Champinha; o retrato do mal

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user f.k.a. Cabeção
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Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Samael escreveu:Por mais que repudie quem faz pouco caso da morte da menina em nome de uma "absolvição social" a Champinha, também não endosso nem concordo com o discurso do Vitor acerca de uma "opção pelo mal", visto que, nesse caso, não entenderíamos o porquê de tantos "malfeitores" abundando entre as camadas mais pobres da população.



Acho que a questão é bem mais complexa do que o mantra "pobreza gera violência" tão alardeado pelas esquerdas festivas. Estou mais propício a acreditar no contrário, que violência é a responsável pela pobreza.

Seja a violência física, psicológica e principalmente a violência política. A impunidade e ausência de valores morais e do exemplo positivo é que degrada uma sociedade, e a violência funciona com um vírus, que compromete as relações pessoais que gerariam riqueza para aquela sociedade.

Não que eu ache que a miséria também não tenha sua participação na formação da violência, mas em geral penso que ela é no mais das vezes utilizada como uma desculpa esfarrapada que mascara as verdadeiras causas, que pouco tem de materiais.

Penso isso pois a riqueza desacompanhada de valores gera tanta violência quanto a miséria, talvez violência de natureza diferente, mas ainda violência.


Samael escreveu:Ainda mais, nunca sequer imaginaríamos que a queda geral do índice de violência de nossa época em comparação a diversas outras se daria por uma "opção geral pelo bem".



Sinceramente, acho que avançamos alguns degraus éticos desde que abolimos à escravidão, que rechaçamos o comunismo, que estabelecemos verdadeiras democracias.

Não que eu considere o mundo perfeito, ou que tenhamos nos livrado das antigas ameaças, mas olhando para trás, não há como não perceber o quanto melhoramos.


Samael escreveu:Não se entende o homem se não entendermos seu meio. Da mesma forma, não se absolve os crimes de um homem a partir dos males presentes nesse mesmo meio.



Você sabe que eu discordo desse raciocínio no mínimo reducionista do "ser coletivo".

Só acredita nisso quem faz questão de ignorar que pessoas completamente diferentes podem viver à vida toda no mesmo ambiente, até sob o mesmo teto.

É claro que grande parte da realidade nós só podemos extrair do meio, mas julgar que sejamos todos condicionados da mesma forma e que manifestemos as mesmas reações é fechar os olhos para a própria informação que esse "meio" nos dá, que indica o contrário.
Editado pela última vez por user f.k.a. Cabeção em 08 Ago 2006, 19:21, em um total de 1 vez.
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user f.k.a. Cabeção
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Re.: Champinha; o retrato do mal

Mensagem por user f.k.a. Cabeção »

Ateu Tímido escreveu:Samael,

O Cabeça pareceu bastante sincero quando disse:
"Creio que quem faz o que essa garoto Champinha fez, o faz por opção, por opção pelo Mal." E também: "Eu prefiro crer na capacidade do homem de discernir o bem do mal, e optar pelo bem. E quando trilhar o caminho do mal, saber que o faz por opção, e não por uma sucessão de acontecimentos fortuitos." Além de: "O meu conteúdo de fé eu deposito na capacidade humana de, quando livre, reconhecer e escolher o bem."
Nada disso tem qualquer comprovação que permita ser aceito como verdade. É apenas convicção pessoal, baseada em , ou seja, aceitação como verdade, sem evidências. Mas, neste caso, coerente com sua própria ideologia e conveniente para ela.



Sim e não Bruno, sim e não.

Sim, eu fui sincero ao deixar claro que essa era minha concepção pessoal, e que eu não tenho como prová-la, mas que a admito por julgar que a concepção contrária é apenas uma forma enganosa e traiçoeira de pensar as coisas.

Eximir as pessoas a capacidade e dever julgar suas próprias atitudes, mesmo que de maneira filosófica, pode ser uma forma de endossar práticas que todo e qualquer um, independente de ideologias, repudia naturalmente.

Eu realmente não tenho como provar que uma pessoa escolhe o Mal ou é absorvida por ele, de qualquer modo, eu tomo a visão de que ela escolheu simplesmente porque a visão de que ela foi "absorvida" não a tornará menos má.

