Interessante sobre Versailles etc.
- Carlos Castelo
- Mensagens: 747
- Registrado em: 31 Out 2005, 15:59
Interessante sobre Versailles etc.
Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não tem banheiros.
Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico.
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.
Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene.
Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador.
Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.
Quem já esteve em Versalies admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas "usados" como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início do verão).
A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos "maio" como o "mês das noivas" e a explicação da origem do buquê de noiva.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.
Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho.
Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro.
É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue o bebê fora junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos.
Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivete" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (está chovendo gatos e cachorros).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.
Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas,
Do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão usada por nós até os dias de hoje.
Fonte: Desconhecida.
Na Idade Média, não existiam escovas de dente, perfumes, desodorantes, muito menos papel higiênico.
As excrescências humanas eram despejadas pelas janelas do palácio.
Em dia de festa, a cozinha do palácio conseguia preparar banquete para 1.500 pessoas, sem a mínima higiene.
Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas. A explicação não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas, já que não havia higiene). Também não havia o costume de se tomar banho devido ao frio e à quase inexistência de água encanada. O mau cheiro era dissipado pelo abanador.
Só os nobres tinham lacaios para abaná-los, para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também espantar os insetos.
Quem já esteve em Versalies admirou muito os jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas "usados" como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela monarquia, porque não existia banheiro.
Na Idade Média, a maioria dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles, o início do verão).
A razão é simples: o primeiro banho do ano era tomado em maio; assim, em junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável. Entretanto, como alguns odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores, junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro. Daí termos "maio" como o "mês das noivas" e a explicação da origem do buquê de noiva.
Os banhos eram tomados numa única tina, enorme, cheia de água quente. O chefe da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa.
Depois, sem trocar a água, vinham os outros homens da casa, por ordem de idade, as mulheres, também por idade e, por fim, as crianças. Os bebês eram os últimos a tomar banho.
Quando chegava a vez deles, a água da tina já estava tão suja que era possível "perder" um bebê lá dentro.
É por isso que existe a expressão em inglês "don't throw the baby out with the bath water", ou seja, literalmente "não jogue o bebê fora junto com a água do banho", que hoje usamos para os mais apressadinhos.
Os telhados das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam eram o melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se aquecerem. Quando chovia, as goteiras forçavam os animais a pularem para o chão. Assim, a nossa expressão "está chovendo canivete" tem o seu equivalente em inglês em "it's raining cats and dogs" (está chovendo gatos e cachorros).
Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de estanho. Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que muita gente morresse envenenada. Lembremo-nos de que os hábitos higiênicos, da época, eram péssimos. Os tomates, sendo ácidos, foram considerados, durante muito tempo, venenosos.
Os copos de estanho eram usados para beber cerveja ou uísque. Essa combinação, às vezes, deixava o indivíduo "no chão" (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura da bebida alcoólica com óxido de estanho). Alguém que passasse pela rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e preparava o enterro. O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo, bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não. Daí surgiu o velório, que é a vigília junto ao caixão.
A Inglaterra é um país pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os mortos. Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver. As vezes, ao abrirem os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas,
Do lado de dentro, o que indicava que aquele morto, na verdade, tinha sido enterrado vivo. Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira no pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a um sino. Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo, durante uns dias. Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço faria o sino tocar. E ele seria "saved by the bell", ou "salvo pelo gongo", expressão usada por nós até os dias de hoje.
Fonte: Desconhecida.
Nós também sabemos o quanto a verdade é muitas vezes cruel, e nos perguntamos se a ilusão não é mais consoladora.
Henri Poincaré (1854-1912)
Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
Nietzsche - O Anticristo.
Henri Poincaré (1854-1912)
Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
Nietzsche - O Anticristo.
Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Sobre Versailles eu sabia agora sobre os ingleses salvos pelo gongo nem sabia SUHAHSUASUHSA
Já pensou? Toma AQUELE porre e quando acorda tá na compania dos vermes UHSAHUSAHUS
Já pensou? Toma AQUELE porre e quando acorda tá na compania dos vermes UHSAHUSAHUS
"A Religião é o ópio do povo - Karl Marx"


Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Já que surgiu o assunto: http://www.snopes.com/horrors/gruesome/buried.asp
Re.: Interessante sobre Versailles etc.
In the 1850s, a young girl visiting Edisto Island, South Carolina, died of diphtheria. She was quickly interred in a local family's mausoleum because it was feared the disease might otherwise spread. When one of the family's sons died in the Civil War, the tomb was opened to admit him. A tiny skeleton was found on the floor just behind the door.
Macabro.
- King In Crimson
- Mensagens: 3856
- Registrado em: 25 Out 2005, 01:23
Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Achp que tem muita invencionice e mistura de lendas urbanas aí.
Re: Re.: Interessante sobre Versailles etc.
King In Crimson escreveu:Achp que tem muita invencionice e mistura de lendas urbanas aí.
Refere-se a qual dos textos? O do Snopes tem fontes...
- clara campos
- Moderadora
- Mensagens: 3356
- Registrado em: 02 Abr 2006, 15:42
- Contato:
Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Também se diz que antigamente os nobres da corte inglesa tinham que pedir autorização ao rei para sexarem, se a autorização viessem, colocavam uma tabuleta na porta:
Fornication
Under
Consent of the
King

