Concorrência predatória?
- Liquid Snake
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Concorrência predatória?
por João Luiz Mauad em 25 de novembro de 2005
Resumo: Nada mais falso que a surrada máxima esquerdista, segundo a qual o objetivo do capitalismo é proteger os interesses dos capitalistas. No verdadeiro capitalismo, o grande beneficiado é o consumidor.
© 2005 MidiaSemMascara.org
A retórica anticapitalista, aproveitando-se da obscena estupidez das massas, costuma nivelar a competição econômica, inerente e necessária ao sistema de livre mercado, à competição predatória subsistente no reino animal, descrita por Charles Darwin quando formulou a sua "Teoria da Seleção Natural". O primeiro a desmontar, peça por peça, esse insidioso sofisma foi Ludwig Von Mises, mostrando que as duas situações são completa e rigorosamente distintas. Segundo o austríaco, enquanto as espécies animais competem por meios de sobrevivência fornecidos exclusivamente pela natureza, cuja quantidade não podem aumentar, o homem, em virtude de sua razão, tem a capacidade de incrementar a provisão de tudo quanto a sua sobrevivência e bem estar dependam.
Diferentemente dos leões das savanas africanas, que brigam entre si por uma quantidade limitada de presas, utilizando-se para tanto dos seus sentidos, suas garras e suas poderosas mandíbulas, os empresários, numa economia livre, competem por uma quantidade limitada de dinheiro nas mãos dos consumidores, oferecendo a esses os melhores e mais baratos produtos que as suas mentes e o seu trabalho podem conceber. Trata-se, assim, de uma competição pela geração positiva de riqueza (nova e adicional), onde inexiste, a longo prazo, perdedores, mas somente ganhadores.
A verdadeira competição capitalista, que, sublinhe-se, só floresce em toda a sua plenitude num ambiente sem restrições à atividade econômica privada e dentro de um sistema formal que defenda de maneira intransigente o direito à propriedade e o respeito aos contratos, não é outra coisa senão o esforço que fazem empresas e indivíduos para conseguir os favores de seus clientes. Esses esforços, por serem dirigidos no sentido de satisfazer os desejos dos outros, trazem como resultado menores preços e melhor qualidade de produtos e serviços, além de estimular o progresso tecnológico ao fomentar enfoques científicos alternativos para os problemas industriais. Em síntese, a competição capitalista, cujo principal elemento propulsor é a busca incessante pelo lucro, transforma os consumidores em senhores e os empresários em servidores.
Os especialistas em desinformação e seus acólitos gostam de repetir que quando há concorrência os pequenos desaparecem, absorvidos pelos grandes. Ignoram que a competição propicia a especialização, com as empresas menores competindo com as maiores por "nichos" específicos, no interior dos quais possam prosperar. Talvez o melhor exemplo disso seja as pequenas lanchonetes, que competem (com relativo sucesso) com as grandes cadeias de "fast-food".
Um exemplo brasileiro clássico das vantagens da concorrência está no setor da telefonia móvel. Ninguém discute o fato de que todas as empresas que operam hoje no mercado brasileiro têm um propósito muito bem definido, que é o de ganhar dinheiro para os seus acionistas através dos serviços que prestam. É certo, também, que qualquer uma delas, caso operasse num mercado monopolista, não hesitaria um segundo antes de arbitrar preços tão altos quanto fosse possível, sem qualquer preocupação com a qualidade serviços, tal qual ocorria no tempo em que só havia a famigerada Telebrás e suas estrambóticas subsidiárias. Entretanto, com o advento da livre concorrência naquele setor, há poucos anos, as coisas começaram a mudar, para deleite dos consumidores. As ofertas de novos planos, cada vez mais em conta, tornaram-se freqüentes. O serviço ficou accessível para todas as classes sociais e hoje é raríssimo, pelo menos no meio urbano, alguém que não ande com um telefone celular no bolso. Os preços são sempre menores e a qualidade melhora dia após dia. A competição pelo nosso dinheiro é feroz. Cada nova companhia que se instala no mercado melhora a oferta de benefícios para o usuário, seja disponibilizando tecnologias alternativas ou simplesmente barateando os serviços já existentes. Nunca se falou tanto ao telefone e pagou-se tão pouco por isso.
Talvez a alguns surpreenda saber que uma boa parte dos empresários detesta a competição e, por extensão, o livre mercado, razão pela qual nos acostumamos a vê-los, rotineiramente, ao redor dos políticos e burocratas, para que os protejam daquilo que eles próprios apelidaram de "concorrência predatória". Esse empresariado covarde sabe que é precisamente o governo o único que pode colocar em risco a magia da livre concorrência e impedir os seus efeitos benéficos sobre os consumidores e a economia como um todo. Isto ocorre sempre que políticos e burocratas atuam discricionariamente para favorecer alguns em detrimento de muitos, seja sob a égide da proteção ao produto nacional, da preservação dos empregos ou a que título for. Já dizia o presidente Reagan: "a melhor política industrial de um governo é não ter nenhuma política industrial". Sábias palavras.