Num mundo em que não há escolhas, o mundo do determinismo social, a absolvição por falta de opções passa a ser tautológica, e faz com que não haja mais culpa, pois ninguém pode decidir por si mesmo, e então estaríamos trivializando uma discussão.

Não pretendo provar que isso é absurdo, apenas é. Imagine um mundo em que os tribunais sejam todos fechados e que todos os criminosos sejam inocentados simplesmente por não terem essa "culpa filosófica", ou seja, por serem vitimas da casualidade. É isso que defendem os relativistas morais e os deterministas sociais, e o fazem porque precisam endossar suas ideologias, que também são criminosas por qualquer ótica que não compartilha dessa doença.

Por isso o não. Não se trata de contaminação ideológica no meu corpo de crenças, consiste na visão de mundo que eu escolho por ser mais saudável, ainda que eu não seja capaz de confirmá-la, nem que vislumbre possibilidade de haver confirmação. Apenas considero que ela seja natural, talvez até acima de qualquer confirmação argumentativa, e que ela seja saudável, pois a sua negação freqüentemente se associa às ideologias mais perigosas.
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Azathoth
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Re.: Champinha; o retrato do mal

Mensagem por Azathoth »

"O comportamento do Champinha é patológico" e "o comportamento do Champinha deve-se ao meio" não são sentenças incompatíveis.

O ambiente pode acentuar predisposições à comportamentos marginais pré-existentes e o ambiente pode provocar lesões no caráter de uma pessoa à partir de trauma social suficiente durante seu desenvolvimento.

Existem muitos estudos ligando sociopatia à desenvolvimento cerebral anômalo e existem até mesmo pesquisas da heritabilidade de algo vasto como criminalidade.

Entretanto, o que ultimanente fará um determinado comportamento e não outro ser expresso é o ambiente, os genes carregam ímpetos e tendências que são manipulados e podem ser minimizados pelo mesmo. Os genes não possuem toda a informação necessária para se formar um cérebro saudável, se você não for estimulado socialmente o suficiente durante anos realmente estará mais próximo de uma besta com comportamentos mais ferais.

Sempre existirão pessoas com mau caráter em uma população suficientemente grande, assim como qualquer outro tipo de comportamento, inofensivo ou não. Mas eu duvido muito que nas classes sociais mais abastadas existam proporcionalmente tantos psicopatas quanto entre as populações mais humildes. Uma confirmação social disso é o alarde bíblico causado em todo o país pelo caso Von Richthofen.
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Acauan
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Mensagem por Acauan »

Samael escreveu:Com toda a sinceridade, caso de fé, para mim, é pensar que qualquer indivíduo por si só torna-se "bom" ou "mal". O meu ponto é que o nilismo moral desse marginal tem uma causa muito bem fundamentada. Já disse que, obviamente, existe um arbítrio pessoal nas escolhas dessa criatura, embora não acho que se compreenda sua barbárie sem se compreender o meio ela se deu. Me diga, mesmo sem números estatísticos aqui: onde essas barbaridades ocorrem com maior facilidade? Nas favelas ou nos bairros de alta classe?


Se existe um arbítrio pessoal na besta-fera então o assunto está encerrado.
Poderíamos discutir a possibilidade de o meio ter solapado da besta-fera a capacidade de tomar decisões, de modo que ele apenas reagisse como autômato a estímulos externos que o levam a ser brutalmente assassino, independente de sua vontade.
Obviamente isto não ocorre, uma vez que a besta-fera ponderou os riscos e considerou que tinha boas chances de satisfazer seus instintos sem ser punido.

Note que não estamos falando de relações mecânicas de causa e efeito, isto é para espíritas.
Estamos falando de alguém que decidiu por vontade própria torturar e estuprar uma moça indefesa por dias a fio, chamou comparsas para se aproveitarem da vítima, assassinou-a com requintes de perversidade, violentou o corpo morto e depois de preso vive recontando a história vangloriando-se de seus feitos. Não só não sente nenhuma culpa pelo que fez como sentiu prazer no feito e em revivê-lo em suas bravatas doentias.

