Conan escreveu:Se as provas espíritas fossem admitidas em tribunal... seriam como os debates atuais com os céticos. Nunca mais acabava... e os crimes prescreviam...
Puxa, não ia mudar nada então!

Conan escreveu:Se as provas espíritas fossem admitidas em tribunal... seriam como os debates atuais com os céticos. Nunca mais acabava... e os crimes prescreviam...
Tranca-Ruas escreveu:No sentido de manter tudo o que havia exposto antes, apenas concluo dizendo que é absurdo aceitar-se uma "prova" de origem metafísica (incapaz de ser comprovada pelos meios disponíveis) e dependente exclusivamente da crença (ou inclinação a acreditar) do seu apreciador para a sua aceitação, ser admitida em um processo, em qualquer que seja a instância da Justiça.
Seria um incrível retrocesso à obscuridade.
Se assim for, que voltem os ordálios e juízos de deus!
Vitor Moura escreveu:O fato é que fatores subjetivos sempre fazem parte dos julgamentos. Uma vez, nos Estados unidos, fizeram um teste: colocaram como (falso) réu um branco e depois um negro. Os advogados eram os mesmos, o mesmo juiz, as mesmas falas. O júri creio que era diferente, mas o fato é que nas mesmíssimas condições, o branco foi absolvido e o negro foi considerado culpado. As provas eram as mesmas para ambos também.
Muito pior, não?
Um abraço,
Vitor
Vitor Moura escreveu:Tranca-Ruas escreveu:No sentido de manter tudo o que havia exposto antes, apenas concluo dizendo que é absurdo aceitar-se uma "prova" de origem metafísica (incapaz de ser comprovada pelos meios disponíveis) e dependente exclusivamente da crença (ou inclinação a acreditar) do seu apreciador para a sua aceitação, ser admitida em um processo, em qualquer que seja a instância da Justiça.
Seria um incrível retrocesso à obscuridade.
Se assim for, que voltem os ordálios e juízos de deus!
Caramba, Tranca, o final do seu discurso foi tão dramático - "que voltem os ordálios e juízos de deus!" - que nem vou falar nada, parecia um profeta anunciando o Apocalipse, deu até medo, nossa...
Spitfire escreveu:As regras que regem um julgamento devem ser universais a todos que a ela buscam. Devem satisfazer tanto a um ateu, um crente, um budista, um espírita ou um qualquer outra coisa que se possa pensar.
A introdução de elementos pertencentes a somente uma destas denominações quebra o equilibrio que consegue manter a todos satisfeitos. Algo que jamais deveria ser permitido.
Tranca-Ruas escreveu:Spitfire escreveu:As regras que regem um julgamento devem ser universais a todos que a ela buscam. Devem satisfazer tanto a um ateu, um crente, um budista, um espírita ou um qualquer outra coisa que se possa pensar.
A introdução de elementos pertencentes a somente uma destas denominações quebra o equilibrio que consegue manter a todos satisfeitos. Algo que jamais deveria ser permitido.
Matou a pau!
Conan escreveu:Tranca-Ruas escreveu:Spitfire escreveu:As regras que regem um julgamento devem ser universais a todos que a ela buscam. Devem satisfazer tanto a um ateu, um crente, um budista, um espírita ou um qualquer outra coisa que se possa pensar.
A introdução de elementos pertencentes a somente uma destas denominações quebra o equilibrio que consegue manter a todos satisfeitos. Algo que jamais deveria ser permitido.
Matou a pau!
Nada disso. Foi um corte de cabeça á Samurai. Perfeito e limpo.
Assassinato do Sr. Poinsot
Revista Espírita, março de 1861
O mistério que cerca ainda o deplorável acontecimento fez nascer, em muitas pessoas, o pensamento de que evocando o Espírito da vítima poderia se chegar a conhecer a verdade. Numerosas cartas nos foram escritas a esse respeito, e como a questão repousa sobre um princípio de uma certa gravidade, cremos útil fazer conhecer a resposta a todos os nossos leitores.
