistou muitos adeptos e se difundiu rapidamente.
É, sem duvida, muito prático acreditar que, através de um simples ato de conversão, um pecador é redimido, transformando-se em um filho de "Deus" e em um novo ser. De acordo com essa doutrina, qualquer tentativa que o indivíduo faz isoladamente, em prol da sua própria salvação, representa uma afronta a Jesus, constituindo-se, pois, um "pecado mortal." Assim, pensando desta maneira, por mais exemplar que tenha sido a vida de uma pessoa, se ela não acreditar nos ensinamentos de Paulo a sua salvação está irremediavelmente perdida e condenada por esta mesma doutrina. A grande maioria dos cristãos atuais ainda acredita que a grandeza incomparável do cristianismo reside na verdade destes ensinamentos; porém, quando examinados mais de perto, revelam-se bem distantes da verdadeira doutrina ensinada por Jesus. Não encontramos em nenhuma parte dos "evangelhos bíblicos" o menor vestígio da chamada doutrina cristã da "Salvação".
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
Re: Re.: O Senhor dos Exércitos
Abmael escreveu:o pensador escreveu:Paulo nâo inventou nada.Nâo há diferença entre a mensagem dos evangelhos e as cartas paulinas.
- Mostre (sem malabarismos) onde nos evangelhos você encontra:
. Salvação pela Graça/Predestinação;
. Perseverança dos justos;
. Abolição da Lei Mosaica;
. Condenação do Homossexualismo;
. Redenção pelo Sangue de Jesus;
. Condenação pelo pecado de Adão;
. Condenação dos prazeres e repúdio à carne;
. Proibição do sacerdócio feminino;
. Deidade de Cristo;
. Trindade (Essa até em Paulo se tira a Fórceps).
Abraços,
Isso, até que, é fácil...
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: O Senhor dos Exércitos
Se nao está lá... entao deduz-se... 
