Zimbaldi é conhecido por sua militância em movimentos católicos, como as cruzadas contra o aborto, contra a união civil entre pessoas do mesmo sexo, a clonagem e a eutanásia.
Ontem, o parlamentar negou envolvimento com a doação de ambulâncias à Canção Nova (leia texto nesta página).
Máfia dos sanguessugas cede 2 ambulâncias à Canção Nova
Fundação católica de Cachoeira Paulista admite ter recebido carros da Planam
Cachoeira Paulista
A Fundação João Paulo 2º, mantenedora do Sistema Canção Nova de Comunicação, de Cachoeira Paulista, confirmou ontem o recebimento de dois veículos doados pela empresa Planam, apontada como principal beneficiária da 'Máfia das Sanguessugas'.
Segundo a entidade, os veículos --uma UTI (Unidade de Terapia Intensiva) móvel e um microônibus adaptado como consultório odontológico-- foram entregues em março de 2004 por intermédio do deputado federal Salvador Zimbaldi (PSB), acusado de envolvimento com o suposto esquema.
Dois meses depois da doação, o Ministério da Saúde teria enviado à Canção Nova um termo de convênio que exigia a realização de licitações das ambulâncias já recebidas pela entidade, o que teria levantado suspeitas sobre as doações.
Por orientação de sua assessoria jurídica, a fundação teria se recusado a assinar o contrato. Mesmo sem a assinatura, o Ministério da Saúde teria publicado o extrato do convênio em julho do mesmo ano, dando conta que o termo já teria sido oficializado.
Quase um ano depois, a Canção Nova teria recebido novo ofício do Ministério da Saúde, que solicitava mais uma vez a assinatura do contrato --avaliado em R$ 160 mil. Novamente, a fundação se recusaria a rubricar os documentos.
Em meio ao impasse, a Planam tentou reaver os veículos na Justiça, alegando que a Canção Nova havia contraído uma dívida correspondente aos valores somados das ambulâncias. A fundação, por sua vez, sustenta que recebeu os veículos como doação.
A UTI móvel, registrada em nome da Fundação João Paulo 2º, continua sendo utilizada até hoje no posto médico Padre Pio, na comunidade Canção Nova. Já o microônibus, que não chegou a ser transferido para a fundação, acabou sendo devolvido à Planam em janeiro deste ano.
A DOAÇÃO - A Canção Nova foi citada na "Máfia dos Sanguessugas" pelo empresário Darci Vedoim, sócio da Planam. Em depoimento à Justiça, ele afirmou que Zimbaldi teria pedido pessoalmente a doação dos veículos à Fundação João Paulo 2º --como contrapartida por sua atuação apresentando emendas favoráveis à empresa.
Zimbaldi é conhecido por sua militância em movimentos católicos, como as cruzadas contra o aborto, contra a união civil entre pessoas do mesmo sexo, a clonagem e a eutanásia.
Ontem, o parlamentar negou envolvimento com a doação de ambulâncias à Canção Nova (leia texto nesta página). O site oficial da fundação, no entanto, mostrava até ontem uma série de fotos da entrega dos veículos, feita pessoalmente por Zimbaldi --citado como "doador" das ambulâncias.
DEFESA - Ontem, a Canção Nova informou que recebeu as doações "desconhecendo qualquer esquema de corrupção que pudesse desabonar o ato". "A fundação deixa claro que nunca participou de esquema irregular envolvendo recursos públicos e reforça seu compromisso de transparência com as doações recebidas", justificou a Canção Nova.
O ValeParaibano também entrou em contato com o Ministério da Saúde, mas até a noite de ontem a assessoria de imprensa da pasta não havia respondido os questionamentos da reportagem.
http://www.valeparaibano.com.br/fv/nova1.html
Máfia dos sanguessugas cede 2 ambulâncias à Canção Nova
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Máfia dos sanguessugas cede 2 ambulâncias à Canção Nova
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re.: Máfia dos sanguessugas cede 2 ambulâncias à Canção Nova
Maldade postar isso quando o Aurélio não está aqui para defender a Canção Nova!!!


Re: Re.: Máfia dos sanguessugas cede 2 ambulâncias à Canção
07 de agosto de 2006 - 19:35
Roberto Busato disse que talvez seja a legislatura mais vergonhosa da história do País
BRASÍLIA - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, afirmou nesta segunda-feira que o atual Congresso "talvez seja o mais vergonhoso da história do País". Para ele, isto se deve ao fato de a CPI dos Sanguessugas ter revelado a extensão do comprometimento do Congresso com a máfia das ambulâncias.
Busato disse que a CPI, ao investigar grande quantidade de parlamentares, colocou "um ponto final de um período negro do Congresso Nacional". "É um absurdo o que aconteceu dentro do País", afirmou.
Além de comentar o esquema sanguessuga, o presidente da OAB classificou como um descalabro da vida pública brasileira o escândalo ocorrido no Estado de Rondônia. Na semana passada, autoridades foram presas numa investigação que apura desvio de milhões de reais dos cofres públicos. "É o exemplo maior da impunidade e da corrupção generalizada deste país", afirmou. "Parece que o clima de corrupção que se instalou em Brasília acabou se espraiando e lá em Rondônia encontrou campo fértil", disse.
"Nunca vi e perguntei aos mais antigos da OAB, que afirmaram também nunca terem visto, um presidente de TJ ser preso em flagrante, o presidente da Assembléia ser preso, o candidato a vice-governador preso, membros do Ministério Público presos, membros do Tribunal de Contas presos", concluiu.
