Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Nihil = nada. Esta parte já falha porque realmente existe alguma coisa. Será que problema é o sentido? Mas aqui também falha porque o sentido existe. Mesmo que nada saibamos sobre o sentido em larga escala, sabemos que a vida está cheia de sentido. O coração existe para bombear sangue. As flores têm os padrões que têm para atrairem abelhas e assim se reproduzirem. É um sentido funcionalista, mas é sentido. A propósito... que espécie de sentido é não funcionalista? Eu acho que um ser humano ou uma espécie ou um planeta... não servem para nada. E depois? Será isto justificação para o Nihilismo. Claro que não. Até porque, no meu caso, seria bem duro imaginar que eu sirvo para alguma coisa. Que a minha existência tem um sentido. Se isso for verdade, então eu sou um meio para um fim. Sou como um coração que serve para bombear sangue... ou um martelo que serve para martelar. Executada a função... sou dispensável. Será que é assim que as mães pensam dos filhos? Claro que não... um filho não serve para nada. E ainda bem, porque assim pode haver amor verdadeiro.
A funcionalidade é um "sentido" mas não é um "Sentido". Esse "sentido" é consequência do arranjo físico de alguma coisa. Os seres vivos por exemplo estão propensos a se comportar de certas maneiras por causa de sua estrutura física. As nossas ferramentas estão propensas a serem utilizadas de certa maneira por causa da nossa estrutura física e da estrutura das ferramentas. Isso eu creio ser o que Nietzsche chamava de "necessidade".
A funcionalidade não incorre a um "Sentido" metafísico. Descrever o comportamento de qualquer entidade do Universo não explica por quê ele existe em primeiro lugar. Podemos descrever "como" uma entidade se formou, os processos físicos que levaram à sua funcionalidade atual, mas não o "por quê", já que "por quê" incorre em propósito. A única maneira de responder o "por quê" exigiria uma investigação além da existência física, o que não podemos fazer. E depois, a existência do Universo como um todo poderia acabar sendo outra "necessidade".
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”
“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”
Azathoth escreveu:A funcionalidade é um "sentido" mas não é um "Sentido". Esse "sentido" é consequência do arranjo físico de alguma coisa. Os seres vivos por exemplo estão propensos a se comportar de certas maneiras por causa de sua estrutura física. As nossas ferramentas estão propensas a serem utilizadas de certa maneira por causa da nossa estrutura física e da estrutura das ferramentas. Isso eu creio ser o que Nietzsche chamava de "necessidade".
A funcionalidade não incorre a um "Sentido" metafísico. Descrever o comportamento de qualquer entidade do Universo não explica por quê ele existe em primeiro lugar. Podemos descrever "como" uma entidade se formou, os processos físicos que levaram à sua funcionalidade atual, mas não o "por quê", já que "por quê" incorre em propósito. A única maneira de responder o "por quê" exigiria uma investigação além da existência física, o que não podemos fazer. E depois, a existência do Universo como um todo poderia acabar sendo outra "necessidade".
Espero não ter ficado confuso
- Você usou o gerador aleatório de textos do pensador?
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades" Ben Parker
Miguel escreveu: ... Claro que não... um filho não serve para nada. E ainda bem, porque assim pode haver amor verdadeiro.
Não serve pra nada ? Serve pra continuar a espécie. E como você define amor ? Como saber a diferença do falso pro verdadeiro ? Não seriam os sentimentos apenas reações a atuação de glândulas que enviam secreções aos nossos cérebros ?
Talvez eu não seja um niilista total. Ainda estou começando a aprender a ser niilista. Quando eu for um completo niilista meus dias seguirão esta rotina:
07:01 – Que droga. 07:05 – Mas fazer o quê? 07:30 – Fome. 07:32 – Nenhuma comida disponível dentro da casa. 08:00 – Vou ter que sair, merda. 08:05 – Tem o que gosto, o estômago agradece. 08:30 – Espero que a gastrite não ataque. 09:00 – Nenhum afazer agendado. O que fazer? 10:00 – A vida é uma merda. 10:20 – O que faço para esquecer isso por hoje? 10:25 – (...) 10:30 – Um do branco e um do azul com café vão dar uma ajuda. 11:00 – Legal, deu certo. 11:02 – Preciso comprar algumas peças para terminar o projeto. 11:45 – Parece que soltaram todos os imbecis da cidade no meu bairro. 12:00 – Essa merda colou na posição errada. 12:01 – Vou desistir. 12:30 – (...) 13:00 – Vai ser um saco consertar. 16:30 – Agora to inteiro sujo e suado, que droga. 16:40 – Tomar banho é uma merda. País tropical – grande bosta. 17:00 – Pelo menos tem ar-condicionado. 17:10 – E frio também, e agasalhos fedendo. 17:30 – Nada para fazer. 18:00 – Que merda. 19:00 – O tédio é uma condição fisiológica, mas os remédios para isso acabaram. 20:00 – Ainda não tenho sono. 21:00 – Essas horas passam, não passam, e ainda não tenho sono. 22:00 – Já há uma ponta de sono, devem fazer efeito agora. 22:01 – 3, 2, 2, 1 de cada. 23:01 – Tédio. 00:00 – Não consigo mais pensar, fez efeito. 00:01 – Melhor ir deitar.
Bom, já que ficou confuso vou re-escrever de forma mais clara. Eu mesmo queria compreender isso mais claramente.