A ingerência dos governos nos mercados é um erro cruel, que provoca graves prejuízos à economia de qualquer país. É por isso que o melhor que podem fazer os governantes sérios e realmente comprometidos com o desenvolvimento é manterem-se à margem das disputas entre empresas. Sua interferência será bem vinda apenas quando for para estimular a competição.
É preciso, portanto, desmistificar a surrada máxima esquerdista, repetida amiúde pelos adoradores do Leviatã, segundo a qual o objetivo do capitalismo é proteger os interesses dos capitalistas. Nada mais falso. No verdadeiro capitalismo, o grande beneficiado é o consumidor.
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4335
Resumo: Nada mais falso que a surrada máxima esquerdista, segundo a qual o objetivo do capitalismo é proteger os interesses dos capitalistas. No verdadeiro capitalismo, o grande beneficiado é o consumidor.
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A retórica anticapitalista, aproveitando-se da obscena estupidez das massas, costuma nivelar a competição econômica, inerente e necessária ao sistema de livre mercado, à competição predatória subsistente no reino animal, descrita por Charles Darwin quando formulou a sua "Teoria da Seleção Natural". O primeiro a desmontar, peça por peça, esse insidioso sofisma foi Ludwig Von Mises, mostrando que as duas situações são completa e rigorosamente distintas. Segundo o austríaco, enquanto as espécies animais competem por meios de sobrevivência fornecidos exclusivamente pela natureza, cuja quantidade não podem aumentar, o homem, em virtude de sua razão, tem a capacidade de incrementar a provisão de tudo quanto a sua sobrevivência e bem estar dependam.
Diferentemente dos leões das savanas africanas, que brigam entre si por uma quantidade limitada de presas, utilizando-se para tanto dos seus sentidos, suas garras e suas poderosas mandíbulas, os empresários, numa economia livre, competem por uma quantidade limitada de dinheiro nas mãos dos consumidores, oferecendo a esses os melhores e mais baratos produtos que as suas mentes e o seu trabalho podem conceber. Trata-se, assim, de uma competição pela geração positiva de riqueza (nova e adicional), onde inexiste, a longo prazo, perdedores, mas somente ganhadores.
A verdadeira competição capitalista, que, sublinhe-se, só floresce em toda a sua plenitude num ambiente sem restrições à atividade econômica privada e dentro de um sistema formal que defenda de maneira intransigente o direito à propriedade e o respeito aos contratos, não é outra coisa senão o esforço que fazem empresas e indivíduos para conseguir os favores de seus clientes. Esses esforços, por serem dirigidos no sentido de satisfazer os desejos dos outros, trazem como resultado menores preços e melhor qualidade de produtos e serviços, além de estimular o progresso tecnológico ao fomentar enfoques científicos alternativos para os problemas industriais. Em síntese, a competição capitalista, cujo principal elemento propulsor é a busca incessante pelo lucro, transforma os consumidores em senhores e os empresários em servidores.
Os especialistas em desinformação e seus acólitos gostam de repetir que quando há concorrência os pequenos desaparecem, absorvidos pelos grandes. Ignoram que a competição propicia a especialização, com as empresas menores competindo com as maiores por "nichos" específicos, no interior dos quais possam prosperar. Talvez o melhor exemplo disso seja as pequenas lanchonetes, que competem (com relativo sucesso) com as grandes cadeias de "fast-food".
Um exemplo brasileiro clássico das vantagens da concorrência está no setor da telefonia móvel. Ninguém discute o fato de que todas as empresas que operam hoje no mercado brasileiro têm um propósito muito bem definido, que é o de ganhar dinheiro para os seus acionistas através dos serviços que prestam. É certo, também, que qualquer uma delas, caso operasse num mercado monopolista, não hesitaria um segundo antes de arbitrar preços tão altos quanto fosse possível, sem qualquer preocupação com a qualidade serviços, tal qual ocorria no tempo em que só havia a famigerada Telebrás e suas estrambóticas subsidiárias. Entretanto, com o advento da livre concorrência naquele setor, há poucos anos, as coisas começaram a mudar, para deleite dos consumidores. As ofertas de novos planos, cada vez mais em conta, tornaram-se freqüentes. O serviço ficou accessível para todas as classes sociais e hoje é raríssimo, pelo menos no meio urbano, alguém que não ande com um telefone celular no bolso. Os preços são sempre menores e a qualidade melhora dia após dia. A competição pelo nosso dinheiro é feroz. Cada nova companhia que se instala no mercado melhora a oferta de benefícios para o usuário, seja disponibilizando tecnologias alternativas ou simplesmente barateando os serviços já existentes. Nunca se falou tanto ao telefone e pagou-se tão pouco por isso.
