Claudio Loredo escreveu:zencem escreveu:Ainda recente, a ong "Ateus do Brasil" anunciou o encerramento das atividades.
Eu critiquei veementemente a mentalidade que estava fazendo parte de sua criação.
E a prova se revelou nas posições manifestadas pelo Cláudio, que foi, também, o criador do RV.
Mania de Petista que não enxerga o próprio obscurantismo.
Vá em frente Fernandão. Eu te admiro muito.
A ONG Ateus do Brasil não anunciou o encerramento das atividades. Simplemente eu decidi sair da ONG. O fórum também foi fechado por falta de atividade. A ONG irá continuar assim que as coisas estiverem mais favoráveis.
Sai da ONG, dentre outras coisas, porque o problema maior agora é combater o fanatismo político. Há pessoas enlouquecidas com a utopia neoliberal. O ódio ideologico está tomando conta de muitos.
Eu não sou petista, por favor não me rotule. Eu sempre votei no PT e votarei novamente nas próximas eleições para todos os cargos. Só que não sou filiado ao partido e não milito. Limito-me apenas a votar.
Entenda uma coisa: todos os partidos brasileiros são corruptos. Isto porque existe um sistema político/eleitoral que leva apenas pessoas corruptas a ocuparem os cargos públicos eletivos. Então, o problema não é o partido A ou B, o problema é o sistema que precisa mudar.
Enquanto você briga com os petistas, e os petistas brigam com você. Os politicos, de todos partidos, riem da sua cara. Eles querem mais é que as pessoas continuem brigando e torcendo por partidos, ao invés de exigirem as mudanças no sistema.
zencem escreveu:ABAIXO TODAS AS IDEOLOGIAS!!!
Inclusive o neoliberalismo? ou você não considera o neoliberalismo um ideologia e sim uma verdade absoluta?
Ao Cláudio e outros que votam no PT. Tem um texto que recebi em Apresentação, mas como aqui não dá para se colocar as figuras (e nem interessam muito) vou só repassar o texto. Antes vou fazer uma introdução minha:
Quando a Alemanha decidiu enfim lançar o ataque à França e seus aliados, invadiu a Holanda e a Bélgica. A rainha Guilhermina e sua família e os ministros fugiram para a Inglaterra, de onde mandava mensagens para seu povo, recomendando coragem e bravura... Assim é fácil. Mesmo assim até que ela não perdeu a estima do povão. Era um símbolo apesar de tudo.
Já o rei da Bélgica era também comandante do exército e apesar de instado pelos seus ministros, já de malas prontas, não quis fugir. Ele ficou até o fim, sendo por fim capturado pelos nazistas. Sua atitude foi vital, pois assim garantiu o flanco para a retirada de Dunquerque por mais três dias. Se tivesse fugido, os belgas render-se-iam imediatamente e não três dias depois. Como soberando de sua nação, ele preferiu ficar e partirlhar do destino de seu exército e seu povo.
Pela sua rendição, apesar de avisar constantemente aos franceses e ingleses que a Bélgica não ia conseguir segurar a guerra por mais tempo, ele foi acusado de covardia por estes. Depois da guerra foi reabilitado, mas sem dúvida a acusação foi injusta.
Bem, agora vem o texto de Lúcia Hipólito, cientista política.
Lealdade.
Entre 7 de setembro e 4 de novembro de 1940, a aviação alemã despejou várias toneladas de bombas sobre Londres, numa das mais violentas batalhas da Segunda Guerra Mundial.
Durante o que ficou conhecido como a Batalha da Inglaterra, foram 57 noites de puro horror.
A população da capital inglesa viveu esses dias inteiramente aterrorizada, dormindo em abrigos e voltando no dia seguinte, para encontrar, no lugar onde tinha sido sua casa, um monte de escombros.
A destruição atingiu até mesmo uma ala do Palácio de Buckingham, residência da família real.
O rei George VI foi vivamente aconselhado a deixar Londres com sua mulher e suas duas filhas, uma das quais é a atual rainha Elizabeth II.
Se a família real se mudasse para o interior da Inglaterra, suas chances de sobreviver às bombas nazistas seriam infinitamente maiores.
Nessa hora, ao contrário do que era aconselhado, a rainha ergueu-se como um monumento.
Baixinha, gordinha, sem nenhuma importância até ali, a mulher de George VI transformou-se numa leoa, na solidariedade ao seu povo.
Não só declarou que ninguém de sua família deixaria a cidade de Londres, como passou a visitar diariamente bairros bombardeados para mostrar que a família real continuava ali, ao lado de seu povo, mesmo na mais tenebrosa adversidade.
Com isso, a rainha conquistou para sempre a admiração e o amor dos ingleses.
Morreu em 2002, com 101 anos, cercada pela devoção do seu povo. Naqueles dias de 1940, a família real inglesa demonstrou absoluta lealdade à sua gente. A população de Londres não foi abandonada.
Na mais dura prova até então vivida por uma grande cidade, os londrinos tiveram ao seu lado o seu rei, sua rainha e seu governo.
A primeira família, seja na realeza ou na República, é sempre simbólica.
Ela é uma transmissora de valores, de adesão às marcas nacionais. Seus atos apontam caminhos, soluções e possibilidades.
O exemplo que ela dá revela seu compromisso com o país e seu futuro.
Tudo isso me vem à lembrança quando leio nos jornais que no Brasil a esposa do presidente da República solicitou e conseguiu de um governo estrangeiro cidadania para ela, seus filhos e seus netos.
A mulher do presidente Lula, seus filhos e netos são hoje também cidadãos italianos.
O que será que isto quer dizer?
Como é que esta atitude será interpretada pela maioria dos brasileiros, que não querem fugir do país e que tentam, todo santo dia, fazer do Brasil um país melhor?
Como o Brasil espera inspirar confiança nos investidores estrangeiros, quando a família do presidente da República já conseguiu para si mesma uma rota de fuga do país?"
Em tempo:
Vale recordar que Dona Marisa Letícia (assim mesmo, agora ela o usa os dois nomes, "para ficar mais formal") andou se justificando com asnina sinceridade: segundo ela, o pedido de cidadania italiana foi para "garantir aos filhos um futuro mais seguro".
Ela deve saber qual futuro seu marido está construindo....
Que os eleitores petistas e seus simpatizantes tirem daí as conclusões que acharem melhor.