Não me consta que tal comportamento seja comum nas favelas ou em qualquer lugar, uma vez que, como já citei, escandaliza mesmo aos criminosos violentos que tem por lei jurar de morte quem opta por tais caminhos. Se nem os marginais, que conhecem muito bem o meio em que vivem aceitam que o meio é uma desculpa, devem ter seus motivos.

Como disse, se alguém puder explicar os mecanismos pelo qual o meio produz tal tipo de comportamento que o faça, eu prefiro a tese mais simples e perfeitamente ajustada com as evidências de que são as escolhas individuais que produzem este tipo de mal.


Samael escreveu:Meus argumentos foram sim especulativos, mas não foram arbitrários: eles se embasam em casos já ditos e repetidos por aí. Seja na boca sapiente dos sociólogos, seja no senso comum geral. Dar a eles um fundo estatístico já se mais complicado, dadas as dificuldades físicas de se estabelecer os alcances de uma ideologia ou de uma mentalidade. Por isso deixei claro: "pode haver". E nesse "pode haver" o ponto relevante é que, seja em menor ou maior grau, o meio é fator predominante na formação do indivíduo.


Se não há evidências que as sustentem, então as conclusões são arbitrárias. Simples assim. Invocar os sapientes sociólogos apenas confirma isto, pois dá a eles a autoridade de árbitros para dizer o que influencia as decisões individuais, sem qualquer prova científica ou filosófica que as justifique.

E o senso comum geral diz que criaturas como a besta-fera tem que morrer. É isto que ouve qualquer um que freqüente botecos. O tema é tratado em falas mais amenas nas universidades e entre gente fina, o povão quer mais é que a besta-fera morra como punição pelo que fez.


Samael escreveu:E, Gavião, por favor! Em momento algum coloquei a pobreza como fator de degradação moral. Coloco, isso sim, o abismo de classe, a dificuldade de ascensão econômica e social, a problemática psicológica e prática comum a famílias extremamente mal estruturadas ou não estruturadas. A pobreza em si, acompanhada de uma base familiar sólida, dificilmente acompanha a formação de monstros como esses!


Claro que você não disse e em momento algum afirmei isto.
Quem disse aquilo foi Túlio Lima Vianna e Marilene Felinto, aqueles que eu disse que não valem o sal que comem.

E o calo é mais embaixo.
O problema são os valores. Valores fortes resistem à pobreza.
Valores fracos produzem Suzane von Richthofen, outra besta-fera.

Por falar nisto, o que dizer dela, que fatores sociais a fizeram abrir a porta de sua casa para que assassinos matassem seus pais na cama com golpes de barras de ferro na cabeça?


Samael escreveu:E, bom, sem querer tirar os méritos do charme indígena, o fator da estética, para mim, simplesmente foi um "indigno acompanhante" do mau-caratismo e do nilismo moral que o marginal estava atolado. Não é um fator, por si, predominante.


Casos como o do maníaco do parque mostram que mesmo que uma mulher se disponha voluntariamente a ter um caso com uma destas bestas-feras, isto não diminui em nada suas decisões assassinas.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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videomaker
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Re: Champinha; o retrato do mal

Mensagem por videomaker »


Que mal ? desde quando isso existe ?
Oras , tudo é uma questão de referencia...
:emoticon16:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

Washington
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Re: Champinha; o retrato do mal

Mensagem por Washington »

videomaker escreveu:
Que mal ? desde quando isso existe ?
Oras , tudo é uma questão de referencia...
:emoticon16:


Isso mesmo, e o soviete é apenas um comunista coerente.

O mal é intrínseco ao esquerdismo.
"Quando LULLA fala, o mundo se abre, se ilumina e se esclarece."
Marilena Chauí, filósofa da USP.

O triste é saber que tal figura recebe do contribuinte para dizer tais asneiras.


Chamo de pervertido um animal, uma espécie, um indivíduo, quando esse ou essa perde seus instintos, quando escolhe, prefere o que lhe é prejudicial.
F. Nietzche

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Samael
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Mensagem por Samael »

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Acho que a questão é bem mais complexa do que o mantra "pobreza gera violência" tão alardeado pelas esquerdas festivas. Estou mais propício a acreditar no contrário, que violência é a responsável pela pobreza.