Eu até concordo com ele, só não entendo o porquê desse escândalo em particular ser tão mais vergonhoso que os outros.
E dizer que a CPI colocou um ponto final em um período negro do Congresso, é brincadeira. Esse cara existe? Em que mundo ele vive?
“É um absurdo o que aconteceu dentro do País”. Aconteceu? Acabou? Foi só dessa vez? As confusas declarações do Sr. Roberto Busato dão conta de um país maculado, repentinamente, por um surto de corrupção inesperado. Nunca houve Georgina, João Alves, Juiz Lalau, PC e tantos, tantos, tantos outros que minha limitada memória não poderia resgatar. Não existe corrupção no Governo, o PT é um partido íntegro, assim como o são os partidos dos antecessores, e, definitivamente, político desonesto é lenda urbana.
ACM não é responsável pelos grampos telefônicos que violaram os direitos constitucionais de seus desafetos, nem é responsável por esquemas de chantagens e fraudes generalizadas. Tanto não é, que continua senador. E temos centenas de Senadores, Deputados e Vereadores que mantêm seus cargos justamente pela aura de inocência e pureza que os acompanha. Serão reeleitos indefinidamente, pois comprovaram seu caráter ilibado e sabem que podem sempre contar com esse povo consciente e preparado para exercer seus direitos políticos.
O Brasil é um país sério. Pouco habituado a escândalos. Corrupto por aqui é coisa tão rara que provoca espanto. É o país sério que absolve mensaleiros e inocenta champinhas. Tão sério que o próprio Presidente da República abre os cofres públicos para calar CPI’s ou ver seus projetos aprovados.
Tanta seriedade justifica a estupefação do nobre Presidente da OAB.
A mim não espanta, pois ainda tenho bem vivo na memória a dança da impunidade, que nos presenteou com um espetáculo tão ridículo e indecente quanto aquela que o executou. Não que eu ache que, em um país transbordante de seriedade, a existência de mensaleiros seja algo vergonhoso, mas a absolvição dos culpados, bem debaixo de nossos narizes, traduz-se em verdadeira imoralidade.
Mesmo para esse Congresso.
Roberto Busato disse que talvez seja a legislatura mais vergonhosa da história do País
BRASÍLIA - O presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Roberto Busato, afirmou nesta segunda-feira que o atual Congresso "talvez seja o mais vergonhoso da história do País". Para ele, isto se deve ao fato de a CPI dos Sanguessugas ter revelado a extensão do comprometimento do Congresso com a máfia das ambulâncias.
Busato disse que a CPI, ao investigar grande quantidade de parlamentares, colocou "um ponto final de um período negro do Congresso Nacional". "É um absurdo o que aconteceu dentro do País", afirmou.
Além de comentar o esquema sanguessuga, o presidente da OAB classificou como um descalabro da vida pública brasileira o escândalo ocorrido no Estado de Rondônia. Na semana passada, autoridades foram presas numa investigação que apura desvio de milhões de reais dos cofres públicos. "É o exemplo maior da impunidade e da corrupção generalizada deste país", afirmou. "Parece que o clima de corrupção que se instalou em Brasília acabou se espraiando e lá em Rondônia encontrou campo fértil", disse.
"Nunca vi e perguntei aos mais antigos da OAB, que afirmaram também nunca terem visto, um presidente de TJ ser preso em flagrante, o presidente da Assembléia ser preso, o candidato a vice-governador preso, membros do Ministério Público presos, membros do Tribunal de Contas presos", concluiu.
Eu até concordo com ele, só não entendo o porquê desse escândalo em particular ser tão mais vergonhoso que os outros.
E dizer que a CPI colocou um ponto final em um período negro do Congresso, é brincadeira. Esse cara existe? Em que mundo ele vive?
“É um absurdo o que aconteceu dentro do País”. Aconteceu? Acabou? Foi só dessa vez? As confusas declarações do Sr. Roberto Busato dão conta de um país maculado, repentinamente, por um surto de corrupção inesperado. Nunca houve Georgina, João Alves, Juiz Lalau, PC e tantos, tantos, tantos outros que minha limitada memória não poderia resgatar. Não existe corrupção no Governo, o PT é um partido íntegro, assim como o são os partidos dos antecessores, e, definitivamente, político desonesto é lenda urbana.
ACM não é responsável pelos grampos telefônicos que violaram os direitos constitucionais de seus desafetos, nem é responsável por esquemas de chantagens e fraudes generalizadas. Tanto não é, que continua senador. E temos centenas de Senadores, Deputados e Vereadores que mantêm seus cargos justamente pela aura de inocência e pureza que os acompanha. Serão reeleitos indefinidamente, pois comprovaram seu caráter ilibado e sabem que podem sempre contar com esse povo consciente e preparado para exercer seus direitos políticos.
O Brasil é um país sério. Pouco habituado a escândalos. Corrupto por aqui é coisa tão rara que provoca espanto. É o país sério que absolve mensaleiros e inocenta champinhas. Tão sério que o próprio Presidente da República abre os cofres públicos para calar CPI’s ou ver seus projetos aprovados.
Tanta seriedade justifica a estupefação do nobre Presidente da OAB.
A mim não espanta, pois ainda tenho bem vivo na memória a dança da impunidade, que nos presenteou com um espetáculo tão ridículo e indecente quanto aquela que o executou. Não que eu ache que, em um país transbordante de seriedade, a existência de mensaleiros seja algo vergonhoso, mas a absolvição dos culpados, bem debaixo de nossos narizes, traduz-se em verdadeira imoralidade.
Mesmo para esse Congresso.