user f.k.a. Cabeção escreveu:
Na verdade, a refutação mais simples para o seu argumento foi o Kramer que deu. Você iguala um ser a uma quantidade, e isso por si só é absurdo.
Segundo, você diz que inexistir é igual a ser zero. Talvez nesse seu universo louco, mas na matemático isso não faz sentido. Dentro de um espaço vetorial, dentro de um corpo, dentro de uma topologia, dentro de uma álgebra, dentro de um anel, dentro de um ideal e outras estruturas mais sempre existe um zero (em alguns casos, o conjunto vazio, noutros, a origem, noutros, o elemento neutro da adição). O zero existe até e em alguns casos, os mais simples, só ele existe.
Logo, você precisa dar uma definição mais precisa de que tipo de estrutura os seus raciocínios habitam, pois na maioria dos casos dizer que zero não existe é simplesmente falso.
Outra coisa é dizer que uma quantidade infinita necessariamente existe. Dependendo dos axiomas da teoria dos conjuntos utilizados, não existem certos "infinitos". Esse é o teorema de Gödel-Cohen.
Cabeçâo,o algarismo zero nâo tem cardinalidade própria e portanto ele deve ser compreendido como o resultado da operaçâo de subtraçâo de um algarismo inteiro por ele mesmo.Se ele tem valor nulo é porque ele é o resultado contrabalançeador dos algarismos naturais(positivo) pelos algarismos racionais(negativos).Assim, 1 - 1:0 ;2 - 2:0 ;3 - 3:0 ;4 - 4:0, e assim por diante...Logo o algarismo zero em si mesmo nâo existe,a nâo ser como o produto dos algarismos naturais positivos pelos algarismos racionais negativos,ou seja,o nada.
Ele é o resultado da equaçâo enquanto que os algarismos naturais e os algarismos racionais sâo os fatores da equaçâo.De qualquer jeito a definiçâo de zero é irrelevante para meu argumento pois o oco deste é com a definiçâo de Infinito e suas implicaçôes.A definiçâo de zero é apenas ilustrativa.
Em segundo lugar, a analogia entre ser e quantidade é exatamente isto;uma analogia ou um paralelismo simbólico.Nada tem a ver com descriçâo literal.Nâo estou aqui defendendo a existência de triângulos.
Em último lugar,o axioma a ser empregado na teoria dos conjuntos é o axioma do Ininito,segundo o qual o conjunto dos números naturais e o conjunto dos números reais,por exemplo,
tendem ao infinito.Claro que este é um caso de um conjunto com extremidade de origem sem nenhuma extremidade limite final,assim como o Deus infinito nâo absoluto;e ambos os casos podem ser representados graficamente por uma semi reta infinita.