Morre o ator Raul Cortez aos 73 anos

[Aurelio Moraes]

O ator Raul Cortez morreu nesta terça-feira aos 73 anos em decorrência do agravamento de um câncer no pâncreas contra o qual lutava há cerca de quatro anos. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 30 de junho.
Em comunicado oficial, a assessoria do hospital informou que o ator sofreu complicações relacionadas ao câncer e morreu às 20h15 desta terça-feira.

O ator estava sob os cuidados do oncologista Paulo Hoff e do cirurgião Vincenzo Pugliese.

Raul deixa duas filhas: Lígia Cortez (de seu casamento com Célia Helena), que lhe deu as netas Vitória e Clara; e Maria (com Tânia Caldas).

O velório será nesta quarta-feira, a partir das 7h, no Theatro Municipal de São Paulo, no centro da cidade. A seu pedido, o corpo será cremado, na Vila Alpina (zona leste de SP), informou o hospital.

Raul Cortez era contratado da TV Globo e seus últimos trabalhos na emissora foram a minissérie JK (2006), onde interpretou o personagem Antônio Carlos Andrada, e na novela Senhora do Destino (2004) com o personagem Pedro Correia de Andrade e Couto.

Ator nasceu na cidade de São Paulo em 28 de agosto de 1932. Ele tinha uma extensa carreira na TV, no cinema e no teatro. Ator querido por Benedito Ruy Barbosa, Raul participou de diversas tramas do autor como Esperança (2002), Terra Nostra (1999) e O Rei do Gado (1996).

No teatro, Cortez trabalhou com alguns dos principais diretores, como Zé Celso, do Teatro Oficina, Antunes Filho, Ziembinski e Oduvaldo Viana Filho. Em 1963, ganhava o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de Melhor Ator Coadjuvante pela peça Os Pequenos Burgueses, dirigida por Zé Celso.

Mais recentemente, Cortez chamou a atenção ao montar duas peças do dramaturgo contestador Mário Bortolotto, Fica Frio - Uma Road Peça e À Meia-Noite um Solo de Sax em Minha Cabeça.

Raul Cortez ainda atuou nas novelas As Filhas da Mãe (2001), Mulheres de Areia (1993), Mandala (1987) e Água Viva (1980), sua estréia na TV.

Antes de ser ator, ele foi proprietário de uma agência publicitária e trabalhou em um cartório. Quando decidiu pela carreira artística contrariou seu pai, um advogado reconhecido em São Paulo.
http://exclusivo.terra.com.br/interna/0 ... 18,00.html

[Nospheratu]

Puta merda, ele era um grande ator, vai fazer falta.

[Aurelio Moraes]

Puta merda, ele era um grande ator, vai fazer falta.

Sim, era um excelente ator.

[Lúcifer]

Pouco a pouco, os atores de verdade vão nos deixando
Deixando para nós atores de pouca ou nenhuma qualidade
Apenas rostinhos bonitos que foram caçados graças às agências de modelos
Enquanto os atores, com verdadeiro talento cênico estão fadados aos teatros de menor proporção
Ou onde eles conseguem se apresentar.
Adeus, Raul Cortez. O seu exemplo ficará sempre em nossos corações
E na saudade de uma excelente atuação.

[Rennan]

Ele era realmente um ator extraordinário. Gostei muito de vê-lo atuando em Senhora do Destino como o Barão de Bonsucesso.

[Tranca]

Maledeto Bertinazzi!

[Aurelio Moraes]

Maledeto Bertinazzi!

Eu me lembro dessa!

[Storydor]

Ele era um ótimo ator mesmo, eu gostava dele.

[Storydor]

Agora, porque eu estou vendo uma foto de Tarcísio Meira?

[Rennan]

Maledeto Bertinazzi!

Mas o maledeto não era o Mezenga?????

[salgueiro]

Porque está de acordo com o jornalismo moderno, as deturpações já começam pelo visual não se atendo mais somente a parte escrita

Bjs

[Tranca]

Maledeto Bertinazzi!

Mas o maledeto não era o Mezenga?????

Os dois eram dois maledetos turrões!

[Storydor]

Porque está de acordo com o jornalismo moderno, as deturpações já começam pelo visual não se atendo mais somente a parte escrita

Bjs

[Naos]

Os bons atores morrem, e quem toma o lugar deles são aqueles vindos de malhação

[Hrrr]

tem umas de malhaçao extremamente gatas
isso eh o que salva

[spink]

Porque está de acordo com o jornalismo moderno, as deturpações já começam pelo visual não se atendo mais somente a parte escrita

Bjs

Já que você comentou; no telejornalismo temos a mesma praga, com a preponderância das apresentadoras "misses".
A aparência se sobrepondo ao talento.

[Poindexter]

Ele fez o inesquecível papel do Herbert Alvaray na segunda melhor novela das 7 de todos os tempos (na época que eu era noveleiro): Brega & Chique, com Marília Pera no papel de sua esposa e e Marco Nanini no seu papel de braço direito. A música de abertura era "Pelado", do Ultraje a Rigor. Na época, ainda não havia a invasão pago*eira e do sertanojo. Desnecessário dizer que mais ou menos uns 30% dos foristas ainda não eram nascidos.

[Johnny]

Gostei do papel dele em Agua Viva onde Raul Cortez interpreta Miguel Fragonard, um famoso cirurgião plástico que acaba se apaixonando por Lígia

[Aurelio Moraes]

(na época ..): Desnecessário dizer que mais ou menos uns 30% dos foristas ainda não eram nascidos.

[Johnny]

[Lúcifer]

Porque está de acordo com o jornalismo moderno, as deturpações já começam pelo visual não se atendo mais somente a parte escrita

Bjs

Já que você comentou; no telejornalismo temos a mesma praga, com a preponderância das apresentadoras "misses".
A aparência se sobrepondo ao talento.

Não tenho nada contra as apresentadoras misses; desde que sejam competendes.

Fala sério: Não é um prazer assistir uma reportagem apresentada por uma Adriana de Castro; Liliane Ventura; Rosana Jatobá; Monalisa Perrone, entre outras?

[spink]

O "problema" é que acabou virando regra.

[O ENCOSTO]

Coitada da esposa dele, a Gloria Pires.

Quem não lembra daquela minisérie "Raul e Glória"? Eles formavam o "casal 20" da TV brasileira.

Uma pena.

[Lúcifer]

O "problema" é que acabou virando regra.

É vero! É vero!

[rapha...]

Agora, porque eu estou vendo uma foto de Tarcísio Meira?

É como ensinam na UNIVAP.