Talvez a alguns surpreenda saber que uma boa parte dos empresários detesta a competição e, por extensão, o livre mercado, razão pela qual nos acostumamos a vê-los, rotineiramente, ao redor dos políticos e burocratas, para que os protejam daquilo que eles próprios apelidaram de "concorrência predatória". Esse empresariado covarde sabe que é precisamente o governo o único que pode colocar em risco a magia da livre concorrência e impedir os seus efeitos benéficos sobre os consumidores e a economia como um todo. Isto ocorre sempre que políticos e burocratas atuam discricionariamente para favorecer alguns em detrimento de muitos, seja sob a égide da proteção ao produto nacional, da preservação dos empregos ou a que título for. Já dizia o presidente Reagan: "a melhor política industrial de um governo é não ter nenhuma política industrial". Sábias palavras.
A ingerência dos governos nos mercados é um erro cruel, que provoca graves prejuízos à economia de qualquer país. É por isso que o melhor que podem fazer os governantes sérios e realmente comprometidos com o desenvolvimento é manterem-se à margem das disputas entre empresas. Sua interferência será bem vinda apenas quando for para estimular a competição.
É preciso, portanto, desmistificar a surrada máxima esquerdista, repetida amiúde pelos adoradores do Leviatã, segundo a qual o objetivo do capitalismo é proteger os interesses dos capitalistas. Nada mais falso. No verdadeiro capitalismo, o grande beneficiado é o consumidor.
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"O Brasil me parece ser o único País do mundo onde ser de esquerda ainda dá uma conotação de prestígio." (Roberto Campos, 1993)
"How do you tell a Communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin. And how do you tell an anti-Communist? It's someone who understands Marx and Lenin." - Ronald Reagan
No Brasil, os notáveis o são pela estupidez.



Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Fora isso, temos o grande problema do século XXI, tão debatido por sociólogos de todas as vertentes, que é a questão do desemprego devido à constante mecanização da indústria.
De resto, só Ad Hominens notórios desse lixo chamado "Mídia sem máscara".
- O ENCOSTO
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Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Ele não citou por que isso, definitivamente, não tem fundamento algum. E olha que eu não sou muito chegado no midia sem mascara...
Fora isso, temos o grande problema do século XXI, tão debatido por sociólogos de todas as vertentes, que é a questão do desemprego devido à constante mecanização da indústria.
Sociólogos?? Putz.
Coloque essas antas para apertar parafuso ou alimentar auto-fornos em siderurgicas antes de falarem merda.
De resto, só Ad Hominens notórios desse lixo chamado "Mídia sem máscara".
Exatamente. Esse LIXO.
Ainda bem que você não se utiliza de falácias

O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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- Liquid Snake
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Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
"Precisar"? Você poderia nos mostrar a necessidade de tal situação? Não se esqueça de explicar os motivos que levam ao fato de que as maiores economias capitalistas são as que mantém o menor nível de desemprego entre a população e maior qualidade de mão-de-obra.
Samael escreveu:Fora isso, temos o grande problema do século XXI, tão debatido por sociólogos de todas as vertentes, que é a questão do desemprego devido à constante mecanização da indústria.
Besteira. Saberia elaborar?
Samael escreveu:De resto, só Ad Hominens notórios desse lixo chamado "Mídia sem máscara".
AHAHA que ironia.

"O Brasil me parece ser o único País do mundo onde ser de esquerda ainda dá uma conotação de prestígio." (Roberto Campos, 1993)
"How do you tell a Communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin. And how do you tell an anti-Communist? It's someone who understands Marx and Lenin." - Ronald Reagan
No Brasil, os notáveis o são pela estupidez.
O ENCOSTO escreveu:Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Ele não citou por que isso, definitivamente, não tem fundamento algum. E olha que eu não sou muito chegado no midia sem mascara...
Fora isso, temos o grande problema do século XXI, tão debatido por sociólogos de todas as vertentes, que é a questão do desemprego devido à constante mecanização da indústria.
Sociólogos?? Putz.
Coloque essas antas para apertar parafuso ou alimentar auto-fornos em siderurgicas antes de falarem merda.
De resto, só Ad Hominens notórios desse lixo chamado "Mídia sem máscara".
Exatamente. Esse LIXO.
Ainda bem que você não se utiliza de falácias
Ah, sim, então me explique como funcionaria um sistema onde todos estivessem empregados? Se não há desempregados a espera, os salários sobrem
Quanto a sua segunda afirmação, cada dia eu me arrependo menos de não ter optado por outra área que não humanas...
"Precisar"? Você poderia nos mostrar a necessidade de tal situação? Não se esqueça de explicar os motivos que levam ao fato de que as maiores economias capitalistas são as que mantém o menor nível de desemprego entre a população e maior qualidade de mão-de-obra.
A Alemanha, ainda é a terceira maior economia do mundo, e quer-me parecer que o problema do emprego é uma realidade inegável, e no entanto sua mão de obra conta-se entre a mais qualificada no mundo.
Ah pois é, estado social alemão...
Não ando sempre actualizado, mas os EUA aindam devem rodar os 5% de desemprego...acima do que se considera pleno emprego. Parece que realmente o desemprego facilita a vida a quem não pretende aumentar salário...
ao mesmo tempo que cortam os poucos beneficios dos trabalhadores americanos, mesmo assim o desemprego teve tendência a subir.