Não fazendo nunca do Espiritismo um objeto de curiosidade, não pensamos em evocar o Sr. Poinsot; entretanto, ao pedido insistente de um de nossos correspondentes, que tivera uma comunicação dele, supostamente, que desejava saber por nós se era autêntica, pensamos fazê-la há alguns dias. Segundo o nosso hábito, perguntamos ao nosso guia espiritual se essa evocação era possível e se era bem ele que se manifestou ao nosso correspondente. Eis as respostas que obtivemos:
"O Sr. Poinsot não pode responder ao vosso chamado; ele não se comunicou ainda com ninguém: Deus o proíbe no momento."
1. Pode-se saber o motivo disso? - R. Sim: porque revelações desse gênero influenciariam a consciência dos juizes, que devem agir com toda a liberdade.
2. Entretanto essas revelações, esclarecendo os juizes, poderiam algumas vezes poupar-lhes erros lamentáveis, e mesmo irreparáveis. - R. Não é por esse meio que devem ser esclarecidos; Deus quer deixar-lhes a inteira responsabilidade pelos seus julgamentos, como deixa a cada homem a responsabilidade de seus atos; não quer mais lhes poupar o trabalho das pesquisas, quanto não quer lhes tirar o mérito de tê-las feito.
3. Mas, na falta de informações suficientes, um culpado pode escapar à justiça? - R. Credes que ele escapa à justiça de Deus? Se deve ser atingido pela justiça dos homens, Deus saberá bem fazê-lo cair em suas mãos.
4. Seja, para o culpado; mas se um inocente for condenado, não seria um grande mal? - R. "Deus julga em última instância, e o inocente condenado injustamente pelos homens terá a sua reabilitação. Essa condenação, aliás, pode ser para ele uma prova útil para o seu adiantamento; mas algumas vezes também ela pode ser a justa punição de um crime ao qual escapara numa outra existência.
"Lembrai-vos de que os Espíritos têm por missão vos instruir no caminho do bem, e não vos aplainar o caminho terrestre deixado para a atividade de vossa inteligência; é em vos afastando do fim providencial do Espiritismo que vos expondes a serem enganados Pela turba de Espíritos mentirosos, que se agitam sem cessar ao vosso redor."
Depois da primeira resposta, os assistentes discutiam sobre os motivos dessa interdição, e, como para justificar o princípio, um Espírito fez escrever ao Médium: vou conduzi-lo... ei-lo; um pouco depois: "Que vos seja agradável em querer conversar comigo; isso me é tanto mais agradável quanto tenho muitas coisas em vos dizer." Essa linguagem parece suspeita da parte de um homem tal como o Sr. Poinsot, e em razão sobretudo da resposta que acabara de ser dada; por isso se lhe roga em consentir de afirmar a sua identidade em nome de Deus. Então o Espírito escreveu: "Meu Deus, eu não posso mentir; entretanto, muito desejei conversar em uma sociedade tão amável, mas não me quereis: adeus." Foi então que o nosso guia espiritual acrescentou: "Eu vos disse que esse Espírito não pode responder esta noite; Deus o proíbe de manifestar-se; se insistirdes sereis enganados.
...
videomaker escreveu:Ou seja não somente a psicografia não é cientificamente crível como prova como dentro da própria doutrina poderimos encontrar orientações "dos espíritos superiores" dizendo que elas não se prestam isto pois tratam-se "de mensagens enganosas de espíritos zombeteiros".
Assim sendo, tal atitude por parte do juiz foi absurda e improcedente sob qualquer ponto de vista.
[ ]´s
Por que vc não inclui ai o "Algumas Vezes" tratam-se de mensagens de Espiritos Zombeteiros !
Acho que talvez assim fique mais proximo da verdade , e que nos ensina a DE !
A época de se escrever o que se quer , e ficar por isso mesmo chegou ao fim ...
APODman escreveu:videomaker escreveu:Ou seja não somente a psicografia não é cientificamente crível como prova como dentro da própria doutrina poderimos encontrar orientações "dos espíritos superiores" dizendo que elas não se prestam isto pois tratam-se "de mensagens enganosas de espíritos zombeteiros".
Assim sendo, tal atitude por parte do juiz foi absurda e improcedente sob qualquer ponto de vista.
[ ]´s
Por que vc não inclui ai o "Algumas Vezes" tratam-se de mensagens de Espiritos Zombeteiros !