Seja a violência física, psicológica e principalmente a violência política. A impunidade e ausência de valores morais e do exemplo positivo é que degrada uma sociedade, e a violência funciona com um vírus, que compromete as relações pessoais que gerariam riqueza para aquela sociedade.

Não que eu ache que a miséria também não tenha sua participação na formação da violência, mas em geral penso que ela é no mais das vezes utilizada como uma desculpa esfarrapada que mascara as verdadeiras causas, que pouco tem de materiais.

Penso isso pois a riqueza desacompanhada de valores gera tanta violência quanto a miséria, talvez violência de natureza diferente, mas ainda violência.


Faz sentido. E não nega de forma nenhuma a minha opinião. De toda forma, a relação é multi-causal.

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Sinceramente, acho que avançamos alguns degraus éticos desde que abolimos à escravidão, que rechaçamos o comunismo, que estabelecemos verdadeiras democracias.

Não que eu considere o mundo perfeito, ou que tenhamos nos livrado das antigas ameaças, mas olhando para trás, não há como não perceber o quanto melhoramos.


Você sabe o quanto eu considero tais valores forçados...

Primeiro, porque não considero o caítalismo nada moral, apenas um modo-de-produção cômodo e funcional.

Segundo, porque o "rechaçamento do comunismo" foi meio combate ideológico ao totalitarismo socialista. Isso não me diz absolutamente nada. Democracias por democracias, não existe nada mais democrático do que uma organização anarquista. Mas, funciona? E outra, quem é que define que a vontade da maioria significa qualquer avanço moral? Nós mesmos, os frutos dessa ideologia.

Entretanto, o que quis colocar com o exemplo é o quanto o meio influi no indivíduo. O que hoje consideramos abusos descarados já foram considerados outrora os mais elevados padrões morais de várias sociedades. Nisto eu calco a minha crítica a esse padrão de "escolha pelo bem". Para Champinha, esse marginal maldito que a nossa sociedade não fez o favor de castrar, a moral surge como um bem utilitário e digno de ser repisado. Será que ele gerou esse pensamento sozinho? Será que é uma simples "opção geral" de todos estes marginais de mesmo nível ético que o tal comanda? Eu creio que não.

E, nisso, nossa resposta é mútua, Vitor: esse absurdo se contém a partir da valorização de ideais de respeito mútuo e de empatia social. Além do respeito ao direito alheio.

user f.k.a. Cabeção escreveu:
Você sabe que eu discordo desse raciocínio no mínimo reducionista do "ser coletivo".

Só acredita nisso quem faz questão de ignorar que pessoas completamente diferentes podem viver à vida toda no mesmo ambiente, até sob o mesmo teto.

É claro que grande parte da realidade nós só podemos extrair do meio, mas julgar que sejamos todos condicionados da mesma forma e que manifestemos as mesmas reações é fechar os olhos para a própria informação que esse "meio" nos dá, que indica o contrário.


Você sabe muito bem que não coloquei o homem como produto determinado do meio. Até porque, temos determinadas diferenças naturais. Coloquei o homem como produto da sua realidade material, o que filosoficamente é muito mais vasto. Mesmo o nosso arbítrio estaria incutido na nossa realidade, idem ao nosso leque de escolhas.

Agora, voltando ao assunto: podemos captar a mesma informação do mesmo meio, analisá-la e dar a ela valores diferentes, por exemplo. Nisso, com o mesmo meio, haverão inivíduos diferentes e, ainda sim, extremamente influenciados pelo meio. A minha grande dúvida (talvez insolúvel) é se a própria capacidade de arbítrio é gerada, ao menos em parte, pelo ambiente.

Recorrer ao livre-arbítrio é desmerecer toda a relação causal que forma a cadeia de eventos da nossa própria existência.

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Samael
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Mensagem por Samael »

Acauan escreveu:Se existe um arbítrio pessoal na besta-fera então o assunto está encerrado.
Poderíamos discutir a possibilidade de o meio ter solapado da besta-fera a capacidade de tomar decisões, de modo que ele apenas reagisse como autômato a estímulos externos que o levam a ser brutalmente assassino, independente de sua vontade.
Obviamente isto não ocorre, uma vez que a besta-fera ponderou os riscos e considerou que tinha boas chances de satisfazer seus instintos sem ser punido.