É óbvio que não partilho da ideia, de que subsidio igual a pessoa não querer trabalhar ( pelo menos não é generalizado).
E cada vez que leio certos artigos que falam que na Europa se pode viver de subsidios anos a fio, só pode levar a uma conclusão, tais pessoas não fazem a minima ideia da vida na europa.
Fraude nos subsidios existe, mas é mais o trabalhador receber dinheiro e ao mesmo tempo trabalhar ao "negro", porque se a fonte de rendimento se restringir ao subsidio, está lixado...
Sobre o beneficiar os consumidores, a competição...
Um caso interessante existiam 2 lojas de discos, (loja da musica e Strauss), que vendiam a um preço possível, entretanto veio o gigante ( fnac), e disponibizou a preços mais competitivos, resultado as outra lojas fecharam...então a fnac passou a vender mais caro que as duas lojas anteriores...
exemplo discutivel,
quando vejo economistas e pseudo intelectuais a falar do que é melhor para as pessoas mete-me nojo, porque o que eu vejo é a realidade, o dia a dia, as dificuldades das pessoas em pagarem suas contas, tudo porque os governos lhes dizem, são tempos dificeis, os salários não podem subir...empresas fecham por dificuldades economicas...MAS abrem na China, India ou sei lá onde ( deve ser pela mão de obra qualificada)
Uma empresa que conheci bem, tem um administrador com 70000€ como salário (mais extras), o trabalhor por turnos leva 450€
Essa diferença chega a ser maior, se acham isso normal força nisso

Estão a destruir o estado social europeu, para mim a brincar com o fogo...
Porquê?
por ser incomportável?
NÃO.
Porque não se pdoe competir com países, onde os trabalhadores são explorados, obrigados a mais de 12h de trabalho diário, salário miserável, exploração do trabalho infantil...
Sinceramente não entendo os lideres ocidentais em geral, e europeus em particular, em continuar a promover determinados países onde direitos humanos, e direito dos trabalhadores são pecados graves quando mencionados...
Capitalismo, não é mau em si, mas só o aprovo quando as regras são uniformes, e não se use da miséria e exploração de uns ( países inteiros) para fazer chantagem e acabar por levar o resto ( outros países) também á miséria e a total submissão...
As pessoas são que nem cordeiros, até um dia...
O ENCOSTO escreveu:Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Ele não citou por que isso, definitivamente, não tem fundamento algum. E olha que eu não sou muito chegado no midia sem mascara...
De que forma você acredita que o salário seja regulado?
"Precisar"? Você poderia nos mostrar a necessidade de tal situação? Não se esqueça de explicar os motivos que levam ao fato de que as maiores economias capitalistas são as que mantém o menor nível de desemprego entre a população e maior qualidade de mão-de-obra.
Menor nível de desemprego não significa ausência de desemprego. O desemprego é essencial para fazer com que o valor pago pelo trabalho seja reduzido. Ou vai negar que, quanto menos funcionários de determinado ramo existam no mercado, mais eles podem cobrar pela venda de sua força de trabalho?
Quanto à maior qualidade de mão-de-obra, esta está ligada a outros fatores, que já se relacionam ao processo de desenvolvimento de cada país.
Besteira. Saberia elaborar?
Elaborar o quê, cara-pálida? A Revolução Industrial foi um exemplo vivo de que este evento é completamente possível.
Ou você vai negar que os avanços tecnológicos não geram novas formas de produção que exigem menos mão-de-obra e, consequentemente, são mais baratas?
Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Fora isso, temos o grande problema do século XXI, tão debatido por sociólogos de todas as vertentes, que é a questão do desemprego devido à constante mecanização da indústria.
De resto, só Ad Hominens notórios desse lixo chamado "Mídia sem máscara".
Caro, Sama!
Definitivamente, eu vejo que as ideologias só servem para estreitar o entendimento das pessoas.
Sei que você é um garoto inteligente, capaz de ver horizontes mais extensos e sair desse redemoinho doutrinário que jamais provou a sua razão de existir.
Você não é obrigado a não ver o tempo passar e contribuir com o atrazo que as ideologias religiosas e políticas impuseram ao mundo.
Abraços sinceros!
Pug escreveu:"Precisar"? Você poderia nos mostrar a necessidade de tal situação? Não se esqueça de explicar os motivos que levam ao fato de que as maiores economias capitalistas são as que mantém o menor nível de desemprego entre a população e maior qualidade de mão-de-obra.
A Alemanha, ainda é a terceira maior economia do mundo, e quer-me parecer que o problema do emprego é uma realidade inegável, e no entanto sua mão de obra conta-se entre a mais qualificada no mundo.
Ah pois é, estado social alemão...