Fornication
Under
Consent of the
King

Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
Re: Re.: Interessante sobre Versailles etc.
clara campos escreveu:Também se diz que antigamente os nobres da corte inglesa tinham que pedir autorização ao rei para sexarem, se a autorização viessem, colocavam uma tabuleta na porta:
Fornication
Under
Consent of the
King
http://www.snopes.com/language/acronyms/fuck.htm

Mito detonado.
Editado pela última vez por Hugo em 18 Jul 2006, 17:17, em um total de 2 vezes.
- clara campos
- Moderadora
- Mensagens: 3356
- Registrado em: 02 Abr 2006, 15:42
- Contato:
Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Quidquid latine dictum sit, altum viditur.
- user f.k.a. Cabeção
- Moderador
- Mensagens: 7977
- Registrado em: 22 Out 2005, 10:07
- Contato:
Fora todas as outras possíveis mentiras e meias verdades, ressalto que salvo pelo gongo é uma expressão derivada do boxe, pois no fim de um assalto, soa-se um gongo e os lutadoresd devem voltar para seus córneres. Assim, se um lutador estivesse em desvantagem, ou o juiz tivesse aberto contagem, no momento em que o gongo soa-se ele poderia escapar de perder a luta.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
Re: Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Snake escreveu:http://www.ebaumsworld.com/flash/fwordflash.html

Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Da Wikipedia:
"The versatility of the word means it can be used as a verb (to fuck), noun (a fuck), adjective (fucking), adverb, or interjection. Fuck is also one of the few words in standard English commonly used as an infix, as in 'absofuckinglutely' or 'infuckingcredible', along with several other expletive infixes."
Quem escreveu isso com certeza absoluta ouviu Monty Python. É muito semelhante à um trecho do "Usages of the World "Fuck" ( ou um nome semelhante ). Até os exemplos Absofuckinglutly e Infuckingcredible são iguais.
"The versatility of the word means it can be used as a verb (to fuck), noun (a fuck), adjective (fucking), adverb, or interjection. Fuck is also one of the few words in standard English commonly used as an infix, as in 'absofuckinglutely' or 'infuckingcredible', along with several other expletive infixes."
Quem escreveu isso com certeza absoluta ouviu Monty Python. É muito semelhante à um trecho do "Usages of the World "Fuck" ( ou um nome semelhante ). Até os exemplos Absofuckinglutly e Infuckingcredible são iguais.
Re: Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Karsus, você viu o vídeo do Snake?
- Carlos Castelo
- Mensagens: 747
- Registrado em: 31 Out 2005, 15:59
As condições de higiene na idade média realmente eram péssimas e foi o principal fator de uma das mais devastadoras doenças que praticamente dizimou a população européia, a peste bubônica.
Junte-se a isso a supertição, condições precárias de habitação e ignorância.
As pessoas acreditavam que tudo aquilo era castigo de deus ou então a influência dos astros.
Ficar com a cabeça cheia de piolhos era algo divino, segundo Bertrand Russel, para as pessoas da época, os piolhos eram as pérolas de deus!
Os monges lavavam apenas as palmas das mão, contribuindo assim para a progresso de tal epidemia.
Junte-se a isso a supertição, condições precárias de habitação e ignorância.
As pessoas acreditavam que tudo aquilo era castigo de deus ou então a influência dos astros.
Ficar com a cabeça cheia de piolhos era algo divino, segundo Bertrand Russel, para as pessoas da época, os piolhos eram as pérolas de deus!
Os monges lavavam apenas as palmas das mão, contribuindo assim para a progresso de tal epidemia.
Nós também sabemos o quanto a verdade é muitas vezes cruel, e nos perguntamos se a ilusão não é mais consoladora.
Henri Poincaré (1854-1912)
Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
Nietzsche - O Anticristo.
Henri Poincaré (1854-1912)
Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
Nietzsche - O Anticristo.
Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Por quanto será que eu consigo vender cada piolho?
Começar a cultivalos pode ser uma idéia

Começar a cultivalos pode ser uma idéia

"A Religião é o ópio do povo - Karl Marx"


- clara campos
- Moderadora
- Mensagens: 3356
- Registrado em: 02 Abr 2006, 15:42
- Contato:
Re.: Interessante sobre Versailles etc.
Vocês acreditam que a minha avó ainda hoje acha que os meus primos têm asma porque a minha tia ia para a praia (mar) quando estava grávida????????????
Só por existir, só por duvidar, tenho duas almas em guerra e sei que nenhuma vai ganhar... (J.P.)
- Carlos Castelo
- Mensagens: 747
- Registrado em: 31 Out 2005, 15:59
Re: Re.: Interessante sobre Versailles etc.
clara campos escreveu:Vocês acreditam que a minha avó ainda hoje acha que os meus primos têm asma porque a minha tia ia para a praia (mar) quando estava grávida????????????
Já meu avô que tinha reumatismo, dizia que a situação pra ele piorava na lua cheia!

Nós também sabemos o quanto a verdade é muitas vezes cruel, e nos perguntamos se a ilusão não é mais consoladora.
Henri Poincaré (1854-1912)
Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
Nietzsche - O Anticristo.
Henri Poincaré (1854-1912)
Quando se coloca o centro de gravida da vida não na vida, mas no "além"-no nada-, tira-se à vida o seu centro de gravidade.
Nietzsche - O Anticristo.