Note que não estamos falando de relações mecânicas de causa e efeito, isto é para espíritas.
Estamos falando de alguém que decidiu por vontade própria torturar e estuprar uma moça indefesa por dias a fio, chamou comparsas para se aproveitarem da vítima, assassinou-a com requintes de perversidade, violentou o corpo morto e depois de preso vive recontando a história vangloriando-se de seus feitos. Não só não sente nenhuma culpa pelo que fez como sentiu prazer no feito e em revivê-lo em suas bravatas doentias.

Não me consta que tal comportamento seja comum nas favelas ou em qualquer lugar, uma vez que, como já citei, escandaliza mesmo aos criminosos violentos que tem por lei jurar de morte quem opta por tais caminhos. Se nem os marginais, que conhecem muito bem o meio em que vivem aceitam que o meio é uma desculpa, devem ter seus motivos.

Como disse, se alguém puder explicar os mecanismos pelo qual o meio produz tal tipo de comportamento que o faça, eu prefiro a tese mais simples e perfeitamente ajustada com as evidências de que são as escolhas individuais que produzem este tipo de mal.


Como eu já disse anteriormente, não nego o arbítrio do sujeito. Entretanto, de onde vem esse mesmo arbítrio? Do senso moral utilitarista e maligno a outrem desse marginal. Esse senso moral se gera por si só?

Esse é o meu ponto desde o início da discussão. Esse prazer, essa ausência de consciência, essa falta de ética absurda do marginal surgiram espontaneamente?

Eu creio que não. Acho que o próprio arbítrio se mescla a essas características fornecidas pela moral corrompida existente no ambiente do marginal. O ser, como produto e produtor do meio, acaba gerando sistemas morais a partir de ideologias. E a desse verme é apenas mais uma delas.

Não creio em opção pelo "mal" pois não creio em valores morais absolutos. Creio num padrão ético enojante e maléfico aos seres (e que parece presente no tal Champinha) que deve ser combatido.

Acauan escreveu:Se não há evidências que as sustentem, então as conclusões são arbitrárias. Simples assim. Invocar os sapientes sociólogos apenas confirma isto, pois dá a eles a autoridade de árbitros para dizer o que influencia as decisões individuais, sem qualquer prova científica ou filosófica que as justifique.

E o senso comum geral diz que criaturas como a besta-fera tem que morrer. É isto que ouve qualquer um que freqüente botecos. O tema é tratado em falas mais amenas nas universidades e entre gente fina, o povão quer mais é que a besta-fera morra como punição pelo que fez.


Infelizmente, não existem evidências pra tudo. :emoticon1:
Só brinquei com os sociólogos porque são os tais que costumam lidar com padrões ideológicos nas sociedades contemporâneas(e olha que ideologias não são nada mensuráveis!).

Quanto ao assunto do povão, não condeno. É o que eu emocionalmente desejo também. Entretanto, eu enxergo isso como um padrão ideológico como outro qualquer. Poderíamos estar aqui, entre Hunos, louvando nossos mais poderosos guerreiros por violentar as mulheres de outras nações.

Acauan escreveu:Claro que você não disse e em momento algum afirmei isto.
Quem disse aquilo foi Túlio Lima Vianna e Marilene Felinto, aqueles que eu disse que não valem o sal que comem.

E o calo é mais embaixo.
O problema são os valores. Valores fortes resistem à pobreza.
Valores fracos produzem Suzane von Richthofen, outra besta-fera.

Por falar nisto, o que dizer dela, que fatores sociais a fizeram abrir a porta de sua casa para que assassinos matassem seus pais na cama com golpes de barras de ferro na cabeça?


Endosso. Quanto à Suzanne, temos de analisar quais foram os valores passados, como ela os absorveu, quais foram as outras influências envolvidas. Isso seria fisicamente impossível. Nisso, ficamos no campo dos achismos...

Acauan escreveu:Casos como o do maníaco do parque mostram que mesmo que uma mulher se disponha voluntariamente a ter um caso com uma destas bestas-feras, isto não diminui em nada suas decisões assassinas.


De pleno acordo. Considerando, entretanto, que, mesmo desconhecendo os meios de sua formação, ele parecia ter sérios problemas mentais, não?