Não ando sempre actualizado, mas os EUA aindam devem rodar os 5% de desemprego...acima do que se considera pleno emprego. Parece que realmente o desemprego facilita a vida a quem não pretende aumentar salário...
ao mesmo tempo que cortam os poucos beneficios dos trabalhadores americanos, mesmo assim o desemprego teve tendência a subir.
É óbvio que não partilho da ideia, de que subsidio igual a pessoa não querer trabalhar ( pelo menos não é generalizado).
E cada vez que leio certos artigos que falam que na Europa se pode viver de subsidios anos a fio, só pode levar a uma conclusão, tais pessoas não fazem a minima ideia da vida na europa.
Fraude nos subsidios existe, mas é mais o trabalhador receber dinheiro e ao mesmo tempo trabalhar ao "negro", porque se a fonte de rendimento se restringir ao subsidio, está lixado...
Sobre o beneficiar os consumidores, a competição...
Um caso interessante existiam 2 lojas de discos, (loja da musica e Strauss), que vendiam a um preço possível, entretanto veio o gigante ( fnac), e disponibizou a preços mais competitivos, resultado as outra lojas fecharam...então a fnac passou a vender mais caro que as duas lojas anteriores...
exemplo discutivel,
quando vejo economistas e pseudo intelectuais a falar do que é melhor para as pessoas mete-me nojo, porque o que eu vejo é a realidade, o dia a dia, as dificuldades das pessoas em pagarem suas contas, tudo porque os governos lhes dizem, são tempos dificeis, os salários não podem subir...empresas fecham por dificuldades economicas...MAS abrem na China, India ou sei lá onde ( deve ser pela mão de obra qualificada)
Uma empresa que conheci bem, tem um administrador com 70000€ como salário (mais extras), o trabalhor por turnos leva 450€
Essa diferença chega a ser maior, se acham isso normal força nisso![]()
Estão a destruir o estado social europeu, para mim a brincar com o fogo...
Porquê?
por ser incomportável?
NÃO.
Porque não se pdoe competir com países, onde os trabalhadores são explorados, obrigados a mais de 12h de trabalho diário, salário miserável, exploração do trabalho infantil...
Sinceramente não entendo os lideres ocidentais em geral, e europeus em particular, em continuar a promover determinados países onde direitos humanos, e direito dos trabalhadores são pecados graves quando mencionados...
Capitalismo, não é mau em si, mas só o aprovo quando as regras são uniformes, e não se use da miséria e exploração de uns ( países inteiros) para fazer chantagem e acabar por levar o resto ( outros países) também á miséria e a total submissão...
As pessoas são que nem cordeiros, até um dia...
Ótima postagem, Ricardo.
Só discordo do seu último parágrafo. Não que eu esteja propondo aqui qualquer alternativa ao sistema capitalista, mas não perceber os problemas óbvios trazidos por este sistema é uma máscara ideológica absurda.
Ah, e se todo o mundo pudesse viver segundo o Estado de bem-estar social, eu também adoraria o sistema capitalista...
Abraço!
zencem escreveu:Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Fora isso, temos o grande problema do século XXI, tão debatido por sociólogos de todas as vertentes, que é a questão do desemprego devido à constante mecanização da indústria.
De resto, só Ad Hominens notórios desse lixo chamado "Mídia sem máscara".
Caro, Sama!
Definitivamente, eu vejo que as ideologias só servem para estreitar o entendimento das pessoas.
Sei que você é um garoto inteligente, capaz de ver horizontes mais extensos e sair desse redemoinho doutrinário que jamais provou a sua razão de existir.
Você não é obrigado a não ver o tempo passar e contribuir com o atrazo que as ideologias religiosas e políticas impuseram ao mundo.
Abraços sinceros!
Zencem,
ideologias todos temos e você acabou de explicitar a sua.
E eu vejo o tempo passar sim, só não creio que poderemos evoluir dentro de um sistem que gira em torno de papel e não de pessoas.
E o meu "redemoinho doutrinário" não é muito diferente do seu...
Abraço!
- O ENCOSTO
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Leo Vieira escreveu:O ENCOSTO escreveu:Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Ele não citou por que isso, definitivamente, não tem fundamento algum. E olha que eu não sou muito chegado no midia sem mascara...
De que forma você acredita que o salário seja regulado?
Os salários são regulados por leis (o salário mínimo), pelo valor agregado no produto e pelo mercado.
O ENCOSTO
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http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Samael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Ele não citou por que isso, definitivamente, não tem fundamento algum. E olha que eu não sou muito chegado no midia sem mascara...
Fora isso, temos o grande problema do século XXI, tão debatido por sociólogos de todas as vertentes, que é a questão do desemprego devido à constante mecanização da indústria.
Sociólogos?? Putz.
Coloque essas antas para apertar parafuso ou alimentar auto-fornos em siderurgicas antes de falarem merda.
De resto, só Ad Hominens notórios desse lixo chamado "Mídia sem máscara".
Exatamente. Esse LIXO.
Ainda bem que você não se utiliza de falácias
Ah, sim, então me explique como funcionaria um sistema onde todos estivessem empregados? Se não há desempregados a espera, os salários sobrem
Quanto a sua segunda afirmação, cada dia eu me arrependo menos de não ter optado por outra área que não humanas...