Acho que talvez assim fique mais proximo da verdade , e que nos ensina a DE !
A época de se escrever o que se quer , e ficar por isso mesmo chegou ao fim ...
Que nos ensina a DE ? O que a DE ensina especificamente nestes casos ?
Como vc valida cientifica e juridicamente uma carta destas como sendo de um espírito zombeteiro ou não ?
Baseado no que vc "sente" ?
[ ]´s
videomaker escreveu:Que diferença faz um argumento, sendo dito por um vivo ou se foi dito por um morto ?
O x da questão não é o argumento ? o juiz julga pelo argumento, se lhe parece brincadeira ele levaria em conta?
O Vitor já explicou trilhões de vezes o processo de se validar uma caligrafia, vc quer mais o que Apod?
Se defender com a PSI sabe tudo!
A DE fala em possibilidades, no qual seria dificil se identificar um espirito, porem muito longe esta em não conseguir faze-lo!
videomaker escreveu:Que diferença faz um argumento , sendo dito por um vivo ou se foi dito por um morto ?
O x da questão não é o argumento ? o juiz julga pelo argumento , se lhe parece brincadeira ele levaria em conta ?
O Vitor já explicou trilhões de vezes o processo de se validar uma caligrafia , vc quer mais o que Apod ?
Se defender com a PSI sabe tudo !
A DE fala em possibilidades , no qual seria dificil se identificar um espirito , porem muito longe esta em não conseguir faze-lo ! [/color]
videomaker escreveu:E como se prova que o medium não teve acesso a caligrafia do suposto morto antes ? "Confiando-se na palavra dele".![]()
E como se prova que ele teve ? quem acusa não tem que provar ? então prove ou se renda ! :emoticon17:
APODman escreveu:videomaker escreveu:E como se prova que o medium não teve acesso a caligrafia do suposto morto antes ? "Confiando-se na palavra dele".![]()
E como se prova que ele teve ? quem acusa não tem que provar ? então prove ou se renda ! :emoticon17:
Não Video, simplesmente, como o próprio Botânico assume: "Tecnicamente não há provas".
Simplesmente esta carta não é prova de coisa alguma, nem de que ela realmente é autêntica quanto mais servir como prova legal.
[ ]´s
videomaker escreveu:Já lhe perguntei: como vc faria, ou como é possível fazê-lo acima de uma dúvida razoável de maneira técnica e não apenas "eu sinto que" ?
[ ]´s
Quando vc fala com alguem pelo telefone , é possivel descobrir se quem esta do outro lado é quem diz ser ?
Ou vc apenas " SENTE QUE É " !!!!!!!!!
videomaker escreveu:APODman escreveu:videomaker escreveu:E como se prova que o medium não teve acesso a caligrafia do suposto morto antes ? "Confiando-se na palavra dele".![]()
E como se prova que ele teve ? quem acusa não tem que provar ? então prove ou se renda ! :emoticon17:
Não Video, simplesmente, como o próprio Botânico assume: "Tecnicamente não há provas".
Simplesmente esta carta não é prova de coisa alguma, nem de que ela realmente é autêntica quanto mais servir como prova legal.
[ ]´s
Declaração de propio punho não é prova ? e se o sujeito sumir do mapa ? ai , não vale ? :emoticon5:
APODman escreveu:videomaker escreveu:Já lhe perguntei: como vc faria, ou como é possível fazê-lo acima de uma dúvida razoável de maneira técnica e não apenas "eu sinto que" ?
[ ]´s
Quando vc fala com alguem pelo telefone , é possivel descobrir se quem esta do outro lado é quem diz ser ?
Ou vc apenas " SENTE QUE É " !!!!!!!!!
Eu sei quem é pois é até possível se verificar quem seja.
E vc, apenas "sente quem é" ? Deve ser fácil passar trotes em vc Video, me passe seu telefone ?![]()
No mais a inabilidade de se provar quem seja além da mera possibilidade subjetiva de ser crer quem é demonstra mais uma vez que esta carta não poderia ser considerada uma prova jurídica NUNCA !
Por este viés qualquer fulano poderia apresentar uma prova em um tribunal dizendo que "sente que é verdadeira".
[ ]´s