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Johnny
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Re.: Champinha; o retrato do mal

Mensagem por Johnny »

Acho que o cara era inocente. Apenas foi vítima de espíritos obscessores empenhados em denegrir a moral humana e nos afastar de Deus.
Vamos "horar" por ele..
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O ENCOSTO
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Mensagem por O ENCOSTO »

Samael escreveu:Una-se uma péssima formação a um péssimo caráter e temos figuras como estas.


Isso é inerente ao capitalismo.
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http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Mensagem por cyrix »

Champinha é inocente! A garota passou por um resgate cármico, pois na vida passada rejeitara o amor de Champinha, que se suicidou. Por isso ele voltou com lesões neurológicas nesta vida e um desejo sexual recontido. A atração magnética (expressa pelas leis de Maxwell) fez que eles fatalmente se encontrassem.
O que ocorreu foi apenas um acerto de contas respaldado pela terceira Lei de Newton da Ação e Reação.
Onde há dúvida,há liberdade!
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Re.: Champinha; o retrato do mal

Mensagem por Nao »

É bem...

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Mensagem por videomaker »

cyrix escreveu:Champinha é inocente! A garota passou por um resgate cármico, pois na vida passada rejeitara o amor de Champinha, que se suicidou. Por isso ele voltou com lesões neurológicas nesta vida e um desejo sexual recontido. A atração magnética (expressa pelas leis de Maxwell) fez que eles fatalmente se encontrassem.
O que ocorreu foi apenas um acerto de contas respaldado pela terceira Lei de Newton da Ação e Reação.


Bom , se vc provar que a motivação dele foi , fazer a moça EVOLUIR E RESGATAR O CARMA DELA , podemos ai analizar os fatos por outro prisma , só lembrando que nunca chegaremos a esse raciocinio equivocado de vcs !
Tens como provar o que ele queria ?
Acho que não .. é não !
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cyrix
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Mensagem por cyrix »

videomaker escreveu:Bom , se vc provar que a motivação dele foi , fazer a moça EVOLUIR E RESGATAR O CARMA DELA , podemos ai analizar os fatos por outro prisma , só lembrando que nunca chegaremos a esse raciocinio equivocado de vcs !
Tens como provar o que ele queria ?
Acho que não .. é não ![/color]


Claro que "CONSCIENTEMENTE" ele não deve ter tido essa motivação. Nem sei se ele já leu algo do espiritismo ou teve catecismo de qualquer quer coisa. Obviamente meu tom foi de ironia, mas (in)felizmente é possível encontrar espíritas se aproximam muito disto que vc chama de "raciocínio equivocado":
É a Lei maior que a tudo preside, uma lei de amor que coordena as leis da natureza.

Como conceber a violência física? como enquadrar a onipresença divina em situações e sofrimentos que observamos? Deus estaria ausente nestas circunstâncias? Ou estaria presente? Para muitos indivíduos se estivesse presente já seria motivo para não crer na sua existência ou na sua infinita bondade e onisciência.

Outra questão importante: Quem é a "vítima"? Cada um de nós ao reencarnar trouxe todo o seu passado impresso indelevelmente em si mesmo, são os núcleos energéticos que trazemos em nosso inconsciente construídos no passado.

Espíritos que somos e pelas inúmeras viagens que percorremos, representadas pelas inúmeras vidas, possuímos no nosso "passaporte" inúmeros "carimbos" das pousadas onde estagiamos em vidas anteriores. Hoje, a somatória destas experiências se traduzem em manancial energético que irradia constantemente do nosso interior para a superfície desta vida. Assim, é também a "vítima". A jovem que hoje se apresenta de forma diferente, traz em seu passado profunda marcas de atitudes prejudiciais a irmãos seus. Atitudes de desequilíbrio que são gravadas em si mesma. Algumas delas participaram intelectualmente de verdadeiras emboscadas visando atingir de maneira dolorosa a intimidade sexual de criaturas; outras foram executoras diretas, pela autoridade que eram investidas, de crimes nesta área. enfim, são múltiplas as situações geradoras da desarmonia energética que agora pulsa constantemente nos arquivos vibratórios da nossa personagem neste drama.