Um sistema onde todo mundo estaria empregado é utopia. Por quê? Porque ninguém é obrigado a estar empregado mesmo que existam empregos sobrando.
Por outro lado, o fato de haver desempregados não significa que os salários devem ficar baixos. O mercado trata sempre de selecionar OS MELHORES. E os melhores procuram OPORTUNIDADES MELHORES em outras empresas. Se uma empresa deseja manter um profissional diferenciado, deve bancar a concorrencia.
PS: Não estamos falando de apertadores de parafusos. Estas funções podem ser realizadas até mesmo por sociologos.

O ENCOSTO
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Samael escreveu:zencem escreveu:Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Fora isso, temos o grande problema do século XXI, tão debatido por sociólogos de todas as vertentes, que é a questão do desemprego devido à constante mecanização da indústria.
De resto, só Ad Hominens notórios desse lixo chamado "Mídia sem máscara".
Caro, Sama!
Definitivamente, eu vejo que as ideologias só servem para estreitar o entendimento das pessoas.
Sei que você é um garoto inteligente, capaz de ver horizontes mais extensos e sair desse redemoinho doutrinário que jamais provou a sua razão de existir.
Você não é obrigado a não ver o tempo passar e contribuir com o atrazo que as ideologias religiosas e políticas impuseram ao mundo.
Abraços sinceros!
Zencem,
ideologias todos temos e você acabou de explicitar a sua.
E eu vejo o tempo passar sim, só não creio que poderemos evoluir dentro de um sistem que gira em torno de papel e não de pessoas.
E o meu "redemoinho doutrinário" não é muito diferente do seu...
Abraço!
Claro! Mas o importante é que não nos comportemos como uma presa, que se rende, subjugada, ao predador.
Temos o direito à dignidade de sermos únicos, até pelo fato de defender esta dignidade como condição de alcançarmos a razão.
O fato de se pressupor a fatalidade de termos nossas ideologias, não significa que elas não possam ser contestadas por cada um, até pelo fato de que a importância delas é desmistificada pelos conflitos que causam entre nós.
A liberdade, ainda é o grande caminho de retorno à inteligência, que nos exige a razão.
abçs!
- Poindexter
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- Registrado em: 18 Nov 2005, 12:59
Mais um show do Mídia sem Máscara.
Si Pelé es rey, Maradona es D10S.
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
Ciertas cosas no tienen precio.
¿Dónde está el Hexa?
Retrato não romantizado sobre o Comun*smo no século XX.
A child, not a choice.
Quem Henry por último Henry melhor.
O grito liberalista em favor da prostituição já chegou à este fórum.
Lamentável...
O que vem de baixo, além de não me atingir, reforça ainda mais as minhas idéias.
The Only Difference Between Suicide And Martyrdom Is Press Coverage
O ENCOSTO escreveu:Samael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Ele não citou por que isso, definitivamente, não tem fundamento algum. E olha que eu não sou muito chegado no midia sem mascara...
Fora isso, temos o grande problema do século XXI, tão debatido por sociólogos de todas as vertentes, que é a questão do desemprego devido à constante mecanização da indústria.
Sociólogos?? Putz.
Coloque essas antas para apertar parafuso ou alimentar auto-fornos em siderurgicas antes de falarem merda.
De resto, só Ad Hominens notórios desse lixo chamado "Mídia sem máscara".
Exatamente. Esse LIXO.
Ainda bem que você não se utiliza de falácias
Ah, sim, então me explique como funcionaria um sistema onde todos estivessem empregados? Se não há desempregados a espera, os salários sobrem
Quanto a sua segunda afirmação, cada dia eu me arrependo menos de não ter optado por outra área que não humanas...
Um sistema onde todo mundo estaria empregado é utopia. Por quê? Porque ninguém é obrigado a estar empregado mesmo que existam empregos sobrando.
Por outro lado, o fato de haver desempregados não significa que os salários devem ficar baixos. O mercado trata sempre de selecionar OS MELHORES. E os melhores procuram OPORTUNIDADES MELHORES em outras empresas. Se uma empresa deseja manter um profissional diferenciado, deve bancar a concorrencia.
PS: Não estamos falando de apertadores de parafusos. Estas funções podem ser realizadas até mesmo por sociologos.
O fato de haver desempregados com capacidade de ação em determinado ramo faz com que o valor pago pela força de trabalho naquele ramo abaixe. Isso, claro, se os desempregados quiserem trabalhar.
E as empresas tratam é de produzir mais com so menores custos possíveis, isso sim. Na maioria dos ramos, não se tem necessidade de MELHORES, pois quase todos são capacitados a exercer determinada função (os apertadores de parafuso, por exemplo) e, inegavelmente, idenpendente da qualidade da mão-de-obra, os salários, de forma geral, diminuem se houver muitos capacitados àquela área.