O que estou tentando mostrar é o seguinte: o fato de existir função no Universo não significa que existe um sentido inerente ao mesmo.
O que a gente habitualmente chama de "sentido" nem sempre é "sentido".
Vou dar um exemplo clássico: "o sentido da vida é perpetuar os genes"
Isso é a descrição de uma funcionalidade, não de um propósito existencial. Por os seres vivos serem assim (terem determinada estrutura física) eles estão propensos a se comportar dessa forma. Genes se replicam por isso ser consequência de sua própria estrutura física. Não há nada de metafísico nisso.
Vou dar outro exemplo; "o sentido do vento é noroeste".
Isso é só a descrição de como o vento está propenso a se dirigir. O vento não possui um "propósito existencial", um atrator que o manda dirigir para o noroeste, ele percorre esse caminho porque as circunstâncias fazem com que esse rumo seja necessário. Não há como escapar.
Se estiver tudo bem depois eu continuo.
PS: Cláudio, cuidado para isso não evoluir em depressão clínica.
Miguel escreveu: ... Claro que não... um filho não serve para nada. E ainda bem, porque assim pode haver amor verdadeiro.
Não serve pra nada ? Serve pra continuar a espécie. E como você define amor ? Como saber a diferença do falso pro verdadeiro ? Não seriam os sentimentos apenas reações a atuação de glândulas que enviam secreções aos nossos cérebros ?
[]s Anderson Fortaleza
Ok. Mas o ser humano pode escolher não ter filhos. Por isso a ideia funcionalista não se aplica ao ser humano da mesma forma que o exemplo do coração. E em relação aos sentimentos... acho que fizeste a falácia do nada mais quê. Queria o quê? Que o sentimento fosse um atributo exterior a ti... vindo lá de cima? Nesse caso não seria um atributo teu... o que te deveria deixar nihilista.
Kramer escreveu:Você não é niilista, Cláudio. É ecologista radical e misantropo, mas não é niilista.
Claro que não é niilista. Se fosse, já não estaria entre nós. Para ser niilista nem deveria se importar com os animais, como tem feito. Não deveria ter nenhum tipo de moralidade...
Kramer escreveu:Você não é niilista, Cláudio. É ecologista radical e misantropo, mas não é niilista.
Claro que não é niilista. Se fosse, já não estaria entre nós. Para ser niilista nem deveria se importar com os animais, como tem feito. Não deveria ter nenhum tipo de moralidade...
É isso aí... Niilista mesmo não se preocupa com nenhuma questão e fim de papo. Já está tudo perdido mesmo, para que defender qualquer causa que seja?
Agora, ser contra o gênero humano tem outro nome... Desejar a extinção humana ou a prevalência de um grupo humano em detrimento de outro tem outro nome também. Tudo menos niilismo.
Azathoth escreveu:Bom, já que ficou confuso vou re-escrever de forma mais clara. Eu mesmo queria compreender isso mais claramente.
O que estou tentando mostrar é o seguinte: o fato de existir função no Universo não significa que existe um sentido inerente ao mesmo.
O que a gente habitualmente chama de "sentido" nem sempre é "sentido".
Vou dar um exemplo clássico: "o sentido da vida é perpetuar os genes"
Isso é a descrição de uma funcionalidade, não de um propósito existencial. Por os seres vivos serem assim (terem determinada estrutura física) eles estão propensos a se comportar dessa forma. Genes se replicam por isso ser consequência de sua própria estrutura física. Não há nada de metafísico nisso.
Ok... mas repara que eu nunca falei de um Sentido Global. função (ou sentido, ou semantica) pode evoluir da não função. Primeiro temos os poderes causais... depois encontram-se relações (que podem ser o resultado de acidentes históricos) e depois surge a função. O sentido é o acerca de qualquer coisa. Por exemplo, no inicio poderiam haver genes, mas estes não se relacionavam com qualquer proteínas porque ainda não havia um código. Mais tarde podem ter surgido relações entre porções de genes e certos aminoácidos. Dessa relação surge uma semântica ou sentido. É isto que eu quero dizer. O sentido é sempre acerca de qualquer coisa. E este sentido parece ter nascido com a vida. Antes só teriamos poderes causais.
Um sentido Global... seria o acerca de tudo o que existe. Sobre isso não sabemos nada. Mas ao nosso nível existe sentido... a vida faz sentido. E isso é tão real como outra coisa qualquer. Além de que podemos criar o nosso próprio sentido porque podemos fazer escolhas.
Kramer escreveu:Você não é niilista, Cláudio. É ecologista radical e misantropo, mas não é niilista.
Claro que não é niilista. Se fosse, já não estaria entre nós. Para ser niilista nem deveria se importar com os animais, como tem feito. Não deveria ter nenhum tipo de moralidade...
É isso aí... Niilista mesmo não se preocupa com nenhuma questão e fim de papo. Já está tudo perdido mesmo, para que defender qualquer causa que seja?
Agora, ser contra o gênero humano tem outro nome... Desejar a extinção humana ou a prevalência de um grupo humano em detrimento de outro tem outro nome também. Tudo menos niilismo.
Desejar a extinção do ser Humano é pior do que a ideologia Nazi, que só queria Eliminar os Judeus, os Ciganos, etc.
Qual o propósito do escorpião? Que desígnio está cumprindo do aedes egypt; as baratas; as moscas;o nh51; HIV; o ebola; o rotavirus; o trypanossoma cruzy;etc....
Lucidez é a investigação livre e cética. Estupide é a fé.