Pela Lei Universal, a sintonia de vibrações, poderá ocorrer em um dado momento dependendo da facilitação criada por atitudes mentais da personagem apresentou como surpresa desagradável para a agredida.



http://www.ajornada.hpg.ig.com.br/colun ... b-0016.htm
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Samael
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Mensagem por Samael »

O ENCOSTO escreveu:
Samael escreveu:Una-se uma péssima formação a um péssimo caráter e temos figuras como estas.


Isso é inerente ao capitalismo.


Não, não é. Se fosse, estaríamos todos fodidos. :emoticon12:

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o anátema
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Mensagem por o anátema »

videomaker escreveu:
cyrix escreveu:Champinha é inocente! A garota passou por um resgate cármico, pois na vida passada rejeitara o amor de Champinha, que se suicidou. Por isso ele voltou com lesões neurológicas nesta vida e um desejo sexual recontido. A atração magnética (expressa pelas leis de Maxwell) fez que eles fatalmente se encontrassem.
O que ocorreu foi apenas um acerto de contas respaldado pela terceira Lei de Newton da Ação e Reação.


Bom , se vc provar que a motivação dele foi , fazer a moça EVOLUIR E RESGATAR O CARMA DELA , podemos ai analizar os fatos por outro prisma , só lembrando que nunca chegaremos a esse raciocinio equivocado de vcs !
Tens como provar o que ele queria ?
Acho que não .. é não !


Peraí, quer dizer que a morte dela só serve para quitar carma se o assassino tivesse essa intenção? Se ele mata apenas por maldade, sem pensar nisso, ela morreu só por AZAR e não quitou o carma? :emoticon5:
Sem tempo nem paciência para isso.

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www.talkorigins.org
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o anátema
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Re.: Champinha; o retrato do mal

Mensagem por o anátema »

resumidamente, sobre a influência do meio no comportamento:

Há sim. Por exemplo, pegue uma cultura qualquer bem diferente, em que matar algum animal seja algo corriqueiro, e compare com praticamente uma pessoa qualquer da sociedade "ocidental", com pets e etc e tal. Ou uma pessoa da cidade, que tenha passarinhos ou algum outro bicho de estimação, e uma da fazenda, que tem que matar o frango para comer. E pode haver em diversos graus.

Mas dentro do mesmo meio, há variações que não podem ser atribuidas ao "ambiente compartilhado", mas à vivência e decisões pessoais. Nesse caso, como a imensa maioria das pessoas que vivem em condições de pobreza não são criminosas, o meio compartilhado da pobresa não é um atenuante na culpa de qualquer crime cometido.

Agora, se é para dizer que ele é "produto do meio" num sentido em que "meio" inclui sua vivência pessoal, não só o meio compartilhado, o Champinha e a Suzana Richtofen são igualmente "defensaveis"; cada um teve uma história de vida na qual não pode controlar exatamente tudo conforme planejava, sofreu influências/teve pensamentos que não foram corrigidos pelo seu meio particular, na verdade, encontraram até alguma "aprovação" e cumplicidade em parte desse meio, e com base nisso, fizeram o que fizeram.
Sem tempo nem paciência para isso.

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o pensador
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Mensagem por o pensador »

Nâo importa o grau de responsabilidade deles,e sim o fato de que sâo responsáveis e de que sua conduta é nociva à sociedade,e que baseado neste fato eles deveriam estar perpetuamente reclusos do convívio social com civis normais.

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videomaker
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Mensagem por videomaker »

ímpio escreveu:
videomaker escreveu:
cyrix escreveu:Champinha é inocente! A garota passou por um resgate cármico, pois na vida passada rejeitara o amor de Champinha, que se suicidou. Por isso ele voltou com lesões neurológicas nesta vida e um desejo sexual recontido. A atração magnética (expressa pelas leis de Maxwell) fez que eles fatalmente se encontrassem.
O que ocorreu foi apenas um acerto de contas respaldado pela terceira Lei de Newton da Ação e Reação.


Bom , se vc provar que a motivação dele foi , fazer a moça EVOLUIR E RESGATAR O CARMA DELA , podemos ai analizar os fatos por outro prisma , só lembrando que nunca chegaremos a esse raciocinio equivocado de vcs !
Tens como provar o que ele queria ?
Acho que não .. é não !