O ENCOSTO escreveu:Leo Vieira escreveu:O ENCOSTO escreveu:Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Ele não citou por que isso, definitivamente, não tem fundamento algum. E olha que eu não sou muito chegado no midia sem mascara...
De que forma você acredita que o salário seja regulado?
Os salários são regulados por leis (o salário mínimo), pelo valor agregado no produto e pelo mercado.
E o mercado entra na questão que o Léo citou. Simples assim.
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Samael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Leo Vieira escreveu:O ENCOSTO escreveu:Samael escreveu::emoticon12:![]()
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Por acaso o autor não citou o fato do capitalismo sempre precisar de uma mão-de-obra reserva (leia-se fila de desempregados) para evitar que os salários subam.
Ele não citou por que isso, definitivamente, não tem fundamento algum. E olha que eu não sou muito chegado no midia sem mascara...
De que forma você acredita que o salário seja regulado?
Os salários são regulados por leis (o salário mínimo), pelo valor agregado no produto e pelo mercado.
E o mercado entra na questão que o Léo citou. Simples assim.
Eu me refiro ao mercado de uma forma geral, incluindo o mercado de consumo.
Mais simples ainda.
O ENCOSTO
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http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Eu ainda não entendi o ponto dos esquerdistas folclóricos do fórum.
Todos os modelos de pleno emprego foram a bancarrota. Nem faz sentido falar em alguma coisa nesse sentido.
Sem a competição e a auto-regulação de um mercado livre o que prevalece é a corrupção dos altos escalões do serviço público e sub-empregos em condições desumanas e gente passando fome.
Acho que não é difícil concordar que a existência de uma mão-de-obra desempregada é melhor do que essa realidade de pleno emprego completamente falsa.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
- O ENCOSTO
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O fato de haver desempregados com capacidade de ação em determinado ramo faz com que o valor pago pela força de trabalho naquele ramo abaixe. Isso, claro, se os desempregados quiserem trabalhar.
Isso realmente ocorre. É uma realidade. Principalmente quando falamos de empregos onde não há necessidade de mão de obra qualificada e onde uma automação é possível.
NUNCA devemos esquecer que NINGUÉM abre uma empresa para dar empregos.
E as empresas tratam é de produzir mais com so menores custos possíveis, isso sim.
Empresas buscam sempre os menores custos e não produzir mais. A produção é regulada pela demanda.
Na maioria dos ramos, não se tem necessidade de MELHORES, pois quase todos são capacitados a exercer determinada função (os apertadores de parafuso, por exemplo)
Você ainda pensa nos apertadores de parafusos. Isso é algo que está sumindo nas empresas. Hoje, não basta você saber apertar parafusos mas sim conhecer TPM, para não deixar a máquina que aperta os parafusos parar.
A única critica cabivel (e que eu não vejo um único sociologo fazer, principalmente quando conseguem reunir um bando de idiotas num evento como o Forum Inutil Mundial) é quanto a falta de educação e preparo do nosso povo para conseguir colocar os pés dentro de uma empresa que deseja ser competitiva. Outra coisa - E MUITO PIOR: Todo mundo nesse pais (incluindo a nata dos pensadores - sociologos, filosofos ou sei lá mais quem) pensam no emprego. Se dentro de uma universidade estão formando jovens que querem EMPREGOS, esse pais tem mais é que afundar mesmo. Não se fala no tal de espirito empreendedor nem mesmo dentro de uma universidade!
O fato é que profissões tendem a sumir, assim como não existem mais os operadores de telegrafo, os recolhedores de esterco que limpavam as ruas na época que não haviam automóveis, os caixeiros viajantes, barbeiros-cirurgiões, etc, etc.
e, inegavelmente, idenpendente da qualidade da mão-de-obra, os salários, de forma geral, diminuem se houver muitos capacitados àquela área.
Ainda assim, existirão os "mais capacitados que os capacitados". Sempre há o melhor. Fato.
O ENCOSTO
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user f.k.a. Cabeção escreveu:
Eu ainda não entendi o ponto dos esquerdistas folclóricos do fórum.
Todos os modelos de pleno emprego foram a bancarrota. Nem faz sentido falar em alguma coisa nesse sentido.
Sem a competição e a auto-regulação de um mercado livre o que prevalece é a corrupção dos altos escalões do serviço público e sub-empregos em condições desumanas e gente passando fome.
Acho que não é difícil concordar que a existência de uma mão-de-obra desempregada é melhor do que essa realidade de pleno emprego completamente falsa.
Caramba hein!
Eu sabia que a direita inteligente do fórum iria aparecer, mais cedo ou mais tarde!

Vitor, eu não estou propondo modelo algum, só estou colocando um ponto básico: o capitalismo é injusto por não poder aplicar o pleno emprego. Só isso.
O ENCOSTO escreveu:
O fato de haver desempregados com capacidade de ação em determinado ramo faz com que o valor pago pela força de trabalho naquele ramo abaixe. Isso, claro, se os desempregados quiserem trabalhar.