Peraí, quer dizer que a morte dela só serve para quitar carma se o assassino tivesse essa intenção? Se ele mata apenas por maldade, sem pensar nisso, ela morreu só por AZAR e não quitou o carma? :emoticon5:


Não é complicado , diz ai , qual a dificuldade de entender isso !
Sendo o carma uma verdade ou não , estupradores continuarão estuprando e assasinos matando certo ?
Logo a MOTIVAÇÃO do sujeito é a propia maldade !
Já que teremos gente fazendo isso de qualquer maneira , a lei de causa e efeito ajusta o ato para aquele que mereçe ou optou por passar por tal situação !
É dificil ? não é !
Como NINGUEM MATA OU ESTUPRA pensando em resgatar o carma de ninguem ... tá explicado .
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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cyrix
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Mensagem por cyrix »

VideoMaker escreveu:Já que teremos gente fazendo isso de qualquer maneira , a lei de causa e efeito ajusta o ato para aquele que mereçe ou optou por passar por tal situação !
É dificil ? não é !
Como NINGUEM MATA OU ESTUPRA pensando em resgatar o carma de ninguem ... tá explicado .


Ninguém aqui falou que Champinha fez isso conscientemente, já disse. O link que postei já "tenta" explicar essa misteriosa atração vítima-algoz. Uma deidade manipuladora, sem dúvida.
Onde há dúvida,há liberdade!
Reencarnação na Bíblia

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Fernando Silva
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Re.: Champinha; o retrato do mal

Mensagem por Fernando Silva »

Creio que a influência da pobreza está principalmente nos objetivos do criminoso.
Um criminoso pobre provavelmente buscará obter aquilo que não pode comprar: tênis importados, iPods, celulares etc.
Um criminoso rico, filhinho de papai, não sairá nas ruas roubando celulares, que ele já tem. O mais provável é que busque poder sobre os outros, que se divirta humilhando ou fazendo sofrer aos outros.
Um exemplo são os idiotas que incendiaram o índio pataxó (e alegaram que "pensamos que fosse apenas um mendigo").
Ou a Suzane, que, aparentemente, queria se livrar da autoridade dos pais.

Ou, quem sabe, nos riquinhos ou de classe média, a maldade se manifeste de formas mais sutis ao longo da vida, já que eles têm consciência de que têm mais a perder se forem apanhados em crimes escancarados.

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videomaker
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Mensagem por videomaker »

cyrix escreveu:
VideoMaker escreveu:Já que teremos gente fazendo isso de qualquer maneira , a lei de causa e efeito ajusta o ato para aquele que mereçe ou optou por passar por tal situação !
É dificil ? não é !
Como NINGUEM MATA OU ESTUPRA pensando em resgatar o carma de ninguem ... tá explicado .


Ninguém aqui falou que Champinha fez isso conscientemente, já disse. O link que postei já "tenta" explicar essa misteriosa atração vítima-algoz. Uma deidade manipuladora, sem dúvida.



Não existe manipulação onde o sujeito faz a coisa por vontade propia meu amigo !!! que porra dificil de entender ...
Ele executa por que quer , por imbecilidade , estupidez , sei lá o que .
Agora se isso acontece , que pelo menos aquele que vai sofrer , pelo ato , que seja para resgate de carma ou escolha da situação !


não é possivel ... pqp . :emoticon2:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Ateu Tímido
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Re.: Champinha; o retrato do mal

Mensagem por Ateu Tímido »

Essa história, na verdade, é tão pavorosa que não me dá vontade de debater, muito menos de brincar...
É um caso em que não há justiça possível. A única coisa justa seria não ter acontecido. Depois de feito, mesmo que todos os criminosos fossem trucidados pela multidão, isso não traria as vítimas de volta. Principalmente para quem não acredita em "vida eterna" como eu.
Pasmem, eu até gostaria mesmo que o tal Chapinha fosse considerado totalmente incapaz de qualquer discernimento. Assim ele poderia ficar trancafiado permanentemente, dificultando que repita o que fez. E impedir ou dificultar isso, na verdade, é tudo o que importa agora.

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Samael
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Re.: Champinha; o retrato do mal

Mensagem por Samael »

:emoticon8:

Trancado