Isso realmente ocorre. É uma realidade. Principalmente quando falamos de empregos onde não há necessidade de mão de obra qualificada e onde uma automação é possível.
NUNCA devemos esquecer que NINGUÉM abre uma empresa para dar empregos.
E as empresas tratam é de produzir mais com so menores custos possíveis, isso sim.
Empresas buscam sempre os menores custos e não produzir mais. A produção é regulada pela demanda.
Na maioria dos ramos, não se tem necessidade de MELHORES, pois quase todos são capacitados a exercer determinada função (os apertadores de parafuso, por exemplo)
Você ainda pensa nos apertadores de parafusos. Isso é algo que está sumindo nas empresas. Hoje, não basta você saber apertar parafusos mas sim conhecer TPM, para não deixar a máquina que aperta os parafusos parar.
A única critica cabivel (e que eu não vejo um único sociologo fazer, principalmente quando conseguem reunir um bando de idiotas num evento como o Forum Inutil Mundial) é quanto a falta de educação e preparo do nosso povo para conseguir colocar os pés dentro de uma empresa que deseja ser competitiva. Outra coisa - E MUITO PIOR: Todo mundo nesse pais (incluindo a nata dos pensadores - sociologos, filosofos ou sei lá mais quem) pensam no emprego. Se dentro de uma universidade estão formando jovens que querem EMPREGOS, esse pais tem mais é que afundar mesmo. Não se fala no tal de espirito empreendedor nem mesmo dentro de uma universidade!
O fato é que profissões tendem a sumir, assim como não existem mais os operadores de telegrafo, os recolhedores de esterco que limpavam as ruas na época que não haviam automóveis, os caixeiros viajantes, barbeiros-cirurgiões, etc, etc.
e, inegavelmente, idenpendente da qualidade da mão-de-obra, os salários, de forma geral, diminuem se houver muitos capacitados àquela área.
Ainda assim, existirão os "mais capacitados que os capacitados". Sempre há o melhor. Fato.
Respondido acima ao Cabeção.
- O ENCOSTO
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Re.: Concorrência predatória?
O capitalismo não é injusto. Ele é cruel.
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- user f.k.a. Cabeção
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Re.: Concorrência predatória?
Samael escreveu:Vitor, eu não estou propondo modelo algum, só estou colocando um ponto básico: o capitalismo é injusto por não poder aplicar o pleno emprego. Só isso.
Mas o pleno emprego é um catamarã mal construído por ideologias comunistas alienantes. Nem nos seus momentos de maior otimismo a economia dos EUA conheceu algo que se parecesse com pleno emprego. Não é coerente falar sobre pleno emprego num modelo econômico de mercado.
E só uma concepção muito distorcida de justiça envolveria um conceito tão abusivo como este.
Postos de trabalho aparecem se a economia vai bem, mas a economia não vai melhorar em nada se forem criados mais postos de trabalho apenas para empregar a população, sem que haja necessidade para estes. Esse peso morto só gera maiores onerações em salários e direitos previdenciários. A meta deve ser sempre fortalecer a economia, apoiar o empreendedorismo que gere não só empregos mas também e principalmente dinheiro, e os postos de trabalho surgirão espontâneamente.
É com isso que o governo deveria estar preocupado. Em reduzir a tributação, diminuir as burocracias, enxugar o serviço público abarrotado de sangue-sugas, brutalizar corruptos e criminosos em geral. A coisa só funciona assim, e não com politicagens como "fome zero", ou "dez milhões de empregos", isso é balela. Nunca funcionou.
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Re: Re.: Concorrência predatória?
user f.k.a. Cabeção escreveu:Samael escreveu:Vitor, eu não estou propondo modelo algum, só estou colocando um ponto básico: o capitalismo é injusto por não poder aplicar o pleno emprego. Só isso.
Mas o pleno emprego é um catamarã mal construído por ideologias comunistas alienantes. Nem nos seus momentos de maior otimismo a economia dos EUA conheceu algo que se parecesse com pleno emprego. Não é coerente falar sobre pleno emprego num modelo econômico de mercado.
E só uma concepção muito distorcida de justiça envolveria um conceito tão abusivo como este.
Postos de trabalho aparecem se a economia vai bem, mas a economia não vai melhorar em nada se forem criados mais postos de trabalho apenas para empregar a população, sem que haja necessidade para estes. Esse peso morto só gera maiores onerações em salários e direitos previdenciários. A meta deve ser sempre fortalecer a economia, apoiar o empreendedorismo que gere não só empregos mas também e principalmente dinheiro, e os postos de trabalho surgirão espontâneamente.
É com isso que o governo deveria estar preocupado. Em reduzir a tributação, diminuir as burocracias, enxugar o serviço público abarrotado de sangue-sugas, brutalizar corruptos e criminosos em geral. A coisa só funciona assim, e não com politicagens como "fome zero", ou "dez milhões de empregos", isso é balela. Nunca funcionou.
Concordo plenamente. E isto não anula o fato do capitalismo ser injusto.